sexta-feira, 29 de maio de 2009

Você sabe lidar com os conflitos?

Leia cada afirmativa e atribua pontos de acordo com a seguinte escala:
  • Sempre = 5
  • Quase sempre = 4
  • Às vezes = 3
  • Raramente = 2
  • Jamais = 1
Seja sincero(a) e boa sorte!

EU…
Nota
1) ...entendo que os conflitos são muitas vezes inevitáveis, pois temos diferenças de percepções, opiniões, enfim, diferenças individuais que são naturais ...

2) ...mesmo diante do desconforto e do constrangimento causados por um conflito, consigo manter meu autocontrole, e não me envolver emocionalmente, focando a situação e não as pessoas…

3) ...procuro me colocar no lugar dos outros, sendo sensível em relação aos seus sentimentos e compreensivo quanto às suas posições...

4) ...quando percebo que estou dentro de um conflito, procuro pensar numa forma de resolver a situação positivamente para os dois lados, o meu e o dos outros...

5) ...percebo que a melhor forma de contribuir para a solução de um conflito entre terceiros, é não tomar posições em favor ou contra alguma parte, e assumir uma postura neutra e tentar mediar, mantendo foco no problema e não nas pessoas…

6) ...consigo superar meus sentimentos de raiva e frustração com a situação e ser capaz de cooperar para encontrar uma solução adequada…

7) ...quando tenho alguma divergência e dificuldade com outra pessoa, procuro conversar diretamente com ela, colocando assertivamente o que está ocorrendo e como estou me sentindo…

8) ...consigo ouvir o outro, mesmo quando estou contrariado, para tentar entender seu ponto de vista…

9) ...acredito que a melhor solução é aquela que é boa para os dois lados, e que pode existir uma terceira alternativa, que não é a minha nem a dos outros…

10) ...procuro aprender com as situações de conflitos pessoais, ou com terceiros, no sentido de saber lidar de forma positiva com este tipo de situação…

11) ...tenho flexibilidade para entender outros pontos de vista diferentes dos meus…

12) ...cedo, quando percebo que isto poderá contribuir para um entendimento entre as partes e para resultados positivos para ambos.


Some as notas.
Na semana que vem, divulgo os resultados.
Denize Dutra - Consultora do MVC

Mercado de franquias cresce com a crise

A crise financeira mundial parece ter favorecido os negócios no segmento de franquias. A Associação Brasileira de Franchising (ABF) apurou que desde dezembro de 2008 houve um aumento de 25% no número de interessados em abrir um negócio nesses moldes. Em 2008, o setor faturou R$ 55 bilhões – 19,5% a mais do que em 2007. O número surpreendeu a Associação, que havia previsto um crescimento de 17% para o período. As informações foram divulgadas por Ricardo Camargo, diretor executivo da entidade, durante reunião-almoço da diretoria da CDL de Porto Alegre (RS), realizada no dia 19 de maio. Também estiveram presentes Gustavo Schifino, presidente interino da CDL da capital gaúcha, Adir Ribeiro, sócio-diretor do Grupo Cherto e Rafael Estevez, advogado e especialista em direito civil.

Crise – O dirigente da ABF pontuou que, apesar de a crise internacional assustar consumidores de todo o mundo, há elementos que impactam positivamente. Segundo ele, no Brasil, os setores mais afetados com a crise – automobilístico, financeiro e construção civil – não são representativos no mercado de franquia. “Além disso, três fatores contribuíram – e muito – para os números do ano passado: aumento dos níveis salariais, aumento da taxa de emprego verificado até outubro e acesso das classes C e D ao consumo”, explica o executivo.

Opção – Outro argumento de Camargo é que, historicamente, quando o mercado sofre com demissões, muitos profissionais optam pelo negócio próprio e, nesse momento, o modelo de franquia leva vantagens. Para 2009, a expectativa é que o setor cresça 13%, já considerando o fator crise. “O ponto comercial, na maioria das vezes, é o investimento mais significativo para quem deseja iniciar no mercado de franquias. Com a crise, o preço destes ativos caiu no Brasil e no mundo”, indica.

Atualmente, operam no Brasil 1.379 redes de franquia, responsáveis por aproximadamente 648.000 postos de trabalho diretos e 2.592.000 indiretos.

Cheque está na berlinda em Bauru

Cada vez mais os consumidores preferem pagar suas compras com cartão; no País, número de cheques devolvidos aumenta

Preencher uma folha de cheque é uma ação cada vez mais rara em Bauru. De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), o consumidor adotou de vez o pagamento com cartão. Com facilidade de parcelamento, benefícios na hora da compra e possibilidade de renegociação de dívida, o cartão de crédito ou de débito automático substituiu as folhas de cheque no comércio de Bauru.
Para Sérgio Evandro Amaral Motta, presidente da CDL, os lojistas continuam aceitando normalmente o pagamento em cheques. O que mudou foi o consumidor. Os lojistas costumam fazer cadastro de seus clientes, consultar o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e alguns preferem que os clientes já tenham um tempo de conta corrente, avalia.
Mas o próprio consumidor tem preferido pagar com cartão. As lojas oferecem opção de parcelamento sem acréscimo no cartão. E como não é necessário pesquisar o SPC para compras com cartão, nem fazer cadastro, os clientes preferem dessa maneira, observa.
A vantagem também é do comerciante já que o pagamento com cartão é garantia de recebimento. Nos pagamentos feitos com carnê ou com cheque, o lojista sempre corre o risco de não receber. Já nos pagamentos com cartão, o risco é da operadora, avalia.
Motta pondera que o consumidor também tem uma liberdade maior de negociação com as empresas de cartão de crédito. Se ele não tem dinheiro, na própria fatura já vem o parcelamento. Não é uma boa opção por conta das taxas de juros, mas se comparar com o cheque, se a pessoa não tiver dinheiro, ele vai cair e voltar, avalia.
Ricardo Fernandes, gerente de uma loja de cosméticos do Centro, conta que a empresa não faz nenhuma restrição ao pagamento com cheques. Fazemos uma consulta. Em caso de necessidade, pedimos um comprovante de residência, explica. Ele também observa que a queda nos pagamentos com talonário é motivada pelo interesse do próprio cliente. Os consumidores preferem o cartão, afirma.
Ele também avalia que o risco de inadimplência é maior com o cheque, mas pondera que muitas vezes o cliente já não consegue nem honrar suas dívidas com a operadora. O que acontece é que o cartão já está estourado e não há outra alternativa, a não ser comprar com cheque, observa.

Cheques devolvidos

O Banco Central divulgou ontem que o número de inadimplentes no País aumentou no segundo bimestre deste ano em relação ao primeiro. Tanto nos números nacionais do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) quanto na porcentagem de cheques devolvidos no País.
De acordo com os dados, no Brasil, dos cheques depositados em abril, 7,02% voltaram. Na região Sudeste, essa porcentagem foi de 6,24%. Já na nordeste, o índice foi de 10,5% dos cheques depositados.
Sérgio Evandro Motta acredita que não houve aumento da inadimplência por cheques sem fundos. Acredito que em Bauru esse índice não acompanha o nacional. Mesmo porque o uso do cheque não é mais tão freqüente, pondera.

Lígia Ligabue

quinta-feira, 28 de maio de 2009

MENSAGEM

O paredão da represa se rompeu. A pequena cidade que existia ao pé da represa começou a encher d'água. Rapidamente os moradores se uniram. Carros, caminhões, carona para todos. Os ônibus se perfilaram e toda a população começou a deixar a cidade.
Sentado no último banco do último ônibus, um homem olha para o lado de fora e vê o padre da cidade.
- Suba padre! Só falta o senhor! - e o padre respondeu:
- Eu não vou! Vou ficar para salvar a Igreja do topo da colina, onde eu comecei meu sacerdócio. Deus é grande! Deus é capaz de tudo!
- Não seja teimoso padre. Os engenheiros já disseram que a água vai chegar até a colina e vai cobrir a Igreja. O senhor sabe disso! - Disse o homem.
O padre não foi. Meia hora depois, um paroquiano pegou seu barquinho e foi salvar o padre.
- Padre. Não vi o senhor lá e vim salvá-lo. Suba no meu barco! – e o padre novamente disse:
- Eu não vou! Vou ficar para salvar a Igreja do topo da colina, onde eu comecei meu sacerdócio. Deus é grande! Deus é capaz de tudo!
- Mas padre, não seja teimoso. Vamos! Suba no meu barco!
O padre não subiu. Uma hora mais tarde, vendo que o padre não estava entre os moradores no abrigo, o Corpo de Bombeiros foi buscar o padre com um barco vermelho.
- Padre. Não vimos o senhor lá e viemos salvá-lo. Suba no barco! - e o padre novamente disse:
- Eu não vou! Vou ficar para salvar a Igreja do topo da colina, onde eu comecei meu sacerdócio. Deus é grande! Deus é capaz de tudo! - Ficou.
Duas horas mais tarde, o padre estava agarrado na cruz do topo da Igreja, com água pelo pescoço. Surgiu um helicóptero. O pessoal do helicóptero jogou uma corda e disse ao padre:
- Padre. Pegue na corda! O senhor vai morrer! Viemos salvá-lo! - e o padre novamente disse:
- Eu não vou! Vou ficar para salvar a Igreja do topo da colina, onde eu comecei meu sacerdócio. Deus é grande! Deus é capaz de tudo! - Morreu afogado.
Conta a história que ao chegar no céu, o padre ficou indignado com São Pedro.
- Eu fui o único que acreditei em Deus! O único que ficou para salvar a Igreja e fui o único a morrer! Isso é um absurdo! Isso não é justo!
Eis que, de repente, Deus aparece. Apresenta-se:
- Senhor padre. Eu sou Deus. E quero lhe dizer uma coisa. Quando eu vi que o senhor não entrou no ônibus eu fiquei pensando - esse padre deve ser louco - ele sabe o que vai acontecer na cidade. Uma hora depois, com pena do senhor, eu mandei aquele seu paroquiano salvá-lo com seu pequeno barco. Quando eu vi que o senhor não subiu no barco, pensei - esse padre é mesmo louco! Em seguida mandei o Corpo de Bombeiros salvá-lo. O senhor também não subiu no barco vermelho! Mas, padre, quando o senhor já estava no topo da Igreja, agarrado na cruz e eu mandei aquele helicóptero lhe salvar e o senhor também não pegou na corda - eu disse: pois então, Morra!!!
A moral desta história é:
Nem Deus é obrigado a salvar aquele que não quer ser salvo!
Será que conosco não acontece a mesma coisa?
Será que não estamos sempre deixando de fazer a coisa certa - que sabemos que deveríamos fazer - para “salvar” alguma coisa que sabemos que não pode ser salva?
Será que a nossa teimosia não está nos arruinando?
Será que não estamos culpando o “mercado”, a “globalização”, ou até “Deus” por nossos fracassos?
De quem será a culpa?
Lembre-se: Nem Deus é obrigado a salvar, aquele que não quer ser salvo!
Pense nisso.
Boa Semana.
Sucesso!
Luiz Marins

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços

Doenças como a LER e os transtornos mentais estão se alastrando

No atual mundo do trabalho, as relações profissionais têm se modificado substancialmente, abarcando, nesta metamorfose, as técnicas de administração da produção. O reordenamento na relação capital versus trabalho foi o principal motor deste lento processo de mudanças que, posteriormente, veio a se radicalizar. Tal processo de reestruturação produtiva não poderia deixar incólumes a organização gerencial das empresas e a identidade profissional de seus colaboradores. Seria ingênuo supor o contrário.
Com este intuito ocultaram-se inadequações no que concerne às atividades objetivas e às experiências subjetivas, uma vez que as tradicionais abordagens no tratamento dos conflitos entre individualidade e produção não eram mais eficientes. Isto porque as possibilidades outorgadas pelo capital ao trabalho formal inexoravelmente tangenciavam, e ainda tangenciam, a capacidade de o indivíduo se deixar cooptar, em tempo integral, pela ideologia hegemônica que o modo de regulação social produz.
Adotando um procedimento quase generalizado, as organizações selecionam os trabalhadores mais agressivos e adaptados para concorrer entre si. Ou seja, pessoas predispostas a aceitar (por necessidade ou narcisismo) a insegurança advinda da flexibilização do trabalho, uma verdadeira apoteose neoliberal. Parece que, frequentemente, há uma relação complexa e singular entre mudanças nos sistemas organizacionais e vida psíquica.
Procuraremos demonstrar as metamorfoses ocorridas no paradigma industrial dos países de capitalismo central. Posteriormente, teceremos algumas considerações sobre as consequências desse processo para o mundo do trabalho e, finalmente, tentaremos refletir sobre o papel daqueles profissionais que atuam na área de Saúde e Segurança do Trabalho.
Autor: Roberto Heloani

Confira o artigo na ìntegra na Revista Proteção de maio, edição 209.

Acidentes de trabalho são mais comuns entre os menos qualificados

Santos/SP - Os operários de menor nível de escolaridade são as maiores vítimas de acidentes no trabalho no porto de Santos. Essa avaliação é praticamente aceita por todos no cais. Segundo Fábio Luiz do Nascimento, supervisor de treinamento do Órgão de Gestão da Mão de Obra (Ogmo), a maioria dos acidentes ocorre com trabalhadores de capatazia, ligados ao Sintraport, e com os estivadores. Essas duas categorias são as maiores do porto. "O fator cultural influi nos acidentes e o ambiente de trabalho é perigoso. Qualquer acidente é com lesão grave", afirma Nascimento.
Em 2008, o Ogmo contabilizou 138 acidentes, dos quais 73 com afastamento do trabalho, mas a entidade não possui um levamento sobre a relação entre os acidentes e o nível de escolaridade do trabalhador.
A busca do ganho por produção, que se acrescenta ao salário básico, leva os trabalhadores a atuar com maior esforço e mesmo com maior insegurança, explica o estivador Mauro Assis. "Quando depende da produção, para não parar o trabalho, os riscos aumentam. Trabalhei em um navio de contêineres no qual em certo momento faltou energia elétrica, ficou muito escuro. Mesmo assim, a operação continuou porque é desse segmento que obtemos mais de 60% dos nossos ganhos. Eu mesmo cai no espaço entre dois contêineres", conta o estivador.
Uma sucessão de acidentes fatais no porto, entre 2007 e 2008, com sete vítimas, levou as entidades portuárias a promoverem cursos com o foco em segurança. Em 2008, o Centro de Excelência Portuária (Cenep), órgão recém-criado por entidades ligadas ao porto, entre as quais a prefeitura e o Ogmo, promoveu o primeiro curso. Voltado para procedimentos operacionais, abordou o manuseio com sacaria, contêineres e cargas a granel.
O próximo passo da entidade é aliar-se à Secretaria de Educação de Santos para fazer novo levantamento da escolaridade dos portuários e oferecer-lhes cursos de alfabetização e de ensino fundamental. "Temos de avançar desde essa base até o estágio do uso de simuladores nas operações, mas para isso precisamos de verba, não tenho onde captar recursos", afirma Esmeraldo Tarquínio de Campos Neto, coordenador do Cenep.
Tanto o Cenep quanto o Ogmo buscam parcerias com o Ensino Profissional Marítimo, tocado pela Marinha. Uma parcela equivalente a 2,5% da folha de pagamento dos portuários destina-se a um fundo sob responsabilidade da corporação. Para 2009, o Ogmo intermediará curso para 56 turmas, envolvendo um total de 1.680 vagas aos trabalhadores avulsos sobre procedimento operacional-padrão em três tipos de carga.

Fonte: Valor Econômico - 25/5/2009

Palestra

Um famoso palestrante começou um Seminário segurando uma nota de 100 dólares. Numa sala, com 300 pessoas, ele perguntou:
- Quem quer esta nota de 100 dólares?
Mãos começaram a se erguer. Ele disse:
- Eu darei esta nota a um de vocês, mas, primeiro, deixem-me fazer isto!
Então ele amassou a nota e perguntou, outra vez:
- Quem ainda quer esta nota?
As mãos continuaram erguidas.
- Bom, ele disse, e se eu fizer isto?
E ele deixou a nota cair no chão e começou a pisá-la e esfregá-la. Depois pegou a nota, agora imunda e amassada, e perguntou:
- E agora? Quem ainda quer esta nota?
Todas as mãos permaneceram erguidas.
- Meus amigos, vocês todos devem aprender esta lição: não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta cédula, porque ela não perde o valor, ela ainda valerá 100 dólares. Essa situação também se dá conosco. Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos sujos, por decisões que tomamos e ou pelas circunstâncias que vêm em nossos caminhos. E assim, ficamos nos sentindo desvalorizados. Porém, creiam, não importa o que aconteceu ou o que acontecerá, jamais perderemos o nosso valor ante o Universo. Quer estejamos sujos, quer estejamos limpos, quer amassados ou inteiros. Nada disso altera a importância que temos. A nossa valia, o preço de nossas vidas, não são pelo que fazemos ou sabemos, mas pelo que somos! Vamos parar de julgar as pessoas pelos seus atos ou aparências! Antes de julgar, gaste suas energias fazendo alguma coisa para ajudar!!! É bem melhor... a gente não sabe o dia de amanhã... Deus é bom!!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Inovação para aumentar as vendas e fidelizar o cliente

Para um cliente, não há nada mais sedutor do que uma promoção. “Leve três, pague apenas dois!” “Compre uma pizza grande e leve um refrigerante grátis!” “Venha com quatro amigos ao nosso restaurante no dia do seu aniversário e ganhe um sanduíche de graça!” Palavrinhas mágicas como essas são tiro e queda para atrair os tipos mais consumistas. Empresas que oferecem promoções são como rapazes galanteadores. Com um charme inigualável, deixam as mocinhas enfeitiçadas por eles.

A promoção apela para o lado emocional do consumidor e o leva às compras muitas vezes por impulso. Lembre-se: ofertas atraentes despertam desejo. Mesmo que o frasco de uma determinada marca de xampu ainda esteja na metade, é bastante provável que o usuário do produto adquira mais um pote se o kit com o condicionador estiver com desconto. Ao se deparar com uma promoção como essa, o cliente desobedece a orientação da lista de supermercado e se entrega à tentação.

O desconto é um fator de decisão no momento da compra. Se a qualidade do produto for similar, os consumidores dão preferência às lojas que fazem promoção. Isso ocorre principalmente porque a oferta de produtos é geralmente maior do que o número de pessoas dispostas a consumi-los, o que torna a concorrência acirrada. Além disso, comerciantes que adotam essa tática demonstram preocupação em proporcionar tratamento diferenciado aos clientes. Se a loja não faz promoção, o mercado cria uma aversão natural à empresa.

Promoção como ferramenta para fidelizar o cliente
A promoção é uma das melhores formas de fidelizar a clientela. Normalmente, os consumidores compram produtos sempre nos mesmos lugares. Pense na sua rotina: você também não elege determinados restaurantes e marcas de roupa como os preferidos? Quando você vai ao shopping, não visita primeiro as lojas onde já costuma comprar? Os clientes tornam-se fieis principalmente quando a empresa faz uma promoção dirigida ao público alvo, a exemplo da história que você ouviu hoje na rádio da Rede de Conhecimento Faça Diferente, criada pelo Sebrae.

Com o objetivo de aumentar as vendas de uniformes escolares, a empresária Elizânia Oliveira criou um cheque desconto. Assim, os pais que antes compravam apenas de vez em quando na Malharia Oliveira passaram a frequentar mais a fábrica. Por meio da promoção, a empreendedora conseguiu fidelizar os cientes e descobriu que é muito mais fácil e barato manter a clientela do que conquistar novos consumidores.

Para que a fidelização seja bem-sucedida, é preciso obter informações sobre o público alvo. Muitas lojas fazem isso ao arquivar cadastros dos consumidores. Geralmente, os vendedores pedem poucos dados, como nome, e-mail e data de aniversário. Oferecer um brinde ou um desconto para um cliente aniversariante é uma tática para que ele se lembre da sua empresa nos demais 364 dias no ano.

Os donos de supermercados também adotam outras práticas para conhecer melhor os clientes. Com o uso do cartão de crédito da loja, é possível determinar perfis de consumo, já que todos os itens adquiridos pelo consumidor ficam registrados no sistema da empresa. É possível, portanto, saber a frequência com que determinado produto é consumido e planejar mais estrategicamente as promoções.

Quando fazer promoção?
A resposta a essa pergunta é bem simples: nos dias em que o cliente consome mais. O melhor momento para dar desconto na compra de cerveja, por exemplo, é no fim de semana. Os estabelecimentos que oferecem bebida mais barata nos sábados e domingos tendem a vender mais produtos agregados, como carne para churrasco. Ao fazer promoção de um tipo de mercadoria, o consumo de produtos afins também aumenta.

A promoção deve ser programada para a época em que o consumidor tem dinheiro para gastar. Claro que há promoções de queima de estoque, quando datas comemorativas como o natal e o dia das crianças já passaram. Mas isso funciona somente durante um breve período porque, depois que a conta já está no vermelho, não tem mais jeito. Fazer promoção em março, quando os clientes já gastaram tudo o que tinham (e o que não tinham) no natal e no carnaval, não vai fazer seu volume de vendas aumentar.

Promoção pode dar prejuízo?
Quando bem feita, a promoção aumenta os lucros da empresa. O valor do desconto de uma mercadoria é compensado pelo aumento de venda dos produtos agregados. Além disso, a promoção geralmente está centrada em mecanismos de desova (quando o estoque está acima da capacidade de armazenamento e o empresário precisa vender para liberar espaço).

No melhor estilo “pague um, leve dois”, a empresária Elizânia Oliveira apostou em um tipo de inovação e acabou tendo retorno não apenas do público-alvo, como ainda conseguiu juntar dinheiro para concorrer com as grandes empresas. Sedenta por novos desafios, a proprietária da Malharia Oliveira passou a disputar pregões eletrônicos para vender uniformes destinados a funcionários de empresas públicas. Todo esse sucesso se deve ao cheque desconto. Por isso, abra o olho: uma promoção pode ser o ponto de partida para o sucesso do seu empreendimento.

O drible do sonegador

Sem regras nacionais simplificadas, ICMS continuará a oferecer muitas brechas para a fraude e a corrupção

A COMPLEXIDADE e a variação regional nas regras do ICMS são capazes de minar até promissoras inovações do fisco.
Ressalte-se o que mostrou ontem esta Folha sobre a chamada substituição tributária no Estado de São Paulo. A ideia é simples: em vez de cobrar de cada comerciante a sua parcela de imposto, a Fazenda paulista recolhe da indústria -ou, alternativamente, do importador ou do atacadista que compra de outros Estados- todo o tributo que será gerado na cadeia que vai da fábrica ao consumidor final.
A eficiência da nova cobrança se mostrou altíssima, em particular em circuitos nos quais uma limitada quantidade de grandes produtores fornece a um mercado coalhado de pequenos lojistas. Pense-se, por exemplo, no setor de tintas ou no de refrigerantes. Nesses segmentos, a sonegação, virtualmente impossível de ser 100% detectada no varejo, pôde ser evitada pela mera transição da coleta para um punhado de grandes produtores.
Não tardou, porém, para que as incongruências da legislação do ICMS no país dessem margem à burla. Comerciantes paulistas logo descobriram que ficou mais barato comprar de fornecedores de outros Estados. Nessa transação interestadual, os produtos são gravados por alíquota menor - além disso, outros governos estaduais não praticam a substituição tributária.
Pela lei, a diferença do imposto deveria ser recolhida aos cofres paulistas pelo comerciante que traz a mercadoria do outro Estado. Deveria, mas na prática nem sempre o é. Sem ações ostensivas nas estradas, o fisco paulista não consegue garantir a aplicação dessa norma. A assimetria assim constituída torna-se um atrativo para que atacadistas paulistas transfiram seus negócios para outros Estados.
A Fazenda de São Paulo aposta em outra inovação -a nota fiscal eletrônica- para detectar esses sonegadores, mas o fato é que a brecha debilita o principal trunfo da substituição tributária. Não mais se recolhe todo o imposto na porta da fábrica, facilidade que dispensa a ação de fiscais e o trâmite demorado de processos para reaver o dinheiro. Repõe-se, ademais, a necessidade de fiscalizar uma multidão de comerciantes no varejo.
O drible na substituição tributária é mais um indicativo da urgência de fixar legislação nacional para o ICMS, que simplifique e harmonize alíquotas e métodos de cobrança e dê cabo da guerra fiscal. Essa é a promessa da proposta de reforma tributária em curso na Câmara -embora não se vislumbre, no Congresso e entre governadores, concerto político capaz de aprová-la.

editoriais@uol.com.br

Cartões são regulamentados nos EUA

Os abusos da indústria de cartões de crédito no mundo inteiro recebem críticas contundentes de governantes comprometidos com o bem-estar do consumidor. Enquanto aqui no Brasil ainda lutamos pela regulamentação - as empresas do setor propositadamente não comparecem ao debate e nada lhes acontece -, os Estados Unidos avançam no combate às práticas predatórias e altas taxas de juros. O presidente Barack Obama acaba de promulgar a reforma da regulamentação dos cartões de crédito, com base na proteção dos usuários. Aumentos arbitrários de taxas de crédito, mudanças súbitas nos contratos, cobrança de despesas ocultas e outros métodos abusivas vão passar a ser proibidos e fortemente punidos nos Estados Unidos. Agora, por lei, as empresas de cartão de crédito devem esperar 60 dias antes de punir o consumidor aumentando suas taxas.
"Esta é uma prova concreta de que não dá mais para esperar. O setor precisa de urgente regulamentação no Brasil. Há anos, os lojistas e os consumidores são reféns dessas empresas. Principalmente neste ambiente de crise, não é justo que as emissoras de cartão de crédito recebam à vista, enquanto os lojistas, que movem a economia do país e pagam altas taxas de administração, só tenham o dinheiro em caixa mais de 30 dias depois. O que a opinião pública não sabe é que os supostos benefícios que elas dizem oferecer, na verdade são retirados do bolso do próprio consumidor, embutido nos preços das mercadorias. Muitos comerciantes ainda, por vezes, são obrigados a financiar a atividade com recursos próprios. Isso precisa ser esclarecido", explica Pellizzaro.
A lei americana exige ainda um aviso antecipado de 45 dias antes de qualquer alteração de taxa de juro. Os bancos não poderão praticar aumentos com efeitos retroativos, a menos que se verifique um atraso de 60 dias nos pagamentos e, ao mesmo tempo, serão obrigados a repor a taxa inicial logo que o cliente volte a ter as contas em dia durante um período de pelo menos seis meses. Há também regras claras para os prazos de pagamento: os bancos ficam obrigados a estabelecer uma data fixa para o limite de pagamento de pelo menos 21 dias consecutivos a partir da data do envio da conta pelo correio, lá (nos EUA), as financeiras reclamam que a nova lei limita a concessão de crédito num momento em que os empréstimos já estão escassos em consequência da crise econômica, e aqui (no Brasil) que não temos qualquer regulamentação?
“O que é verdade é que, no Brasil temos uma verdadeira agiotagem por parte desta indústria (cartões de crédito), travando a concessão de crédito com os altos juros cobrados. Principalmente para o cidadão de baixa renda, que entra na pegadinha do crédito rotativo, acaba gastando mais do que tem e deixa de movimentar a economia”, ressalta Pellizzaro.

Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços

Nº 088 - Ano 3 - 26 de Maio de 2009

Regulamentação dos cartões de crédito deve ocorrer ainda este ano

O senador Adelmir Santana (DEM-DF) já fez quatro projetos desde 2007 (tramitando no Congresso). Ele entende que o setor sempre foi autorregulado e precisa sofrer forte intervenção do Estado. Dos quatro projetos, o 213/2007, arquivado na Câmara, permite preços diferenciados na venda de bens ou na prestação de serviços pagos com cartão de crédito em relação ao preço a vista.. Este projeto foi transformado em emenda da Medida Provisória 460. Os outros projetos são o 677/2007 que dispõe do compartilhamento da infraestrutura dos cartões; o 678/2007 classifica de instituições financeiras as empresas de cartões; e o 680/2007 proíbe cláusulas de exclusividade entre bandeiras e adquirentes.
Ontem, a empresa credenciadora Redecard S.A. contestou oficialmente o diagnóstico conjunto do Banco Central (BC), Secretaria de Direito Econômico (SDE) e Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), ao divulgar fato relevante rebatendo questões importantes do documento. No fato relevante, a Redecard afirma que "não há como prever de que forma a companhia seria afetada por eventuais leis ou regulamentos editados com base em tal diagnóstico". Diz também que "a participação do acionista controlador Itaú Unibanco é de 50,01%, aproximadamente, do capital social; que não é credenciadora exclusiva da bandeira MasterCard. Todas essas informações constam do documento do BC, apresentado em audiência pública desde o dia 1° de março. A Redecard acabou se confundindo na explicação. Apesar de negar o contrato de exclusividade, foi obrigada a admitir ser, de fato, a única credenciadora da MasterCard no Brasil.
Na semana passada, a empresa credenciadora Redecard S.A. contestou oficialmente o diagnóstico conjunto do Banco Central (BC), Secretaria de Direito Econômico (SDE) e Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), ao divulgar fato relevante rebatendo questões importantes do documento. No fato relevante, a Redecard afirma que "não há como prever de que forma a companhia seria afetada por eventuais leis ou regulamentos editados com base em tal diagnóstico". Diz também que "a participação do acionista controlador Itaú Unibanco é de 50,01%, aproximadamente, do capital social; que não é credenciadora exclusiva da bandeira MasterCard". Todas essas informações constam do documento do BC, apresentado em audiência pública desde o dia 1° de março. A Redecard acabou se confundindo na explicação. Apesar de negar o contrato de exclusividade, foi obrigada a admitir ser, de fato, a única credenciadora da MasterCard no Brasil.
O senador Adelmir Santana (DEM-DF) já fez quatro projetos desde 2007 (tramitando no Congresso). Ele entende que o setor sempre foi autorregulado e precisa sofrer forte intervenção do Estado. Dos quatro projetos, o 213/2007, arquivado na Câmara, permite preços diferenciados na venda de bens ou na prestação de serviços pagos com cartão de crédito em relação ao preço a vista.. Este projeto foi transformado em emenda da Medida Provisória 460. Os outros projetos são o 677/2007 que dispõe do compartilhamento da infraestrutura dos cartões; o 678/2007 classifica de instituições financeiras as empresas de cartões; e o 680/2007 proíbe cláusulas de exclusividade entre bandeiras e adquirentes.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Inadimplência em Miracema

Dados do SPC indicam que a inadimplência entre as Lojas Associadas à CDL Miracema ficou em 12.441 registros em Abril, crescimento de 0,19% em relação a Março/2009 e de 2,96% em relação a Abril/2008.

No 1º trimestre de 2009, houve um aumento de 1,13% em relação ao último trimestre de 2008 e de 5,04% em relação ao mesmo período de 2008.

No 1º semestre de 2009, até hoje, tivemos crescimento de 1,32% em relação ao último semestre de 2008 e de 2,24% ao mesmo período de 2008.

2009 teve, até agora, um acréscimo de 1,32% no número de registros em relação a 2009.

Observação:
Registros: registro não é igual a clientes inadimplentes. Pode acontecer de um mesmo cliente ter mais de um registro, portando, registros são as quantidades de dívidas que estão registradas no SPC e não quantidade de clientes.

Outro detalhe que deve ser informado é que esse é o número total de registros efetuados desde que começou-se a fazer o controle, no caso o ano de 1996, e que não tiveram suas respectivas baixas por parte da Loja Associada, entretanto podem já não constar do SPC como registro ativo por já ter se passado 5 anos - tempo máximo que a Lei permite que os registros fiquem no banco de dados do SPC - ou seja, o cliente ainda deve na Loja mas já prescreveu no SPC.

Confiança do consumidor tem terceiro mês de alta

ICC alcançou 100,5 pontos em maio.
Avaliação atual e expectativas para os próximos meses melhoraram.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) volta a dar mostras de recuperação em maio, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador subiu 1,3% no mês na comparação com abril, em sua terceira alta consecutiva, alcançando 100,5 pontos.
“Apesar de ainda se encontrar em patamar distante do registrado em setembro do ano passado (110,2 pontos), este é o terceiro mês consecutivo de avanço do índice, indicando continuidade da tendência à recuperação gradual da confiança do consumidor brasileiro”, afirmou a FGV em nota.
Houve melhora tanto na avaliação sobre a situação presente quanto nas expectativas para os próximos meses. O Índice da Situação Atual (ISA) elevou-se em 1,1%, de 97,4 para 98,5 pontos; já o Índice de Expectativas (IE) avançou 1,6%, de 100,7 para 102,3 pontos.
De acordo com a FGV, a parcela de consumidores que avaliam a situação como boa elevou-se de 7,3% para 7,8% do total entre abril e maio; a dos que a julgam ruim reduziu-se de 52,1% para 49,2%.
Para os próximos seis meses, a proporção de consumidores que prevêem melhora aumentou de 26,3% para 28,0%, enquanto a parcela dos que projetam piora diminuiu de 23,5% para 20,6%. O quesito foi o que, isoladamente, mais influenciou na evolução do ICC em maio.

Do G1, em São Paulo

Fui demitido...

Uma noite, uma forte tempestade de neve atingiu a cidade. No dia seguinte, o homem agora desempregado, saiu para dar uma caminhada e observou que uma vizinha olhava pela janela. Percebendo que ela não podia sair por causa da neve, ele parou e ofereceu-se para remover a neve das portas e calçadas da casa.
No dia seguinte, outro vizinho, propôs pagar-lhe para ele limpar sua calçada. Vendo uma oportunidade de negócio, o homem usou esse dinheiro para comprar pás para si e seus filhos. Quando chegou a primavera, uma mulher perguntou se ele limparia o seu pátio e sótão. Ele levou para casa objetos que a mulher pediu para jogar fora. Na verdade eram verdadeiras jóias. Depois ele as limpou e consertou-as, vendendo em seguinte.
Trabalhando sobre essa idéia, ele e seus filhos começaram a ir de casa em casa perguntando às pessoas se elas queriam que seus pátios e sótãos fossem limpos. Ganharam dinheiro com seu trabalho e também obtiveram coisas inusitadas para vender.
Pouco tempo depois eu estava dirigindo um negócio de limpeza e uma loja de antiguidades, e passei a ganhar mais dinheiro do que recebia quando trabalhava de empregado. Ele disse: “Ser demitido foi a melhor coisa que já me aconteceu”.