sexta-feira, 15 de maio de 2009

Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços

Nº 085 - Ano 3 - 15 de Maio de 2009

DDD alternativo pode valer a pena

Com planos diferenciados, você pode pagar até 60 vezes menos ao realizar ligações nacionais de longa distância.
Pela quarta vez, analisamos as tarifas telefônicas de longa distância nacional e concluímos que os planos alternativos oferecidos pelas operadoras são mais em conta que as tarifas do plano básico.
As diferenças foram significativas. Entre a tarifa mais cara (R$ 1,027) e a mais barata (R$ 0,017) a diferença é de cerca de 60 vezes no preço de um minuto.

Analise os planos antes de mudar
Os planos básicos são os mais simples. Para aderir, é só escolher o código da operadora e discar. Já nos planos alternativos, as operadoras podem escolher faixas de horários e distâncias diferentes das determinadas pela Anatel para o plano básico.
Vale lembrar que, se você optar por um plano alternativo de determinada operadora, toda ligação que você fizer com o código dessa empresa será tarifada pelo novo sistema. Isso pode dar prejuízo se você usar essa operadora em situações que não são contempladas pelo tal plano – ligando num horário diferente, por exemplo.
Para conhecer melhor os planos oferecidos por cada operadora, veja agora a íntegra da matéria publicada na revista PRO TESTE nº 80. Veja ainda, em nosso simulador, qual é a melhor operadora para o seu perfil.


Simulador - Quanto custa uma chamada de longa distância nacional?

Fonte: Pro Teste - Edição nº 80 - Abril 2009

Proibida taxa de emissão de boleto

Apesar de ser abusiva a cobrança ainda era feita. Mas decisão do Conselho Monetário Nacional ainda é restrita.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou proibição aos bancos de cobrarem dos clientes o ressarcimento de despesas com emissão de boletos de cobrança, carnês e semelhantes, relativos ao pagamento de parcelas de operação de crédito ou de arrendamento mercantil (leasing).
Quem deve ficar responsável pelo pagamento é a entidade que contrata a instituição financeira, não o consumidor. Como há muitas exceções na resolução o consumidor precisa redobrar a atenção. A PRO TESTE encaminhará ofício ao Banco Central pedindo maiores esclarecimentos e reivindicando alterações na nova medida para que não seja tão restritiva.
Já não era sem tempo o BC proibir tal cobrança, pois a PRO TESTE entende que o repasse do custo do boleto é vedado pelo Código de Defesa do Consumidor. Mas a Associação lamenta que a medida seja restrita ao mercado de crédito, deixando de fora os financiamentos imobiliários concedidos pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), sujeito a regras próprias. Em relação ao crediário em lojas, o BC alega que a proibição só valerá se houver uma instituição financeira por trás da operação.
A Justiça já vinha dando ganho de causa aos consumidores que acionavam os bancos por cobrar taxas para emissão de boletos de pagamento ou carnê. Essa cobrança é lesiva aos direitos do consumidor. Julgados do Superior Tribunal de Justiça (STJ) também consideram abusivas cláusulas de contratos bancários que obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação para com a instituição com a qual contraiu financiamento.
Com a mudança, as financeiras que contratavam um banco para emitir um carnê não podem mais repassar o custo dos boletos ao consumidor. O banco continuará a receber pelo serviço, mas a financeira terá que assumir o pagamento. Na avaliação da PRO TESTE o recebimento por meio de boleto é um negócio entre o comerciante e a instituição financeira, portanto, o consumidor não pode arcar com os custos dessa negociação.
Esse também já era o entendimento do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, (DPDC) do Ministério da Justiça PDC. Nota Técnica número 777/2005, que consta do site do Ministério da Justiça, considera como prática abusiva essa cobrança indevida, por ferir o Código de Defesa do Consumidor ao repassar ao consumidor um ônus do comerciante.
O consumidor precisa ficar atento pois algumas empresas utilizam nomes diferentes para essa cobrança, como por exemplo, tarifa de manutenção, taxa por fatura emitida, tarifa para recebimento de boleto bancário, tarifa para recebimento de ficha de compensação, entre outros, ou seja, mudam os nomes mas a cobrança, nessas circunstâncias, se revela como indevida.
O CMN reforçou as exigências para que as instituições financeiras se adaptem ao Código de Defesa do Consumidor. O conselho melhorou a redação das resoluções que obrigam as instituições a informarem o consumidor, com clareza, sobre os termos dos contratos e proíbem débitos na conta corrente sem autorização do cliente.
Entre outras exigências, os bancos deverão ter maior clareza nos contratos e fornecimento de informações aos clientes e não podem fazer débitos nas contas dos clientes sem autorização prévia. Está proibida também a postergação de saques em espécie de valor igual ou inferior a R$ 5 mil. No caso de valores superiores a esse limite, o banco pode adiar para o expediente bancário seguinte. Também pela nova regulamentação, os bancos não podem impedir que os clientes optem pelos guichês fixos.

Fonte: Pro Teste - 03.04.2009

Ministro prevê crescimento inferior a 2% neste ano

Guido Mantega prevê alta do PIB no intervalo entre 0% e 2%.
"Qualquer valor nesse interregno é razoável para o país", disse.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quinta-feira 14) em São Paulo que o Brasil poderá ter um crescimento neste ano inferior a 2%.
Mantega estimou que a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ficará situada no intervalo entre 0% e 2%.
"Continuo com a minha projeção de que nós deveremos ter crescimento positivo este ano - ao contrário da maioria dos países, que vai ter um crescimento negativo -, que ficará entre 0 e 2%. Portanto, qualquer valor nesse interregno é razoável para o país", declarou.
Ao justificar a projeção, o ministro afirmou: "Estamos num ano de volatilidade, o que torna mais difícil fazermos projeções do que vai acontecer. Nos últimos três anos eu tenho acertado as previsões de crescimento, as previsões de inflação. Este ano fica um pouco mais difícil, tanto é verdade que o Fundo Monetário Internacional, (FMI) revê suas projeções pelo menos uma vez por mês. Então, ele vai acabar acertando, porque a previsão que ele fizer em novembro poderá acontecer em dezembro."

Vendas no varejo
Indagado sobre as vendas no varejo, o ministro afirmou que o crescimento do PIB foi fraco no primeiro trimestre do ano.
“Sem dúvida, o PIB no primeiro trimestre foi fraco. Porém, os resultados das vendas ao varejo indicam que em março, em relação a fevereiro, houve um aumento de vendas", afirmou.
Segundo ele, "talvez a retração que se deu nos meses anteriores tenha terminado em fevereiro, e em março já começou uma recuperação. Tenho conversado com setores varejistas e me dizem que as vendas vão muito bem", declarou.
Fonte G1

Zona euro tem queda recorde de 2,5% do PIB no 1º trimestre

Queda é superior à dos EUA, diz a Eurostat.
Região está no 4º trimestre consecutivo de queda de atividade.

A zona euro mergulhou mais ainda na recessão no primeiro trimestre deste ano, com um recuo de 2,5% de seu PIB (Produto Interno Bruto) em relação ao trimestre anterior, uma queda sem precedentes e superior à dos Estados Unidos, segundo informa nesta sexta-feira (15) o escritório europeu de estatísticas Eurostat.
O conjunto dos 16 países que utilizam a moeda única registrou seu quarto trimestre consecutivo de queda da atividade, porque o PIB já havia recuado 0,2% tanto no segundo quanto no terceiro trimestre em 2008, e 1,6% no quarto trimestre do ano passado.

Esta é a queda mais acentuada do PIB da zona euro em um trimestre desde à criação de estatísticas para esta zona, em 1995, destacou o escritório europeu de estatísticas.
Em comparação com o primeiro trimestre de 2008, a queda da atividade foi de 4,6% na área da moeda única e de 4,4% nos 27 Estados-membros, também os índices mais negativos da história, confirmou a Eurostat.

Países
Também nesta sexta-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INSEE) da França informou que o país entrou oficialmente em recessão, depois de registrar queda de 1,2% no PIB no primeiro trimestre, seguindo o recuo de 1,5% no trimestre anterior.
Na Alemanha, houve queda de 3,8% no PIB nos três primeiros meses de 2009, o que confirma que o país está na maior recessão desde a Segunda Guerra Mundial. Foi a quarta queda consecutiva em relação ao trimestre anterior, e a de maior diferença desde que este índice começou a ser calculado de maneira sistemática, em 1970. Em relação ao mesmo trimestre de 2008, a queda do PIB alemão foi de 6,7%.
Na Itália, a contração da economia foi de 5,9% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, a maior queda desde 1980. A contração em comparação com o trimestre anterior foi de 2,4%, acrescentou o Instituto Nacional de Estatística (Istat) italiano. O Instituto, que informou que a queda se registrou na agricultura, na indústria e nos serviços, lembrou que este ano o primeiro trimestre teve uma jornada de trabalho menor que em 2008.
A economia portuguesa se contraiu 3,7% no primeiro trimestre de 2009 em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados apontados pelo instituto de estatística português apontam que a economia do país caiu pelo terceiro trimestre consecutivo. Em relação aos últimos três meses de 2008, o PIB teve queda de 1,5% - abaixo do 1,6% previsto pelos economistas. Esta é a maior contração da economia portuguesa desde 1977, quando os indicadores começaram a ser divulgados. O recorde negativo anterior era uma queda de 2,5% no primeiro trimestre de 1984.

Com informações da EFE e da France Presse

Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços

Nº 084 - Ano 3 - 14 de Maio de 2009

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Lucro do Banco do Brasil desaba 29%

SÃO PAULO - O lucro líquido do Banco do Brasil caiu 29,1% no primeiro trimestre deste ano contra igual período de 2008, impactado por sensível aumento na provisão sobre inadimplência e incorporação de números do paulista Nossa Caixa, que teve rentabilidade negativa no período.

A instituição, que concluiu a aquisição da Nossa Caixa no primeiro trimestre, encerrou o período com lucro líquido de R$ 1,665 bilhão, contra ganho de R$ 2,347 bilhões um ano antes.
A Nossa Caixa informou esta semana, prejuízo de R$ 349 milhões no primeiro trimestre, contra lucro de R$ 114,9 milhões um ano antes. O resultado, segundo o banco, foi influenciado por ajustes contábeis relativos à transferência do controle acionário ao Banco do Brasil. Em relação ao quarto trimestre do ano passado, a queda no lucro do Banco do Brasil foi de 43,4%.
A carteira de crédito total - incluindo carteira externa e prestação de garantias - totalizou R$ 254,4 bilhões, alta de 41,3% sobre o primeiro trimestre de 2008 e de 7,3%, contra os três últimos meses do ano passado.
Pelas normas da Comissão de Valores Mobiliários, a carteira de crédito encerrou o período em R$ 241,9 bilhões, crescimento de 40% em 12 meses e de 7,6%, em relação ao quarto trimestre de 2008.
A carteira de pessoa física saltou 67%, impulsionada por financiamento a veículos, que disparou 97,7%, a R$ 7 bilhões; enquanto operações de crédito consignado tiveram um aumento de 44%.
Os créditos à pessoa jurídica tiveram alta de 47,2%, enquanto a carteira de agronegócio cresceu 13,7% e a de financiamento externo avançou 40,3%, a R$ 14,73 bilhões.
O Banco do Brasil registrou aumento em índices de inadimplência da carteira total. As operações vencidas há mais de 90 dias passaram de 2,4 no quarto trimestre para 2,7%.
O banco elevou em 65% a provisão para créditos de difícil recuperação (PDD) em relação ao primeiro trimestre do ano passado, para R$ 2,654 bilhões, mas em relação ao quarto trimestre, considerado o auge da crise financeira internacional, houve queda de 31,8%.
A instituição teve receitas com prestação de serviços praticamente estáveis em relação ao primeiro trimestre do ano passado, avançando ligeiro 1%, para R$ 2,943 bilhões. Na comparação com dezembro, o banco apurou queda de 3,7%.
Enquanto isso, após a incorporação da Nossa Caixa, as despesas com pessoal dispararam 63%, contra o registrado um ano antes, e 29,7% em relação ao quarto trimestre, para R$ 3,152 bilhões.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio recuou de 43,5% no fim de março de 2008 para 23,8%, nos três primeiros meses deste ano.
O banco encerrou o primeiro trimestre com ativos totais de R$ 592 bilhões, alta de 42,9% sobre o ano passado.
Leia mais:
Fonte: Último Segundo

Sadia e Perdigão fecham acordo

SÃO PAULO - Os principais sócios da Sadia e da Perdigão chegaram a um acordo na última quarta-feira para unir as duas empresas, mas até as 23 horas não haviam assinado contrato. A expectativa é que isso aconteça hoje ou amanhã e o negócio seja anunciado no máximo até a próxima segunda-feira (dia 18).

O contrato só não foi assinado por causa de exigências da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), responsável pela fiscalização das companhias de capital aberto. As exigências foram feitas ontem à tarde, durante visita de Luiz Furlan, presidente do Conselho de Administração da Sadia, e de Nildemar Secches, presidente do Conselho de Administração da Perdigão, à sede da CVM, no Rio de Janeiro. Advogados das duas empresas tiveram então de rever cláusulas dos contratos para se adequar às regras. Embora o contrato não tenha sido assinado, as duas empresas dão como certa a operação.
O acordo básico prevê uma troca de ações entre as duas companhias. No resultado final, a Perdigão ficaria com cerca de 70% do capital total, e a Sadia, com 30%. O capital será pulverizado no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), mas dois grupos terão participação destacada na empresa. A Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, que hoje tem 14,16% do capital da Perdigão e 7,33% da Sadia, ficará com 12% das ações da nova empresas. As famílias Fontana e Furlan, que hoje controlam a Sadia com 23% do capital, ficarão com aproximadamente 10% do capital total da nova empresa.
Uma vez anunciada a união das duas empresas será feita uma emissão de ações para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) faça um aporte de recursos, por meio de seu braço de investimentos, a BNDESpar. Esse novo aporte será usado para reduzir o endividamento da Sadia, que chegou a R$ 8,5 bilhões em dezembro do ano passado, depois das perdas com derivativos cambiais. Assinado o contrato, os representantes das duas empresas passarão a discutir a estratégia para a nova empresa.

Informações do jornal O Estado de São Paulo.

Vendas no Varejo

Ligeiramente abaixo do esperado, vendas no varejo crescem 1,8% em março, mostra IBGE.

As vendas no varejo cresceram 1,8% em março, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No mesmo período, a receita nominal do comércio subiu 7,8%. Já em relação a fevereiro, a alta nas vendas foi de 0,3% e na receita, de 0,5%, na série com ajuste sazonal. Economistas ouvidos pela Reuters previam, segundo a mediana, alta mensal de 0,5% e crescimento anual de 2,1%.
No primeiro trimestre, as vendas cresceram 3,8% e a receita subiu 9,9%. Nos últimos doze meses, volume e receita acumularam crescimento de 7,2% e 13,5%, respectivamente, segundo o IBGE.
O instituto constatou, na nota da divulgação dos dados, que o resultado indica "desaceleração no ritmo de crescimento das vendas, após aumentos nas taxas acima de 1%, verificados no primeiro bimestre de 2009".

Setores
Em março, oito das dez atividades pesquisadas apresentaram resultados positivos para o volume de vendas com ajuste sazonal:
  • veículos e motos, partes e peças (3,9%);
  • material de construção (3,0%);
  • tecidos, vestuário e calçados (1,9%);
  • livros, jornais, revistas e papelaria (1,9%);
  • artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,4%);
  • equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,4%);
  • outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,1%); e
  • combustíveis e lubrificantes, com 0,9%.
A atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo não registrou variação, enquanto a de móveis e eletrodomésticos obteve taxa negativa de 2,2%.

Regiões
Dos 27 Estados do País, oito apresentaram retração na atividade varejista em março, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram eles Espírito Santo, com queda de 7,8% no volume de vendas, Distrito Federal, com recuo de 4,6%, Acre (-2,5%) e Paraná com (–1,0%).
Os Estados com maiores altas nas vendas foram Roraima, com avanço de 22,6%, Rondônia, que registrou alta de 12,4%), Ceará (12,0%), Sergipe (8,3%) e Piauí (8,0%).

Fonte: Último Segundo

A Empresa Moderna e o Pensamento do Rei Midas

Todas as empresas precisam de dinheiro para existir. Não importa se são empresas com fins lucrativos ou não. O dinheiro é necessário. Como manter sua empresa abastecida financeiramente? Bom, para respondermos juntos vamos observar detalhadamente as linhas seguintes e refletir.
O rei Midas era rico e queria ser mais. Ele pediu o dom de transformar em ouro tudo o que tocava. Pronto, leitor! Achamos a solução para manter sua empresa abastecida de dinheiro, vamos contratar Midas!
Infelizmente, não daria certo, pois o rei logo se arrependeu do que pediu, pois até a água para matar a sua sede era transformada em ouro ao toque de seus lábios reais. Midas pediu para voltar a ser como era, não queria mais esse dom.
As empresas precisam usar o caminho inverso de Midas para poder se manter no mercado. Precisamos, sim, ter lucro, mas esse lucro deve ser considerado, em parte, patrimônio da empresa ou construtor de patrimônio. Vejamos o exemplo da Coca-Cola, que gastava 20% de seus lucros com marketing inteligente, o que gerava mais vendas e, em consequencia, mais lucros.
Os momentos críticos são ótimos para testar o ser humano e sua capacidade de superação e 2008 foi um ano para aprendermos essa lição, mas é em 2009 que teremos que por em ação o que aprendemos. Por em ação a lição de Midas, as ao inverso. Não devemos deixar a avareza tomar conta de nosso cérebro no momento de calcular os lucros gerados na empresa, mas não podemos nos esquecer de Midas. Deve-se tomar cuidado com o que se deseja, pois isso pode tornar-se realidade.
Devemos ver a lucratividade como um patrimônio da empresa que deve voltar para ela em forma de marketing, principalmente, e modernização. Não se esqueça do fundo de reserva, que também deve ser retirado do lucro de sua empresa: deixe 10% ou 15% do seu lucro para emergências, aplique esse dinheiro e não o use de forma alguma, pois, se algum dia a crise bater forte na sua porta, você terá onde buscar.
Somente seguindo o caminho inverso de Midas, ou seja, entendendo que a avareza é prejudicial e que o bom senso é benéfico, somente assim sua empresa terá sempre recursos suficientes para enfrentar qualquer crise global, pois estará financeiramente abastecida.
Fonte: O Lojista - CDL Teresópolis

Um abraço pode fazer uma grande diferença...

Muitas pessoas passam o tempo acariciando seus gatos e cachorros. Enquanto isso, os cônjuges e filhos estão do outro lado da sala, literalmente privados de afeto ou de um toque.
Um estudo conduzido por uma universidade, enquanto os estudantes recebiam seus cartões da biblioteca, os pesquisadores pediram às bibliotecárias que tocassem “acidentalmente” vários estudantes. Em seguida, os estudantes foram entrevistados. Todos os que haviam sido tocados enquanto recebiam seus cartões deram aos pesquisadores comentários favoráveis sobre a biblioteca e o bibliotecário.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

AÇÃO GLOBAL SOLIDÁRIA

As recentes chuvas que castigam as regiões Norte e Nordeste já provocaram a morte de 42 pessoas e atingiram mais de um milhão de brasileiros em todo o País.
Atualmente, há mais de 184 mil desalojados (aqueles que estão na casa de amigos ou familiares) e cerca de 90 mil desabrigados (quem depende de abrigos públicos).
Esse número já é o dobro do registrado nas enchentes ocorridas em Santa Catarina no último ano.
A situação é ainda mais grave, pois são nesses locais onde se concentra a maior parte da população de baixa renda do país.
Ao todo, são 340 municípios afetados, localizados em 12 estados: Ceará, Maranhão, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte, Bahia, Alagoas, Acre, Amazonas, Pará, Pernambuco e Sergipe.
Para ajudar as vítimas das enchentes e contribuir para amenizar o sofrimento dessas famílias, a Rede Globo e o SESI montaram uma Ação Global Solidária para arrecadar doações, montando postos de coleta em todo o Brasil.
Você pode doar:

  • alimentos não perecíveis (arroz, feijão, açúcar, óleo, leite em pó, farinha de mandioca e macarrão);
  • água mineral
  • roupas;
  • cobertores;
  • lençóis;
  • fronhas;
  • fraldas.
Os postos de coleta do Sesi funcionarão de segunda a sexta-feira, de 8h às 18h.

Postos de coleta do Sesi-RJ (Noroeste Fluminense):

Santo Antônio de Pádua
Avenida João Jasbick, 740
Bairro Aeroporto - Santo Antônio de Pádua - RJ - CEP 28470-000
Tel: (22) 3853-9100

Itaperuna
Avenida Deputado José de Cerqueira Garcia, 883
Bairro Presidente Costa e Silva - Itaperuna - RJ - CEP: 28300-000
Tel: (22) 3811-9200 / 3811-9202

Como Matar Sua Associação ou Entidade de Classe

1. Não frequente a entidade mas, quando for lá ache algo para reclamar.
2. Se comparecer a qualquer atividade, encontre falhas no trabalho de quem está lutando pela classe.
3. Nunca aceite uma incumbência. Lembre-se é mais fácil criticar do que realizar.
4. Se a diretoria pedir a sua opinião sobre o assunto, responda que não tem nada a dizer. Depois espalhe como deveriam ser feitas as coisas.
5. Não faça nada além do necessário. Porém, quando a diretoria estiver trabalhando com boa vontade e com interesse para que tudo corra bem, afirme que sua entidade está dominada por um grupinho.
6. Não leia o jornal da entidade e muito menos os comunicados. Afirme que ambos não publicam nada de interessante e, melhor ainda, diga que não os recebe regularmente.
7. Se for convidado para qualquer cargo, recuse alegando falta de tempo e depois critique com afirmações do tipo: "essa turma quer é ficar sempre nos cargos..."
8. Quando tiver divergências com um diretor, procure com toda intensidade vingar-se da entidade e boicotar seus trabalhos.
9. Faça ameaça de abrir processo ético e envie cartas ao quadro social com acusaçőes pesadas à diretoria.
10. Sugira, insista e cobre a realização de cursos e palestras. Quando a entidade realizá-los, não se inscreva nem compareça, alegando que as datas eram inadequadas.
11. Se receber um questionário da entidade solicitando sugestőes, não preencha, e se a diretoria não adivinhar as suas idéias e pontos de vista, critique e espalhe a todos que é ignorado.
12. Após toda essa colaboração espontânea, quando cessarem as publicaçőes, as reuniőes e todas as demais atividades, enfim, quando sua entidade morrer, estufe o peito e afirme com orgulho: ''Eu năo disse?''

Governo levará empresas à Justiça para ressarcir pensőes pagas pelo INSS

A Advocacia Geral da União (AGU) vai ingressar amanhă com 340 açőes contra empresas acusadas de relaxar normas de segurança e, a partir daí, terem cumplicidade com acidentes de trabalho que resultaram em graves prejuízos à saúde e até em morte de trabalhadores em todo o país. Os procuradores da AGU vão cobrar o ressarcimento de R$ 54,9 milhões gastos pelo Instituto Nacional do Seguro Social com pensões e indenizaçőes em casos de invalidez e morte de trabalhadores.
Entre os alvos da ofensiva estão o consórcio Via Amarela e o Metrô de São Paulo, acusados de negligência no acidente que resultou na morte de sete trabalhadores ano passado. A AGU escolheu terça-feira, 28 de Abril, como marco inicial das açőes em massa porque se trata da data mundial de mobilização contra acidentes de trabalho. O número de açőes é recorde. Até agora o INSS só entrou com 460 açőes na tentativa de recuperar esses gastos. As açőes estão amparadas em informações obtidas em investigações criminais que, segundo a AGU, confirmam o desprezo de algumas empresas pela garantia da integridade física dos trabalhadores em operações de alto risco.
O procurador-geral federal, Marcelo de Siqueira Freitas destacou 200 procuradores para ajuizar açőes. Só entre 2007 e 2008 cresceu em 30% o número de benefícios da Previdência Social para trabalhadores vítimas de acidentes de trabalho.

Auxílio-doença por acidente de trabalho cresce 152% em 2 anos

Relatório preparado pelo Ministério da Previdência sobre as estatísticas de 2008 revela que foram concedidos 356.336 auxílios-doença acidentários no período. O resultado indica crescimento de 29,6% sobre 2007 e 152,7% sobre 2006. Com relaçăo às despesas, esses benefícios consumiram R$ 5,72 bilhőes no ano passado.
Apesar desse aumento relevante, o diretor do Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério da Previdência, Remígio Todeschini, afirma que năo há deterioraçăo das condiçőes de segurança e saúde no ambiente de trabalho na mesma proporçăo. O que está acontecendo é um processo de reduçăo da subnotificaçăo por parte dos empregadores e uma melhor identificaçăo das ocorrências.
O que costumava ser relatado como benefício previdenciário, desvinculado da rotina do trabalho, passa a ser enquadrado como acidentário, o que garante estabilidade de um ano ao empregado. Além disso, a empresa fica obrigada a pagar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no período.
Todeschini explica que o quadro das doenças ocupacionais e dos afastamentos do trabalho está ficando mais claro, porque, em abril de 2007, entraram em vigor as normas que estabeleceram o Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP). Isso significa que os médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passaram a relacionar atividades profissionais com suas doenças mais frequentes. Como resultado dessa relaçăo, doenças que eram tratadas como meras ocorrências previdenciárias passaram a ser encaradas como acidentárias. "A fotografia vai ficando mais nítida. Estamos vendo melhor o adoecimento no trabalho para poder prevenir de maneira mais eficiente", comenta o diretor.
Se a concessăo dos auxílios-doença acidentários aumentou 152% entre 2006 e 2008, a variaçăo nesses benefícios de natureza previdenciária foi no sentido contrário. Segundo o Ministério da Previdência, foram autorizados 1.806.727 benefícios em 2008, o que significa reduçăo de 17,45% em relaçăo às concessőes no ano de 2006.
O discurso de defesa do NTEP, feito pelo governo, contrasta com a posiçăo do empresariado. O advogado da Confederaçăo Nacional da Indústria (CNI), Cássio Borges, espera que comece neste ano julgamento da açăo direta de inconstitucionalidade levada em 2007 ao Supremo Tribunal Federal. Na açăo da CNI, a norma do NTEP retira do médico perito sua liberdade profissional ao vincular as atividades das empresas com o código internacional de doenças. Borges argumenta que o NTEP é mera presunçăo, o que inverte o sentido natural e previsto na Constituiçăo para estabelecer um vínculo entre o beneficiário e sua atividade no trabalho para identificar a causa da doença profissional. "O NTEP é mais estatística que medicina", diz o advogado.
O estoque de auxílios-doença causou muita preocupaçăo no governo quando chegou a 1,66 milhăo de benefícios, em outubro de 2005. Segundo a Previdência, ocorreu um descontrole nas concessőes, provocado, principalmente, pela atuaçăo de médicos peritos terceirizados e por medidas de gestăo, que foram alteradas. Um ano depois, o estoque baixou a 1,52 milhăo e encerrou 2008 em 1,31 milhăo de benefícios, nível considerado normal pela Previdência.
Na análise do secretário de políticas de Previdência Social, Helmut Schwarzer, năo há impacto fiscal nessa reclassificaçăo dos auxílios-doença, porque apenas muda o nome da despesa, de previdenciária para acidentária. Apesar dessa sutileza, ele ressalta que representa mais nitidez para a preparaçăo de políticas públicas de prevençăo, o que vai permitir menos gastos.
Para o futuro, Schwarzer argumenta que o impacto será mais favorável nas contas da Previdência, porque o empregador está sendo estimulado a prevenir doenças e acidentes. Na classificaçăo acidentária, o auxílio-doença garante estabilidade de um ano no emprego.
Esse futuro, na visăo do secretário, terá um sistema mais sofisticado de prevençăo. O projeto é articular açőes dos ministérios da Previdência, do Trabalho e da Saúde para captar e interpretar melhor as informaçőes dos afastamentos do trabalho em períodos inferiores a 15 dias. Nas atividades informais terăo de ser usados dados do Sistema Único de Saúde (SUS).
A recomendaçăo de Todeschini aos empresários é que aproveitem a oportunidade das paradas de produçăo com férias coletivas ou diminuiçăo de ritmo de produçăo, para aperfeiçoarem processos e prevenirem doenças e acidentes. Diz que isso significa reduçăo de custos.
Segundo ele, o governo está revendo a metodologia prevista para a cobrança da contribuiçăo ao Seguro Acidente do Trabalho (SAT) por meio do Fator Acidentário de Prevençăo (FAP). A definiçăo será neste semestre, porque as novas regras văo valer a partir de 1º de janeiro de 2010. Ele revela que já estăo sendo feitas simulaçőes. O FAP é um multiplicador (0,5 a 2,0) das alíquotas de 1%, 2% e 3% cobradas sobre a folha de pagamentos.
No balanço dos benefícios acidentários de 2008, cerca de um terço (117.353) das concessőes foi relacionado às doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo, onde predominam lesőes por esforço repetitivo (LER) e doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (Dort). Em 2007, os registros da Previdência para LER/Dort eram de 95.473 benefícios acidentários concedidos, o que mostra aumento de 23% em 2008. Em 2006, apenas 19.956 concessőes tiveram essa causa.
Evoluçăo parecida ocorreu com as concessőes de auxílios-doença acidentários relacionados a transtornos mentais. No ano passado, foram contabilizados 12.818 benefícios, aumento de mais de 66% em relaçăo aos 7.690 casos de 2007. Em 2006, a Previdência contou somente 612 casos desse tipo.
Para Todeschini, os efeitos nocivos da crise econômica para os empregados devem aumentar os casos de transtorno mental. Segundo ele, a reduçăo dos postos de trabalho aumenta a sobrecarga para quem fica nas empresas. "Há muito tempo as autoridades japonesas estăo preocupadas com a relaçăo entre excesso de trabalho e suicídio", afirma. A maior parte das concessőes de auxílios-doença acidentários no ano passado (199.112 autorizaçőes) teve como causa acidentes de trabalho típicos, como cortes e fraturas causadas por máquinas e equipamentos sem proteçăo.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Sobre Cheques - 5

11. Um cheque devolvido pelo motivo 11 (insuficiência de fundos na primeira apresentação) pode ser sustado pelo emitente antes da segunda apresentação?
Sim. Um cheque já devolvido pelo motivo 11 pode ser sustado pelo emitente e devolvido pelo motivo 21.

12. Quais as conseqüências para o correntista que emitir cheque sem fundos sustar indevidamente o seu pagamento?
A emissão de cheque sem fundo acarretará a inclusão do nome do emitente no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF) e nos cadastros de devedores mantidos pelas instituições financeiras e entidades comerciais. Além disso, o beneficiário do cheque poderá protestá-lo e executá-lo. A emissão deliberada de cheque sem provisão de fundos é considerada crime de estelionato.
Embora o banco não possa julgar o motivo alegado pelo emitente para a sustação de cheque, o beneficiário pode recorrer à justiça para pagamento da dívida, bem como pode protestar o cheque, que é um título de crédito.

13. Qual o procedimento do banco quando o cheque apresentar valor numérico diferente do valor por extenso?
Feita a indicação da quantia em algarismos e por extenso, prevalece o valor escrito por extenso no caso de divergência. lndicada a quantia mais de uma vez, quer por extenso, quer por algarismos, prevalece a indicação da menor quantia no caso de divergência.
Com relação à indicação do valor correspondente aos centavos, não é obrigatória a grafia por extenso, desde que: o valor integral seja especificado em algarismos no campo próprio da folha de cheque; a expressão "e centavos acima" conste da folha de cheque, grafada pelo emitente ou impressa no final do espaço destinado à grafia por extenso de seu valor.

14. O cheque pode ser preenchido com tinta de qualquer cor?

Sim, porém os cheques preenchidos com outra tinta que não azul ou preta podem, no processo de microfilmagem, ficar ilegíveis.

15. Quais os prazos para pagamento de cheques?
Existem dois prazos que devem ser observados:
  • prazo de apresentação, que é:
de 30 dias, a contar da data de emissão, para os cheques emitidos na mesma praça do banco sacado; e
de 60 dias para os cheques emitidos em outra praça; e
  • prazo de prescrição, que é de 6 meses decorridos a partir do término do prazo de apresentação.
Mesmo após o prazo de apresentação, o cheque é pago se houver fundos na conta. Se não houver, o cheque é devolvido pelo motivo 11 (primeira apresentação) ou 12 (segunda apresentação), sendo, neste caso, o seu nome incluído no CCF.
Quando o cheque é apresentado após o prazo de prescrição, o cheque é devolvido pelo motivo 44, não podendo ser pago pelo banco, mesmo que a conta tenha saldo disponível.

16. O que significa um cheque cruzado?
Significa que o cheque somente pode ser pago mediante crédito em conta.
O cruzamento pode ser geral, quando não indica o nome do banco, ou especial, quando o nome do banco aparece entre os traços de cruzamento.
O cruzamento não pode ser anulado.

17. O banco é obrigado a fornecer talão de cheques a todo correntista?
Não. Para recebimento de cheque o cliente não pode estar com o nome incluído no CCF e tem que atender às condições estipuladas na ficha-proposta de abertura da conta.

18. Qual a idade mínima para eu receber talão de cheques?
A partir de 16 anos de idade, desde que autorizado pelo responsável que o assistir.

Sobre Cheques - 4

6. O motivo de devolução deve ser registrado no cheque?
Sim. Ao recusar o pagamento de cheque apresentado para compensação, o banco deve registrar, no verso do cheque, o código do motivo da devolução, a data e a assinatura de funcionário autorizado.

7. O banco é obrigado a comunicar ao emitente a devolução de cheques sem fundos?
Somente nos motivos 12, 13 e 14, que implicam inclusão do seu nome no CCF (Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos).

8. O correntista pode impedir o pagamento de um cheque já emitido?
Sim. Existem duas formas: oposição ao pagamento ou sustação, que pode ser determinada pelo emitente ou pelo portador legitimado, durante o prazo de apresentação; contra-ordem ou revogação, que é determinada pelo emitente após o término do prazo de apresentação. Os bancos não podem impedir ou limitar o direito do emitente de sustar o pagamento de um cheque. No entanto, os bancos podem cobrar tarifa pela sustação, cujo valor deve constar da tabela de serviços prioritários da instituição. (Veja também as perguntas e respostas sobre tarifas bancárias.)
No caso de cheque devolvido por sustação, cabe ao banco sacado informar o motivo alegado pelo oponente, sempre que solicitado pelo favorecido nominalmente indicado no cheque ou pelo portador, quando se tratar de cheque cujo valor dispense a indicação do favorecido.

9. O banco pode fornecer informações sobre o emitente de cheque devolvido?
Somente quando o cheque foi devolvido pelos motivos: 11 a 14, 21, 22 e 31. As informações só podem ser fornecidas ao portador devidamente qualificado.
Nos demais casos, o banco fica impedido de fornecer qualquer informação.

10. O que fazer no caso de ter cheque furtado ou roubado?
No caso de cheque furtado ou roubado, o correntista deve, primeiro, registrar ocorrência policial. No ato de sustação, deve ser apresentado, ao banco, o boletim de ocorrência. Assim, o cheque, se apresentado, será devolvido pelo motivo 28 e o banco estará proibido de fornecer qualquer informação ao portador.
Nesse caso, o correntista fica liberado do pagamento das taxas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e, no caso de ter sido incluído indevidamente no CCF, da tarifa pelo serviço de exclusão do seu nome do cadastro. No entanto, o banco pode cobrar tarifa pela sustação do cheque, cujo valor deve constar da tabela de serviços prioritários da instituição.
A solicitação de sustação pode ser realizada em caráter provisório, por telefone ou por meio eletrônico, pelo prazo máximo de dois dias úteis. Após esse prazo, se não for confirmada, a solicitação será considerada inexistente pela instituição financeira.

Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços

Nº 083 - Ano 3 - 08 de Maio de 2009

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Sobre Cheques - 3

1. O que é o cheque?
O cheque é uma ordem de pagamento à vista e um título de crédito.
A operação com cheque envolve três agentes:

  • o emitente (emissor ou sacador), que é aquele que emite o cheque;
  • o beneficiário, que é a pessoa a favor de quem o cheque é emitido; e
  • o sacado, que é o banco onde está depositado o dinheiro do emitente.
O cheque é uma ordem de pagamento à vista, porque deve ser pago no momento de sua apresentação ao banco sacado.
Contudo, para os cheques de valor superior a R$ 5 mil, é prudente que o cliente comunique ao banco com antecedência.
O cheque é também um título de crédito para o beneficiário que o recebe, porque pode ser protestado ou executado em juízo.
No cheque estão presentes dois tipos de relação jurídica: uma entre o emitente e o banco (baseada na conta bancária); outra entre o emitente e o beneficiário.

2. Quais as formas de emissão do cheque?
O cheque pode ser emitido de três formas:
  • nominal (ou nominativo) à ordem: só pode ser apresentado ao banco pelo beneficiário indicado no cheque, podendo ser transferido por endosso do beneficiário;
  • nominal não à ordem: não pode ser transferido pelo beneficiário; e
  • ao portador: não nomeia um beneficiário e é pagável a quem o apresente ao banco sacado.Não pode ter valor superior a R$ 100.
Para tornar um cheque não à ordem, basta o emitente escrever, após o nome do beneficiário, a expressão “não à ordem”, ou “não-transferível”, ou “proibido o endosso”, ou outra equivalente.
Cheque de valor superior a R$100 tem que ser nominal, ou seja, trazer a identificação do beneficiário. O cheque de valor superior a R$100 emitido sem identificação do beneficiário será devolvido pelo motivo '48-cheque emitido sem identificação do beneficiário - acima do valor estabelecido'.

3. As pessoas, lojas, empresas são obrigadas a receber cheques?
Não. Apenas as cédulas e as moedas do real têm curso forçado.

4. O que é cheque especial?
O chamado cheque especial é um produto que decorre de uma relação contratual em que é fornecida ao cliente uma linha de crédito para cobrir cheques que ultrapassem o valor existente na conta. O banco cobra juros por esse empréstimo.

5. Um cheque apresentado antes do dia nele indicado (pré-datado) pode ser pago pelo banco?
Sim. O cheque é uma ordem de pagamento à vista, válida para o dia de sua apresentação ao banco, mesmo que nele esteja indicada uma data futura. Se houver fundos, o cheque pré-datado é pago; se não houver, é devolvido pelo motivo 11 ou 12.
Do ponto de vista da operação comercial, divergências devem ser tratadas na esfera judicial.

Continua...

Sobre Cheques - 2

Prazos de Compensação de Cheques
Valor-limite: R$ 299,99
Tabela I - Sistema Local e Sistema Integrado Regional de Compensação (SIRC)
1 - Prazo de bloqueio dos valores depositados:
  • Um (01) dia útil (Acima do Valor-Limite);
  • Dois (02) dias úteis (Até o Valor-Limite).
2 - Prazo de entrega, ao depositante, de cheque devolvido:
  • Três (03) dias úteis (Acima do Valor-Limite);
  • Quatro (04) dias úteis (Até o Valor-Limite).
Prazos contados do dia útil seguinte ao do depósito.
Tabela II - Sistema Nacional de Compensação
1 - Prazos de bloqueio dos valores depositados:
a) Praça do acolhimento do depósito integrada ao SIRC de São Paulo:
  • Prazos da Tabela I (Praça sacada do cheque integrada ao SIRC de São Paulo);
  • Três (03) dias úteis (Praça sacada do cheque não integrada ao SIRC de São Paulo).
b) Praça do acolhimento do depósito não Integrada ao SIRC de São Paulo:
  • Três (03) dias úteis (Praça sacada do cheque integrada ao SIRC de São Paulo);
  • Quatro (04) dias úteis (Praça sacada do cheque não integrada ao SIRC de São Paulo).
2 - Prazos de entrega, ao depositante, de cheque devolvido:
a) Praça do acolhimento do depósito integrada ao SIRC de São Paulo:
  • Prazos da Tabela I (Praça sacada do cheque integrada ao SIRC de São Paulo);
  • Cinco (05) dias úteis (Praça sacada do cheque não integrada ao SIRC de São Paulo).
b) Praça do acolhimento do depósito não Integrada ao SIRC de São Paulo:
  • Até cinco (05) dias úteis (Praça sacada do cheque integrada ao SIRC de São Paulo);
  • Até sete (07) dias úteis (Praça sacada do cheque não integrada ao SIRC de São Paulo).
Prazos contados do dia útil seguinte ao do depósito.
Observações:
1 - Valor-Limite é o valor estabelecido pelo Banco Central do Brasil, que serve para selecionar os documentos que são trocados no dia seguinte ao do depósito.
2 - Os prazos de bloqueio indicados nas tabelas I e II serão acrescidos como segue, em função das ocorrências abaixo:
  • a) de um dia útil, se ocorrer feriado local na praça sacada, durante o período normal de bloqueio;
  • b) de dois dias úteis, no caso de depósito envolvendo praça de acesso normal não integrada a SIRC;
  • c) do número de dias úteis que durar a inoperância de transporte, comunicada tempestivamente pelo Executante do Serviço de Compensação (Banco do Brasil S.A.).
3 - O prazo de bloqueio de depósito em cheque envolvendo praça de difícil acesso é de vinte dias úteis.
4 - O cheque devolvido deve ser entregue ao depositante na agência onde foi efetuado o depósito. Os prazos de entrega de cheques devolvidos indicados nas tabelas I e II consideram situação de normalidade. Nas hipóteses das ocorrências de que trata o item (2), o prazo máximo de entrega corresponderá:
  • a) Sistemas Locais e SIRC (tabela I): ao prazo de bloqueio, considerados os acréscimos previstos no item (2), mais dois dias úteis;
  • b) Sistema Nacional de Compensação (tabela II): ao dobro do prazo de bloqueio, também considerados os acréscimos previstos no item (2), menos um dia útil.
5 - Os valores depositados ficam disponíveis para compensar débitos, na respectiva conta-corrente do depositante, na noite do último dia do prazo de bloqueio, podendo ser sacados, diretamente no caixa do banco, no dia útil seguinte ao último dia do prazo de bloqueio.
6 - Os valores depositados que sofrerem bloqueio por prazos superiores aos divulgados neste documento devem ser remunerados, por dia de excesso, pela Taxa SELIC.
7 -
Os depósitos em cheques de outra agência do mesmo banco observam os mesmos prazos máximos de bloqueio e de entrega previstos acima para os cheques de outro banco, podendo ser reduzidos, de acordo com os critérios próprios de cada banco.
    Por norma do Banco Central do Brasil, todas as agências bancárias devem afixar esta tabela em local visível para o público, junto com as relações de praças de difícil acesso e de acesso normal não integradas.

Sobre Cheques - 1

Motivos da Devolução de Cheques
  • 11 - cheque sem fundos - 1ª apresentação
  • 12 - cheque sem fundos - 2ª apresentação
  • 13 - conta encerrada
  • 14 - prática espúria
  • 20 - folha de cheque cancelada por solicitação do correntista
  • 21 - contra-ordem (ou revogação) ou oposição (ou sustação) ao pagamento pelo emitente ou pelo portador
  • 22 - divergência ou insuficiência de assinatura
  • 23 - cheques emitidos por entidades e órgãos da administração pública federal direta e indireta, em desacordo com os requisitos constantes do artigo 74, parágrafo 2º, do decreto-lei nº 200, de 25.02.67
  • 24 - bloqueio judicial ou determinação do Banco Central do Brasil
  • 25 - cancelamento de talonário pelo banco sacado
  • 26 - inoperância temporária de transporte
  • 27 - feriado municipal não previsto
  • 28 - contra-ordem (ou revogação) ou oposição (ou sustação), ocasionada por furto ou roubo
  • 29 - cheque bloqueado por falta de confirmação de recebimento do talonário pelo correntista
  • 30 - furto ou roubo de malotes – destinado a amparar a devolução de cheques objeto de furto ou roubo de malotes
  • 31 - erro formal (sem data de emissão, com o mês grafado numericamente, ausência de assinatura, não registro do valor por extenso)
  • 32 - ausência ou irregularidade na aplicação do carimbo de compensação
  • 33 - divergência de endosso
  • 34 - cheque apresentado por estabelecimento bancário que não o indicado no cruzamento em preto, sem o endosso-mandato
  • 35 - cheque fraudado, emitido sem prévio controle ou responsabilidade do estabelecimento bancário ("cheque universal"), ou ainda com adulteração da praça sacada, e cheques contendo a expressão "PAGÁVEL EM QUALQUER AGÊNCIA" apresentados em desacordo com o estabelecido na seção 2-1-18
  • 37 - registro inconsistente – compensação eletrônica
  • 40 - moeda inválida
  • 41 - cheque apresentado a banco que não o sacado
  • 42 - cheque não compensável na sessão ou sistema de compensação em que apresentado
  • 43 - cheque, devolvido anteriormente pelos motivos 21, 22, 23, 24, 31 e 34, não passível de reapresentação em virtude de persistir o motivo da devolução
  • 44 - cheque prescrito
  • 45 - cheque emitido por entidade obrigada a realizar movimentação e utilização de recursos financeiros do Tesouro Nacional mediante Ordem Bancária
  • 46 - CR, quando o cheque correspondente não for entregue ao banco sacado nos prazos estabelecidos
  • 47 - CR com ausência ou inconsistência de dados obrigatórios referentes ao cheque correspondente
  • 48 - cheque de valor superior a R$ 100,00 (cem reais), emitido sem a identificação do beneficiário, acaso encaminhado a Compe, devendo ser devolvido a qualquer tempo
  • 49 - remessa nula, caracterizada pela reapresentação de cheque devolvido pelos motivos 12, 13, 14, 20, 25, 28, 30, 35, 43, 44 e 45, podendo a sua devolução ocorrer a qualquer tempo
  • 59 - informação essencial faltante ou inconsistente não passível de verificação pelo banco remetente e não enquadrada no motivo 31
  • 60 - instrumento inadequado para a finalidade
  • 61 - papel não compensável
  • 64 - arquivo lógico não processado / processado parcialmente
  • 71 - inadimplemento contratual da cooperativa de crédito no acordo de compensação
  • 72 - contrato de compensação encerrado

Especulações x Fatos

Da próxima vez que assistir ao noticiário ou ler o jornal, conte o número de vezes que você ouviu ou leu as palavras “suposto”, “acredita-se que...” ou qualquer outra que implique especulação em vez de fatos.
Você irá se surpreender!
Uma vez que você se torna consciente desta “ginástica”, irá perceber que notícias não são mais que opiniões.
Pare de ler “notícias sensacionalistas” pelo menos por uma semana e irá se sentir melhor em relação ao mundo.
As ameaças e os perigos com que somos bombardeados são reais ou é a nossa crença que os está tornando reais?
O que permitimos entrar em nossa mente e aceitamos como fatos vem tendo imenso impacto em nossas vidas.
O que você está criando quando começa o seu dia?
Pensamentos de ruína, de escuridão, de crise, de suposições espalhadas pela imprensa internacional?
Se são esses os seus pensamentos... Então essas situações serão também integrantes de sua realidade!
Se os seus pensamentos são de derrota... Então a derrota irá se instalar em sua vida.
Com todo o meu comedimento aqui, o que hoje constitui a maioria das “notícias negativas” do mundo, no dia de amanhã viram piada mas também poderão fazer parte das futuras “armas de destruição em massa”.
É óbvio que precisamos das notícias veiculadas por jornais, rádios, televisões e Internet e sejam elas positivas ou negativas... Fazem parte da vida assim como o ar que respiramos.
Mas não precisamos de “notícias negativas” para ser o centro de nossa vida, o nosso foco. E sabemos que isso é martelado todos os dias pela mídia. Isso não nos acrescenta... Não é disto que precisamos. Como disse o escritor Luis Fernando Veríssimo, isso faz mal a saúde!
Sempre tenho colocado que notícia boa dificilmente vira capa de jornal. Estarei errado?
Os otimistas enxergam “oportunidades” nas dificuldades... Os pessimistas enxergam “dificuldades” nas oportunidades.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
Gilcér Regina