quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Isopor também pode ser reciclado


Meio Ambiente: Isopor é 100% reciclável, você sabia?

Ao ouvir falar sobre os danos causados ao ambiente pelo descarte incorreto do poliestireno expandido (EPS), popularmente conhecido como isopor, muita gente até percebe que contribui com a degradação, mas não sabe como evitá-la. Afinal, o isopor está hoje associado a um número cada vez maior de hábitos de consumo: das bandejas de padarias e supermercados às embalagens de proteção e até peças da construção civil.
Segundo a Associação Brasileira do Poliestireno Expandido (Abrapex), foram produzidas 55 mil toneladas do material no Brasil em 2007 e outras 2 mil toneladas foram importadas junto a equipamentos eletrônicos e diferentes bens trazidos do exterior. Mas, ao contrário da crença espalhada no país, o EPS é totalmente reciclável e já existem algumas empresas no Brasil que o reutilizam.O presidente da Abrapex, Albano Schmidt, conta que metade da produção nacional de isopor é usada na construção civil e fica incorporada à obra, mas o restante poderia ser transformado. "Não temos dados concretos sobre a quantidade de EPS reciclado, mas estimamos que somente 5 mil toneladas recebam o destino adequado", afirma.
Os principais entraves para que o produto não acabe flutuando nos rios, entupindo bocas-de-lobo ou sobrecarregando os aterros sanitários são a falta de conscientização da população - que coloca o material no lixo comum - e as características físicas do isopor - leve e volumoso -, que dificultam seu armazenamento e transporte.

Coleta

Apesar das dificuldades, há quem já esteja trabalhando com o reaproveitamento do isopor. A cooperativa paulistana Coopervivabem começou a recolher e a vender o EPS em janeiro de 2007 e hoje funciona como um ponto de coleta para as outras cooperativas de reciclagem da cidade: ela compra o produto sujo, faz a remoção de fitas adesivas, papéis, grampos e outros materiais e o revende. "Antes o isopor não tinha finalidade nenhuma, ia parar no lixo. Agora, já tem valor comercial que torna a coleta viável", diz Elma de Oliveira Miranda, tesoureira da Coopervivabem.
O valor a que Elma se refere, no entanto, ainda é baixo se comparado com materiais mais caros, como o alumínio ou as garrafas PET. Em São Paulo, o quilo do EPS limpo é de R$ 0,40, R$ 3 a menos do que o quilo do alumínio e R$ 0.80 mais barato do que o quilo do PET.
Mesmo assim, Elma e os outros 63 cooperados animam-se com a perspectiva de complementar a renda. No primeiro mês da ação, foram recolhidos 1.523 quilos de isopor. Atualmente, a média é de 4.273 quilos por mês. "Aconselhamos a população a sempre enviar o EPS para a reciclagem. Se o ponto de coleta não tiver um recipiente próprio, é só colocar junto com os plásticos", declara.

Transformação

Depois de limpo, o isopor da Coopervivabem é encaminhado para a ProEcologic, única recicladora totalmente dedicada ao EPS no Brasil. Há um ano e meio no mercado, a empresa desenvolveu uma tecnologia que retira o oxigênio do material, diminuindo seu volume. "Nos baseamos em uma tecnologia coreana para desenvolver uma máquina portátil, de apenas um metro quadrado, que viabiliza o transporte e o armazenamento do isopor", afirma Daniel Cardoso Fernandes, gerente de produção da empresa.
Sem oxigênio, o EPS passa a ser uma massa compacta, que depois é novamente transformada em grãos e encaminhada para a fabricação dos mais diferentes produtos, como rodapés, molduras, porta-retratos, cabides e réguas.
Fernanda Kalaf - Especial para o UOL Ciência e Saúde

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Registros de SPC: um instrumento para negociar dívidas

Pesquisa revela que 75% dos clientes quitam suas dívidas em até 60 dias, após seu registro no cadastro do SPC.

Apesar de poucos Lojistas terem conhecimento disso, os registros no cadastro do SPC são um excelente instrumento de negociação, na hora de receber as prestrações atrasadas. Além de formar uma rede de proteção do mercado, eles são muito importantes para que o Lojista recupere clientes inadimplentes.
Alguns Lojistas ainda encaram o registro de SPC como uma despesa a mais com o cliente inadimplente. Na verdade isso é um erro. Os registros de SPC não são apenas um instrumento de proteção ao crédito, mas têm se mostrado uma grande ferramenta de recuperação de dívidas pendentes nas lojas. Uma pesquisa feita pela CDL de Vitória - ES, apontou que 40% dos clientes inadimplentes quitam suas dívidas, na loja credora, em até 13 dias. No final de 60 dias, 75% dos clientes registrados realizam o pagamento de suas parcelas pendentes para ter de volta seu crédito liberado.
O grande problema é que nem todos os Lojistas têm essa percepção, e aqueles que deixam de efetuar o registro acabam descredibilizando sua loja frente ao cliente. A lógica é simples: se um cliente deixa de pagar sua prestação e seu nome não for incluído nos cadastros de SPC, essa loja vai para o final da lista de prioridades. Além disso, ela pode se tornar alvo de outros inadimplentes, pois a propaganda 'boca-a-boca' pode correr assim: "Naquela loja, quando a gente não paga a prestação, nosso nome não vai para o SPC."
O cadastro de SPC forma uma rede de proteção do mercado quanto a clientes inadimplentes. É a atuação conjunta dos Lojistas que confere a credibilidade e a eficiência desse sistema. É preciso que isso seja uma regra interna da loja para garantir segurança e credibilidade ao Lojista.
O registro do inadimplente no cadastro de SPC é muito importante, principalmente se for feito tão logo a inadimplência se concretize - segundo a Lei e os Regulamentos do SPC, 30 dias após o vencimento da prestação. Quanto antes o Lojista faça a inclusão do cliente inadimplente no cadastro do SPC, maiores serão as chances do cliente procurá-lo para uma negociação.

Consulta ao cadastro do SPC

Tão importante quanto registrar um cliente inadimplente no cadastro do SPC, é fazer a consulta dele no momento da compra

"Prevenir é melhor do que remediar". Já diz o velho ditado. Fazer a consulta do cliente antes dele efetuar a compra pode prevenir dores de cabeça maiores no futuro. Quando o cliente já tem um problema no cadastro de SPC, as chances dele dar novo calote aumentam e a venda pode ser negada.
Muitos Lojistas acham desnecessário fazer a consulta ao SPC por questões financeira, não gostam de pagar pela consulta, mas se arriscam a tomar um prejuizo pela inadimplência que supera um muitas vezes o valor da consulta, que pode até sair de graça de acordo com o plano de associação do Lojista ao SPC. Outra situação que o Lojista sai prejudicado por erro de avaliação da importância do SPC é quando faz a venda, sem consultar o cadastro, a um amigo ou conhecido. Já diz o ditado: "Amigos, amigos, negócios à parte!" O amigo, ou conhecido, tem muito mais possibilidade de dar calote que o desconhecido. Por que? Porque para o amigo/conhecido você vende sem a devida segurança, pois acredita que ele não vai deixar de te pagar. Para o desconhecido, por mais facilitada que seja a negociação, você estará sempre com 'um pé atrás' e vai tomar algum tipo de cuidado.
Alguns Lojistas reclamam que mandou um cliente inadimplente para o SPC a ainda não recebeu resposta alguma. Primeiro temos que observar que mesmo numa cidade pequena como Miracema, existe uma população economicamente ativa de pelo menos 20.000 pessoas. O que isso tem à ver com o caso? Tem à ver que, estatisticamente, seriam precisas 20.000 consultas ao SPC para que esse único cliente seja pego como inadimplente. E isso se cada cliente só fizesse uma compra, em apenas uma loja da cidade e que cada loja dessa fizesse a consulta ao SPC.
Mas aí ocorre o que foi dito acima, muitos Lojistas não fazem as consultas ao SPC. O que se torna o segundo problema do cliente não ficar sabendo sobre o registro de SPC. Temos ainda um terceiro porém, mas que vem diminuindo exponencialmente nos últimos tempos de crise: mesmo registrado no SPC o Lojista efetua a venda em sua loja por ter rixa ou ser concorrente do Lojista que efetuou o registro e onde o cliente está inadimplente.
A conclusão a que chegamos é simples: tudo trata-se de uma rede. O Lojista tem que fazer a consulta antes da venda, e se o cliente estiver inadimplente, não vender, e se ficar inadimplente tem que registrá-lo no SPC.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Pesquisa de Opinião Pública

Nosso país, nosso estado e nossa cidade passam por uma grande transformação. Visando conhecer um pouco mais deste processo, e dos hábitos e do papel do consumidor miracemense no dia-a-dia do município, solicitamos a você, leitor do blog da CDL Miracema, que nos ajude a compreender um pouco mais deste complicado mecanismo de evolução da cidade. Para isso, lançamos um pequeno questionário com 14 perguntas básicas que nos possibilitarão por exemplo identificar deficiências no comércio, na estrutura física do centro da cidade e até mesmo neste veículo (blog), além de mostrar as expectativas do cidadão em relação à Miracema como um todo. Com base nos dados obtidos, poderemos traçar metas e estratégias a serem atingidas e que, possivelmente serão encaminhadas aos canais competentes visando discutir e melhorar a qualidade de vida em Miracema. Pedimos a você, querido leitor, que responda com seriedade. Sua participação é importante. Contamos com você. Por isso, desde já, obrigado.
Siga até o final da página e responda a pesquisa.
(Publicação original do Jornal Correio Comercial de Barra do Piraí. Adaptado para Miracema pela CDL)