sexta-feira, 17 de julho de 2009

Governo estuda marco regulatório para cartões de crédito

Enquanto elebora um marco regulatório para o setor de cartões, o governo já vai começar a trabalhar pela aprovação de mudanças na indústria por meio de projetos que tramitam no Congresso Nacional.
O mercado acompanha de perto as discussões, e alerta que uma intervenção robusta na indústria implicaria em redução de lucros e impacto negativo na distribuição de dividendos.
A meta do Executivo é estimular a concorrência e reduzir as taxas cobradas de lojistas. O ponto de maior consenso na equipe econômica é a proposta de acabar com a exclusividade de atuação da VisaNet e da Redecard, disse à Reuters a líder do governo no Congresso, senadora Ideli Salvatti (PT-SC).
"O credenciamento dos cartões de crédito é totalmente dominado por VisaNet e Redecard. Queremos estimular a concorrência e a quebra desse duopólio", afirmou a senadora. Segundo ela, o que está em estudo é um modelo "amplo" de regulação da indústria.
A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) teme uma regulamentação severa e fala em potencial recuo nos investimentos.
O faturamento do setor cresceu 24% em 2008 em relação ao ano anterior, para R$ 375,4 bilhões, conforme a entidade.
O número de transações com cartões de crédito e débito no Brasil vem aumentando de forma consistente nos últimos anos, passando de 1,4 bilhão em 2002 para 3,9 bilhões em 2007, segundo estudo divulgado pelo Banco Central no final de março.
De acordo com Ideli Salvatti, há debates para enquadrar todas as empresas do setor sob o guarda-chuva do BC. A medida, porém, ainda não encontra consenso na cúpula do governo.
Como as propostas que tramitam no Legislativo sobre o tema classificam as empresas do setor como instituições financeiras, eis o centro da polêmica.
"Eu concordo que precisa de um órgão regulador. Poderia ser o BC, mas não necessariamente (definir as empresas) como instituição financeira", disse a analista Laura Schuch, da Ativa Corretora.
"Se VisaNet e Redecard fossem instituições financeiras, elas iriam pagar mais impostos. Iria haver menor lucro e possíveis impactos na distribuição de dividendos", proseguiu.
A legislação atual não fixa nenhum órgão responsável pelas empresas de cartões, apesar de o BC ter mandato para fiscalizar e normatizar algumas companhias da cadeia.
A proposta de regulação do setor deve ser entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em setembro, mas ainda está longe de um texto que particifique os pensamentos de BC, Ministério da Fazenda e instâncias políticas.
Há acordo entre governo e oposição em alguns pontos, e é justamente em setores opocicionistas que a ideia de um marco regulatório emplo encontra mais adeptos.
O Vice-presidente do Democratas, deputado Paulo Bornhausen (SC), líder da Frente Parlamentar do Comércio Varejista, afirma que a disposição de conferir maior competitividade à indústria deve obrigatoriamente passar pela criação de um órgão que regule o setor. No caso, o BC.
"É praticamente inócuo o combate ao duopólio se as administradoras de cartões não forem submetidas a um órgão fiscalizador, daí a importância de aprovar o projeto que transforma essas empresas em entidades do sistema financeiro", opinou.

Fim da exclusividade

Há consenso no Executivo e também no Legislativo sobre o fim da exclusividade e uso compartilhado de uma única máquina para uso de cartões de diversas bandeiras no varejo.
Outro ponto de mais fácil entendimento é aquele que reduz o prazo de restituição dos valores das transações feitas com cartões de crédito aos estabelecimentos comerciais.
O fim da exclusividade de atuação entre credenciadoras e bandeiras foi recomendado pelo ex-ministro da Fazenda, deputado Antônio Palocci (PT-SP), autor de um parecer sobre o tema.
A VisaNet é a única credenciadora do cartão Visa no Brasil e a Redecard tem exclusividade para a MasterCard. As duas bandeiras respondem por mais de 90% dos cartões ativos no país, incluíndo crédito e débito.
Essa concentração de mercado é comum em outras partes do mundo. O que o governo brasileiro considera negativo é haver uma credenciadora exclusiva para cada bandeira, disse Ideli Salvatti.
De acordo com estudo feito pelo senador Adelmir Santana (DEM- DF), autor de alguns projetos de lei sobre o tema, as taxas praticadas no Brasil devido à concentração de mercado são cerca de 70% superiores às cobradas Nos Estados Unidos e na Europa.
Natuza Nery e Fernando Exman - Reuters

Mensagem da Presidência da CNDL

Senhores,

Anexo segue um Retrato Econômico Comparativo entre 2003 e 2009 para suas análises.

Roque Pellizzaro Junior
Presidente da CNDL

MENSAGEM

Não é esquisito que:

Quando o outro não faz, é preguiçoso;
Quando você não faz é porque está muito ocupado.

Quando o outro fala, é chato;
Quando você fala, é crítica construtiva.

Quando o outro se decide a favor de um ponto, é cabeça dura;
Quando você o faz, é porque é firme.

Quando o outro não cumprimenta, é mascarado;
Quando você passa sem cumprimentar, é apenas distração.

Quando o outro fala sobre si mesmo, é egoísta;
Quando você fala sobre si, é porque é necessário.

Quando o outro fala sobre outras pessoas, é fofoca;
Quando você fala sobre outras pessoas, é um comentário.

Quando o outro se esforça para ser agradável, tem segunda intenção;
Quando você age assim, está sendo útil e gentil.

Quando o outro encara os dois lados do problema, está sendo fraco;
Quando você o faz, está sendo compreensivo.

Quando o outro age apressadamente, é avoado;
Quando você o faz, está sendo eficiente.

Quando o outro faz alguma coisa sem ordem, está se excedendo;
Quando você o faz, é porque tem iniciativa.

Quando o outro progride, teve oportunidade ou ajuda;
Quando você progride, é fruto de um trabalho.

Quando o outro luta por seus direitos, é teimoso;
Quando você o faz, é prova de caráter.

Não é mesmo esquisito?

Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços - SCS

Curtas

Começa integração dos Estados MEI
A partir do dia 24 de julho, empreendedores informais de São Paulo, Minas Gera is e Rio de Janeiro poderão se inscrever como Empreendedor Individual. Trata -se na nova figura jurídica que entrou em vigor dia 1º de julho. Segundo o Ministério do Desenvolvimento (MDIC), no dia 27 de julho, será divulgado um cronograma relativo à inclusão dos demais estados. A previsão é de que até 1º de outubro todos estejam no sistema.

Varejo: Vendas do Pão de Açúcar sobem 11% no semestre
As vendas do Grupo Pão de Açúcar totalizaram R$ 10,9 bilhões no primeiro semestre, com crescimento de 10,7% sobre o mesmo período do ano passado. Considerando apenas o segundo trimestre, houve alta de 15,4%, chegando a R$ 5,6 bilhões. O maior varejista do país comprou os 40% do capital restante do Assai por R$ 175 milhões e pretende abrir mais 30 lojas dessa bandeira até o final de 2010, quase dobrando o tamanho atual, com 32 unidades. A previsão é fechar este ano com 45. A companhia entrou no modelo de "atacarejo", focado nos consumidores de baixa renda e nos pequenos comerciantes, em 2007, quando adquiriu 60% do Assai. O acordo é pagar R$ 25 milhões neste mês, outros R$ 25 milhões em dezembro e R$ 125 milhões em janeiro de 2011. A esse montante final serão acrescidos R$ 25 milhões pela consultoria dos antigos sócios e fundadores, que vão ajudar na escolha de novos pontos e na avaliação de quais lojas do grupo devem ser convertidas para a bandeira Assai a fim de aumentar a receita.

Justiça proíbe Junta Comercial do RJ de cobrar baixa renda por emissão de certidões
A Justiça Federal no Rio de Janeiro determinou que a Junta Comercial do Estado (Jucerja) não pode mais cobrar de pessoas de baixa renda pela emissão de certidões, desde que comprovada a insuficiência de recursos dos que buscam o serviço. A medida atende a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal e também exime de cobrança os requerimentos solicitados por órgãos de assistência judiciária e de defensorias públicas.
De acordo com nota do Ministério Público, a Jucerja alegou que não existe legislação sobre a isenção de pagamento para certidões. No entanto, a juíza do caso, Vellêda Dias Neta entendeu que a ausência de lei não justifica a cobrança.
Imunidade
Na decisão, a juíza cita trecho do Artigo 5º da Constituição, assegurando imunidade no pagamento de taxa para obtenção de certidões em repartições públicas, quando o cidadão reivindica o cumprimento de algum direito.
A Jucerja informou que ainda não foi notificada da decisão judicial.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Comércio tem três anos para substituir sacolas plásticas

A partir desta quinta-feira (15/07), os estabelecimentos comerciais do Estado do Rio de Janeiro terão três anos para se livrar totalmente das sacolas plásticas descartáveis e passar a trabalhar com bolsas feitas de material reutilizável. Esta é a determinação da Lei 5.502/09, de autoria do Governo do estado e aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio, que foi sancionada pelo governador em exercício Luiz Fernando Pezão e publicada no Diário Oficial do Poder Executivo. “O objetivo é acabar com o uso de produtos elaborados a partir de resina sintética oriunda do petróleo, como é o caso, por exemplo, do polietileno de baixa densidade, utilizado na fabricação das sacolas plásticas, que, além de não serem biodegradáveis, obstruem a passagem da água, acumulando detritos e impedindo a decomposição de outros materiais”, explicou o presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB).
Os responsáveis pela coleta e substituição das sacolas ou sacos plásticos, compostos por polietilenos, polipropilenos ou similares, serão os próprios estabelecimentos comerciais. Esses centros serão divididos em três grupos, com tempos diferenciados para o recolhimento e a troca por bolsas reutilizáveis. As microempresas terão três anos para a substituição das sacolas. Os empresários classificados como empresas de pequeno porte terão dois anos para efetuar a troca. Já os demais estabelecimentos comerciais terão somente um ano para se adequarem à determinação. A classificação das empresas será feita de acordo com os termos do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

Caso as empresas não obedeçam o tempo determinado, ficarão obrigadas a receber sacolas e sacos plásticos a serem entregues pelo público em geral, independentemente do estado de conservação e origem, mediante uma das seguintes compensações: a cada cinco itens comprados no estabelecimento, o cliente que não usar saco ou sacola plástica terá um desconto de, no mínimo, R$ 0,03 sobre as compras ou a troca por um quilo de arroz ou feijão por cada cinquenta sacolas ou sacos plásticos apresentados por qualquer pessoa. Os estabelecimentos que não comercializarem feijão ou arroz poderão efetuar a troca por um quilo de outro produto da cesta básica. As empresas deverão comprovar a destinação ecologicamente correta para os produtos recolhidos e os estabelecimentos que servirão de postos de troca serão os que possuírem área construída superior a 200 metros quadrados.

As sacolas plásticas devem ser substituídas por materiais reutilizáveis, aqueles que sejam confeccionados em material resistente ao uso continuado, que suportem o acondicionamento e o transporte de produtos e mercadorias em geral e que atendam a necessidade dos clientes. Esta lei não se aplica às embalagens originais das mercadorias, mas se refere aos sacos e sacolas fornecidos pelo próprio estabelecimento para pesagem e embalagem de produtos perecíveis ou não. Os estabelecimentos citados na norma ficam obrigados a afixar placas informativas junto aos locais de embalagens de produtos e caixas registradoras, no prazo de um ano, com as dimensões de, 40 cm x 40 cm e os dizeres:

“SACOLAS PLÁSTICAS CONVENCIONAIS DISPOSTAS INADEQUADAMENTE NO MEIO AMBIENTE LEVAM MAIS DE 100 ANOS PARA SE DECOMPOR. COLABOREM, DESCARTANDO-AS, SEMPRE QUE NECESSÁRIO, EM LOCAIS APROPRIADOS À COLETA SELETIVA. TRAGA DE CASA A SUA PRÓPRIA SACOLA OU USE SACOLAS REUTILIZÁVEIS”.

O Poder Executivo incentivará a Petrobras e outras indústrias instaladas ou que vierem a se instalar nos polos gás-químico de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e no Complexo Petroquímico do Rio (Comperj), em Itaboraí, na região Metropolitana, ou em qualquer outro município do estado, a buscar novas resinas derivadas da produção de petróleo ou composições químicas que levem à produção de novas sacolas não poluentes e biodegradáveis. Deixar de cumprir as obrigações previstas na lei de substituição e recolhimento de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais acarretará em multa de cem a 10 mil Ufirs-RJ.
Alerj

Parabéns

16 de julho: Dia do Comerciante

A data foi instituída no dia 26 de outubro de 1953, pelo então presidente do Senado Federal, João Café Filho em reconhecimento ao importante papel desempenhado pelos lojistas na economia do País.

O comércio é um dos setores que mais gera empregos; portanto, comemorar a atividade comercial é festejar a geração de empregos, renda e desenvolvimento.

É importante que os comerciantes, de diferentes portes e segmentos, aproveitem este dia para refletir sobre a essência de sua atividade, que mesmo em situações adversas, é preponderante para o crescimento do Brasil.

O CDL Rio e a CDL Miracema parabenizam todos os lojistas que contribuem para o fortalecimento da economia, e reafirma sua razão de existir, que é representar e defender a categoria lojista.

Um forte abraço

Mudanças obrigatórias para a evolução do mercado

As relações de consumo, a evolução do mercado, o respeito ao cliente e a viabilidade dos negócios dos empresários lojistas passam por transformações que estão, nos dias de hoje, vinculadas à resolução de duas grandes questões de forte impacto no dia-a-dia dos cidadãos. Uma é o Cadastro Positivo e a outra é a regulaçao da Indústria dos Cartões de Crédito.
Estes dois temas, que são prioritários para asociedade brasileira, têm na CNDL uma voz e um canal de reivindicação, atuação e pressão, que vem gerando resultados visíveis, por meio de informação, de discussões técnicas e ações práticas junto ao Congresso Nacional, com apoio imprescidível das FCDLs, CDLs e da Frente Parlamentar do Comércio Varejista.
O Cadastro Positivo é o aprimoramento da concessão de crédito. Já implantado em diversos países, este sistema premia o bom pagador, levando em consideração os seus hábitos de pagamento, que ajuda a compor uma justa pontuação. Em consequência, a análise comtempla menor risco e gera menores juros e redução do spread bancário, beneficiando quem honra suas contas em dia. No entanto, apesar do consenso de que é necessário implantar o Cadastro Positivo no Brasil, infelizmente ainda existem alguns pontos que precisam ser corrigidos, pois o texto do Projeto de Lei 836/2003, aprovado na Câmara ainda não é o ideal. Existem distorções que precisam ser corrigidas, como por exemplo, o impedimento de incluir as contas de água, luz e telefone no perfil do consumidor, da obrigatoriedade de AR (Aviso de Recebimento), para informar o consumidor inadimplente, e da proibição do registro de inadimplência de dívida total ou parcela de até R$ 60,00. Por esta razão, estamos trabalhando para que o Cadastro Positivo atenda plenamente os interesses coletivos e que, principalmente, seja um forte aliado do consumidor adimplente.
Já a questão da regulação dos Cartões de Crédito, é uma batalha que começou quase heróica, ganhou corpo e hoje envolve todo o Brasil, chegando ao parlamento e à mídia nacional. Distante de sua atividade fim, apenas duas administradoras de cartões ditam as regras no país, num autêntico duopólio, e penalizam consumidores e lojistas com juros altos e faturamento com aluguéis de máquinas que chega a cerca de 2 bilhões e 400 milhões por ano. Os micro e pequenos empresários desembolsam hoje para as operadoras mais dinheiro do que pagam em impostos. Enquanto que no Brasil o prazo de repasse aos lojistas é de mais de 30 dias, na Europa e nos Estados Unidos é de somente 48 horas.
Finalmente, neste mês de julho, após muita luta, , tivemos uma grande vitória, com aprovação pelo Senado do texto incluído na MP 460 que libera a cobrança de preços diferenciados nos pagamentos com cartões de crédito e à vista. Foi um importante avanço, mas ainda precisamos mais. Necessitamos de apoio das CDLs para que, em seus municípios e em suas regiões, entrem nesta corrente, sensibilizando deputados de que é preciso aprovar esta Medida Provisória de forma permanente na Câmara, onde a matéria voltará para análise. Este primeiro passo da regulação dos cartões dá um alívio ao sofrimento dos lojistas e consumidores e propociona mais facilidades e comodidade ao cliente na hora de suas compras. E a CNDL como fez até aqui, estará presente e na linha de frente para ver todas as reivindicações atendidas.
Roque Pellizzaro Junior
Presidente da CNDL

Consumidor quer provar mais e poder das líderes encolhe

Pesquisa: Mais de um terço das marcas preferidas perde parte da confiança depositada pelo brasileiro.

O consumidor continua confiando nas mesmas grandes marcas - creme dental Colgate, iogurte Danone, sabão em pó Omo, eletrodomésticos Brastemp, cartão de crédito Visa, entre outras que, não por acaso, costumam ser líderes de mercado. O problema para essas marcas é que tem sido difícil manter-se no topo da confiança, uma vez que o brasileiro se mostra cada vez mais disposto a experimentar antes de dar seu aval. Ao mesmo tempo, há risco de falhas na estratégia de comunicação das primeiras colocadas, especialmente quando se trata de categorias menos populares, como previdência privada e vitaminas, onde cresce o número de consumidores que não se sentem à vontade para indicar nenhuma marca de confiança.
Estas são as principais conclusões da pesquisa realizada pelo quinto ano consecutivo pelo Ibope Inteligência para a revista "Seleções Reader´s Digest", com 1,5 mil leitores da publicação em todas as regiões do país. Realizado em junho, pela internet, o levantamento identificou qual a marca mais confiável para o brasileiro em 46 categorias de produtos e serviços. Em relação à pesquisa de 2008, as líderes deste ano continuam basicamente as mesmas, com a diferença de que mais de um terço das marcas (37%) perdeu parte da confiança depositada pelo brasileiro.
É o caso da Kellogg's, que continua no topo da lista de cereais matinais, mas o grau de confiança na marca caiu de 51% para 41% este ano. Também a líder Brastemp, de eletrodomésticos, saiu de 62% para 54%, e o iogurte Danone caiu de 36% para 31% este ano. O índice de confiabilidade na malharia Hering, diminuiu de 49% para 42% em 2009. São variações superiores à margem de erro de 2,5 pontos. Segundo o diretor executivo da "Seleções", Luis Henrique Fichman, a confiança conferida a boa parte das marcas líderes não necessariamente migra para as concorrentes. "O consumidor prefere não apontar um nome quando não tem certeza da sua confiabilidade", afirma Fiscman.
Em muitos casos, nenhuma marca foi indicada nas respostas espontâneas. Em 18 das 46 categorias pesquisadas, inclusive, cresceu o total de consumidores que decidiu não eleger nenhuma marca como confiável.
Em algumas categorias, esse percentual superou a barreira dos 20%. São os casos de vitaminas (35% dos entrevistados não indicaram qualquer marca este ano e no ano passado a fatia foi de 17%), previdência privada (25% neste ano e 17% em 2008) e ração para animais domésticos (21% e 17%, respectivamente). Mesmo na popular categoria tintura para cabelos, bastante disputada, 19% dos consumidores não apontaram uma marca confiável este ano; em 2008, esse percentual havia chegado a 12%.
Outras categorias com aumento do número de não-respondentes foram maquiagem (subiu de 9% para 16% este ano), malharia (também de 9% para 16%), fralda descartável (de 7% para 12%), absorvente higiênico (de 5% para 12%), companhia de seguro (de 5% para 11%), protetor solar (de 3% para 9%) e até mesmo aparelho celular (de 3% para 7%), uma categoria que investe bem em publicidade.
Na opinião do presidente do Ibope Inteligência, Nelson Marangoni, esse comportamento pode indicar falhas na comunicação. "Talvez a marca não esteja levando a mensagem da maneira correta para o público-alvo, daí a dificuldade de fixar o seu nome e mesmo de aumentar as vendas da categoria", diz Marangoni.
Houve, no entanto, quem apresentasse desempenhos surpreendentes. A crença do consumidor na marca da operadora de telefonia fixa Oi, por exemplo, antiga Telemar, subiu de 35% para 43% este ano. Já a confiança no detergente líquido Ypê aumentou de 39% para 45%, enquanto a margarina Qualy aumentou o grau de confiabilidade na sua marca de 27% para 33%.
Alguns líderes de 2008 passaram a dividir espaço com marcas que estavam na segunda posição. É o caso do analgésico Tylenol, que continua na liderança, mas agora tecnicamente empatado com Dorflex e Anador, ou do Ades, que passou a dividir a primeira posição em sucos com a Maguary. A General Motors (GM), por sua vez, continua na dianteira da categoria automóvel, a despeito da crise da matriz americana. A diferença é que, no ano passado, a GM estava tecnicamente empatada com a Volkswagen, e agora passa a dividir o pódio com a Fiat.
A única reviravolta no ranking das marcas mais confiáveis deste ano ocorreu na categoria maquiagem, em que a Avon deixou o empate técnico com a Natura e subiu isolada para a primeira posição.
A amostra da pesquisa ficou balanceada entre ambos os sexos (51% mulheres e 49% homens). Dos entrevistados, 55% têm curso superior completo, 66% são casados e 55% têm entre 40 e 59 anos. Atualmente, a circulação da revista "Seleções" está em torno de 400 mil exemplares mensais, sendo que 90% são assinantes.
Valor Econômico - Daniele Madureira

Você e o desafio de ficar rico!

Primeiramente pense: Na verdade você é único. Não há ninguém como você no planeta. Você está aqui por algum motivo... E Deus não te fez para ficar rastejando-se ao chão, Ele te fez para voar alto. Pense comigo, você não foi feito para ficar lutando a vida inteira.
O que isso tem a ver com segurança e independência financeira?

A brutal realidade da vida é que 90% dos seus problemas podem ser resolvidos com dinheiro. A brutal realidade também mostra que 90% das pessoas sabem o que devem fazer... Mas não fazem!
Sim, eu sei que deveríamos acreditar que dinheiro não traz felicidade... Há quem diga que “manda buscar”.
Há escolas inteiras de filosofia construídas sobre a negação ao dinheiro. Muito bem, o que posso dizer daquilo que aprendi no dia a dia da vida é: “O dinheiro não traz felicidade... Mas a falta de dinheiro pode trazer muita infelicidade”.
Quando se trata de sua maior ambição, homens e mulheres mencionam o sonho de uma situação financeira melhor.
O caminho das pedras é um só: 1. Poupar mais 2. Gastar menos e 3. Ganhar mais.
E não tem essa de idade... Sempre é tempo de começar para se obter resultados para uma vida melhor. Nunca é tarde para construir riqueza. Lembre-se: Sonhos não tem data limite.
Rompa suas algemas financeiras, deixe de viver de salário em salário, de ter o foco de suas preocupações com as dívidas, de perder o sono com a sobrevivência... Você já é rico por dentro. Liberte-se.
O passado continuará ser o seu futuro se você o arrastar para onde for. Michael Jordan disse que foi por tudo que errou que se tornou um vencedor.
Os erros machucam, mas não gaste sua energia neles, seu espírito, seu tempo... Isso só irá atrasar seus resultados.
Se você ainda não é tão rico quanto quer ser, pare de pensar no que não fez... Comece a se concentrar no que vai fazer.
A ironia é que fazemos as mesmas coisas por vezes seguidas e esperamos novos resultados... Isso não é saudável. Hoje é preciso buscar o melhor mas também ser diferente. O mundo não é de quem pratica a mesmice.
Você pode escolher sua vida, suas ações, seus resultados... A vida é uma causa em movimento e ela não acaba até você desistir.
O fato é que muita gente superestima o que pode fazer em um ano – e subestima o que pode conquistar em uma década.
Lembre-se, sem sacrifício não há benefício. Essa é a regra do sucesso.
Você quer ficar rico? Planeje sua vida, liberte-se da mesmice e acima de tudo busque ser feliz!
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Gilclér Regina

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Cartões de crédito

A Medida Provisória 460 já aprovada no Senado Federal que, dentre outras coisas, determina a possibilidade de diferenciação de preço entre as vendas a vista e as vendas através de cartões de crédito está para ser votada na Câmara dos Deputados, entre 15/07 e 03/08, todavia a pressão para que a conquista obtida no Senado não seja aprovada é bastante grande.
Precisamos nos mobilizar, vamos atuar de forma firme junto aos Deputados Federais que nos representam, lhes informando sobre os benefícios de tal legislação, de como isto trará ganhos aos nossos consumidores e de como a indústria dos cartões de crédito nos obriga a inserir no preço de nossas mercadorias e serviços os custos abusivos que nos são cobrados de forma direta ou indireta e que, em aprovando tal legislação, poderemos favorecer, através de preços mais baixos, nossos clientes.
As Associações de Consumidores estão sendo usados pelos cartões no sentido de ocultar a verdade. Vale lembrar que não vivemos mais numa inflação como outrora e que, numa economia de mercado, esta diferenciação é salutar e necessária, tendo como maior beneficiado o CONSUMIDOR, esta regra somente trará redução sim, mas em especial nos lucros abusivos dos cartões, obtidos aos custo do sangue do consumidor brasileiro.

Roque Pellizzaro Junior
Presidente da CNDL

terça-feira, 14 de julho de 2009

CDL participa da criação do Forum da Agenda 21 Local

Anderson da CDL ao lado de Carlos Frederico (Calico) da SEA

O Secretário Executivo da Câmara de Dirigentes Lojistas de Miracema, José Anderson Caveari Pimenta, é membro do Fórum da Agenda 21 Local de Miracema.
A primeira reunião aconteceu nos dias 10 e 11 de julho, das 9:00 as 17:00 horas no auditório do Centro Cultural, com a mediação do Superintendente do Grupo Executivo do Programa Estadual da Agenda 21, Carlos Frederico Castello Branco e a participação de várias pessoas ligadas à Prefeitura Municipal e a entidades civis de Miracema.

Assim como cada país, cada cidade deve adequar sua Agenda à sua realidade e às suas diferentes situações e condições, sempre considerando os seguintes princípios gerais:
  • participação e cidadania;
  • respeito às comunidades e diferenças culturais;
  • integração;
  • melhoria do padrão de vida das comunidades;
  • diminuição das desigualdades sociais;
  • mudança de mentalidades.
Os compromissos assumidos pelos representantes dos países que aprovaram a Agenda 21 Global são muito claros e objetivos, alguns dos compromissos que devem ser traduzidos em ações, quando couber, na formulação de cada Agenda 21 Local são:
  • preservar as florestas e as nascentes;
  • buscar substitutos para o CFC e outras substâncias que destroem a camada de ozônio;
  • proibir a pesca destrutiva;
  • buscar novas fontes de energia renováveis;
  • reduzir o lixo produzido; e,
  • encontrar combustíveis alternativos.
Saiba mais sobre Agenda 21 aqui.

A próxima reunião está marcarda para o dia 24/07 (sexta-feira) ás 14:00 horas no auditório Walace Mercante na sede da CDL Miracema. Essa reunião será exclusiva ao grupo formado na primeira reunião, e terá como objetivo sistematizar os dados colhidos na primeira reunião.

Haverá outro encontro com a presença do grupo e de passoas ligadas à SEA em data e local a serem marcados, e aberta a mais convidados, para a apresentação das conclusões dessas duas reuniões anteriores e apresentação da Agenda 21 a mais pessoas.

Vendas no varejo crescem 0,8% em maio, aponta IBGE

Após dois meses de queda, as vendas no varejo tiveram alta de 0,8% no mês de maio, na comparação com abril, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A receita nominal do setor varejista também cresceu 0,8% no período. Na comparação com maio de 2008, o crescimento das vendas foi de 4% e da receita, 8,9%.
"Nos cinco primeiros meses do ano, esses indicadores registraram elevação de 4,4% e 10,3%; enquanto nos últimos doze meses, volume de vendas e receita acumularam 6,5% e 12,7%, respectivamente”, completou o IBGE.
O IBGE divulgou ainda uma pequena revisão no resultado das vendas do varejo apuradas em abril ante março, de -0,2% para -0,1%. Houve uma mudança também no resultado de abril em relação ao mesmo mês do ano passado, de +6,9% para +7,1%.

Atividades
De acordo com o levantamento, na série com ajuste sazonal, sete das oito atividades do varejo tiveram alta no volume de vendas. “Os resultados foram de 3,7% para Combustíveis e lubrificantes; 2,9% em Outros artigos de uso pessoal e doméstico; 2,2% em Livros, jornais, revistas e papelaria; 1,7% em Tecidos, vestuário e calçados; 0,8% para Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 0,1% para Móveis eletrodomésticos; 0,1% em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e -11,6% para Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação”, destacou o IBGE.
Veículos e motos, partes e peças, e Material de Construção, que somadas as demais atividades compõem o Varejo Ampliado, também tiveram alta no período, de 8% e 5,7%, respectivamente, na mesma base de comparação.

Varejo ampliado

O varejo ampliado teve resultado ainda melhor que o comércio varejista, com expansão de 3,7% no volume de vendas e 4,4% na receita. Segundo o IBGE, o resultado é atribuído ao desempenho das vendas de veículos e material de construção. “Em relação a maio de 2008, em termos de volume de vendas, o setor registrou aumento de 3,3%, no volume de vendas, e de 4,9% na receita nominal. Nos cinco primeiros meses do ano e nos últimos doze meses, as taxas foram de 2,7% e 5,3%, para o volume de vendas, e 5,1% e 9,5%, para a receita nominal”, completou o IBGE.
Agência Estado

Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços – SCS

Curtas

Desconto
O Outlet Premium SP, shopping de descontos de grifes de luxo inaugurado em junho, registra 92% dos espaços locados. Os últimos shoppings abertos no Brasil tiveram em média 30% dos espaços não locados quando iniciaram as atividades, segundo Cesar Federmann, da Senpar Terras de São José, dona do novo centro com a General Shopping Brasil.

Hotelaria

Luiz Barretto (Turismo) iniciou nesta semana, em reunião com o vice-presidente do BNDES, Armando Mariante, a negociação de uma linha de crédito específica para financiar a reforma e a ampliação dos hotéis das cidades sede da Copa de 2014. A proposta inicial é oferecer dinheiro a juros mais baixos e prazos de pagamento maiores. O próximo encontro ocorre até o fim do mês, com os hoteleiros.

Rodada

Skaf e Bendine também decidiram promover um grande evento destinado às micro, pequenas e médias empresas na Fiesp, com rodadas de crédito oferecidas pelo Banco do Brasil e pela Nossa Caixa. O objetivo é que os pequenos empreendedores saiam da rodada com crédito pré-aprovado. Será em agosto.

Intenção de compra é a maior em 10 anos

Duas pesquisas mostram que a busca por crédito e os planos de consumo no trimestre ultrapassam o nível pré-crise

Duas pesquisas mostram que a disposição de ir às compras do brasileiro já voltou ao nível anterior à crise. Os brasileiros estão buscando mais crédito e devem comprar mais bens duráveis - de geladeiras a carros - nos próximos meses, o que reforça o cenário favorável à recuperação da economia no segundo semestre.
O Indicador Demanda do Consumidor por Crédito, preparado pela empresa de informações de crédito Serasa Experian, atingiu em junho 102,7 pontos, contra 101,2 pontos alcançados em outubro de 2008, quando foi deflagrada a crise financeira. "É a primeira vez que o indicador supera o patamar de outubro", diz o gerente de Indicadores de Mercado da Serasa Experian, Luiz Rabi.
Já o Índice de Intenção de Compras de Bens Duráveis, apurado pelo programa de administração do varejo Provar, da USP, e pela consultoria Felisoni Associados, revela que a disposição do consumidor para adquirir um carro zero ou uma geladeira, cresceu 20% no trimestre em relação ao mesmo período de 2008.
O indicador, que será divulgado hoje, mostra também que a intenção de levar para casa algum bem durável está no nível mais alto dos últimos dez anos para o período julho a setembro.
Duas razões explicam a mudança de ânimo dos consumidores: o aumento da oferta de crédito, com melhores condições de prazos e juros, e a maior confiança, especialmente entre os consumidores de baixa renda, na manutenção do emprego.
"A tendência é de recuperação do crédito", afirma Rabi. Ele destaca que o indicador da Serasa Experian, que é uma espécie de termômetro da demanda do consumidor por crédito porque leva em conta as consultas por CPF para compras a prazo, cresceu em junho 4% na comparação com maio. É a quarta alta consecutiva.
Apesar de superar o nível de outubro, porém, o índice de demanda por crédito ainda é 1,2% menor que o de junho de 2008. No semestre, acumula um recuo de 6,8% na comparação anual. Para Rabi, nos próximos meses o indicador deverá voltar para o terreno positivo em relação a 2008 e deverá fechar o ano empatado com o ano passado. Até dezembro, ele acredita que o índice poderá atingir o pico, de 114,3 pontos, alcançado em maio de 2008. Isso indica uma forte perspectiva crescimento do crédito no segundo semestre.
Essa também é a avaliação do economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo. "O cenário ainda é de incertezas, mas não está descartada a possibilidade de o varejo repetir neste ano o desempenho de 2008." O comércio varejista encerrou o primeiro semestre com recuo médio de 8% no volume de vendas a prazo e à vista ante 2008, segundo as consultas recebidas pela ACSP, pode fechar o ano empatado.
O Estado de São Paulo

Quem mexeu no meu cliente?

No livro “Quem mexeu no meu queijo”, o objeto de desejo dos ratos era abundante, até que um dia acabou. Esta história pode ser comparada a realidade atual das organizações que de uma hora para outra percebem que os grandes números de clientes que eram conquistados em uma economia ascendente, agora com um cenário de turbulências econômicas, se torna bem mais difícil, forçando as empresas reconstruírem as previsões para 2009 e revisarem os custos.
Com um mercado em crise o dinheiro circula menos, por este motivo é fácil todo mundo atribuir culpa para a mesma coisa, porque não precisa provar nem explicar nada para ninguém, está na mídia. Porém a queda nas vendas nem sempre tem a mesma causa, então entendê-las pode ser uma questão de sobrevivência.
O momento é propício para os empresários exercerem uma grande habilidade que é a capacidade de tomar decisões baseadas em fatos, para isso, diagnosticar é fundamental. Com custos quase zero, é possivel ter informações mais especificas do que qualquer jornal de repercussão nacional, porque nenhum jornalista tem informações tão precisas sobre o seu negócio do que você próprio.
É difícil trabalhar tendo de um lado a crise e do outro a concorrência, ao identificar a redução de vendas, visite o seu cadastro de clientes, entre em contato e colete informações. Caso evidencie que a redução de consumo foi ocasionada pela falta de dinheiro, mesmo assim se faça presente, verifique se há uma previsão de consumo para os próximos dias ou meses, é essencial que mantenha o contato, porque entender como está a realidade de cada um, poderá ser um importante diferencial para orientá-lo a canalizar esforços de vendas junto a segmentos que menos sentiram os efeitos da crise.
Uma estratégia viável é acreditar que pode haver uma grande solução caseira. Enquanto todos querem escutar apenas grandes gurus economistas, e até despendem grandes quantias para participar de palestras sobre assunto, tente fazer diferente e crie formas de também escutar seus funcionários. De maneira clara explique a eles que soluções precisam ser encontradas que a vivência de cada um é importante. Lembre-se de que enquanto alguns empresários ficam apenas dentro de suas salas, os funcionários estão em contato direto com o mercado, e podem coletar informações de diversas fontes.
Como grande defensor do Marketing de Relacionamento (CRM), não sou muito fã de ações padrão para crises, como grandes promoções para atrair clientes, por exemplo, porque provoca grande redução na margem, porém tenho que reconhecer que esta medida em tempos difíceis se torna grande atrativo, só que esta decisão é um privilégio apenas de quem tem folga de caixa, por isso é importante que explore também outras possibilidades.
Entrar em contato com os clientes e escutar os funcionários, irá fornecer bases para que tome decisões mais precisas e criará um ambiente para que a sua empresa além de uma simples promoção, consiga realizar o que é uma premissa do marketing de relacionamento que é a diferenciação. Se fizer isso estará muito na frente de gestores que tomam decisões baseadas em “achismos”, cortando muitas vezes o que é essencial.
Crie alternativas viáveis e inteligentes para que não perca suas vendas para a concorrência, porque pior do que a retração provocada pela crise, é um concorrente criar mais atrativos neste momento e comer um pedaço da sua fatia da pizza no mercado, até porque caso isso ocorra, mesmo após a turbulência econômica, terá que despender grandes esforços na recuperação de clientes. Você terá caixa para isso?
Se conseguir responder a esta pergunta: “Quem mexeu no meu cliente?” A sua empresa poderá sair bem mais fortalecida do que entrou na crise.

Reflexão sobre preço de venda

Para definirmos os preços dos produtos à venda, devemos refletir sobre um ponto fundamental: podemos calcular o nosso preço de venda a partir de nossos custos internos, sem nos preocuparmos com a concorrência?
Obviamente, a resposta a esta pergunta é NÃO. Cada vez mais, nossos clientes estão pesquisando preços e procurando qualidade, tanto dos produtos quanto do atendimento. Portanto, mirar no preço da concorrência é sinal de sabedoria.
Mas, os preços calculados através de fórmulas são extremamente úteis como um referencial para comparação com os preços de mercado.
O preço de venda dos produtos será sempre aquele que o mercado aceitar, mas o preço de venda calculado com base nos custos, mesmo se não for o preço realmente praticado para venda, tem uma importância fundamental como parâmetro para avaliarmos se a nossa estrutura de custos nos permite ser competitivos. Isto é, nos permite responder a seguinte pergunta: o preço que o mercado aceita é maior, menor, ou semelhante ao preço mínimo que os custos da empresa sinalizam?
Se, o preço que o mercado aceita for maior, a empresa é competitiva. Se for menor, a empresa não é competitiva em preço, se for igual a empresa demonstra fragilidade.
Mas, temos outra vantagem na definição do preço “interno”. Esta tarefa nos obriga a conhecer e dominar aspectos importantes para a gestão do negócio. São eles:

- Despesas Fixas – são as realizadas pela empresa, independentemente da ação de vender: aluguel, salários e encargos, água, luz, telefone, contador, pró-labore, etc.

- Despesas Comerciais – são aquelas atreladas às vendas: impostos sobre vendas (ICMS, PIS, Cofins, Contribuição Social, ou SIMPLES Nacional), comissões sobre vendas etc.

- Custo de obtenção (direto): trata-se do custo de aquisição das mercadorias ou da fabricação dos produtos destinadas à venda.

- Lucro Desejável: representa a remuneração do capital investido na empresa. Como todo negócio envolve riscos, deve-se esperar uma taxa de retorno maior que investimentos de baixo risco.

- Margem de Contribuição: significa o valor ou percentual do preço de venda com que cada produto contribui para a absorção das despesas fixas e geração de lucro.

Formar preço de venda significa determinar o valor mínimo e que seja compensador para repor os custos de obtenção, as despesas comerciais, contribuir com a cobertura das despesas fixas e com a geração de lucro. É preço mínimo porque se o mercado exigir um preço menor o negócio da forma em que foi estruturado não é vantajoso. No entanto, o Preço de Venda que praticar para produtos e serviços é sempre o que o mercado (clientes) aceitar pagar, deveria ser sempre acima do preço calculado, quanto mais acima melhor.
Antônio Carlos de Matos é consultor em Gestão Empresarial

O entusiasmo que nos faz seguir em frente

Em alguns momentos da nossa vida aparecem obstáculos que nos desafiam. Estas “pedras no caminho” nos testam, nos colocam em situações inusitadas, que nos mostram a verdadeira essência do entusiasmo.
Estes obstáculos funcionam de forma diferente em cada indivíduo, pois alguns simplesmente desistem, outros “travam” não vão nem adiante e nem conseguem retornar, outras pessoas se agarram em seus ideais, suas crenças, no amor, em sua fé e seguem em frente.
Dizem que entusiasmo é a força que nos faz seguir em frente nos momentos onde os demais começam a desistir. Como sabemos, a palavra entusiasmo origina-se do grego e significa ter um Deus dentro de si. Como fomos feitos a imagem e semelhança de Deus, o entusiasta é aquele que acredita em Deus e em si mesmo.
Se refletirmos um pouco começamos a perceber que para seguir em frente perante um obstáculo devemos ter onde nos agarrar. Ter um apoio que nos dá força e que funciona como uma alavanca permitindo-nos sobrepor nossos problemas.
Este apoio que nos fortalece são as nossas metas, planejamento, sonhos, desejos e quanto mais claro forem estes objetivos mais sustentação ele nos dará.
O apoio que nos fortalece é o amor, o amor próprio, amor pela vida, pelo próximo, família, trabalho, etc.
O apoio que nos fortalece são as nossas experiências, pois quantos problemas já não enfrentamos no passado?
O apoio que nos fortalece é a fé em Deus, pois para ele nada é impossível.
O entusiasmo deve ser praticado constantemente através de ações entusiastas. Esperar ter as condições ideais para nos sentir entusiasmados é uma boa maneira de não se chegar a lugar algum.
Se você é daqueles que acham impossível entusiasmar-se com as condições atuais, creia que acabar com o negativismo é a primeira ação da pessoa entusiasta. Acredite no seu poder para mudar as coisas, na capacidade de vencer e construir o sucesso, siga em frente, tente outra vez.
Como diz a música: “Não diga que a canção está perdida, tenha fé em Deus, tenha fé na vida, tente outra vez!”
Tenha entusiasmo e afine-se para o sucesso!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

A lenda das três árvores

Havia, no alto de uma montanha, três árvores que tiveram um sonho.
A primeira, olhando as estrelas, disse que queria ser o baú mais precioso e viver cheio de tesouros.
A segunda, olhando um riacho, suspirou: quero ser um grande navio, para transportar reis e rainhas.
A terceira olhou o vale e disse: quero crescer e ficar aqui, no alto da montanha. Assim, quando as pessoas olharem terão que levantar os olhos e pensar em deus.
Os anos se passaram. Certo dia três lenhadores chegaram e cortaram as árvores. Aqueles lenhadores não sabiam nada de sonhos!
A primeira acabou se transformando num cocho de animais, coberto de feno.
A segunda virou um simples barco de pesca.
A terceira foi cortada em grossas vigas e deixadas de lado.
Desiludidas as três se perguntavam por que teve que ser assim.
Mas, numa bela noite de lua cheia uma jovem deu à luz um bebê e o colocou lá naquele cocho.
E a primeira árvore percebeu que tinha ali o tesouro mais precioso do mundo.
A segunda estava transportando um homem que acabou por dormir no barco. E quando uma tempestade quase o afundou ele se levantou e disse: paz! Imediatamente as águas se acalmaram e a segunda árvore entendeu que estava transportando o rei dos céus e da terra.
Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Sentiu-se horrível e cruel. Mas, no domingo seguinte o mundo vibrava porque ali havia sido pregado o homem que veio para salvar a humanidade e as pessoas sempre se lembrariam de deus ao olharem para ela.
Então as árvores descobriram que a realização foi mil vezes maior que o sonho.
Portanto, lembre-se: não importa o tamanho dos seus sonhos. É imprescindível sonhar. E ter fé.

Dia do Comerciante terá painel sobre Sufocamento Tributário

O Dia do Comerciante é comemorado a 16 de julho. Nste ano, o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) comemorarão a data com o painel “Sufocamento Tributário do Empresariado Brasileiro”. O evento acontecerá na próxima terça-feira, 14 de julho, na sede do Sindilojas-Rio, e será coordenado pelo presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves. Antes, às 9 horas, será oferecido um café da manhã.
O painel contará com a participação das contabilistas Marta Arakaki (diretora da Associação Comercial do Rio de Janeiro), Márcia Tavares (vice-presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis - Sescon/RJ) e Vitória Maria da Silva (presidente do Sindicato dos Contabilistas do Rio de Janeiro (Sindicont-Rio), além da advogada tributarista Rose Marie De Bom.
Interessados em participar do evento devem se inscrever, gratuitamente, pelo telefone 3125.6667, ramais 203 e 206, com D. Lourdes ou Rosângela. A sede do Sindilojas-Rio fica na Rua da Quitanda, nº 3, 10º andar, Centro.