sexta-feira, 10 de julho de 2009

Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços – SCS

Curtas

Brasileiro está menos otimista, mas ainda quer ir às compras
Apesar de a confiança do consumidor ter caído no País, de 109 para 88 pontos, o brasileiro ainda é o que mais acredita que esta seja uma época boa para comprar: 40% disseram crer que o momento seja excelente ou bom para isso, contra 33% da média latino-americana, segundo a Pesquisa Global Nielsen sobre a Confiança do Consumidor, que consultou 25.140 usuários de internet em 50 países, entre março e abril deste ano. Em dezembro de 2008, o País era o 6º mais otimista do ranking, e hoje ocupa a 14ª posição. Mas o otimismo segue maior em relação às perspectivas de emprego: 33% dos brasileiros consideram as expectativas excelentes ou boas, contra 25% da região.

Aumente seus lucros

Parte III

Abordagem...

Por incrível que parece a maioria das empresas estão perdendo seus clientes pela falha nos pequenos detalhes... Vou dar um exemplo. Antes que o cliente entre na loja os vendedores já disparam: "Posso ajudá-lo em alguma coisa?"... E o que o cliente responde: "Não, estou só olhando."

Fazem sempre essa pergunta e rece­bem 5O vezes por dia a mesma resposta durante anos - e o mais incrível ainda, nunca deixam de fazê-la. Este é o motivo por que continuam a fazer as mesmas vendas a vida inteira.

Como seria melhor ouvirmos: "Bom dia. Se tiver alguma pergunta meu nome é Ana. Enquanto isso pode olhar à vontade, pelo tempo que quiser." Uma empresa que vem utilizando esse novo formato de atendimento é a Arezzo. Quando entramos na Arezzo, tem uma moça uniformizada, maquiada e com um belo sorriso no rosto: “Bem vinda a Arezzo. Se tiver alguma pergunta meu nome é Ana. Estamos com vários lançamentos. Fique a vontade." Geralmente o cliente agradece e pergunta o preço ou detalhes de um produto que chamou a atenção.

O que aprendemos com isso: Jamais faça uma pergunta que convide a uma resposta negativa. E o que é uma pergunta que convida a uma resposta negativa? Vamos pegar o nosso exemplo: Posso ajudá-lo com alguma coisa? Essa é uma pergunta que pode ser respondida com um sim ou um não. Se dá ao cliente essa opção, você marca as cartas contra si mesmo. As pessoas escolhem o não sobre o sim 90% vezes quando o vendedor lhes dá essa escolha.

Professor Menegatti

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Cartões de crédito

Senhores Lojistas

Conforme noticiado, na data de 07/07/2009, o Senado Federal aprovou a diferenciação de preço para pagamento das compras efetuadas com cartões de crédito, uma conquista do movimento lojista e da Frente Parlamentar Mista do Comércio Varejista.
O texto seguirá para nova votação na Câmara dos Deputados.
Assim, pedimos a Vossas Senhorias que diligencie junto aos Deputados Federais de suas regiões para esta importante aprovação, que permitirá que os lojistas possam dar descontos para quem paga com cheque ou dinheiro em benefício dos consumidores que poderão optar pela forma de pagamento.
Roque Pellizzaro Junior
Presidente da CNDL

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Acidentalidades terão pesos diferentes na nova metodologia do FAP

Após oito meses de debates e discussões, o Conselho Nacional de Previdência Social definiu, em maio, a nova metodologia do FAP (Fator Acidentário de Prevenção) para calcular e definir as alíquotas de contribuição das empresas ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT). Previsto para entrar em vigor em janeiro passado, o mecanismo foi adiado para 2010, por decisão do governo, pois necessitava de um aperfeiçoamento nas regras de sua metodologia, assim como um reenquadramento das alíquotas. As novas regras definidas na Resolução 1.308 já podem entrar em vigor a partir de janeiro do próximo ano. No entanto, para que isso aconteça, o Governo Federal precisa oficializar um decreto com o cronograma de implementação do novo FAP até o dia 30 de setembro. Caso contrário, corre-se o risco de o FAP ser novamente adiado. De acordo com a publicação, a nova metodologia continuará levando em consideração a acidentalidade total da empresa, por meio da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) e de todos os nexos técnicos sem CAT, incluindo todo o NTEP (Nexo Técnico Previdenciário). No entanto, as acidentalidades terão pesos diferentes. A pensão por morte e a aposentadoria por invalidez, por exemplo, terão peso maior do que os registros de auxílio-doença e auxílio-acidente.

Travas
Uma das mudanças mais significativas na nova metodologia do FAP foi a criação da trava de mortalidade e de invalidez. As empresas que registrarem casos de óbitos e/ou de invalidez permanente não receberão os bônus oferecidos pelo FAP. Contudo, se essa mesma empresa comprovar que tem investido em melhorias na segurança do trabalhador, tendo o devido acompanhamento do sindicato dos trabalhadores e dos empregadores, a bonificação poderá ser restabelecida. Segundo o diretor de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério da Previdência Social, Remígio Todeschini, o novo FAP parte de modernos conceitos de frequência, gravidade e custo. “A definição das regras da nova metodologia partiu de um estudo detalhado feito em função do termo de cooperação com a UNB, por meio de seu Laboratório de Psicologia do Trabalho. Partimos da análise do modelo anterior, que estava fundamentado tão somente no NTEP, e ampliamos a coleta de dados, priorizando esses três itens”, explica Remígio.

Conceitos
No quesito frequência, serão consideradas todas as CATs registradas, mais os casos reconhecidos pela Perícia Médica. A gravidade do acidente serviu de parâmetro para a atribuição de pesos diferenciados para cada situação, como, por exemplo, morte (50), invalidez (30), auxílio-doença acidentário (10) e auxílio-acidente (10), conforme indicações da Norma Brasileira de Cadastro de Acidentes (NBR 14.280/99). No que se refere aos custos, a metodologia irá analisar todos os afastamentos previdenciários do auxílio-doença, além de fazer as projeções por expectativa de vida no caso das mortes, invalidez e auxílio-acidente. Na metodologia antiga, o cálculo considerava apenas a acidentalidade presumida do NTEP, sem a CAT, não havendo distinção entre os tipos de benefícios na avaliação da gravidade do acidente. “Com esse aperfeiçoamento, queremos coibir a gravidade dos acidentes e todo e qualquer acidente ou doença do trabalho. Acreditamos que as empresas serão mais cuidadosas e os trabalhadores, sem dúvida nenhuma, cobrarão mais medidas de proteção no interior das empresas”, avalia o diretor. Dessa forma, as empresas que computarem mais acidentes e com maior gravidade passarão a contribuir com um valor maior, enquanto que as empresas com menor acidentalidade terão uma redução no valor da contribuição. Na opinião do médico do Trabalho Arlindo Gomes, a nova metodologia apresentou progressos em relação à versão anterior, mesmo tendo permanecido com a adoção do NTEP, mas ainda apresenta falhas em seus critérios. “O FAP acaba por penalizar as empresas que notificam todos os acidentes, incluindo aqueles que não geram afastamento do trabalho ou afastamento superior a 15 dias com auxílio doença acidentário. Isso é uma clara apologia a não notificação dos acidentes”, afirma o médico. Para ele, deveria ser incluso no cálculo do FAP um índice que beneficiaria as empresas que notificassem e analisassem todos os incidentes e acidentes do trabalho, como prova cabal da existência de Sesmt, CIPA e da efetiva preocupação com a prevenção dos trabalhadores.

Fonte: Revista Proteção - 7/7/2009

Redução da jornada de trabalho não cria emprego

É preocupante, equivocada, sem força e sem objetivo prático a proposta que se encontra no Congresso Nacional de resduzir a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, com aumento do valor da hora extra e sem o ajuste correspondente dos salários. O impacto na prática será negativo especialmente para micro e pequenas empresas, que, como sabemos, não terão condições de arcar com a absurda elevação dos custos. Este assunto tem que ser debatido, repensado e divulgado pelo Movimento Lojista. E exige esforço especial de cada um de nós para exclarecer o quanto é contraproducente a proposta de Emenda à Constituição 231/95. Anexo segue uma apresentação mostrando a realidade, peço que a leia, faça cópias desta e distribua por toda a parte. Destaque bem que leis sozinhas não criam empregos e simples cálculos matemáticos estão fora da realidade das empresas e da economia. A livre negociação é importante para empresários e trabalhadores.
Em qualquer situação, perda de mercado significa destruição de empregos. Só diferentes acordos entre empregadores e empregados brasileiros conseguem evitar demissões. A criação de empregos depende, basicamente, de investimentos na produção, crescimento econômico sustentado e garantia de educação básica e profissional de boa qualidade. Sem redução equivalente dos salários, aumentarão os gastos com pagamentos de encargos legais e benefícios, como planos de saúde, previdência privada, creche, transporte e refeições de empregados. Se houver novas contratações, virão mais custos adicionais com processo de treinamento, recrutamento, compra de equipamento e até ampliação de instalações. Países avançados no mundo inteiro têm jornadas legais longas que chegam a até 48 horas semanais.
Vamos nos posicionar, levar nosso pensamento aos nossos Senadores e Deputados Federais.
A Democracia é feita e constituída através de nossos posicionamentos e da expressão e divulgação que damos aos mesmos.
Roque Pellizzaro Junior
Presidente da CNDL

"Redução da jornada de trabalho - Mitos e verdades

Apresentação
Jornada menor não cria emprego

Tramita no Congresso Nacional a Proposta de Emenda à Constituição 231/95 que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem o ajuste correspondente no salário, e aumenta o valor do adicional da hora extra de 50% para 75% sobre o valor da hora trabalhada.
Elaborada com o objetivo de criar empregos, a proposta requer a avaliação dos reais efeitos de tal mudança na vida dos trabalhadores e das empresas.
É especialmente preocupante o impacto da aprovação da proposta sobre micros e pequenas empresas, que não terão condições de absorver ou repassar a elevação dos custos do trabalho.
A experiência internacional e a teoria econômica mostram que a geração de emprego depende de vários fatores. Entre os mais importantes estão os investimentos, o crescimento sustentado e a educação de boa qualidade. Leis sozinhas não criam empregos.
  • O dinamismo do mercado de trabalho depende de crescimento econômico, investimentos na produção e educação de qualidade.
Os diferentes acordos firmados entre empregadores e empregados brasileiros têm conseguido evitar muitas demissões. Eles indicam que a livre negociação é o caminho para a preservação das necessidades dos trabalhadores e das empresas. Isso também ocorre com a redução de jornada.
Afinal, empregados e empregadores são as pessoas que melhor conhecem as características, a realidade e o potencial de seus setores de atividades. Por isso, podem chegar a acordos equilibrados, que busquem objetivos comuns, compartilhem resultados e garantam o crescimento econômico e a criação de empregos. A redução da jornada de trabalho pela via da Constituição impõe uma medida igual para realidades diferentes.

Quais as condições necessárias para a criação de empregos?

Os empresários criam empregos a partir da análise de uma série de fatores, que envolvem o desempenho e as perspectivas futuras da economia e do mercado consumidor, a situação financeira das empresas e a qualificação dos trabalhadores disponíveis. A lógica é simples: o crescimento da economia impulsiona o consumo e aumenta as vendas do comércio e da indústria. Para atender à demanda, as empresas investem na construção de novas fábricas, em máquinas e processos mais modernos e eficientes. Esses investimentos exigem a contratação de trabalhadores aptos a operar equipamentos inovadores e produzir dentro de padrões que atendam às exigências de qualidade e competitividade do mercado globalizado. Ou seja, a criação de empregos depende, basicamente, de investimentos na produção, crescimento econômico sustentado e garantia de educação básica e profissional de boa qualidade.

A redução da jornada de trabalho, sem a diminuição dos salários, e o aumento do valor da hora extra estimularão os investimentos e o emprego?

Não. Essas medidas não têm força para estimular novos investimentos e muito menos para melhorar a qualidade da educação, fatores indispensáveis para criar empregos. No Brasil e no resto do mundo, os investimentos só crescem quando aumenta o consumo e as empresas encontram um ambiente propício aos negócios e uma infraestrutura adequada ao incremento da produção. A redução da jornada de trabalho não é um indutor de investimentos. Pelo contrário, poderá representar um obstáculo à expansão da produção, pois elevará os custos das empresas. Os defensores da jornada legal menor alegam que o corte de quatro horas semanais na duração do trabalho abriria 2,25 milhões de empregos. Esse número é resultado de um cálculo matemático que desconsidera a realidade das empresas e da economia.

  • O que pode ocorrer
A realidade é mais complexa do que a lógica aritmética. As empresas podem buscar outras saídas para compensar a elevação insustentável de custos decorrente de eventual contratação de empregados. Entre outras, as alternativas podem ser:
1- Compra de máquinas para automação da produção
2- Redução da produção
3- Intensificação do trabalho no quadro de empregados existente
Em nenhuma dessas alternativas as empresas criarão empregos.

Quais serão os reais efeitos da redução da jornada sem a redução dos salários?

Sem uma redução equivalente dos salários, a jornada menor elevará os custos diretos e indiretos da produção. Aumentarão os gastos com salários, pagamento de encargos legais e benefícios, como planos de saúde, previdência privada, creche, transporte e refeições dos empregados. Se houver necessidade de contratação de novos empregados, a empresa terá custos adicionais com o processo de treinamento, recrutamento, compra de equipamentos e até a ampliação das instalações. A medida prejudicará, particularmente, micros e pequenas empresas, segmento em que o trabalho tem uma participação expressiva nos custos da produção e enfrenta maiores dificuldades para absorver e repassar a elevação aos preços. Em momentos de crise econômica e acirramento da concorrência, como o que estamos vivendo, o aumento nos custos de produção pode significar a perda de mercado para empresas de outros países e, portanto, a destruição de empregos.

Como os demais países tratam a questão da jornada de trabalho?

A tendência é manter a jornada legal estável e longa e permitir que a livre negociação entre empregados e empregadores defina a duração do período de trabalho de acordo com as necessidades das empresas, do segmento em que atuam e do momento econômico. Por exemplo, para toda a União Europeia, a jornada legal foi fixada em 48 horas por semana. Países mais avançados têm jornadas legais longas. Veja alguns exemplos no quadro a seguir.
  • Como é no mundo
Jornada de trabalho semanal estabelecida em lei em alguns países
Alemanha = 48 horas
Argentina = 48 horas
Áustria = 40 horas
Bolívia = 48 horas
Canadá = 44 horas
China = 44 horas
Colômbia = 48 horas
Coreia do Sul = 44 horas
Costa Rica = 48 horas
Chile = 48 horas
Dinamarca = 48 horas
Eslovênia = 48 horas
França = 35 horas
Grécia = 48 horas
Holanda = 48 horas
Hungria = 48 horas
México = 48 horas
Noruega = 40 horas
Inglaterra = 48 horas
Irlanda = 48 horas
Peru = 48 horas
Portugal = 40 horas
Paraguai = 48 horas
Polônia = 48 horas
República Checa = 48 horas
Uruguai = 48 horas
Fonte: OIT

Por que a livre negociação é importante para empresários e trabalhadores?

Empresários e trabalhadores têm uma avaliação precisa da situação das empresas e o impacto dos movimentos de expansão ou de retração da economia sobre o mercado consumidor dos produtos e serviços que oferecem. Por isso, podem fechar acordos realistas e decisivos para adequar os níveis de produção a eventuais adversidades do mercado, sem que isso represente a dispensa de empregados. Na Alemanha, quando as grandes indústrias começaram a se mudar para países do Leste Europeu, onde as jornadas de trabalho eram maiores e os salários menores do que os dos operários alemães, os trabalhadores e empresários negociaram acordos vantajosos para todos. Os empregados aceitaram ampliar a jornada de trabalho de 35 para 40 horas semanais para ter a garantia de emprego. Em troca, as empresas, que ganharam em competitividade, se comprometeram a permanecer na Alemanha. O mesmo ajuste foi feito em outros países europeus.
  • Empresários e trabalhadores podem fechar acordos realistas e decisivos para adequar os níveis de produção a eventuais adversidades do mercado, sem que isso represente a dispensa de empregados
O aumento de custos não ocorre também quando a redução da jornada é negociada livremente?

Na livre negociação, empresários e trabalhadores conseguem harmonizar interesses das duas partes. Como buscam o equilíbrio, os acordos permitem que empregados e empregadores tracem objetivos, vislumbrem perspectivas e compartilhem os resultados. Os acordos podem estabelecer, por exemplo, que os ganhos de produtividade ou os resultados de medidas de racionalização de consumo de insumos ou matérias-primas retornarão aos empregados em forma de redução da jornada ou da criação de postos de trabalho. Diferente é a situação quando se tenta impor por lei ou por Constituição uma jornada única para realidades diversas.
  • A livre negociação permite que empregadores e empregados tracem objetivos comuns e compartilhem os resultados
Por que a qualidade da educação e a boa formação profissional dos trabalhadores são importantes para garantir o emprego?

Muitas vezes, há vagas que não são preenchidas devido à falta de qualificação dos candidatos. Com educação e formação profissional de qualidade, os trabalhadores têm mais condições de garantir o emprego porque podem operar as transformações necessárias à modernização e ao aumento da produtividade e da competitividade brasileira. Exemplo disso é que 80% dos técnicos de nível médio formados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) estão empregados.
Os alunos do SENAI encontram colocação no mercado de trabalho porque desenvolveram habilidades e dominam conhecimentos que atendem às exigências de expansão, diversificação ou qualificação da produção. Os ganhos de produtividade proporcionados às empresas por empregados com competências para responder às exigências do mercado podem ser revertidos na forma de melhores salários e benefícios e mais empregos."

Observação:

A opinião apresentada acima não é necessariamente a mesma da CDL Miracema nem a do autor/moderador deste blog, mas como temos a missão de informar aos Lojistas tudo que possa afetar os seus negócios, apresentamos a notícia acima.

terça-feira, 7 de julho de 2009

IBGE: comércio criou 2,4 milhões de vagas em 4 anos

O setor de comércio aumentou em 2,4 milhões o número de pessoas ocupadas entre 2003 e 2007, passando de 6 milhões de trabalhadores para 8,4 milhões no período, segundo a Pesquisa Anual de Comércio 2007, divulgada pelo IBGE. O segmento de hiper e supermercados foi o que mais gerou empregos (256,8 mil vagas) entre 2003 e 2007, seguido do comércio varejista de material de cosntrução, com aumento de 212,6 mil postos no período.
Por outro lado, de acordo com a pesquisa do IBGE, houve queda nos salários médios pagos pelo comércio como um todo, de 2,1 salários mínimos, em 2003, para 1,8 salário mínimo em 2007. A pesquisa revela também que, em termos regionais, o Estado de São Paulo absorveu a maior parcela do pessoal acupado no setor em todo o país, tanto em 2003 (29,4%) como em 2007 (30,3%), enquanto Roraima e Tocantins responderam pelo menor porcentual (0,1%).
De acordo com o levantamento, em 2007 existiam 1,69 milhão de estabelecimentos do setor no país, pertencentes a 1,6 milhão de empresas comerciais que, juntas, geraram R$ 1,3 trilhão de receita operacional líquida.
A pesquisa concluiu que em 2007 não houve mudanças estruturais no setor comercial em relação aos anos anteriores, sendo que o setor atacadista seguiu como responsável pela maior parcela da receita operacional líquida, enquanto o setor varejista teve o maior número de empresas e estabelecimentos, absorveu a maior parte do pessoal ocupado e teve maior participação nos salários, retiradas e outras remunerações.
Além disso, as empresas de menor porte, com até 19 pessoas ocupadas, concentraram a maior parte da massa salarial, do pessoal ocupado, dos estabelecimentose do número de empresas.
De acordo com o IBGE, a Pesquisa Anual de Comércio 2007 tem como objetivo "descrever as características estruturais básicas do comércio do país e suas transformações no tempo em três grandes divisões: comércio varejista, comércio por atacado e comércio de veículos automotores, peças e motocicletas".

Missão internacional à Florida

As formas de administração do varejo existente no Brasil seguem os padrões americanos e, portanto, a oportunidade de conhecer de perto essa origem é uma forma de antecipar-se às tendências mundiais. Com esse objetivo - e tendo em vista a qualificação dos empresários brasileiros, a CNDL, em conjunto com a agência de viagens Primeiro Mundo e com a empresa de consultoria de varejo Mixxer está organizando uma Missão Internacional para Orlando, no estado da Flórida (EUA).
A cidade é um grande polo turístico, possui a segunda maior rede hoteleira dos Estados Unidos e, para atender esta demanda, vem se desenvolvendo em ritmo acelerado desde 2000. Isso a torna um dos destinos mais atraentes para empresários interessados em viagens técnicas de varejo. "Todos os dirigentes lojistas de nosso país devem participar. É uma oportunidade única de aperfeiçoamento", destaca Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL.
O pacote proposto pela Confederação inclui visistas técnicas cujos objetivos são promover o contato direto do empresário com lojas de diferentes tipos, conceitos e formas de operação e oportunizar que conheçam as estratégias e operações desses negócios. Todas as visitas serão acompanhadas por um executivo ou funcionário capacitado e pelo consultor de varejo. Além disso, os brasileiros também participarão de um workshop onde poderão expor suas percepções, discuti-las e comentá-las.
Os interessados podem obter mais informações ligando para (47) 3231-3231.

Gerenciando e lucrando na Conveção Nacional

O empresário Lucas Izoton, presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), lancará o livro Gerenciando e Lucrando durante a 50ª Comvenção Nacional do Comércio Lojista. O objetivo da obra, segundo o autor, é contribuir para melhorar o desempenho dos lojistas brasileiros.
Ele conta que a idéia do projeto surgiu há dois anos, durante uma conversa informal com vários empresários. "Começamos a fazer um brainstorm das 100 maiores dificuldades dos lojistas brasileiros. Desde então, passei a pesquisar para fazer o um livro interativo, que permita ao profissional fazer um planejamento adequado para o seu negócio", explica.

Espectativas
Com o tema Vitória do Varejo, a 50ª Convenção Nacional do Comércio Lojista vai reunir vários palestrantes de renome nacional. A expectativa é de que o evento, que acontece de 20 a 23 de setembro em Vitória (ES), reúna cerca de quatro mil pessoas. Além disso, conforme estimativa do Espírito Santo Convention & Visitors Bureau, os convencionais deverão incrementar significativamente nesses quatro dias, os setores de turismo, além do comércio da grande Vitória.
Segundo Estanislau Ventorim, presidente da CDL de Vitória, a Convenção tem como proposta promover o desenvolvimento dos negócios do varejo em todo o país, estimulando, também, o crescimento da classe lojista no Espírito Santo. "Vamos transformar Vitória na capital nacional do comércio lojista. Por isso, estamos trabalhando intensamente para estruturar um evento bastante interessante", ressalta o dirigente.

Inscrições
As inscrições para a 50ª Convenção Nacional do Comércio Lojista estão abertas e podem ser feitas no site www.cndl.org.br/50convencao. Até o dia 27 de agosto, o valor será R$ 420,00 por pessoa, podendo ser parcelado em até três prestações. Já entre os dias 28 de agosto e 11 de setembro, o valor será de R$ 460,00 à vista. Após essa data, os interessados só poderão se inscrever na Secretaria da Convenção, no dia do evento, com pagamento à vista.

Foco no Aprimoramento

Informação e conhecimento são ingredientes essenciais para o sucesso de muitos projetos. A globalização tornou as economias integradas e competitivas, exigindo criatividade e capacitação constante dos empresários - seja qual for o ramo de atuação. Bons profissionais devem ter espírito de liderança, acompanhar as tendências mundiais, saber lidar com momentos de crise e extrair lições de exemplos bem sucedidos.
Todos esses itens estão inseridos no planejamento de trabalho da atual gestão da CNDL. A Convenção Nacional do Comércio Lojista, os eventos estaduais, o desenvolvimento de novos softwares, as assembléias e cursos de capacitação são algumas das ações que desenvolvemos com o intuito de qualificar nossos líderes, colaboradores e associados. Desta forma colaboramos não apenas com o fortalecimento do movimento Lojista, mas também com o desenvolvimento da economia brasileira.
Com esse espírito, estamos estimulando a participação dos dirigentes lojistas em dois importantes eventos: na missão internacional para Orlando, no estado da Flórida (Estados Unidos) e no X Encontro Latino Americano de Líderes, que vai acontecer nos dias 25 e 26 de julho, em São Paulo (SP). A viagem se justifica porque os formatos de varejo existentes no Brasil seguem os padrões norte-americanos e as visitas técnicas serão uma excelente oportunidade de aperfeiçoamento.
Já o encontro de líderes deverá reunir cerca de 1.200 representantes de micro, pequenas e médias empresas e também de outros segmentos da sociedade civil, que irão debater temas como empreendedorismo, desenvolvimento social, crescimento econômico, novas tecnologias e metodologias empresariais e comerciais.
Esperamos o envolvimento de nossos dirigentes e empresários do setor.
Roque Pellizzaro Junior
Presidente da CNDL

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Crise de Confiança!

Se eu emprestar dinheiro a você sabendo que vou receber, então eu empresto. Se eu achar que você não vai me pagar, não empresto. Esta é a fonte da crise mundial, crise de confiança.
A palavra crédito vem do latim “credere”, isto é, acreditar, ter confiança.
Até parece que de uma hora para outra todo o dinheiro do mundo acabou numa fornalha... O que acontece na realidade é que quem tem dinheiro empresta com maior prudência, ficou mais criterioso.
O dinheiro não acaba... Apenas muda de mão. E neste momento, quem precisa buscar empréstimo, financiamentos, encontra um dinheiro mais caro e menor, estão emprestando com mais rigor, é a lei de mercado.
Essa é a hora de estancar a incompetência, a negligência e a zona de conforto... É hora de parar de empurrar toda sujeira para debaixo do tapete.
As melhores idéias, os melhores produtos, criações e invenções geralmente surgem em momentos difíceis... É quando liberamos a área criativa do cérebro para novas soluções, novas tentativas.
Não quero dizer aqui que só trabalhamos bem sob pressão... O que acontece é que nestes momentos liberamos o cérebro para trabalhar mais em função da necessidade, do “sufoco”, afinal vivemos de resultados.
Como disse Platão: “Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida”. Uma coisa é inevitável na vida onde palavras são palavras, promessas são promessas e desculpas são desculpas... Mas nós vivemos de resultados.
Em tempo, continuo não vendendo crise... Estou comprando crise. Como disse Jô Soares: “Se todo mundo está falando de crise é porque deve ser um bom negócio”.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
Gilclér Regina

Mensagem

Deus convidou um Rabino para conhecer o céu e o inferno.
Ao abrirem as portas do inferno, viram uma sala em cujo centro havia um caldeirão onde se cozinhava uma suculenta sopa.
Em volta dela, estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas.
Cada uma delas segurava uma colher de cabo tão comprido que lhes permitiam alcançar o caldeirão, mas não suas próprias bocas.
O sofrimento era imenso.
Em seguida, Deus levou o Rabino para o céu.
Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta, as colheres de cabo comprido.
A diferença é que todos estavam saciados.
- Eu não compreendo? - disse o Rabino - Por quê aqui as pessoas estão felizes, enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?
Deus sorriu e respondeu:
- Você não percebeu? É porque aqui eles aprenderam a dar comida uns aos outros.