sexta-feira, 12 de novembro de 2010

INDICADOR CNDL – SPC BRASIL DE VENDAS E INADIMPLÊNCIA

Outubro/2010

NÚMERO DE CONSULTAS REALIZADAS JUNTO AO SPC BRASIL


Na comparação Outubro/10 com Setembro/10, o número de consultas realizadas para compras a prazo e pagamentos em cheque, de acordo com os dados do SPC Brasil, maior entidade e banco de dados da América Latina em informações econômicas apresentou uma queda de -0,11%. O leve recuo das vendas pode estar relacionado às eleições deste ano, ocorrida no primeiro e ultimo domingo de outubro o que pode ter gerado certa instabilidade no mercado interno, alem do menor fluxo de consumidores durante esse período. Em outubro, a comemoração do dia das crianças não implicou em melhor resultado nesta base.
No mês de Outubro de 2010, a maioria das consultas 55,03% foi realizada pelo sexo feminino e 44,97% pelo masculino.
A consulta para 1 (uma) parcela foi de 83,40% e o valor médio foi R$ 704,13; de 2 (duas) parcelas 6,98% (R$ 421,12); de 3 (três) 5,48% (R$ 321,17); de 4 (quatro) 2,19% (R$ 307,27); de até 5 (cinco) 0,84% (R$ 410,86); e 6 (seis) 0,55% (R$ 325,77); de até 7 (sete) 0,08% (R$ 471,09); de 8 (oito) 0,06% (R$ 469,12); de 9 (nove) 0,07% (R$ 360,19); de até 10 (dez) 0,31% (R$ 255,18); de até 11 (onze) 0,01% (R$ 656,10); de até 12 (doze) 0,02% (R$ 628,4) e acima de 12 0,02% (R$ 565,19).
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior (Outubro/09), o número de consultas apresentou crescimento de +8,93%. E no acumulado do ano +8,27%. O ritmo de aquecimento nas vendas segue em expansão, impulsionados pelo tripé da economia emprego, renda e crédito. O mercado de trabalho formal segue em menor ritmo, mas ainda registrando recordes no volume de empregos no acumulado cerca de 2,2 milhões de postos de trabalhos com carteira assinada. A massa de rendimento dos ocupado registrou em. Setembro aumento na ordem de 10,1% se comparada com setembro de 2009, o que equivale a R$ 33,8 milhões. E por fim o crédito que vem desempenhando papel fundamental na economia à medida que financia os gastos das famílias e movimenta o consumo interno, chegando a 46,7% do PIB, R$ 1,612 bilhões.

Indicador - Consultas ao SPC BRASIL

Período....................Variação (%)
Out.10/Set.10....................-0,11
Out.10/Out.09....................+8,93
Jan – Out.10/Jan – Out.09....................+8,27

Consultas (%)

MÊS..........Mês imediatamente anterior..........Mesmo mês ano anterior..........Acumulado do ano
Julho..............................+4,26..............................+9,05..............................+8,01
Agosto..............................+5,50..............................+9,55..............................+8,17
Setembro..............................-4,45..............................+8,23..............................+8,18

REGISTROS JUNTO AO SPC BRASIL


O número de registros junto ao SPC BRASIL apresentou, na comparação com o mês imediatamente anterior, um aumento de +1,24% em Outubro/10.
A proximidade do natal e injeção recursos na economia via expansão de crédito, restituição do imposto de renda e pagamento de parte do décimo terceiro, fez com que grande parte dos empresários aproveitasse para registrar seus débitos junto ao SPC, com a expectativa que grande parte destas pessoas inscritas honre seus compromissos, para poder voltar a consumir.
No mês de Outubro de 2010 a maioria 53,77%, das pessoas registradas no SPC BRASIL, foi do sexo feminino e a minoria 46,23% do sexo masculino. Por faixa etária, 26,31% dos registros ocorreram na faixa de idade entre 30 a 39 anos, e a minoria 7,29%, com idade acima de 65 anos. Já as pessoas entre 40 a 49 tiveram 21,1%, de 50 a 64 (16,54%), os de idade entre 18 a 24 (14,09%), e de 25 a 29 (13,49%).
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior (Outubro/09) verificou-se uma queda de -7,54%. E no acumulado do ano houve umavariação de -2,15%. A maior dinâmica da economiareflete-se no mercado de trabalho com menor rotatividade de mão de obra e maiores contratações formais (2,2 milhões de empregos formais no acumulado do ano– CAGED), aliado aos níveis de rendimento que obteve um crescimento 6,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior (Set.10 1.499/Set.09 1.411), e vêm seguindo trajetória crescente, o que permite aos consumidores ajustarem as despesas e receitas.

Indicador - Registros SPC BRASIL

Período....................Variação (%)
Out.10/Set.10....................+1,24
Out.10/Out.09....................-7,54
Jan – Out.10/Jan – Out.09....................-2,15

Registros (%)

MÊS..........Mês imediatamente anterior..........Mesmo mês ano anterior..........Acumulado do ano
Julho..............................-1,41..............................-5,99..............................-2,53
Agosto..............................-2,13..............................+3,73..............................+1,96
Setembro..............................-1,62..............................+1,17..............................-1,61

PERFIL DA INADIMPLÊNCIA

Em Outubro/10, registrou-se maior número de inadimplentes nas faixas abaixo de R$250,00 (70,57%). A concentração em valores baixos é explicada pela grande disponibilidade do crédito a juros baixos o que favorece os parcelamentos das compras. Quanto maior o número de parcelas, menor seu valor (apesar de maior ser o montante pago em juros). A inadimplência, por sua vez decorre do acúmulo de obrigações e do comprometimento da renda por períodos mais longos.

Faixa de Valor..........Percentual
De R$ 0,00 a R$ 50,00..........31,22
De R$ 50,01 a R$ 100,00..........19,90
De R$ 100,01 a R$ 250,00..........19,45
De R$ 250,01 a R$ 500,00..........9,70
Acima de R$ 500,00..........19,73

CANCELAMENTO DE REGISTROS NO SPC BRASIL

No que diz respeito ao volume de cancelamento de registros, ou seja, pessoas que regularizaram seus débitos junto ao SPC BRASIL, observamos em Outubro/10, uma queda de -3,72%. À medida que os consumidores melhoram o orçamento, procuram regularizar seus débitos em meses anteriores. Ademais a queda no número de cancelamentos pode estar atrelada a queda do número de registro observado neste ano.
No mês de Outubro de 2010 o sexo feminino realizou 51,64%, dos cancelamentos, já o sexo masculino representou 48,36%. Por faixa etária, a maioria dos cancelamentos, 26,71%, ocorreu com idade entre 30 a 39 anos e a menor parte (8,05%) ocorreu com indivíduos de idade acima de 65 anos. Já os com idade entre 40 a 49 tiveram 23,22%, os de 50 a 64 (19,77%), de 25 a 29 (12,31%) e de 18 a 24 (9,36%).
No mês de Outubro/2010, 22,91% dos consumidores ficaram inadimplentes até 13 dias, 16,01% até 30 dias; 11,48% até 60 dias; 6,94% até 90; 10,11% até 180 e 9,60% dos consumidores ficaram até 360 dias. Já 7,61% dos consumidores ficaram até 2 anos; 3,89% 3 anos; 4,49% 4 anos; 6,15% 5 anos e 0,81% prescreveram.
Na comparação com Outubro/09, observou-se uma variação de +3,71% e no acumulado do ano uma um aumento de +5,84%. A economia está mostrando bons resultados tanto na geração de empregos como no aumento dos rendimentos. O nível de confiança dos consumidores medido pela FGV subiu em Outubro +7,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Além da melhora no quadro de empregos e nos rendimentos, tivemos uma expansão na concessão de crédito alcançando 46,7% do PIB e queda de 4,2 p.p. na taxa de juros em doze meses, fatores que fizeram com que muitos buscassem quitar seus débitos.


Indicador - Cancelamentos SPC BRASIL

Período....................Variação (%)
Out.10/Set.10....................-3,72
Out.10/Out.09....................+3,71
Jan – Out.10/Jan – Out.09....................+5,84

Cancelamentos (%)

MÊS..........Mês imediatamente anterior..........Mesmo mês ano anterior..........Acumulado do ano
Julho..............................+17,92..............................+4,34..............................+5,58
Agosto..............................+9,13..............................+11,31..............................+6,33
Setembro..............................+2,11..............................+4,11..............................+6,08

CNDL/SPC BRASIL INDICADOR DE VENDAS E INADIMPLÊNCIA

A inadimplência (número de registros incluídos no SPC Brasil) apresentou um crescimento de 1,24% em outubro de 2010, em relação a setembro. Os fatores que influenciaram esse aumento foram a proximidade do natal e injeção recursos na economia via expansão de crédito, restituição do imposto de renda e pagamento de parte do décimo terceiro, fez com que grande parte dos empresários aproveitasse para registrar seus débitos junto ao SPC, com a expectativa que grande parte destas pessoas inscritas honre seus compromissos, para poder voltar a consumir.
O número de consultas ao SPC Brasil (maior banco de dados da América Latina), para compras a prazo e pagamentos de cheque apresentou uma queda de 0,11%. O leve recuo das vendas pode estar relacionado às eleições deste ano, ocorrida no primeiro e último domingo de outubro o que pode ter gerado certa instabilidade no mercado interno, além do menor fluxo de consumidores durante esse período. Em outubro, a comemoração do Dia das Crianças não implicou em melhor resultado nesta base.
Na comparação com o mesmo mês anterior (outubro/09), o número de consultas apresentou crescimento de 8,93%. E no acumulado do ano um aumento de 8,27%. O resultado se refere ao ritmo de aquecimento nas vendas que segue em expansão, impulsionados pelo tripé da economia emprego, renda e crédito. O mercado de trabalho formal segue em menor ritmo, mas ainda registrando recordes no volume de empregos no acumulado do ano cerca de 2,2 milhões de postos de trabalho com carteira assinada. A massa de rendimento dos ocupados registrou em setembro aumento na ordem de 10,1% se comparada com setembro de 2009, o que equivale a R$ 33,8 bilhões. Outro fato é que o crédito vem desempenhando um papel fundamental na economia à medida que financia os gastos das famílias e movimenta o consumo interno, chegando a 46,7% do PIB, R$ 1,162 bilhões.
A maioria (53,77%) das pessoas registradas no SPC Brasil, foi do sexo feminino, e a minoria 46,23% do sexo masculino. Por faixa etária (26,31%) dos registros ocorreram na faixa de idade entre 30 a 39 anos, e a minoria (7,29%) com idade acima de 65 anos. Já as pessoas entre 40 e 49 tiveram (21,1%) de 50 a 64 (16,54%), os de idade entre 18 a 24 (14,09%), e de 25 a 29 (13,49%).
O volume de pessoas que regularizaram seus débitos junto ao SPC teve uma queda de 3,72%. O resultado é que à medida que os consumidores melhoram o orçamento, procuram regularizar seus débitos em meses anteriores. A queda no número de cancelamentos pode estar atrelada a queda do número de registro observado neste ano.

PESQUISA

O Indicador CNDL/SPC Brasil de Vendas e Inadimplência é apurado com base na média de consultas ao banco de dados em todos os Estados do País e no Distrito Federal. Atualmente, o cadastro de consumidores conta com aproximadamente 150 milhões de CPFs (Cadastro de Pessoas Físicas), dentre os quais existem pessoas com débitos e também aquelas que apenas foram consultadas, mas que se encontra em dia com os seus compromissos financeiros.
O Indicador CNDL/SPC Brasil de Vendas e Inadimplência tem como principal objetivo medir a variação do volume de consultas, tanto de vendas, quanto de recuperação de crédito, em períodos pré-determinados. O público-alvo desta pesquisa é amplo. Abrange não apenas os comerciantes, mas empresários de todos os setores da economia, interessados em auferir com segurança a situação das vendas, recuperação e/ou agravamento da crise econômica, risco de crédito, aumento da inadimplência, elevação do número de consultas e arrefecimento da poupança.

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE DIRIGENTES LOJISTAS – CNDL
SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO – SPC BRASIL
Jesus Ribeiro - In Press Porter Novelli - Assessoria de Imprensa
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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Licitação da Prefeitura Municipal de Miracema

Edital 056/2010
Construção de 28 unidades habitacionais no Bairro Carrapichão.
Data 24/11/2010 às 13:00 hs.
VALOR ESTIMADO R$ 524.381,48 (quinhentos e vinte e quatro mil trezentos e oitenta e um reais e quarenta e oito centavos).

Nova lei traz mudanças para emissão fiscal no varejo

Fisco homologou programa que garante o registro de todas as transações comerciais

Para impedir informalidade em transações, o Fisco homologou o PAC-ECF (Programa Aplicativo Fiscal que faz interface com o Emissor de Cupom Fiscal), garantindo o registro de todas as transações comerciais.
A partir de agora, qualquer empresa varejista que tenha algum tipo de automação comercial será obrigada, independentemente do faturamento, a se enquadrar na legislação. A exigência é que todo equipamento de frente de loja (PDV) armazene dados para que, conectado ou não em rede, as informações não sejam perdidas.
A iniciativa é para que o Fisco possa facilmente identificar cada transação, cruzando informações impressas nos cupons fiscais e inibir, com isso, a sonegação. As empresas fornecedoras de softwares de varejo deverão adaptar seus produtos às normas da Secretaria da Fazenda. A vigilância fiscal deverá ser cada vez maior. Portanto, os estabelecimentos comerciais devem ficar atentos quanto ao prazo para migração do sistema, que pode ser obtido na secretaria da fazenda local.

Fonte: Portal Supermercado Moderno

Caixas de supermercado devem ser adequados até 2011

As redes varejistas devem iniciar uma série de melhorias

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, as redes varejistas devem iniciar uma série de melhorias para adequar todos os checkouts às normas do Anexo I da NR 17 (Ergonomia) que passaram a valer em 2007 e coloca como prazo máximo para a regularização dos postos de trabalho o ano que vem.
“São alterações fundamentais que reduzirão de forma significativa os problemas de saúde do trabalhador e darão maior segurança na execução das atividades. Lesão por esforço repetitivo, por exemplo, é o grande vilão. Detalhes como o posicionamento da balança na parte frontal do caixa podem reduzir problemas na coluna e diminuir o número de faltas no trabalho”, explica Márcio Aldecoa, da LIFE PQV, empresa especializada na avaliação ergométrica de postos de trabalho. A consultoria também tem estudo realizado em grandes redes de varejo.
Alguns itens que as empresas devem atender são: manter condições de iluminação, ruído, conforto térmico, bem como a proteção contra outros fatores de risco químico e físico, proteger os operadores de checkout contra correntes de ar, vento ou grandes variações climáticas, utilizar superfícies opacas que evitem reflexos incômodos no campo visual do trabalhador. Soma-se a isso concepção do posto de trabalho do operador de checkout para prever a possibilidade de fazer adequações ou ajustes localizados, exceto nos equipamentos fixos, considerando o conforto dos operadores e a balança de estar localizada frontalmente e próxima ao operador, entre outras modificações.

Fonte: Portal Supermercado Moderno

CNDL se posiciona contra CPMF

CNDL promete fazer grande movimento contra a retomada da CPMF

O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, propôs uma mobilização contra a volta da CPMF. É mais uma mostra de que a sociedade brasileira é contra o Imposto do Cheque. CPMF, nunca mais!
Vamos fazer uma lista negra em cada Estado de todos aqueles que defendem a volta do imposto, disse o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior

BRASÍLIA – O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, prometeu fazer um grande movimento de identificação dos políticos que defenderem a retomada da CPMF, o imposto do cheque. “Como da outra vez, vamos dar divulgação plena aos mentirosos. Vamos fazer uma lista negra em cada Estado de todos aqueles que defendem a volta do imposto. Será o Serviço de Proteção ao Contribuinte (SPC)”, disse ele, brincando com a sigla de Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) usado para minimizar o calote de consumidores no varejo.
Segundo Pellizzaro Junior, a lista negra ficará pronta assim que houver a votação sobre a CPMF. “O assunto só veio à pauta após eleições. Isso é estelionato eleitoral, pois o povo tinha o fim da CPMF como definitivo”, argumentou. Ele defendeu que, se fosse para entrar em pauta, a volta da contribuição deveria ter sido discutida durante a campanha. “O tema não estava em nenhum plano de governo que eu tenha conhecimento, e voltar ao assunto é trair seu próprio eleitor”, alegou.
Para o comércio, o primeiro impacto da volta da CPMF seria o enxugamento da liquidez da economia, segundo o presidente da entidade. Ele deixou claro que qualquer incidência de contribuição é repassada para o produto. “Todo imposto termina em sua excelência, o consumidor”, resumiu.
Além de se dizer incomodado com a carga tributária da ordem de 35%, o líder do varejo chamou de “aberração” do momento tratar da volta da contribuição quando se discute a possibilidade de se fazer reforma tributária. “Isso se chama hipocrisia: ou discute reforma ou aumento de carga.”
Apesar das críticas, Pellizzaro Junior disse não esperar nenhuma mudança substancial na economia com a gestão da presidente eleita, Dilma Rousseff, a partir de 2011. “O que esperamos mais é um ajuste fiscal, mas como a economia está aquecida, não deve gerar muito impacto”, previu. Para ele, apesar da atividade forte, não há necessidade de aumento de juros pelo Banco Central, pois a demanda está sendo suprida pela importação de produtos a preços menores. “Isso não gera inflação muito grande”, avaliou.
Célia Froufe, da Agência Estado

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

É piada... mas pode estar acontecendo na sua loja.

Um marido está em casa assistindo a um jogo de futebol, quando sua mulher sai de casa e volta logo em seguida e o interroga?
- Querido, você pode consertar meu carro? Ele parou de funcionar logo que saí da garagem…
Ele olhou para ela e respondeu com raiva:
- Consertar seu carro? Você tá vendo a logomarca da Fiat na minha testa?
A esposa desiste de sair e vai à geladeira para tomar água e encontra a porta quebrada e volta pra ele e pergunta:
- Então, você pode consertar a porta da geladeira? Ela não está fechando direito…
E ele respondeu:

- Consertar a porta da geladeira? Você tá vendo a logomarca da Brastemp na minha testa?
- Tudo bem, ela disse.

E vai acender a lâmpada da varanda e lembra que está queimada, volta ao marido e pergunta:
- Então você pode pelo menos trocar a lâmpada da porta da frente? Ela está queimada há semanas.
E o marido:

- Trocar a lâmpada da porta da frente? Você está vendo a logomarca da Philips na minha testa? Eu não agüento mais você! Vou para o bar!!!

Então ele foi para o bar e bebeu por algumas horas. Ele começou a se sentir culpado pela forma como tratou sua esposa e decidiu voltar para casa e ajudá-la. Quando ele chegou em casa viu que o carro da sua mulher já estava na garagem. Ao entrar na casa, ele viu que a luz da porta de entrada já estava trocada, foi pegar uma cerveja e percebeu que a porta da geladeira havia sido consertada.

- Querida - ele perguntou
- Como todas essas coisas foram consertadas?
Ela disse:

- Bem, quando você saiu eu sentei lá fora e chorei. Então um jovem muito simpático me perguntou o que estava errado e eu lhe contei. Ele se ofereceu para consertar tudo, e o que eu tinha a fazer era escolher entre ir para a cama com ele ou fazer um bolo.
O marido disse:

- Então, que tipo de bolo você fez para ele, meu amor?
Ela respondeu:
- Aloooôôôôôwwwww!!! Você tá vendo a logomarca da “Dona Benta” na minha testa?

MORAL DA HISTÓRIA:

MARCA QUE NÃO DÁ ASSISTÊNCIA, ABRE ESPAÇO PARA A CONCORRÊNCIA !!!

domingo, 7 de novembro de 2010

Lei que disciplina vigilância ostensiva

Lojistas que utilizam pessoal do próprio quadro de empregados para realizar vigilância sem o uso de armas não estão obrigados a observar as regras da lei que regulamenta a atividade de vigilância, segurança privada e transporte de valores

Estabelecimentos comerciais que utilizam pessoal do próprio quadro de empregados para realizar vigilância sem o uso de armas não estão obrigados a observar as regras da lei que regulamenta a atividade de vigilância, segurança privada e transporte de valores. O entendimento é da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A controvérsia envolvia um debate jurídico entre as Lojas Americanas – rede nacional de varejo – e a União.
A Lei n. 7.102/1983, posteriormente alterada pela Lei n. 8.863/1994, dispõe sobre segurança para instituições financeiras, estabelece normas para a constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores e dá outras providências. O debate jurídico se resumiu, então, em saber se as Lojas Americanas, ao exercer funções de vigilância não ostensiva em seus estabelecimentos, estaria ou não obrigada a seguir as regras expressas na referida lei.
De acordo com as informações processuais, a Polícia Federal alegava ter legitimidade para fiscalizar, autuar e multar as empresas de comércio varejista que contratassem “fiscais de loja”. Para a União, esses profissionais se equivaleriam aos vigilantes e, por isso, estariam sujeitos à fiscalização prevista na Lei n. 7.102/83.
No recurso especial interposto ao STJ, a União sustentou que decisão de primeiro grau feriu o artigo 10 da Lei n. 7.102/83, pois o dispositivo legal deve ser aplicado aos estabelecimentos que não atuam exclusivamente no âmbito das instituições financeiras.
Entretanto, o ministro Mauro Campbell Marques, relator do processo, não acolheu os argumentos da União. “Pacífico é o entendimento desta Corte Superior no sentido de que o artigo 10 da Lei n. 7.102/83 não se aplica à empresa que, utilizando-se do seu próprio quadro de funcionários, realiza vigilância não ostensiva (sem emprego de armas), de forma discreta”.
Em seu voto, o ministro citou precedente da Primeira Seção (Resp n. 645.152), da relatoria do ministro Teori Albino Zavascki: “O âmbito de abrangência da norma está limitado ao pressuposto da prestação de vigilância ostensiva e do transporte de valores, quando prestado por empresas com outro ‘objeto econômico’. Não estão pela lei abrangidas empresas que não têm por objeto e nem utilizam o seu pessoal nessa atividade”.
Com base na orientação da Primeira Seção, composta pelos ministros da Primeira e Segunda Turmas, o ministro Mauro Campbell negou provimento ao recurso em favor da União. Os demais magistrados da Segunda Turma acompanharam o voto do relator.

Fonte: Superior Tribunal de Justiça