sábado, 25 de setembro de 2010

Grupo Silvio Santos extingue Carnê do Baú

O Grupo Silvio Santos inicia a contagem regressiva para extinguir, de vez, o Carnê do Baú. O processo do fim do carnê de mercadorias, que tem de ser pago mensalmente e concorre a prêmios em sorteios, foi iniciado em 2007, quando o grupo SS resolveu parar de vender o produto e desativar a sua rede de vendedores (aqueles que lançavam clientes nos grandes centros comerciais das cidades).
No entanto, como o carnê traz muitas prestações e alguns compradores tinham o hábito de estocar o produto, há pelo menos 700 carnês ainda sendo pagos no mercado. Mesmo com o fim do carnê, as lojas do Baú (hoje são 127 em todo o país) onde os produtos são trocados estão em expansão, competindo no grande varejo de eletroeletrônicos.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Seus clientes são sua marca, afirma Tom Peters

O “guru dos gurus” do management revela as estratégias que transformam negócios simples em empresas desejadas pelos clientes

Uma empresa que investe milhões em estrutura, equipamentos e muitas contratações terá, obrigatoriamente, sucesso? De acordo com Tom Peters, o principal guru do management no mundo, a reposta é não! Segundo o estudioso, as empresas que visualizam como prioridade o desejo e a real necessidade do cliente saem na frente.

No Fórum HSM Estratégia, realizado em São Paulo, Peters insistiu que as empresas evitem estratégias baseadas em cifras e números, e foquem o que, para ele, sempre impulsionou os negócios em todos os tempos: as pessoas, os clientes, a "cultura" de valores e o espírito empreendedor dos gestores.

Para Tom Peters, o atributo estratégico de qualquer organização deve ser o relacionamento e a habilidade de ouvir. "Gentileza = negócios = lucros. Não ouvir os clientes ou não atender bem são coisas que podem prejudicar todo o processo de relacionamento e fidelização dos consumidores", relata o guru.

Nesse contexto, conduzir um bom relacionamento entre executivos e funcionários, funcionários com clientes e executivos e clientes torna-se fundamental. Para Tom Peters, a estratégia da empresa não deve se focar em entender a necessidade dos resultados, mas em entender as necessidades das pessoas. "As pessoas são a marca", enfatiza Peters.

Um dos ensinamentos que o guru do mundo empresarial destaca sobre o relacionamento é que essa característica tende a ser cada vez mais humanizada e puxada para o emocional. "O executivo que sabe dizer um simples obrigado para os funcionários, por exemplo, apesar de parecer banal, mostra uma atitude de verdadeiro líder. Isso manifesta uma positiva reação em cadeia dentro da empresa", afirma o guru.

Peters destaca o exemplo da Disney no tratamento dado aos frequentadores do parque desde a chegada. "A Disney teve a iniciativa de não fornecer somente um bom treinamento para seu alto escalão. Até mesmo os funcionários que trabalham no estacionamento receberam treinamento especializado para lidar com as pessoas. Uma iniciativa simples, mas que agrada todos os consumidores e ajuda a manter a 'magia' e o diferencial da companhia com o seu público", diz Peters.


Pequenas ações trazem bons resultados


Outro ponto importante para impulsionar os negócios é o poder de inovar ou reinventar conceitos já estabelecidos para levar novas experiências aos consumidores. Tom Peters destaca que esse processo pode acontecer com o mínimo de recursos, mas através de idéias boas. "Atitudes triviais podem mudar positivamente o rumo de um negócio. Existem muitas ações pequenas 'dando sopa' e que possuem um impacto enorme", afirma o guru.

Peters relata o exemplo da rede varejista Walmart, que vende desde grandes eletrodomésticos a produtos de cestas básicas, e teve uma idéia simples, mas alcançou um resultado além do esperado.

Após verificar uma tendência, de que consumidores ao comprar um grande eletrodoméstico levavam somente esse produto, a rede começou a disponibilizar carrinhos de compra maiores. Com isso, os consumidores continuavam no supermercado comprando outros produtos (comuns da cesta básica e da rotina), mesmo levando os objetos maiores.


Pense em novos consumidores, mas priorize seus clientes


Outro ponto de destaque na consolidação de uma empresa no mercado é o modo como ela se comunica com seu público. Só que a forma do consumidor lidar com a propaganda está se alterando. Se antes as pessoas compravam um produto apenas pela sua publicidade, agora as pessoas querem saber a opinião de outros consumidores que já experimentaram esse produto.

Por isso, Tom Peters alerta para a importância de atender bem seu cliente atual. "As empresas estão tão preocupadas em conseguir novos clientes que se esquecem de fazer pequenas coisas para manter seus clientes atuais", diz Peters. Para ele, as organizações que buscam atender bem seus clientes ganham disseminadores em potencial de seus produtos. "Os consumidores confiam mais na indicação de um cliente do que no anúncio da loja", afirma o guru.

Nesse processo, as redes sociais funcionam como um verdadeiro boca a boca e exercem um papel fundamental para a divulgação e disseminação de produtos e serviços oferecidos pelas organizações.


Palavra de guru


Na opinião de Tom Peters, essa nova era voltada para o relacionamento prevê também a mudança no perfil de contratação das equipes na empresa. "O profissional do futuro não deve ter apenas um MBA e ser um cara limitadamente voltado para resultados. É preciso ter algo peculiar, voltado para o social, por exemplo, mas que agregue novos valores para a empresa", disse Peters.

Fonte: ADMINISTRADORES.COM.BR

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O varejo está preparado para o mercado de idosos?

Olá a todos.
Na semana passada, fui entrevistado sobre a relação entre o varejo e os idosos. Muitas das perguntas me fizeram pensar sobre diversas questões que envolvem o atendimento deste tipo de cliente.
É nítido que existe ainda muito preconceito, ou melhor, pré-conceitos sobre esse tipo de cliente. Muitos vendedores e até mesmo gerentes sabem pouco sobre as necessidades e interesses deste cliente, e por conseqüência, pouco sabem sobre como atendê-los de maneira adequada.
Em primeiro lugar, muitos reclamam do excesso de perguntas e dúvidas desses consumidores. Esquecem de que muitos ainda não se encontram totalmente familiarizados com conceitos tecnológicos como Bluetooth, Touchscreen, LED, entre outros. Comprar algo que não se compreende é sempre uma tarefa difícil. A diferença está, sobretudo, em saber explicar corretamente, e principalmente utilizando os termos adequados.
Como a grande maioria das redes de lojas e magazines contrata equipes jovens e com pouca experiência como atendentes, por vezes a explicação de um termo técnico pode vir carregada de outros termos técnicos que ao invés de facilitar, dificultam ainda mais a vida deste tipo de shopper, quando não carregada de gírias, ainda mais incompreensíveis.
Além da questão do atendimento, existem outras questões, de impacto principalmente visual, que acabam afastando e inibindo a compra, como por exemplo, as etiquetas. Focando principalmente na questão custo, muitos pontos-de-venda, exibem precificadores e etiquetas com informações pequenas demais, quando não expostas em vitrinas de maneira distante aos olhos do consumidor, dificultando seu entendimento. Para muitos, ainda fica a sensação de quanto menor a letra utilizada, com certeza, maior o preço.
Temos também a questão das indústrias, que carregam em suas embalagens informações importantes, porém extremamente pequenas devido à sua pouca relevância comercial.
Pisos antiderrapantes, iluminação melhor adequada (ambientes melhores iluminados), corredores mais largos, utilização de cores mais amenas, locais de descanso em grandes ambientes de venda são boas alternativas para quem deseja criar um ponto-de-venda acolhedor e interessante à este tipo de público.
Com o perdão do trocadilho, esse novo mercado deve ser cada vez mais levado à sério, assim como suas demandas.
Um grande abraço e boas vendas.
Caio Camargo - Falando de Varejo

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Intenção de compras a prazo sobe mais do que à vista

À Prazo

Confirmando as projeções de um ano bastante favorável para o varejo, a ACSP (Associação Comercial de São Paulo) divulgou nesta quinta-feira (16) que as consultas ao SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) - indicador de compras a prazo - aumentaram 10,6% na primeira quinzena de setembro, em relação ao mesmo período de 2009.

De acordo com a associação, o número reflete a continuidade da expansão do crédito, a evolução da massa salarial e o otimismo do consumidor, que está no seu ponto mais alto.
"Os números confirmam nossas projeções de um excelente ano para o varejo, provavelmente até acima das nossas expectativas", disse o presidente da ACSP, Alencar Burti.

À vista


Já o SCPC Cheque, indicador de compras à vista, teve alta de 7,2% entre a primeira quinzena de setembro desde ano frente ao ano passado. Frente a agosto, também houve alta, de 8,3%, nas consultas ao SCPC. Já no SCPC Cheque, verificou-se queda sazonal de 12,7%, refletindo a alta base de comparação do mês passado, beneficiado pela maior demanda de roupas e calçados decorrente do Dia dos Pais e do frio.

Inadimplência


Os registros recebidos (carnês em atraso) apresentaram alta de 4,1% na primeira quinzena de setembro, na comparação com igual período de 2009, enquanto os registros cancelados (carnês quitados ou renegociados) apresentaram forte alta de 9,3%.

Segundo a entidade, o dado se beneficia, provavelmente, pela primeira parcela do 13º salário dos aposentados, pelo aumento da oferta de crédito e pela criação dos empregos formais, que financiam/beneficiam as renegociações de débitos em atraso. Na comparação com a primeira quinzena de agosto deste ano, houve aumento de 14,7% nos registros recebidos e de 11,4% nos cancelamentos.
Fonte: Infomoney

Vendas no varejo brasileiro crescem em linha com o esperado

As vendas no varejo brasileiro cresceram 0,4% em julho ante junho e 10,9% em relação a igual mês do ano passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. O acumulado é de 2010 é de 11,4%.
Analistas ouvidos pela Reuters previam alta mês a mês de 0,45% - com previsões entre queda de 0,5% e alta de 1,2% -, e elevação anual de 10,7% - com estimativas de 9,6% a 12%.
Fonte: Falando de Varejo

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Emprego formal no Brasil tem agosto recorde

A economia brasileira criou 299.415 postos de trabalho com carteira assinada em agosto, o melhor desempenho já registrado para o mês e alta de 0,86 por cento frente ao estoque de julho, informou o Ministério do Trabalho e Emprego nesta quinta-feira.
O ministro Carlos Lupi previu que os meses de setembro, outubro e novembro também terão recordes de geração de emprego formal por conta "do período do ano, da pujança da economia e do aumento de renda dos brasileiros".
No mês passado, o número de admissões no país somou 1.740.659, enquanto o de desligamentos foi de 1.441.244. O dado foi levantado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Todos os setores da economia apresentaram geração de empregos em agosto, com exceção da agricultura, por conta da entressafra no centro-sul do país. O destaque de crescimento foi a construção civil, com alta de 1,59 por cento.
Em termos regionais, o Nordeste apresentou o maior crescimento, de 1,32 por cento, refletindo principalmente contratações sazonais dos setores sucro-alcooleiro e da indústria alimentícia.
No ano, o número de vagas formais criadas em todo o país alcança 1.954.531. Lupi reiterou que será atingida a meta de criação de 2,5 milhões de vagas até dezembro.

Fonte: Portal G1

Unificação do cartão de crédito e débito economiza

A economia chega a R$ 120 milhões

De acordo com dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o setor varejista de Minas Gerais pode economizar até R$ 120 milhões ao ano com a unificação do sistema de pagamento dos cartões de crédito e débito. Dependendo do porte da empresa os gastos com cartões podem consumir até 10% do faturamento.
Entre as tarifas cobradas pelas operadoras estão a taxa de gestão, cobrada de acordo com cada segmento, que pode variar de 4% a 7%, a taxa de antecipação (em torno de 4%), e a taxa de locação das máquinas, equivalente a R$80 mensais para as fixas e R$ 130 as móveis.
Para o presidente da CDL Uberlândia, a medida é válida porque acaba com o duopólio. O processo facilita que bandeiras internacionais operem no Brasil, ainda mais na era tecnológica e o avanço da internet, quando o sistema eletrônico passa a receber grande parte dos pagamentos, concluiu.
Fonte: Comunique-se

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

STJ admite cópia extraída da internet como prova

O Superior Tribunal de Justiça deu um passo importante para facilitar a vida do advogado nesta quarta-feira (15/9). A Corte Especial do tribunal admitiu que documentos extraídos de sites do Poder Judiciário são provas idôneas para comprovar a tempestividade dos recursos que recebe.
Ou seja, mesmo sem a certificação digital que era exigida até agora, a cópia de ato do tribunal extraída do próprio site do tribunal serve para provar que o recurso foi apresentado dentro do prazo determinado pela lei. A decisão foi unânime. O entendimento foi fixado em processo relatado pelo ministro Luis Felipe Salomão.
Pela regra, quando há feriado local em que a Justiça não funciona, o prazo para que a parte entre com recurso no tribunal é automaticamente prorrogado. Mas, para comprovar o feriado, é necessário anexar aos autos cópia do ato do tribunal local no qual é fixado o recesso forense.
De acordo com a jurisprudência do STJ, essa cópia deveria ser certificada digitalmente. Com a decisão desta quarta-feira, os ministros admitiram a cópia sem a certificação desde que conste no documento o endereço eletrônico de origem e a data no qual ele foi impresso.
“Documentos eletrônicos extraídos de sítios eletrônicos da Justiça, como as portarias relativas à suspensão dos prazos, impressas com identificação de procedência do documento, ou seja, com o endereço eletrônico de origem e data de reprodução no rodapé da página eletrônica, e cuja veracidade é facilmente verificável, possuem os requisitos necessários para caracterizar prova idônea, podendo ser admitidos como documentos hábeis para demonstrar a tempestividade do recurso”, sustentou o ministro Luis Felipe Salomão.
Em seu voto, Salomão registrou que, em tempos de processo eletrônico, o STJ se depara com importantes discussões sobre o Direito da Tecnologia, “cujos maiores desafios assentam no combate às inseguranças inerentes ao meio virtual e na conferência de eficácia probatória às operações realizadas eletronicamente”. Por isso, para o ministro, a posição fixada até então pelo tribunal deveria ser revista.
O entendimento de Luis Felipe Salomão foi endossado por todos os ministros da Corte Especial. Com a decisão, o STJ passará a aceitar como prova de que o prazo para entrar com recurso foi prorrogado por conta de feriado forense, a cópia do ato que instituiu o feriado, mesmo que sem certificação eletrônica, desde que no rodapé do documento impresso conste a data e o endereço eletrônico do site do tribunal em que ele foi captado. (AI 1.251.998).

Fonte: Conjur

MENSAGEM

Liderança pelo Exemplo... Foco e Pensamentos! Liderar pelo exemplo?

As pessoas preferem ser inspiradas a ser consertadas, corrigidas. Liderar através de exemplos é mais impactante, perdura mais que qualquer outra prática.
Se quiser que seu pessoal seja mais positivo, seja você mais positivo. Se quiser que se orgulhem mais de seu trabalho, dê o exemplo, mostre como faz. Você pode até não pegar na “massa”, porém deve entender da “massa”.
Quer que seu pessoal tenha uma boa aparência? Tenha você também uma boa aparência.
Quer que sejam pontuais? Chegue mais cedo também e mostre a eles o que a pontualidade significa para você.
O General Patton do 3º Exército americano na 2ª guerra Mundial era amado e odiado pelos soldados pelo fato de ser muito rígido com os mesmos. Ele costumava dizer: “Há três princípios de liderança: 1) exemplo, 2) exemplo e 3) exemplo.
Ghandi disse: “Você não pode mudar as pessoas. Você deve ser a mudança que deseja ver nelas”.
Em certa ocasião, uma mulher vindo de uma aldeia distante pediu para ele falar para seu pequeno filho de oito anos parar de comer açúcar. Ele respondeu que viesse na próxima semana que ele falaria.
Ela não entendeu e retornou para sua aldeia e na próxima semana veio novamente. Então ele disse ao menino: “Meu bom menino, pare de comer açúcar, faz mal para seus dentes, sua saúde”.
A mãe agradeceu e quando já ia embora lhe indagou: “Mestre, por que não disse isso na semana passada? Viajei de volta, tive que retornar e agora volto novamente, a viagem é longa”. E Ghandi respondeu: “É que até a semana passada eu também comia açúcar”.
Em meu livro No Topo do Mundo eu trabalhei esta questão dizendo: “Uma palavra convence... Um exemplo arrasta multidões”.
Quando se pensa assim governa-se o mundo. Crie o foco em você e em sua equipe. Por que a chuva deprime uma pessoa e deixa a outra feliz? Tudo uma questão de escolha e da forma como pensamos e ensinamos. É o pensamento que gera sentimentos e o exemplo é fundamental para isso ocorrer.
No mundo existem os donos e as vítimas. Os donos comandam sua reação e as vítimas culpam o acaso. Não há receita mágica, apenas comprometimento. Lembre-se, o pensamento governa, a circunstância não.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
Gilclér Regina

domingo, 19 de setembro de 2010

Nova classe B deve consumir R$ 1 trilhão

Brasil vive uma forte expansão das compras da classe B

Após o boom de consumo da classe C, o Brasil vive uma forte expansão das compras da classe B. É o que mostra estudo da consultoria IPC Marketing. Segundo o levantamento, feito a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o potencial de consumo das classes B2 e B1 (renda média familiar de R$ 2.950 a R$ 5.350) soma, neste ano, R$ 970 bilhões, 30% mais do que em 2009. Em relação à população total, o potencial de compras também cresceu, mas em ritmo menor. De 2009 para 2010 passou de R$ 1,8 trilhão para R$ 2,2 trilhões, com expansão de 22%. "Está ocorrendo uma segunda migração. Após o crescimento da classe C (renda média familiar de R$ 1.100 a R$ 1.650), agora pessoas desse grupo estão entrando na classe B2 (renda média de R$ 2.950)", afirma Marcos Pazzini, diretor da IPC.
Fonte: Folha de S.Paulo