Os supermercados brasileiros registraram, em 2009, perdas que corresponderam a 2,33% do faturamento, que atingiu R$ 177 bilhões.
Ainda assim, o índice de perdas mostra ligeira retração, de 0,03 ponto percentual, em relação ao verificado em 2008, quando chegou a 2,36%. Em 2007, por sua vez, o índice havia sido um pouco menor, de 2,15%.
Os dados referem-se à 10ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro Supermercadista 2010, elaborada pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados), em parceria com a Nielsen e GPP/Provar-FIA.
"Temos que continuar trabalhando para diminuir as perdas do nosso setor, que são, inclusive, maiores do que as nossas margens de lucro, que ficaram em 2,30% em 2009. As perdas prejudicam todos os agentes da cadeia econômica, desde os produtores até os varejistas e, principalmente, a própria sociedade", diz o presidente da Abras, Sussumu Honda.
Consequências
De acordo com a Abras, as quebras operacionais continuam sendo a principal causa de perdas para os supermercados, representando 51,50%. Em 2008, esse índice foi de 46,40%.
Já com relação ao furtos, tanto externos quanto internos, houve uma queda na participação de 35,50% em 2008 para 28,30% em 2009. No ano passado, os furtos internos representaram 14% e os externos, 14,30%.
Por fim, a cesta de perecíveis representou 31% das perdas. Segundo os dados da associação, o índice de perdas em perecíveis alcançou, em 2009, 4,07% do total de vendas da cesta. Em 2008, esse número foi um pouco maior: 4,44%.
Prevenção
O estudo ainda apontou que 71% das empresas possuem área de prevenção de perdas. De acordo com os dados da Abras, houve investimento em prevenção em 69,6% das empresas supermercadistas.
Do total investido, 50% foram destinados para salários próprios, 25,30% para equipes terceirizadas, 13,40% para aquisição de equipamentos e 11,10% para a contratação de serviços terceirizados.
Quanto aos sistemas de segurança, 87,20% das empresas possuem circuito fechado de TV, 85,70% contam com rádios comunicadores, 81,40% têm alarme de acesso, 73,50% usam coletor de dados para inventário e 72,20% possuem cofre boca-de-lobo.
Os cinco produtos mais furtados foram bebidas destiladas e fermentadas (12%), chocolates (11%), aparelhos e lâminas de barbear (10%), carnes (7%) e desodorantes (6%).
Ainda assim, o índice de perdas mostra ligeira retração, de 0,03 ponto percentual, em relação ao verificado em 2008, quando chegou a 2,36%. Em 2007, por sua vez, o índice havia sido um pouco menor, de 2,15%.
Os dados referem-se à 10ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro Supermercadista 2010, elaborada pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados), em parceria com a Nielsen e GPP/Provar-FIA.
"Temos que continuar trabalhando para diminuir as perdas do nosso setor, que são, inclusive, maiores do que as nossas margens de lucro, que ficaram em 2,30% em 2009. As perdas prejudicam todos os agentes da cadeia econômica, desde os produtores até os varejistas e, principalmente, a própria sociedade", diz o presidente da Abras, Sussumu Honda.
Consequências
De acordo com a Abras, as quebras operacionais continuam sendo a principal causa de perdas para os supermercados, representando 51,50%. Em 2008, esse índice foi de 46,40%.
Já com relação ao furtos, tanto externos quanto internos, houve uma queda na participação de 35,50% em 2008 para 28,30% em 2009. No ano passado, os furtos internos representaram 14% e os externos, 14,30%.
Por fim, a cesta de perecíveis representou 31% das perdas. Segundo os dados da associação, o índice de perdas em perecíveis alcançou, em 2009, 4,07% do total de vendas da cesta. Em 2008, esse número foi um pouco maior: 4,44%.
Prevenção
O estudo ainda apontou que 71% das empresas possuem área de prevenção de perdas. De acordo com os dados da Abras, houve investimento em prevenção em 69,6% das empresas supermercadistas.
Do total investido, 50% foram destinados para salários próprios, 25,30% para equipes terceirizadas, 13,40% para aquisição de equipamentos e 11,10% para a contratação de serviços terceirizados.
Quanto aos sistemas de segurança, 87,20% das empresas possuem circuito fechado de TV, 85,70% contam com rádios comunicadores, 81,40% têm alarme de acesso, 73,50% usam coletor de dados para inventário e 72,20% possuem cofre boca-de-lobo.
Os cinco produtos mais furtados foram bebidas destiladas e fermentadas (12%), chocolates (11%), aparelhos e lâminas de barbear (10%), carnes (7%) e desodorantes (6%).
Fonte: Infomoney
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