sábado, 7 de agosto de 2010

Feliz Dia dos Pais

Comércio paga menos taxas com regra de cartões

O comércio já começa a sentir os reflexos positivos com a unificação das máquinas de cartões de crédito. Segundo Roque Pellizzaro Júnior, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), os lojistas conquistaram reduções de taxas e custos com o aluguel das máquinas. "O comércio está renegociando as taxas e hoje já chega a reduções de até 35%."
A mudança se reflete principalmente no bolso do pequeno comerciante, que paga entre R$ 80 e R$ 140 pelo aluguel mensal do terminal de operação. O modelo que vigorou até antes da unificação obrigava o lojista a alugar no mínimo duas máquinas de credenciadoras diferentes para receber os cartões da maioria dos consumidores.
"Hoje, a médio e longo prazo, todos serão beneficiados, inclusive o consumidor, pois com menos custos, os preços final dos produtos caem", adianta.
Atualmente, há no País cinco milhões de máquinas alugadas de credenciadoras em 1,5 milhão de estabelecimentos comerciais, segundo a CNDL. Para Pellizzaro, o fim da exclusividade das máquinas de cartões de crédito foi um avanço importante da paridade entre agentes do processo, bancos, bandeiras, credenciadoras, comércio e consumidores. "O comércio já está negociando e escolhendo qual credenciadora lhe oferece o melhor preço", disse.
Desde o dia 1º de julho, quando passou a vigorar a unificação das máquinas, a redução das taxas administrativas era esperada pelo mercado, já que a grande vantagem da mudança seria promover o aumento da concorrência no setor, dominado pelas bandeiras Visa e MasterCard. Somadas, elas representam 96,65% do mercado.
O presidente da Cielo, Rômulo Dias Mello, afirmou que há espaço para novas bandeiras atuarem no mercado brasileiro de cartões. Informações de mercado dão conta de que existem planos de pelo menos dois bancos de médio porte lançarem bandeira em regiões como Centro-Oeste e Nordeste.

Lojistas ainda desconhecem o uso de uma só máquina

Mesmo com o fim da exclusividade entre credenciadoras e bandeiras de cartão de crédito há pouco mais de um mês, sete a cada dez lojistas em todo o País ainda não sabem que é possível usar uma só maquininha para passar os diferentes cartões que existem no mercado.
Essa projeção foi apresentada ontem pelo presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Júnior.
A estimativa não tem caráter técnico, pois foi feita com base em contatos informais com lojistas.
Mesmo assim, de acordo com Pellizzaro Junior, retrata que o esforço pelo aumento da competitividade do setor de cartões em seu primeiro mês de experiência apenas engatinha.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Comércio teve redução de até 35% nos custos

O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, afirma que os lojistas conquistaram reduções nas taxas e custos com o aluguel das máquinas de cartões de crédito. "O comércio está renegociando as taxas e hoje já chegam a uma redução em alguns casos de até 35%", diz Roque.
Para ele, o fim da exclusividade das máquinas de cartões de crédito foi um avanço importante da paridade entre os agentes no processo, como bancos, bandeiras, credenciadoras, comércio e consumidores. "O comércio hoje está negociando, ou seja, está escolhendo qual a credenciadora lhe oferece o melhor preço", explica ele. "Hoje, a médio e longo prazo, todos ganham, inclusive o consumidor, uma vez que as taxas devem cair significativamente, os preços dos produtos tendem a baixar", argumenta Pellizzaro Junior.
Em junho deste ano, o presidente da CDL de Fortaleza (Câmara de Dirigentes Lojistas), Freitas Cordeiro já havia adiantado que a unificação das máquinas seria um marco para o varejo, uma vez que abriria oportunidades de negociação. "O lojista vai poder decidir qual maquineta vai usar. Os cinco ou seis equipamentos que ele utiliza hoje para cada cartão serão substituídos por um só", destacou. Segundo ele, seria especialmente vantajoso para os pequenos e médios lojistas.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

É Preciso Ter Equilíbrio Para Ser Campeão

Sou um admirador de todas as vertentes das artes como: música, cinema, teatro, dança, pintura, entre outras, e acompanhando o quadro “Dança Dos Famosos 2010” do programa Domingão do Faustão, algo me chamou a atenção e provavelmente também da mesma forma a todos que vinham assistindo.
A participante Fernanda Souza levou a melhor contra a cotadíssima Sheron Menezes que vinha dando show a cada domingo e era apontada como a favorita tanto nos comentários do júrii artístico como do júri técnico.
O resultado do quadro foi uma surpresa para todos. Até mesmo a campeã Fernanda Souza custou a acreditar quando foi divulgada a sua vitória. Ela mesma já havia se contentado com um segundo lugar dado ao desempenho impecável que Sheron vinha apresentando.
Indiscutivelmente Sheron foi melhor que Fernanda Souza em todas as apresentações, menos na final, o que lhe custou o campeonato. Com muita simpatia, apresentações sem muitos malabarismos mas dentro daquilo que cada ritmo pedia, Fernanda prosseguiu por toda a competição e na grande final cometeu menos erros do que Sheron Menezes. Digo menos erros porque a impressão que deu é que Sheron perdeu para ela mesma. Escolheu uma coreografia com excesso de “firulas”, alguns erros, não fez passos importantes dentro de cada estilo e parecia muito nervosa.

Quais lições podemos tirar dessa situação para a nossa vida pessoal e profissional?

1 – Nem sempre vence o melhor, mas sim o que comete menos erros. Muitas vezes por ansiedade ou por querer mostrar ser o melhor acabamos cometendo erros que comprometem o nosso resultado. O vencedor é aquele que consegue chegar no final do percurso com mais equilíbrio e mais acertos. Sucesso é resultado!

2 – O jogo só termina no apito final. Se Fernanda Souza tivesse desistido e não se esforçasse para chegar na final com boas apresentações talvez não se tornaria vencedora. O resultado sempre está no final. Nunca desista!

3 – Preocupe-se em dar o melhor de você! Às vezes precisamos vencer os nossos próprios limites e não ficar brigando contra a concorrência, e foi o que Fernanda Souza fez o tempo todo. Ela não se preocupou em ganhar a Dança Dos Famosos e sim se entregar a dança, dar o melhor de si, fazer com prazer, não se preocupando muito com a competição. Isso a fez chegar mais relaxada na final e cometer menos erros do que Sheron Menezes que tinha o peso de ser a favorita e cobrava-se para ser campeã.

4 – Inove, mas nunca perca o foco. Sheron e seu parceiro de dança pecaram por excessos ao inovar demais em sua coreografia tentando deixá-la mais ousada e malabarística. Com isso eles perderam o foco dos estilos apresentados na final, incluindo passos não característicos da dança e se esquecendo de alguns passos tradicionais e importantes na visão dos jurados.

Use esse conceito em seu negócio. Inovação é importante, mas tome cuidado para não perder características essenciais para o seu produto, serviço e para seus clientes.

Afine-se para o sucesso!

Por: Fabiano Brum

Senado aprova ampliação da licença-maternidade para 6 meses

O Senado aprovou nesta terça-feira por unanimidade a PEC

O Senado aprovou nesta terça-feira por unanimidade a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que torna obrigatória a ampliação da licença-maternidade de quatro para seis meses no país. Hoje, a licença de 180 dias é facultativa às empresas, que têm liberdade para aderir ou não à extensão do benefício.
Para que a licença obrigatória entre em vigor, a PEC tem de ser votada pela Câmara. Somente depois de aprovada pelos deputados segue para promulgação. O Senado já havia aprovado a matéria em primeiro turno no final de julho, mas concluiu a análise da proposta nesta terça-feira.
No modelo facultativo, as empresas que aderirem ao programa 'Empresa Cidadã' podem deduzir do Imposto de Renda os dois meses extras de salário-maternidade pagos pelos empregadores. A nova licença já é adotada em diversos órgãos públicos.
Autora da proposta, a senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) disse que a aprovação da PEC não traz prejuízo às trabalhadoras, que temem correr risco de demissão após o maior período de ausência do trabalho. "Todos os países que avançaram na licença-maternidade não enfrentaram esse problema."
Todos os 62 senadores presentes na sessão plenária do Senado votaram favoravelmente à extensão da licença maternidade. Em ano eleitoral, diversos senadores-candidatos aproveitaram para defender a aprovação do texto incluindo a relatora, que disputa o governo do Rio Grande do Norte.

Fonte: Folha Online

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Pare de Falar do Seu Concorrente!

Existem vendedores que falam tanto do seu concorrente que é preciso criar na sua convenção o “Troféu do concorrente” com os seguintes dizeres: Parabéns, agora pare de falar do concorrente, concentre-se em nosso negócio e TRABALHE”.
Existem empresários que são obsessivos ao falar da concorrência... Falam tanto que esquecem o próprio negócio. Pessoas assim acabam divulgando muito mais seus adversários.

Existem palestrantes que ficam o tempo todo falando de outros palestrantes... Na verdade, acabam fazendo propaganda para o outro e até o jogo de alguns, despertando a curiosidade de mercado.

Se pudesse falar em tom de conselho, aqui, eu diria: “Fale de você! Seja você o centro do seu negócio”.

Modelos assim, chamados de síndromes da concorrência, padecem de um mal mental e espiritual sobre a sua vida e seu trabalho.

É impressionante o número de pessoas com esse comportamento ou melhor, o desvio dele.

Pare de se preocupar com o seu concorrente. Saiba o que ele diz ou faz, saiba de algumas de suas estratégias, mas não se concentre nele. Isso não irá lhe ajudar em nada.

Perigo inconsciente: Sem perceber, pessoas assim podem estar desenvolvendo um certo “orgulho” pelo seu concorrente. Você não ganhará nada com isso a não ser, perder clientes, credibilidade e dinheiro.

Concentre suas energias para o seu negócio. Não faça de você o seu maior concorrente. Volte suas energias para dentro da sua empresa, para sua carreira, profissão. Acredite em você e motive pessoas.

Lembre-se, somos as histórias que contamos de nós mesmos. Ter serenidade para ir em frente e escrever sua história com ação é o melhor caminho, ou seja, o melhor negócio do mundo, o seu!

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
Gilclér Regina

Empresas devem investir na motivação de seus funcionários

Empresas devem investir na formação de potenciais trabalhadores e manter os atuais funcionários motivados

O mercado de trabalho é um dos setores mais atingidos pelos altos e baixos da economia. Para se ter uma ideia, se o Brasil crescer menos de 2% em 2010 pode haver excesso de mão de obra no País; se crescer 4% pode haver escassez de trabalhadores; e se crescer mais de 5% não haverá profissionais suficientes para atender à demanda. A constatação é de Pedro Mandelli, sócio-diretor da Mandelli Consultores Associados e professor da Fundação Dom Cabral. O especialista considera que para as empresas não se tornarem reféns da economia é preciso pensar em mecanismos que transformem o fator humano imune ao sobe-e-desce dos mercados.

“Com a alta da economia muitas companhias querem dobrar de tamanho em pouco tempo. Eu visitei uma grande rede de fast-food que tem 750 unidades e quer abrir mais 750 nos próximos dois anos. Uma rede de varejo também quer contratar 35 mil pessoas. Eu me pergunto: onde essas empresas vão encontrar tanta mão de obra?” Para Mandelli, se o mercado não oferece um número suficiente de profissionais, as empresas devem trabalhar para formá-los. O que se deve evitar é chegar ao limite de não ter quem contratar. A orientação é que se tenha sempre um grupo preparado para ser chamado caso a empresa precise.

Uma das soluções propostas por Mandelli é que as corporações invistam em “fábricas” de profissionais capazes de formar mão de obra especializada e de acordo com o perfil da empresa. Os próprios departamentos de recursos humanos poderiam ser os responsáveis por recrutar, selecionar e treinar os profissionais para trabalhar na organização antes mesmo da abertura de uma vaga. O especialista considera que, em alguns casos, é interessante para a corporação ter até uma escola técnica capaz de capacitar e certificar os candidatos treinados. Uma postura que, segundo Mandelli, faz com que a corporação realmente utilize o fator humano como um diferencial competitivo e como uma prioridade. “A questão de atrair pessoas para a empresa está ficando cada vez mais complexa e as organizações deveriam pensar que elas precisam de profissionais independentemente da sazonalidade da economia.”

Para Mandelli, as empresas que estiverem interessadas em estabelecer práticas de gestão de excelência devem criar um ambiente baseado na confiança, no reconhecimento, no humor e nas celebrações. Além disso, precisam se preocupar com a remuneração que vão oferecer aos seus colaboradores. “Nós não conseguiremos ter gente competitiva que ganhe pouco e, por isso, teremos que ser criativos para desenvolver novos sistemas de remuneração.” E quando Mandelli fala em aumentar a remuneração, não é só o valor do salário, mas criar mecanismos de compartilhamento de riquezas. Ele explica que o sistema precisa remunerar também o empenho e o desempenho de cada profissional e critica o atual padrão de bonificação. “Há muitas empresas que não sabem valorizar um funcionário, e quando percebem alguém com grande potencial, ao invés de aproveitá-lo melhor, acabam dando mais trabalho para ele. Isso parece um sistema de punição.”

Com a economia em alta, a dificuldade não é só de conseguir pessoal, mas de manter uma equipe. Mandelli explica que quando muitas empresas estão em crescimento é comum um profissional qualificado receber muitas propostas de trabalho. “A nova geração de trabalhadores que está no mercado quer aprender a qualquer custo, e quando eles aprendem o que a empresa tem para lhes oferecer, querem mudar de emprego. A lógica costuma ser: se o conhecimento que eu tenho vale o dobro lá fora por que permanecer na empresa?” Diante da dificuldade de segurar um empregado na empresa, o especialista recomenda que a organização aproveite ao máximo enquanto ele faz parte de sua equipe.

Uma das formas de se conseguir isso é investir na capacitação dos trabalhadores. A proposta de Mandelli é que ao invés de investir em cursos fora da empresa, que podem não trazer ganhos diretos para a organização, ele considera ser mais produtivo realizar cursos na própria empresa para treinar e certificar os funcionários. O especialista cita o exemplo de uma companhia no Paraná que montou uma metodologia própria para fazer cursos de formação de gestores. Durante um ano e meio um grupo de 400 gerentes passou pelo treinamento; desses, 72% continuaram na função depois do curso e 28% foram transferidos para outros setores porque não tinham perfil para liderar equipes. “As empresas precisam ter gestores que conheçam a execução e a operação do negócio. Quem assume uma posição de gerência perde alguns direitos como, por exemplo, não ter energia. As pessoas dependem da força dele. Quem passa a gerir gente, passa a agir como presidente.”

Segundo Mandelli, os gerentes precisam também estar preparados para identificar os diferentes tipos de capital humano que a empresa possui e aprender a lidar com eles. Ele explica que há casos em que o funcionário é altamente motivado, mas tecnicamente despreparado, e aí é preciso ampliar as ferramentas de capacitação. Já quando o profissional tem baixa motivação e desempenho em crescimento, o gestor precisa estar próximo para apoiá-lo; e quando há pessoas altamente motivadas e capacitadas é preciso desafiá-las.

Redes colaborativas

É essa pluralidade de perfis profissionais que Christopher Meyer, especialista em tendências e negócios e autor do livro Está vivo: a iminente convergência de informação, biologia e negócios, considera ser um dos diferenciais capazes de permitir que as empresas possam inovar com mais facilidade. Meyer acredita que as empresas precisam aprender a promover a troca de valores entre os colaboradores e a melhor forma para realizar isso é estabelecer redes colaborativas de trabalho (worknets). “A recombinação das coisas cria uma nova ideia. Uma empresa composta por pessoas diferentes tende a dar mais certo, porque a troca de experiências constantes e diferentes facilita a evolução.”

Ele considera que essa troca de ideias precisa acontecer de diversas formas e até mesmo uma conversa face a face ou por redes sociais entre os colaboradores pode proporcionar isso. Mas não basta só criar as redes. Meyer afirma que se deve estimular discussões de forma clara e objetiva e que é preciso antes de tudo planejar o tipo de trabalho a ser realizado, selecionar quem serão os profissionais que vão participar, qual a função de cada um e qual é a tecnologia apropriada para isso. Uma forma de começar é estimular o uso de wikis (página com conteúdo colaborativo que pode ser criada pela empresa) e a formação de grupos de discussão.

Meyer cita o exemplo de uma companhia de semicondutores que foi pioneira em aplicar o sistema de redes colaborativas no dia a dia de trabalho. Todos os negócios da corporação foram colocados em rede, e cada vez que um funcionário terminasse um serviço era preciso avisar o sistema. Se alguém atrasasse 10 dias ou não colocasse a informação on-line, era feito um bloqueio do login do usuário. Dessa forma, obrigava os profissionais a colocarem o trabalho em dia porque, se não o fizessem, eles não trabalhavam. “O que se pode perceber é que as pessoas não estavam colocando seus relatórios porque elas não tinham acabado, e o worknet veio como uma forma de controlar a execução de trabalhos e de ampliar a informação.”


Contato:
Christopher Meyer: chris_meyer@monitor.com
Pedro Mandelli: www.mandelli.com.br

Fonte: Beatrice Gonçalves

Experiências marcantes

Proporcionar vivências únicas é uma forma de fixar a marca na mente do consumidor e recompensar colaboradores

A expressão em latim “carpe diem” (aproveite o dia) é ideal para resumir o chamado marketing de experiência, a nova aposta das empresas para atrair e fidelizar clientes. A ideia é associar marcas a vivências únicas, com o objetivo de conquistar um espaço definitivo na mente do consumidor. Vale tudo para proporcionar momentos inesquecíveis: de voo de balão a mix de massagens e degustação de vinhos, entre outras atividades de lazer, esportes e entretenimento. A estratégia também pode envolver a experimentação dos próprios produtos e serviços, além de ser cada vez mais utilizada no ambiente corporativo como forma de premiação e incentivo.

Apesar de ser relativamente novo no Brasil, o marketing de experiência já existe há aproximadamente duas décadas no mercado externo – sobretudo na Europa e Estados Unidos – e movimenta 20 bilhões de euros por ano. Na França, por exemplo, estima-se que no último Natal foram vendidas mais experiências do que iPods, segundo Jorge Nahas, CEO da O Melhor da Vida, agência pioneira na implantação do conceito no País. Para o executivo, as experimentações são fundamentais para quem deseja se diferenciar no mercado. “Oferecer preço competitivo e produto de qualidade é obrigação hoje em dia, por isso é tão importante investir nas emoções e sensações, capazes de criar uma ligação direta e duradoura com a marca.”

Foi pensando nisso que a Yamaha Musical do Brasil desenvolveu o Yamaha Play Now, evento itinerante que alia conhecimento e diversão. Mais do que expor o portfólio de produtos, a ação visa estimular os visitantes a tocarem os instrumentos musicais – cerca de 40, incluindo teclados, baterias digitais, sintetizadores e instrumentos de cordas e sopro. No local também é montado um estúdio, onde é possível conhecer e operar diferentes softwares de edição de áudio. Com fones de ouvido e liberdade total para mexer nos equipamentos, os visitantes experimentam a mas também para nossos parceiros, que interferem diretamente nos resultados da empresa”, diz a executiva. Inicialmente planejada para as unidades de São Paulo, a campanha deixou de ser uma ação pontual e se tornou mensal também em outras lojas de Florianópolis e Rio de Janeiro.

A Vogler, importadora e distribuidora de matérias-primas para indústria alimentícia, também apostou no marketing de experiência para alavancar as vendas. Ao invés de premiar os colaboradores da área comercial com quantias em dinheiro, a empresa passou a oferecer os produtos da O Melhor da Vida. Na ação, os colaboradores com bom desempenho recebem um Color Box, uma espécie de voucher que equivale a uma experiência a ser escolhida pela pessoa. O presenteado recebe o prêmio em uma embalagem colorida e pode escolher entre 150 experiências. “Acredito que o fato do próprio colaborador escolher o seu prêmio é algo muito marcante por si só. Sentimos claramente uma maior empolgação maior com os resultados,” comenta Régis Inacio, coordenador de marketing da Vogler.

Para incentivar o desempenho dos canais de venda, a Frajo – distribuidora exclusiva de produtos de perfumaria e cosmética importados – também lançou mão do marketing de experiência. Neste caso, a meta era incentivar a venda dos perfumes de uma marca específica, a Ferrari. Intitulada GP Ferrari Parfums, a ação levou os ganhadores a um passeio de Ferrari em Roma e em São Paulo, de acordo com os pontos acumulados.

A campanha resultou em aumento de 58% no volume de vendas dos produtos da marca Ferrari e contou com participação de 130 lojistas. Devido ao sucesso, a Frajo pretende agora prosseguir com a ação, que deve se expandir nos próximos anos. Neste ano, a expectativa é oferecer 150 experiências para os revendedores. Ganha quem se destaca em itens como melhor vitrine, performance sobre meta, volume negociado e cadastro de estoque, entre outros.

Apesar de ainda ser mais comum nas grandes empresas, o marketing de experiência também é acessível às pequenas e médias. A partir de R$ 49, por exemplo, já é possível oferecer uma expe­riência aos funcionários e clientes, que pode ser uma corrida de kart, paintball, aula de ioga ou uma tarde de pesca, entre outras. “O mercado de experiências é crescente, pois há uma tendência cada vez maior de valorizar o lado humano dentro das empresas, de recompensar as pessoas não só financeiramente, mas de forma que elas possam aproveitar mais a vida”, explica Nahas.

Contatos:
Formaplas: www.formaplas.com.br
Frajo Cosméticos: www.frajo.com.br
O Melhor da Vida: www.omelhordavida.com.br
Yamaha Musical do Brasil: www.yamahamusical.com.br
Vogler: www.vogler.com.br

Fonte: Mônica Pupo

Tempo máximo de inscrição do nome no SPC é de cinco anos

Segunda-feira, 02 de agosto de 2010

SÃO PAULO - O prazo máximo para que um consumidor inadimplente tenha seu nome inscrito no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) é de cinco anos, não de três, conforme teria decidido o Tribunal de Justiça fluminense ao julgar um caso do tipo. Segundo nota publicada pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), o limite de cinco anos consta da Súmula 323 do STJ (Superior Tribunal de Justiça): "STJ Súmula nº 323: Inscrição de Inadimplente - Serviço de Proteção ao Crédito. A inscrição de inadimplente pode ser mantida nos serviços de proteção ao crédito por, no máximo, cinco anos".

Inscrição

De acordo com informações disponíveis na página eletrônica do SPC Brasil, a inscrição em cadastros de inadimplentes se dá, basicamente, por três motivos:

- Título protestado: ocorre quando o consumidor deixa de pagar uma dívida e o credor protesta o débito em cartório;
- Dívida vencida: acontece quando o consumidor deixa de pagar uma dívida;
- Cheque sem fundo: ocorre quando o cheque do correntista é devolvido duas vezes por falta de fundos.
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