sexta-feira, 30 de julho de 2010

Cupom Mania

Programa de Incentivo à Emissão de Nota Fiscal no Estado do Rio de Janeiro

Seu cupom vale muito!

Envie os dados do seu cupom fiscal por SMS para 6789.
Guardando seu cupom fiscal você concorre a prêmios incríveis.
Cada cupom pode valer até cinco bilhetes, e cada bilhete concorre individualmente em cada sorteio. Para participar pelo seu celular acompanhe o passo a passo abaixo e veja como é fácil!

Cupom Mania é um sistema de sorteio público de prêmios de até R$ 1.000.000,00 (hum milhão de reais) promovido pela Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro (SEFAZ), válido em todo o Estado.
Seu objetivo é estimular o apoio voluntário e direto do consumidor a pedir cupons fiscais na compra de toda e qualquer mercadoria ou serviço, a fim de diminuir a sonegação fiscal, fazendo com que mais recursos estejam disponíveis para investimento em bem estar social no estado do Rio de Janeiro.
Podem participar do Cupom Mania pessoas físicas maiores de 18 anos, que tenham adquirido algum serviço/mercadoria no estado do Rio de Janeiro, possuam o cupom fiscal da compra, tenham acesso a telefone móvel ou celular, e estejam de acordo com o Regulamento do concurso Cupom Mania.
Para participar do concurso Cupom Mania, o participante deve enviar os dados dos seus cupons fiscais por meio de aparelho celular, escolhendo uma das seguintes opções:
a) enviar os dados do cupom fiscal via mensagem curta de texto (ou SMS);
b) ou enviar através do menu interativo do celular (Chip ou SimCard) com variações de operadora para operadora.
Para detalhamento do processo de envio dos dados do cupom fiscal para o Cupom Mania veja o passo a passo. Em resposta ao envio de dados de um cupom fiscal, o participante receberá um SMS confirmatório contendo o número de um ou mais bilhetes eletrônicos, com um prazo de validade específico, com o(s) qual(is) estará concorrendo aos sorteios. Em breve, novas formas de enviar os dados do cupom fiscal estarão disponíveis.
Somente cupons fiscais são válidos para concorrer nos sorteios.

Para mais informações, acesse:

http://www.cupommania.rj.gov.br

Nota Fiscal Paulista

Programa de Estimulo à Cidadania Fiscal do Estado de São Paulo

OBJETIVO
Incentivar os adquirentes de mercadorias, bens e serviços de transporte interestadual e intermunicipal a exigir do fornecedor a entrega de documento fiscal hábil.

CARACTERÍSTICAS
Destina-se às empresas do varejo, permitindo a emissão de documentos fiscais convencionais (modelo 2, modelo 1 e cupom fiscal) ou eletrônicos (NF-e ou “NFonline”) nas vendas a consumidor final ;

Benefício Específico do Programa:
Redução da carga tributária individual para o Consumidor.
- 30% do ICMS efetivamente recolhido a cada mês pelo estabelecimento fornecedor será distribuído a todos os compradores, proporcionalmente ao valor de sua compra;
- poderão ser realizados sorteios de prêmios para os consumidores que participarem do Programa da Nota Fiscal Paulista. (R$ 100,00 = 1 cupom)

Benefícios para o comerciante:
- Redução de custos de aquisição de papel;
- Redução de custos de impressão e armazenagem de documentos fiscais;
- Simplificação de obrigações acessórias (dispensa de AIDF - Autorização de Impressão de
Documentos Fiscais);
- Incentivo ao uso de relacionamentos eletrônicos com clientes.

Benefícios para a administração tributária:
- Ampliação da base de contribuintes pela demanda por emissão de Notas e Cupons Fiscais;
- Cruzamento eletrônico de informações;
- Aprimoramento dos controles fiscais.

Benefícios para os contadores:
- Ampliação da base de contribuintes pela demanda por emissão de Notas e Cupons Fiscais;
- Cruzamento eletrônico de informações;
- Aprimoramento dos controles fiscais.

Benefícios para a sociedade:
- Redução da carga tributária individual;
- Redução do consumo de papel (impacto ecológico);
- Incentivo ao comércio eletrônico;
- Padronização dos relacionamentos eletrônicos;
- Surgimento de oportunidades de negócios e empregos na prestação de serviços ligados à Nota Fiscal Paulista.

Como funciona:
- Em cada compra, o consumidor solicita sua Nota Fiscal Paulista (NFP) e informa seu CPF/CNPJ.
A Nota Fiscal Paulista pode ser emitida de 5 formas:
1. Cupom Fiscal (a partir de ECF com MFD ou RFD)
2. Nota Fiscal Modelo 2 (talão em papel) - Faturamento anual até R$ 120.000,00
3. Nota Fiscal “Online” (emissão no Portal) - Faturamento anual até R$ 120.000,00
4. Nota Fiscal Modelo 1 ou 1-A
5. Nota Fiscal Eletrônica – Mod. 55 (subst. a Mod. 1 ou 1-A)

- Em cada compra, o consumidor solicita sua Nota Fiscal Paulista (NFP) e informa seu CPF/CNPJ.
- Para o consumidor PJ é obrigatório informar o CNPJ;
- O consumidor PF informa o CPF se desejar.
(Caso não informe o CPF, o consumidor não fará jus ao crédito correspondente.)
(Nesses casos, os créditos poderão ser repassados para entidades assistenciais.)

O vendedor:
- registra o CPF/CNPJ do comprador;
- emite a NFP (Cupom Fiscal, NF Modelo 2, NF Modelo 1 ou 1-A, NF Online ou NF-e);
- transmite à SEFAZ periodicamente, pela Internet, o Registro Eletrônico dos Documentos Fiscais – REDF. Portaria CAT-85/07
- Após o recolhimento do ICMS pelo fornecedor, será creditado a cada cliente, automaticamente, a parcela do imposto proporcional ao valor de sua compra.
(Para empresas do Simples Nacional, o recolhimento do imposto deve ocorrer até o dia 15 de cada mês, relativamente às vendas do mês anterior.)
(Para as demais empresas, o recolhimento vai do 3°dia útil do mês subseqüente até o 10°dia do 2°mês subseqüente = Agenda Tributária.)
(O comprador poderá receber informação dos créditos efetuados em sua conta, por e-mail.)

Utilização do crédito (5 anos):
- aquisições de janeiro a junho, o crédito poderá ser utilizado a partir de outubro do mesmo ano;
- aquisições de julho a dezembro, o crédito poderá ser utilizado a partir de abril do ano seguinte.

O crédito poderá ser utilizado para:
- Redução do valor do IPVA do exercício seguinte;
- depósito em conta corrente ou poupança, mantida em instituição do Sistema Financeiro Nacional;
- crédito em cartão de crédito emitido no Brasil;
- transferência para outra pessoa natural ou jurídica.
(Validade 5 anos)

Não terá direito a créditos do Programa:
(Lei 12.685, artigo 2º, § 2º)
1. aquisições não tributadas pelo ICMS;
2. fornecimento de energia elétrica, gás canalizado ou de serviços de comunicação;
3. contribuinte do ICMS não enquadrado no SIMPLES Nacional, ou seja, pertencente ao RPA – Regime Periódico de Apuração;
4. órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta da União, Estados e Municípios;
5. na hipótese do documento emitido pelo fornecedor não ser hábil, não indicar corretamente o adquirente ou ser emitido mediante dolo, fraude ou simulação.

Próximas etapas do programa:
A Secretaria da Fazenda instituirá:
- Sistema de sorteio de prêmios para os consumidores finais, pessoa natural, identificada
em Documento Fiscal Eletrônico;
- Permissão para que entidades paulistas de assistência social, sem fins lucrativos, cadastradas
na SEFAZ/SP, sejam indicadas como favorecidas pelo crédito, no caso de o Documento Fiscal
Eletrônico não indicar o nome do consumidor.
(Não será permitida a utilização do crédito pelas pessoas físicas ou jurídicas que estiverem inadimplentes perante o Estado de São Paulo.)

Nota Fiscal Paulista sofre mudança

A mudança começou no último dia 21 deste mês.

Agora os consumidores fornecem uma quantidade maior de informações para concluir o cadastro, visando aumentar sua segurança e reduzir o número de senhas bloqueadas. Alguns dados extras são números que constam em contas de gás, energia elétrica e na carteira de habilitação.

Segundo Evandro Freire, coordenador de planejamento estratégico e modernização da Secretaria da Fazenda, cerca de 20% dos consumidores que aderiram ao programa deixavam de concluir o cadastro por causa dos bloqueios de senha. O problema ocorria quando as informações prestadas ao sistema não coincidiam com os dados prestados à Receita nas declarações do IR (Imposto de Renda).

Outra novidade é que, caso o bloqueio ocorra, o consumidor terá uma terceira via para solucionar o problema, além de comparecer a um posto fiscal ou ao Procon. Basta imprimir um requerimento, disponível no site da secretaria, preencher todos os campos e enviar pelo correio assinado, com firma reconhecida. Por enquanto, apenas os novos participantes do programa podem utilizar o novo sistema, que está em fase de teste. Se a experiência for bem-sucedida, os demais consumidores serão recadastrados.

Hoje, participam do programa 8,48 milhões de pessoas e 621 mil estabelecimentos comerciais.

Agora, o mais importante!

Sabia que mesmo não indo ao Estado de São Paulo para fazer compras, você, consumidor de qualquer parte do Brasil, tem direito a receber os créditos e concorrer aos prêmios da Nota Fiscal Paulista?

Como isso ocorre?

É que quando você faz uma compra pela internet e a empresa tem sede no Estado de São Paulo, ela emite a Nota Fiscal Paulista.

Algumas empresas que vendem pela internet e que emitem a Nota Fiscal Paulista:

- Submarino;
- Americanas;
- Saraiva;
- Magazine Luiza;
- Passarela Calçados;
- Polishop;
- Ultrafarma.

Então se você comprou ou vai comprar em alguma dessas lojas pode ter créditos a receber.

Para maiores informações e para fazer seu cadastro e saber se você tem créditos a receber, acesse:
http://www.nfp.fazenda.sp.gov.br/

Fiscalização do Ponto Eletrônico começa dia 26 de agosto

Foi publicada na terça-feira (27), No Diário Oficial da União, a Instrução Normativa (IN) nº 85, que disciplina a fiscalização do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto (SREP), regulamentado pela Portaria nº 1.510. O documento estabelece os procedimentos que devem ser observados pelos Auditores Fiscais do Trabalho (AFTs) durante a fiscalização das empresas que adotam o Ponto Eletrônico.

A IN mantém o prazo para a entrada da portaria em vigor em 26 de agosto, estabelecendo os critérios da dupla visita dos AFTs, já prevista pelo artigo 23 do Regulamento de Inspeção do Trabalho (RIT), de 15 de março de 1965. O documento prevê que, no caso da fiscalização do Registrador Eletrônico de Ponto (REP), a dupla visita será formalizada em notificação que fixará prazo de 30 a 90 dias, definido pelo auditor fiscal do trabalho, que deverá apresentar um relato da situação encontrada na empresa.

Não havendo a regularização do registrador no prazo determinado pelo AFT, o empregador será autuado e os autos de infração enviados para o Ministério Público do Trabalho. As demais regras da portaria, que não dizem respeito ao equipamento (hardware), não exigem a dupla visita, pois completam 12 meses em agosto.

O artigo 23 da RIT diz que os "auditores fiscais do trabalho têm o dever de orientar e advertir as pessoas sujeitas à inspeção do trabalho e os trabalhadores quanto ao cumprimento da legislação trabalhista e observarão o critério de dupla visita", entre outros casos, quando ocorrer promulgação ou expedição de novas leis, regulamentos ou instruções ministeriais, sendo feita apenas a instrução dos responsáveis. Também afirma que após 90 dias de vigor da Portaria a autuação das infrações não dependerá de dupla visita e que o período para realização da mesma deve ser definido em IN.

A instrução publicada hoje ainda define o que deve ser verificado no SRPE pelos auditores fiscais do trabalho durante as visitas, os documentos que devem ser recolhidos e as funcionalidades dos equipamentos. Entre os documentos que o empregador deve apresentar estão o Termo de Responsabilidade e Atestado Técnico emitido pelo fabricante do Programa de Tratamento de Registro de Ponto utilizado; o Termo de Responsabilidade e Atestado Técnico emitido pelo fabricante do REP; e Espelho de Ponto Eletrônico emitido pelo Programa de Tratamento de Registro de Ponto. Em meio eletrônico, o empregador deve fornecer o Arquivo de Fonte de Dados Tratados e o Arquivo de Controle de Jornada pra Efeitos Fiscais.

O auditor fiscal do trabalho deverá conferir o modelo do REP utilizado pela empresa na página eletrônica do MTE. Também deve verificar se o equipamento utilizado está emitindo e disponibilizando o comprovante para o empregado e o livre acesso do auditor à Memória de Registro de Ponto.

Por meio das marcações do ponto, o AFT poderá identificar eventuais irregularidades como a ausência ou redução de intervalos de jornada, realização de horas-extras além do permitido, ou sem remuneração devida, concessão de descanso semanal, entre outros. O descumprimento de qualquer determinação da portaria levará à lavratura de autos de infração.

Se comprovada a adulteração de horários marcados pelo trabalhador ou dispositivos que permitam a alteração dos dados, o auditor fiscal do trabalho deverá apreender documentos e equipamentos necessários para comprovação da irregularidade e copiar arquivos eletrônicos. Ainda deverá elaborar um relatório sobre o fato, com os autos de infração lavrados e documentação apreendida, que será encaminhado à chefia técnica e, posteriormente ao Ministério Público do Trabalho e outros órgãos, para providências.

As entidades, inclusive a CNDL estão se movimentando buscando a revisão da IN ou prorrogação do prazo, ainda sem resposta pelo Ministério do Trabalho. Qualquer alteração, manteremos informados.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Brasileiros já pagaram mais de R$ 700 bilhões de impostos em 2010

Do início do ano (de 00:00:00 horas de 01/01/2010) até hoje, (até 17:00:00 horas de 28/07/2010) os brasileiros já pagaram mais de R$ 707.097.000.000,00 em impostos estaduais, municipais e federais.

A marca foi registrada hoje pelo Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que está instalado no centro da cidade.

Em 2009, a marca de R$ 700 bilhões foi atingida no dia 15 de outubro.


Pela internet (www.impostometro.org.br), é possível acompanhar o avanço do Impostômetro no Brasil, (mais de R$ 707.124 bilhões) na União (mais de R$ 436.534 bilhões), nos Estados (Rio de Janeiro - mais de R$ 14.784 bilhões) e nos municípios (Miracema - R$ 7.228 milhões).

Inaugurado em abril de 2005, o sistema também informa o valor total pago de impostos desde janeiro de 2000 e faz estimativas de quanto será pago de impostos até dezembro de 2010.

A metodologia utilizada considera impostos, taxas, contribuições, juros, multas e correções monetárias pagos às três esferas de governo.

Associação comercial de São Paulo

Indústria deve proteger-se contra os golpistas

Entregar a mercadoria ao cliente e não receber é um dos piores golpes que pode ocorrer à saúde financeira e ao equilíbrio de uma pequena indústria. Embora este tipo de prejuízo afete fabricantes de todos os portes, no caso dos pequenos, a situação é mais delicada, principalmente pela falta de capital de giro que a ajude a se sustentar nos momentos de caixa vazio e dívidas acumuladas com fornecedores. Apesar de toda indústria correr o risco da inadimplência, um problema crescente é a ação dos golpistas. São grupos que, desde o início das negociações, agem com o propósito de não pagar.
No ano passado, a ação dos golpistas causou um prejuízo de R$ 52 milhões às indústrias, distribuidores e atacados de todo o país, segundo levantamento realizado pela Associação Comercial de São Paulo. O valor foi 5% superior ao de 2004. Neste ano, as perdas continuam a crescer. O número de golpes aumentou 41% nesses primeiros sete meses. De acordo com Jaison Vieira, gerente-geral da unidade de negócios de pessoa jurídica da associação, um único golpista lesa o mercado em torno de R$ 47 mil e é 39 vezes protestado. Cada uma de suas vítimas perde, em média, R$ 1,2 mil.
Embora as indústrias de todos os segmentos devam ficar atentas à ação dos fraudadores, o principal alvo hoje são as áreas de alimentos, material de construção, material de informática, vestuário e eletroeletrônicos. São todas mercadorias de giro rápido que costumam oferecer lucro imediato. Para evitar riscos, Vieira alerta para características típicas dos golpistas: "são pessoas muito bem articuladas que dificilmente compram à vista, pedem desconto ou questionam o preço", alerta Vieira.
Muitas vezes, a principal vítima é a micro e pequena empresa. "O pequeno tem uma fome tão grande de venda e passa tanto tempo sem se alimentar que acaba topando qualquer negócio e, no final, se dá mal", explica Júlio Tadeu Alencar, consultor de produção do Sebrae-SP. A dica dele para evitar prejuízos é ser realista e entender que o lucro só é conquistado trabalhando. "Nada vem de graça. Se o negócio é bom demais pra ser verdade, é porque ele não é verdade", sugere Alencar.
Os golpistas agem de maneira profissional. Para não serem encontrados depois que o empresário se dá conta do golpe, eles costumam retirar a mercadoria no local ou solicitam o envio por transportadora. Para não deixar pistas, Vieira conta que eles trocam de endereço com muita freqüência, só atuam em prédios locados e apresentam dificuldades para fornecer documentação. Preste atenção também no tempo de casa dos funcionários e no foco da empresa. Negócios geridos por golpistas costumam trabalhar com funcionários novos e a atuar em um ramo de atividade sempre amplo.
Outra armação usada tipicamente por golpistas para facilitar suas ações no mercado é comprar empresas antigas e inativas de modo a "ganhar" 10 anos de experiência e credibilidade na praça. "Desta forma, ele atende o requisito exigido pelo mercado sem ninguém suspeitar", explica Vieira.
Antes de entregar a mercadoria para o cliente, a associação avisa que é sempre bom verificar a data de fundação da empresa, o tempo que ela trabalha no local informado, se houve alteração contratual nos últimos tempos e se há entrada e saída constante de sócios. Via internet, a associação oferece uma ferramenta de combate aos golpistas. Trata-se do serviço de informações comerciais para análise de crédito e risco. Dos 30 mil associados da Associação Comercial de São Paulo, cerca de 18 mil contrataram o serviço.
Vieira diz que graças a isso a associação ajudou a evitar 7.195 golpes em 2005. "Nossos associados deixaram de vender para golpistas e evitaram um prejuízo de cerca de R$ 15 milhões", explica.

Matéria publicada no Jornal Valor Econômico - SP - 17/08/2006

Devedor de pensão ao filho será inscrito no SPC

Antes, se um pai deixava de pagar a pensão do filho, poderia ter os bens bloqueados e ir para a prisão. Agora, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP), o devedor também pode ter o nome incluído no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito).

"É mais uma forma de pressionar o devedor. Era injusto que uma pessoa devendo R$ 20 a uma loja fosse para o SPC e um devedor de pensão, não", defende Rodrigo da Cunha Pereira, presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família.

Em Goiás e Pernambuco, os Tribunais de Justiça já adotavam essa medida, mas Pereira não tem conhecimento de nenhuma outra decisão no resto do país, até agora.

A decisão definitiva do desembargador Egidio Giacoia pode abrir precedente para que as 40 decisões liminares, que já haviam determinado a inclusão de devedores da capital no SPC, sigam o mesmo caminho, se os outros desembargadores tiverem igual interpretação.

Uma das liminares determinou que o nome do ex-companheiro de Andressa, 31, fosse para o SPC. Ela não recebe a pensão dos dois filhos há mais de três anos. "Ele pode se achar ofendido por estar com "nome sujo" e começar a pagar."

Com a restrição do nome, ele não pode obter empréstimos em instituições financeiras. Foragido, nunca pôde ser preso.

Foi a defensora pública Claudia Tannuri, 28, que começou a fazer esse pedido em todos os processos que abriu, desde o início do ano, em São Paulo. "Eu peço tudo: prisão, bloqueio de conta e SPC. É mais uma forma de coerção. Se o pai cumpre a obrigação, se livra de tudo."

Não há lei que especifique esse tipo de medida, mas, para o desembargador Caetano Lagrasta, que concedeu quatro liminares favoráveis, a Constituição já garante essa interpretação. "É menor que mandar o devedor para a prisão - embora alguns tenham mais medo de ter o nome no Serasa do que de ser presos."

Lagrasta acha que se houvesse uma lei, mais advogados pediriam a medida e, assim, mais juízes a concederiam. Em 2008, ele propôs um projeto de lei, que foi elaborado pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e está parado há nove meses.

Fonte: Revelia Notícias

Férias

Pagamento das férias após o descanso gera multa

Quando as férias são pagas fora do prazo previsto no artigo 145 da CLT, ou seja, até dois dias antes do seu início, a multa do artigo 137 deve ser aplicada por analogia. Este é o entendimento da 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao reverter decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região e condenar a Central Única dos Trabalhadores a pagar férias em dobro de uma ex-empregada.

No caso em questão, a CUT só efetuou os pagamentos após o retorno da trabalhadora das férias, quando deveria fazê-lo até dois dias antes de seu início (artigo 145 da CLT). Diante dessa situação, a trabalhadora entrou com ação na Justiça do Trabalho.

Para defender-se, a CUT argumentou que o simples fato de não ter pago o adiantamento de férias não a obrigaria à penalidade do pagamento em dobro, na medida em que sua concessão foi feita dentro do prazo legal.

No TRT-10, essa argumentação foi aceita. Inconformada, a trabalhadora recorreu ao TST. O relator da matéria na 3ª Turma, ministro Horácio Senna Pires, após mencionar julgamentos anteriores do TST sobre o mesmo tema, manifestou-se em sentido contrário do posicionamento adotado pelo Regional.

Segundo o ministro, quando as férias são pagas fora do prazo previsto no artigo 145 da CLT, ou seja, até dois dias antes do seu início, a multa do artigo 137 deve ser aplicada por analogia. Isso porque a remuneração paga após o gozo das férias frustra a finalidade de propiciar ao trabalhador o "período remunerado de descanso" em toda a sua plenitude, concluiu o relator. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.

RR-74200-50.2005.5.10.0017

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Governo lançará cadastro de empresas éticas na internet

Iniciativa tem caráter voluntário

A CGU (Controladoria-Geral da União) e o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social devem lançar nas próximas semanas o cadastro Pró-Ética, que irá expor na internet a relação de empresas comprometidas com a prevenção e com o combate à corrupção.
De acordo com Agência Brasil, o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, explicou que a inciativa tem caráter voluntário. “Não é um cadastro para indicar que determinada empresa é ´limpa` ou que jamais se envolveu em corrupção, até porque não temos condição de atestar isso”, disse.
Sobre os critérios de avaliação das empresas que irão ingressar no cadastro, o secretário-executivo da CGU, Luiz Navarro, afirmou que eles foram submetidos à consulta pública, sendo que as sugestões recebidas estão em fase final de avaliação.
As empresas interessadas em ter seu nome incluído no cadastro terão de se comprometer a adotar programas contendo códigos de conduta e de integridade ética, iniciativas de proteção aos funcionários que denunciarem práticas ilícitas e, além disso, terão de assumir o compromisso de denunciar atos de corrupção à CGU ou ao MP (Ministério Público).

Combate à corrupção


De acordo com Navarro, das mais de 35 mil denúncias de corrupção recebidas pela CGU desde 2003, apenas 115 vieram de empresas do setor privado e, entre elas, a maior parte vinha de empresas que se sentiram prejudicadas em processos de licitação.
“Nenhuma dessas denúncias se referia a pedidos de propina por parte de servidores públicos”, disse o secretário-executivo. Para a CGU, isso mostra o grau de desconfiança na relação entre o setor público e o privado e a grande necessidade de estreitar essa relação.

Fonte: Infomoney

Festival SESI de Música

A compra que vira doença

Cerca de 145 mil pessoas foram incluídas no SPC em junho. O vício causa mal ao bolso

Ir ao shopping e comprar aquela roupa nova tão desejada é muito prazeroso. Quanto mais, melhor, não é? Ainda mais morando em Brasília, onde faltam opções de lazer. O problema é quando as compras deixam de ser necessárias e viram compulsórias e dispensáveis. O ato de comprar indiscriminadamente chama-se oneomania. "Prefiro gastar comprando roupa a fazer viagem", confessa a advogada Elvira Rodrigues. Para ela, se um modelo ficou bem no corpo, compra vários iguais de cores diferentes. "É mais prático porque se eu já gostei, na hora de me vestir não tem crise", afirma.

A questão é que pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) em junho apontou que 145 mil pessoas tiveram o nome incluído no cadastro. E que 54,93% dos incluídos no SPC, no DF, são mulheres e 45,07% são homens. O maior número é entre 30/39 anos (30,35%), seguidos de 40/49 anos (24,78%).

Segundo o psiquiatra e professor de Medicina da Universidade de Brasília (UnB), Raphael Boechat, comprar excessivamente por si só não é uma doença. "É uma alteração de comportamento, que pode estar dentro de quadros psiquiátricos", explica. Ele diz que o ato de comprar muito está ligado a outros problemas, que por meio de uma terapia podem ser diagnosticados.

O psiquiatra comenta que o mal das compras excessivas tende a atingir mais as mulheres. Apesar do sexo feminino ser o principal alvo, muitos homens gastam além da conta. Caso do professor universitário Eduardo Dias, que tem seis cartões de crédito para garantir as compras. Ele revela que o último gasto foi com uma carteira de marca que custou R$ 500. 'Peco pelo excesso. Já fiquei com muito sentimento de culpa', revela. Ele diz que é muito comum comprar algo e depois acabar nem usando.

A família de Eduardo não aprova o exagero e ele tem que levar aos poucos o que adquire para casa. "Eu não acho que gasto muito. As pessoas é que gastam pouco", brinca. Ele diz que às vezes sente-se depressivo e procura a "compro terapia", como apelida quando vai às compras. Mas já pensou em procurar um psicólogo para sanar a compulsividade.

DEVEDORES ANÔNIMOS

Em alguns estados do País existe o Devedores Anônimos, grupo de autoajuda inspirado no Alcoólicos Anônimos. Um dos fundadores, mandei, diz que Brasília é campeã no número de e-mails recebidos pelo site do grupo. Segundo ele, há expectativa de abrir um no DF, mas não há data para que isso ocorra. "Não existe ex-dependente", diz mandei, no grupo desde a fundação, há dez anos. Para ele, a doença não tem cura. "O devedor anônimo deve estar sempre se policiando", fala. Para melhorar, primeiro precisa perceber que tem que buscar ajuda.

Em Brasília, quem se identificar com o problema pode procurar um ambulatório de psiquiatria nos hospitais públicos e marcar consulta. O gerente de saúde mental da Secretaria de Saúde, Ricardo Lins, diz que há tratamento disponível. "Para tratar o quadro de mania o mais comum é utilizar-se da psicoterapia", diz.

O corretor de imóveis Lucas (nome fictício) sempre gostou de comprar, mas começou a mudar de hábito porque não aguentava mais tantas dívidas. "Hoje, opto por comprar à vista. Cancelei meus cartões de crédito e cheque. Agora só débito."

A vida pode começar aos 40

A Todeschini, que sofreu um incêndio no dia em que foi comprada, em 1971, passou os últimos anos se reestruturando para atingir a classe A

A sina da Todeschini, maior fabricante de móveis da América Latina, é recomeçar. Por quatro décadas, a empresa de Bento Gonçalves (RS) produziu acordeons. Na tarde de 13 de agosto de 1971, o empresário gaúcho José Eugênio Farina, na época com 47 anos, comprou todas as ações da família fundadora e passou a ser o proprietário da fábrica, que estava à beira da falência.

Apostou tudo o que tinha porque acreditava que era possível reerguer a empresa usando as máquinas para fabricar móveis. Foi dormir naquela noite dono da Todeschini, com seus maquinários importados e 500 funcionários. Acordou de madrugada com os gritos de um amigo do lado de fora da casa. A fábrica estava em chamas. "Nunca vi coisa igual: os pingos de chuva que caíam sobre a fábrica pegavam fogo", lembra Farina, aos 86 anos.

O empresário decidiu recomeçar "do menos zero" na segunda-feira seguinte. Neste ano, o Grupo Todeschini, formado por três empresas, espera faturar cerca de R$ 820 milhões e pretende chegar em 2012 ao primeiro bilhão. A marca primogênita, que dá nome ao grupo, é o carro-chefe da empresa, responsável por quase 45% do faturamento. Desde o incêndio, 39 anos atrás, foi a que mais vezes teve de se recompor, especialmente nos últimos cinco anos.

Enquanto as outras empresas do grupo ganhavam mercado, a Todeschini viu sua rede encolher. Segundo a empresa, uma estratégia premeditada. Aos olhos de empresários do setor moveleiro, que movimenta cerca de R$ 22 bilhões por ano, resultado de um passo em falso.

Além de mudar radicalmente o canal de vendas, a Todeschini abandonou os clientes de baixa renda para se aventurar na classe A. Por mais de 30 anos, os móveis foram vendidos a preços populares em grandes magazines, como Ponto Frio e Lojas Colombo, chegando a atingir 2,5 mil pontos de venda. Hoje, são 320 lojas próprias.

Desde 2005, a marca vem passando por uma avalanche de mudanças. Ao mesmo tempo em que "seu" Farina entregava o comando do grupo aos seus quatro filhos, a empresa decidiu deixar as grandes redes de varejo e montar lojas próprias, firmando contratos de exclusividade com lojistas de todo o País.

A meta era manter o mesmo faturamento, que girava em torno de R$ 200 milhões, mesmo com a presença mais restrita. Para atingir um número de lojistas que garantisse uma receita semelhante, a Todeschini se lançou numa busca desesperada por parceiros, sem definir direito o perfil que estava procurando. "Nesse momento, o posicionamento voltado para a classe A não estava 100% claro", conta o diretor comercial, Nereu Conzatti, um dos poucos executivos da casa a coordenar, ao lado da família, a reestruturação.

Sem saída. A marca chegou a 550 lojas no Brasil. Mas novamente teve de refazer os negócios. O que não estava muito claro no início - a aposta em design e móveis para um público mais exigente - tornou-se uma questão de sobrevivência. "Tínhamos de agregar valor ao produto para enfrentar a concorrência. Não tínhamos saída", conta João Farina Neto, presidente do grupo e filho mais velho de José Eugênio. A Todeschini queria ocupar o lugar dos tradicionais marceneiros, oferecendo projetos personalizados aos clientes.

Não chega a ser um ressurgimento das cinzas, mas emplacar uma grife a partir de uma marca popular é quase isso. Nem os lojistas estavam preparados. "Alguns ficaram inconformados por não poder mais colocar uma faixa colorida na porta da loja anunciando saldão", lembra Conzatti. A nova reestruturação foi o preço que a empresa teve de pagar por ter optado pelo reposicionamento de sua marca mais antiga. Os próprios lojistas questionaram à época se não seria mais vantajoso criar uma grife do zero e manter o foco da marca nos clientes de baixa renda. "Tudo foi decidido com planejamento", justifica Farina Neto.

Conversa. Em três anos, a Todeschini fechou perto de 200 lojas. Os parceiros foram descredenciados ou passaram a trabalhar com a Italínea - marca popular do grupo que foi progressivamente tomando o lugar da irmã mais velha. Foi o caso da loja de José Roberto Rodolfo, de Blumenau (SC). Ele vendia Todeschini desde a época em que ela era conhecida por seus móveis coloridos, de fórmica. "Era uma marca do povão mesmo", lembra.

Quando a empresa determinou que iria mudar de foco, chamou Rodolfo para uma conversa. Se continuasse com a Todeschini e se adequasse à nova clientela, o faturamento iria triplicar, lembra. "Mas a minha equipe não estava preparada. A classe A quer arquitetos, esses caras de interiores, e eu não tinha isso." Rodolfo só percebeu a deficiência depois de aceitar a proposta. Por três anos, amargou prejuízo.

Em 2007, foi chamado para uma segunda conversa. Dessa vez, para dizer que ele não estava dentro do perfil e tinha de se desligar ou mudar para a Italínea. Para não perder o negócio, Rodolfo migrou para a marca popular. "Agora, estou trabalhando com gente que eu entendo." O mais difícil nesse processo, conta Farina Neto, foi qualificar os lojistas que ficaram na Todeschini. "Não bastava ter um produto melhor, o serviço precisava ser muito melhor também."

Repaginada, a marca está agora tomando fôlego para voltar a crescer. Pretende chegar ao fim do ano com 350 lojas exclusivas - quantidade que está perto do limite que a rede pode suportar. O foco na classe A restringe a clientela e exige um controle na abertura de novas unidades para não saturar o mercado.

"Por serem os pioneiros, os Farina acabaram enfrentando dificuldades", diz Ivo Cansan, presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Rio Grande do Sul - Estado que concentra 2,7 mil empresas moveleiras, das 14,6 mil que existem no País. "Os que vieram atrás aprenderam o caminho."

Na história da Todeschini, colocar projetos em prática parece não ser tão simples. O novo ciclo de crescimento coincide com a saída de alguns dos maiores e mais antigos lojistas. Nos três Estados do Sul, a empresa perdeu suas unidades mais representativas no último ano. "Dois fatores basicamente nos fizeram sair da rede", disse um dos ex-lojistas. "As exigências do contrato de exclusividade e os preços ao consumidor, que ficaram top demais."

Todas as mudanças são acompanhadas de perto pelo fundador. Ele não é mais o primeiro a chegar na fábrica e o último a sair, mas faz questão de "bater ponto" todos os dias na sede. Sobre os rumos que a Todeschini tomou, ele faz uma reflexão: "Fomos desde o início uma empresa de reestruturação. Portanto, o que estamos vendo não é uma transição, é uma continuidade", diz. "Seu" Farina não gosta de fazer grandes previsões sobre o futuro da companhia. Espera, claro, crescimento. Mas é cauteloso: "Sabe como é, né? O destino dá cada surra na gente..."

Continuidade

JOÃO FARINA NETO PRESIDENTE DO GRUPO TODESCHINI "Tínhamos de agregar valor ao produto para enfrentar a concorrência. Não havia outra saída."

JOSÉ EUGÊNIO FARINA FUNDADOR DA EMPRESA "Fomos desde o início uma empresa de reestruturação. Portanto, o que estamos vendo na Todeschini não é uma transição, é uma continuidade."

1932

Luiz Matheus Todeschini funda, em Bento Gonçalves (RS), uma fábrica de acordeom. Na década de 50, a empresa, com 500 funcionários, chegou a exportar instrumentos

1971

A fábrica de Todeschini, à beira da falência, é vendida para José Eugênio Farina. No mesmo dia, o prédio é consumido por um incêndio. Ele reformou o maquinário e começou a fabricar cozinhas

2004

Os móveis Todeschini deixam as magazines e passam a ser comercializados em lojas próprias. Para manter o faturamento, a empresa infla o número de unidades e começa a focar a classe A

2007

A falta de preparo dos lojistas e o número de unidades, incompatíveis com a nova clientela, obrigam a empresa a encolher sua rede e montar um programa de capacitação

Comércio usa e abusa das datas para aumentar vendas

Hoje é o Dia das Avós. Na semana passada foi comemorado o Dia do Amigo e, no último dia 15, o Dia Internacional do Homem. Pouca gente conhece ou comemora mas, se depender do varejo, daqui a alguns anos essas e outras datas comemorativas pouco tradicionais estarão no calendário do consumidores.

"Uma nova data leva cerca de quatro a cinco anos para se consolidar. É um movimento consistente que fazemos todo ano", diz o gerente de categoria de perfumaria do Boticário, Fábio Giglioli. Desde o ano passado, a empresa aposta no Dia do Homem e, neste ano, lançou até um perfume especial para a data. Segundo ele, as datas comemorativas espalhadas pelo ano representam 60% das vendas.

Amigo é para se guardar do lado esquerdo do peito, como diz a música, mas é também para se comemorar. A celebração do 20 de julho, dia dedicado à amizade, é tradicional na Argentina e começa a entrar no calendário brasileiro. Essa foi a aposta da Exclusivo Chopperia, que criou uma promoção para a data. Quem levasse o amigo, ganhava dois chopes. "O Dia do Amigo estava sendo bastante falado no Twitter e decidimos fazer essa promoção", diz uma das sócias da empresa, Renata Vale.

Os cinco primos da família Baccarini e a namorada de um deles só descobriram a promoção quando chegaram ao bar, mas gostaram da iniciativa. "Nem conhecia o Dia do Amigo, mas estou aprovando", disse Juliana Baccarini. A prima, Paula, se lembrou que em 2009 também comemorou a data "no susto". Ela aproveitou para sugerir outra data para o calendário. "Devia ter o dia dos primos", disse.

Hoje, a campanha será para as avós: quem levar a avó ganha duas sobremesas. "A gente tenta sempre fazer uma graça, um agrado ao cliente", diz Renata Vale.

Na rede de apart-hotéis Promenade, a comemoração do Dia da Secretária é tradicional. Todo ano a empresa investe em um agrado às secretárias de seus principais clientes. "É uma forma de estreitar o relacionamento com essas pessoas estratégicas nas empresas", diz a gerente comercial Danielle Almeida.

O evento deste ano ainda não foi definido. Em 2009, elas ganharam uma tarde de relaxamento em um SPA.

Quem sabe explorar as datas sai no lucro

Praticamente todo dia do ano é dedicado a alguma comemoração. E essas comemorações podem ser usadas pelo varejo para incrementar os negócios durante o ano inteiro. "Se as empresas soubessem como as datas comemorativas podem ser um filão, elas investiriam mais. O calendário tem inúmeras oportunidades de negócios", diz a professora de marketing da Faculdade de Tecnologia do Comércio, ligada à Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (Fatec/CDL-BH), Juliana Lobo.

Ela diz que as empresas podem identificar as datas que têm mais afinidade com o seu negócio e trabalhá-las. "Todo segmento pode fazer isso", diz. Juliana completa que não adianta investir na data em um ano e depois abandoná-la. "O investimento tem que ser contínuo porque para gravar uma data na cabeça do consumidor leva tempo", afirma.

Quem consegue fazer bem esse trabalho sai no lucro porque aumenta as vendas, cria um diferencial e se torna uma referência para aquela data. (APP)

Feliz dia dos Avós!

Homenagem da CDL Miracema a todas as vovós e vovôs.

MENSAGEM

Metas: Troque 10 por 100!

Se você é um vendedor, eu te pergunto: É mais fácil vender 10 mil reais ou 100 mil reais?
A verdade é que é mais fácil vender 100 mil reais e sabe por quê?
Se sua meta é vender 10 mil, o que está tentando é conseguir o suficiente para pagar suas contas. Está apenas conseguindo sobreviver.
E se essa é sua meta, se é isso o que representa para si mesmo como grande motivo para trabalhar, você acha que é o suficiente para você ficar alegre, eufórico, vibrante e fortalecido?
Neste caso, será que você não está pensando: “Amigo, tenho de ir trabalhar, preciso de dinheiro para pagar o raio das minhas contas”.
Olha, deixa-me te dizer uma coisa: Venda é venda. Você tem de fazer os mesmos telefonemas, marcar as mesmas visitas, encontrar as mesmas pessoas, entregar os mesmos produtos, dispor do mesmo tempo... Assim, é muito mais excitante, muito mais tentador partir para uma meta de 100 mil.
Você não pode querer ganhar dinheiro, fazer sucesso, praticar resultados, ser feliz, esperando vender apenas o suficiente para viver.
O que da vida é esperança... E esperança te dá motivação para fazer sempre mais, produzir mais, ser mais.
Você não é uma folha ao vento... Você pode dirigir melhor a sua vida. Quem move o mundo são os insatisfeitos. Um ser humano sem metas é um ser humano sem destino.
Lembre-se, ricos e pobres dispõem das mesmas 24 horas... O que os diferencia é a forma de pensar e o tamanho de suas metas. O que você está fazendo com suas 24 horas?
Seus sonhos são iguais cheques pré-datados... Sabe que no prazo certo poderá descontá-los.
Pense em metas com os pés no chão e a cabeça nas estrelas. Seja criativo. Além de criar coisas novas... Abandone as velhas. Seja você mesmo, mas não seja sempre o mesmo.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
Gilclér Regina