sábado, 3 de julho de 2010

Vendas no Comércio Lojista do Rio crescem 11,9% em maio

As vendas no comercio lojista da Cidade do Rio de Janeiro registraram aumento de 11,9 % em maio em comparação com o mesmo mês de 2009, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio). Foram consultados 750 estabelecimentos comerciais pelo levantamento.

De janeiro a maio deste ano, as vendas registraram acréscimo de 14,7% na comparação com o mesmo período de 2009. Em relação à abril, o aumento foi de 13,9 %.

"Além do quinto mês consecutivo de venda positiva, outra boa notícia é que as dívidas quitadas (índice que mostra o número de consumidores que colocaram em dia suas compras atrasadas) subiram 7% e as consultas (item que indica o movimento do comércio) cresceram 13,3% em maio em relação ao mesmo mês do ano anterior", diz Aldo Gonçalves, presidente do CDL-Rio.

Segundo o estudo, o incremento das vendas no mês passado foi puxado, principalmente, pelo crescimento de 13,6% nas vendas do Ramo Mole (Calçados, Confecções e Moda Infantil e Tecidos) e de 11,2% do Ramo Duro (Móveis, Eletrodomésticos, Jóias e Óticas).

A modalidade de pagamento mais utilizada pelos clientes foi a venda a prazo (13,2 %), seguida da venda à vista (10,1%).

Em relação à localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis) os maiores movimentos de vendas foram puxados, pela ordem, pelas lojas da Zona Norte (15,4%), da Zona Sul (12,3%) e do Centro (11%).

No Ramo Duro (bens duráveis) a ordem de liderança do faturamento foi pelas regiões Zona Norte (11,9%), Centro (11,7%) e Zona Sul(9%).

Inadimplência

A inadimplência recuou 0,9% no comércio lojista carioca em maio, em relação ao mesmo mês de 2009. Aumentou também o número de consumidores que quitou suas dívidas com o comércio, em 7%, e as consultas (item que indica o movimento do comércio), cresceram 13,3%.

No acumulado dos cinco meses de 2010, a inadimplência diminuiu 0,4% e as dívidas quitadas e as consultas cresceram, respectivamente, 5,6% e 5,9%.

Unificação de terminais reduz custos

A unificação dos terminais de operações com cartão de crédito deve representar economia anual de R$ 120 milhões para o comércio mineiro. Na capital, a cifra chega a R$ 19,2 milhões, segundo dados da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Belo Horizonte. Apesar de não haver estimativa local, lojistas esperam economia de tempo e de taxas. Hoje o aluguel de cada equipamento com uso restrito a uma bandeira é de R$ 110. O sistema entra em vigor no dia 1º de julho e acaba com a exclusividade entre as bandeiras dos cartões.

Segundo o presidente regional da CDL, Vandir Domingos, cerca de 80% das compras feitas no comércio de Juiz de Fora hoje são via cartão de crédito. Ele comenta que a unificação dos terminais de operação é uma luta antiga, que melhora, mas não resolve a situação do empresário. Vandir critica a taxa de administração cobrada pelas empresas, em média, 4% ao mês. Outra reclamação é que o lojista só recebe o valor 33 dias após a compra. "Era absurda a exigência de um cartão para cada bandeira. As taxas, porém, continuam exorbitantes. O lojista é explorado."

Para o presidente do Serviço Nacional de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), Roberto Alfeu, com a redução de custos, os lojistas poderão contratar mais, realizar novos investimentos e até mesmo diminuir os preços em relação aos concorrentes. Ele destaca, ainda, o fato de a indústria do setor ser altamente concentrada. Juntas, as bandeiras Visa e Mastercard dominam mais de 90% dos cartões ativos (débito e crédito). Para Alfeu, a unificação vai possibilitar a entrada de um novo cartão no mercado, aumentando a competitividade entre as empresas.

A gerente da Keeper, Cláudia Campos de Oliveira, apoia a medida. Ela espera que, com a unificação, exista redução no preço do aluguel cobrado do lojista. Cláudia destaca a praticidade de usar uma única máquina e o fim do transtorno com sinal, inviabilizando vendas de uma determinada bandeira. A atendente da Tindolelê, Patrícia Figueiredo, concorda. Na sua opinião, a unificação vai garantir agilidade no atendimento, principalmente em dias de maior movimento.

Balanço divulgado pelo Banco Central (BC) mostra que o consumidor tem substituído o cheque especial pelo cartão de crédito. Em abril, 26,8% de todo o crédito da pessoa física foi tomado por meio do dinheiro de plástico. No entanto, o juro do cartão (238,3% ao ano) é maior que o praticado no cheque especial (161,3%).

Cartão de crédito: lojistas defendem regras contra práticas abusivas

Os cartões de crédito voltarão a ser debatidos na Câmara dos Deputados nesta semana. Representantes do setor se reúnem com os parlamentares em audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação nesta quinta-feira (24) para discutir as principais propostas de mudanças nas regras.

Convidado a participar da audiência, o presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), Roque Pelizzaro Júnior, aponta como um dos principais temas a ser discutidos a criação de uma regulamentação que elimine as práticas abusivas da indústria de cartões de crédito, o que inclui emissores, credenciadores e bandeiras.

Hoje o consumidor enfrenta uma confusão muito grande. Ele não sabe utilizar, por exemplo, o crédito rotativo, não sabe direito como são cobrados os juros, que podem passar de 12% ao mês. Tudo isso precisa ser muito bem esclarecido , disse Pelizzaro. A falta de informação clara acaba fazendo com que o cliente se confunda e acabe não conseguindo pagar a dívida. Isso gera transtorno para a indústria, que concede um mau crédito e repassa e dilui o prejuízo para o lojista. Em última instância, quem paga é o próprio consumidor.

Como exemplo, o executivo lembra a fatura do cartão de crédito, na qual o valor do pagamento mínimo vem em tamanho maior que o restante da fatura. Isso induz as pessoas menos esclarecidas a pagar o valor mínimo. É um exemplo prático de distorção no processo, que deve ser eliminado , disse.

Agência reguladora

A CNDL também defende a instituição de um órgão regulador, ao qual os usuários possam recorrer. Hoje se você tem um problema com alguma companhia aérea, pode recorrer à Anac. Da mesma forma, pode recorrer à Anatel com queixas sobre telefonia. Mas, se o sistema de alguma credenciadora de cartão de crédito cair, quem paga o prejuízo do lojista que deixou de vender?, defendeu Pelizzaro. Não há nenhuma porta onde bater para reclamar, onde levar para discussão.

As taxas cobradas nas transações de cartão de crédito também devem ser reduzidas, segundo Pelizzaro, devido à entrada de novos concorrentes no mercado. Começaremos a ver taxas menores, pois as redes credenciadoras Cielo, Mastercard e Santander vão começar a se mexer para atrair o lojista ou não perder sua participação. Por isso, as taxas devem começar a cair, refletindo o movimento de mercado normal e não monipolizado como antes .

Audiência

Segundo a Agência Câmara, foram convidados para a audiência pública o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, a procuradora regional da República da 1ª Região, Valquíria Oliveira Quixadá Nunes, a secretária de Direito Econômico do Ministério da Justiça, Mariana Tavares de Araújo, o professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Ronaldo Porto Macedo, a advogada Andréa Espíndola, da divisão jurídica da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) e o diretor-presidente da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito), Paulo Caffarelli.

Por: Evelin Ribeiro - InfoMoney

Varejo puxa arrecadação do Rio e do Espírito Santo

Em Estados como Rio de Janeiro e Espírito Santo, a recuperação da arrecadação de ICMS deve propiciar o cumprimento da arrecadação planejada para o ano. Apesar de ter apresentado uma pequena queda de 0,74% de abril para maio, no ano o volume de ICMS arrecadado no Rio de Janeiro cresceu 18,8% em relação a 2009 e 28,8% em comparação ao mesmo período de 2008, ano anterior à crise.

O secretário estadual de Fazenda, Renato Villela, conta que só a arrecadação do varejo cresceu 30%. A retomada da economia é um dos principais motivos. No entanto, o esforço de arrecadação e o aumento da fiscalização estão fazendo o Estado mudar de patamar, diz. Villela lembra que os acordos de substituição tributária têm contribuído muito porque permite que a fiscalização concentre suas ações em grandes fornecedores.

Ele acrescenta que maio, normalmente, apresenta resultado inferior a abril. Villela estima que este ritmo de crescimento, acima de 15%, não vai se manter durante o ano todo, mas acredita que a arrecadação vai encerrar o ano com alta superior a 10% na comparação com 2009. Ele explica que estes patamares já estavam previstos no orçamento e a expansão não representará sobra de caixa.

No Espírito Santo, a expectativa também é que a recuperação econômica resulte no cumprimento da arrecadação prevista. Segundo o secretário da Fazenda capixaba, Bruno Negris, é o comércio, tanto varejista como atacadista, que tem surpreendido. Os dois segmentos correspondem a 26% da arrecadação de ICMS. No acumulado até maio, os atacadistas recolheram 45% a mais em termos reais na comparação com o mesmo período do ano passado e 38% em relação a 2008. O varejo também apresentou elevação de 25% e 23%, respectivamente. A indústria, porém, ainda não recuperou o nível pré-crise. Esse setor fechou os cinco primeiros meses com aumento real de 11% em relação ao mesmo período de 2009, mas com queda na comparação 2008.

O desempenho da indústria contribuiu para a arrecadação total de ICMS fechar os cinco primeiros meses com queda real de 2,2% sobre 2009. A expectativa, diz Negris, é que haja uma recuperação maior no segundo semestre, o que permitirá ao Estado cumprir a previsão e continuar destinando 16% da receita líquida a investimentos.

Panamericano cria um cartão novo em cinco minutos

Cinco minutos. Esse é o tempo para o cliente preencher uma ficha, apresentar documentos e sair com um cartão de crédito novinho no bolso.

O que parecia impossível há pouco tempo, acontece todos os dias em estandes de venda na entrada de dois mercados de bairros de classe média baixa de São Paulo um no Jaraguá e outro no Lauzane Paulista.

Agressiva, a ação descrita acima é do Banco Panamericano. Foi criada para os consumidores da chamada nova classe média, que representa metade da população brasileira.

Para atrair os clientes, o banco não cobra anuidade nos cartões emitidos nos supermercados e oferece limites distintos para compras à vista e a prazo, o que incentiva o parcelamento. Para conseguir entregar o cartão em cinco minutos, o banco teve de instalar máquinas que gravam o nome do cliente na hora.

Pesquisa realizada pelo Datapopular mostra que esses clientes da classe C já respondem por 61% dos cartões de crédito em circulação no Brasil. Para efeito de comparação, as classes A e B carregam 15,8% dos plásticos emitidos.

Mesmo com tamanha presença entre os clientes da nova classe média, ainda há muito espaço para crescer. Apenas 60% das pessoas da classe C têm cartão em seu nome.

Cartão responde pela metade das compras

Aumento na modalidade de pagamento com cartão é fenômeno generalizado

Economia aquecida

O pagamento das compras é feito cada vez mais com cartões de débito ou crédito. Hoje a modalidade é responsável por 50% das vendas efetuadas em Jundiaí, de acordo com a Associação Comercial e Empresarial (ACE). Como é garantia de pagamento para o lojista, o cartão é estimulado, porém, por conta dos parcelamentos, o poder de compra dos consumidores míngua, podendo gerar dificuldades em menos de seis meses. E mais: a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Abradac) está fazendo uma campanha de conscientização do uso do crédito junto aos associados e uma das recomendações é evitar o saque de dinheiro no cartão de crédito.

O custo deste empréstimo é alto demais e pode causar um rombo no orçamento doméstico. O aumento na modalidade de pagamento com cartão é fenômeno generalizado. De acordo com dados da Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), no mês de abril foram feitas 536.861 transações com cartões, ante 472.087 no mesmo mês do ano anterior. Uma variação de 14% a mais. Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Jundiaí (CDL), Valdemar Bertazzoni, o cartão está se sobressaindo. "É garantido. O cheque é só uma promessa de pagamento".

De acordo com dados da última pesquisa espontânea realizada pela ACE, o cartão de crédito está na terceira posição da lista dos culpados pela inadimplência (19,94%). As primeiras posições são ocupadas por pagamento em carnê (29,3%) e cheque (23,14%). O presidente da entidade, Ricardo Diniz, lembra que é preciso ter consciência no uso. "Temos uma faixa etária entre 18 e 25 anos que está comprando muito com cartão. Isso pode ser perigoso porque compromete a renda do trabalhador.

E se ele perder o emprego? Vai ficar com a dívida com juro de mais de 10% ao mês". Segundo a estimativa, cerca de 90% dos estabelecimentos da cidade possuem as máquinas para recebimento com cartão de crédito e/ou débito. O salão de Alexandra Stucchi Ferrarini adotou o serviço há quatro anos para facilitar o pagamento dos clientes. Hoje o cartão responde por 70% do movimento.

LUCIANA MÜLLER

sexta-feira, 2 de julho de 2010

BRASIL

Fecharemos a CDL Miracema daqui a pouco (10:45 horas) para torcer por mais uma vitória do Brasil na Copa do Mundo.

Voltaremos a funcionar assim que o jogo acabar - lembrando que poderá haver prorrogação e cobranças de penaltis (esperamos que não seja necessário e liquidemos o jogo no tempo normal).

Vamos torcer com responsabilidade - se beber não dirija, de for dirigir, não beba!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Entrada do FAP torna prevenção vital para empresas

No atual estágio global da economia é in­discutível que as empresas conheçam, adotem, pratiquem e con­tinuamente aperfeiçoem o seu modelo de gestão. Isto para que possam sobreviver em um cenário de mercados extremamente competitivos e protegidos por diversos tipos de ­barreiras, sejam de natureza tarifária (com forte tendência de queda em sua importância) ou im­postas por exigência de sistemas de qua­lidade na produção de bens e ­serviços ou para atendimento a requisitos ambien­tais (madeira de origem certifi­cada, produtos orgânicos, etc.), e, ainda, sociais (res­peito à infância, às minorias raciais, ausência de acidentes de trabalho, etc.).

Para manter-se com sustentabilidade nes­te cenário, o modelo de gestão adotado por cada empresa, deve considerar de maneira integrada, sistêmica ou holística, as melhores práticas mundialmente concebidas e aceitas dos ­sistemas de Gestão da Qualidade, do Meio Ambiente e da Segurança e Saúde Ocupacional.

Enquanto a utilidade da implantação de sistemas de gestão da qualidade é, na maioria das empresas, inquestionável e os va­lo­res envolvidos considerados como investimento, o oposto ocorre quando se ava­lia a implantação de SGSSO (Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde Ocupa­cional), considerados de resultado duvidoso e o valor envolvido em sua operação como custo.

Para sensibilizar e reposicionar as empresas sobre a importância do SGSSO pa­ra a sua lucratividade, competitividade e mesmo sobrevivência, é preciso considerar o FAP (Fator Acidentário de Prevenção). Recentemente introduzido na legislação previdenciária brasileira, como um importantíssimo indicador interno e ex­terno do desempenho do SGSSO, o FAP, além de dar um diagnóstico detalhado so­bre os eventos acidentários da empresa, também a posiciona frente aos seus concorrentes.

Visão sistêmica

A maioria dos modelos de gestão das em­presas dá pouca atenção ao mundo ex­terno à organização e à forma com que os diversos elementos que a constituem inte­ragem uns com os outros. São enfo­ques que simplificam deliberadamente a administração e a organização. Há, contudo, ou­tra forma de pensar a respeito da organização e da administração: nada é simples, tudo depende de tudo. Tudo é complexo. A complexidade é determinada pe­lo grande número de problemas, situações e respectivas variáveis interdependentes, normalmente presentes, em uma situação or­ganizacional. As limitações das ­pessoas fazem com que tratem os problemas complexos como se fossem simples e, conse­quen­temente, eles se agravam e se ­tornam cada vez mais difíceis de resolver. Problemas complexos demandam soluções complexas obtidas por meio do enfoque ou do pensamento sistêmico. O enfoque sistêmi­­co se preocupa com o desempenho da or­ganização em sua totalidade. O adminis­tra­dor que abordar questões de eficiêndade e competitividade) sem considerar concomitantemente as implicações e o de­sempenho dos sistemas organizacionais, produção, qualidade, meio ambiente, sus­tentabilidade e SGSSO certamente ­estará criando problemas em vez de resolvê-los.

O conceito de sistema, elementos que in­teragem e se influenciam, agregados em con­juntos ou todos complexos, é o funda­mento do enfoque sistêmico. Neste enfo­que a Figura 1, Organização sustentável sob o enfoque sistêmico, mostra o uni­ver­so complexo em que uma organização es­tá inserida e as principais variáveis que devem ser consideradas na aplicação con­co­mitante e integrada dos ­diversos sistemas conhecidos de gestão organiza­cional (ISO 9000, ISO 14000, SA 8000, OIT 2001, OHSAS 18001, etc.). Desta forma, a organização al­cançará uma posição de lucro ­sustentável, buscando aprimorar a qualidade de vida de seus colaboradores, contribuindo para o desenvolvimento da sociedade e da economia em que está inse­rida.

O comportamento do sistema é ­avaliado por uma amostragem de seu resultado que, comparado ao indicador de desempe­nho desejado, o reforça ou o modifica. Este mecanismo utilizado para o auto­con­trole que permite a melhoria contínua de um sistema é denominado de feedback.

O Fator Acidentário de Prevenção, objeto de recente legislação sob a responsabilidade do MPS (Ministério da Previdência Social), é um indicador de desempenho de cada empresa atuando diretamente em sua lucratividade, pois é fator de­ter­mi­nan­te dos custos diretos relacionados aos eventos acidentários. Por meio dele pode-se, além de se obter o desvio em relação ao comportamento previsto, obter a posição da organização em ­relação às outras empresas pertencentes ao mesmo grupo de atividade econômica.

O FAP como indicador de desempenho do SGSSO da empresa, além de refletir o resultado de outros subsiste­mas de gestão, determina sua lucrati­vi­dade e sua po­sição competitiva diante das demais empresas de seu segmento econômico.

Comércio fluminense estima perdas de R$ 1 bi se Brasil chegar à final da Copa

O comércio do Rio de Janeiro está deixando de vender cerca de 50% do faturamento nos dias de jogos do Brasil na Copa do Mundo da África do Sul. As informações são da Agência Brasil.
Segundo o presidente do Clube dos Diretores Lojistas (CDL), Aldo Gonçalves, a situação se agrava em dias que resultam em feriado prolongado, como as sextas e segundas-feiras. "As lojas fecham mais cedo e não vão reabrir. Só os shoppings que reabrem. E, mesmo assim, o movimento é muito fraco".
De acordo com Gonçalves, a queda representa um faturamento de R$ 100 milhões, uma vez que um dia normal de movimento para o comércio resulta, em média, em vendas em torno de R$ 200 milhões. Ele ressaltou, porém, que uma parte do comércio está vendendo bem, referindo-se ao varejo de produtos mais baratos, relacionados diretamente com a Copa, entre eles camisetas, cornetas e bandeiras.
"Essa turma está contente com a Copa. Mas, é uma parcela pequena". Nesse caso, se enquadram os lojistas do maior shopping a céu aberto da América Latina, a Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega (Saara).
O diretor da Associação Comercial do Rio, Daniel Plá, afirmou que as partidas do Brasil na Copa estão prejudicando muito o comércio. "Se o país for à final, a gente está falando em torno de R$ 1 bilhão no estado do Rio em perdas para o comércio".
Desse total, um terço seria de perdas irrecuperáveis, disse Daniel Plá. Isso envolve principalmente os bares e restaurantes do centro da cidade e a chamada "compra de impulso", feita pelas pessoas que passam em frente à vitrine e resolvem fazer uma compra, explicou. O diretor acrescentou que "quem vai ganhar com isso tudo são os bancos, porque o comerciante está tendo que pegar dinheiro emprestado".
Para Daniel Plá, somente no município do Rio de Janeiro, as perdas irrecuperáveis no comércio representam, por jogo do Brasil, R$ 35 milhões.

Brasileiro troca cheque especial por cartão

Após reinar por anos como principal linha de crédito dos brasileiros, o cheque especial tem perdido adeptos. Dados do Banco Central mostram que, proporcionalmente, o uso dessa opção n 558 unca foi tão baixo. Hoje, o limite da conta é fonte de 34% dos empréstimos realizados pelas famílias. Há dez anos, eram 60%.

Mas a troca embute um problema grave: os clientes têm migrado para uma opção ainda mais cara, o cartão de crédito que tem o maior juro entre as operações bancárias. Em abril, 26,8% de todo o crédito da pessoa física foi tomado no dinheiro de plástico, novo recorde. Bancos admitem que "pode haver problema" se a expansão continuar no atual ritmo por muito tempo.

Como meio de pagamento, a migração do cheque para o dinheiro de plástico é um movimento esperado e que aconteceu em praticamente todos os países. Mas, no Brasil, a troca tem uma particularidade: gerou mudança no perfil do endividamento das famílias. É aí que mora o problema, já que o juro do cartão é muito maior do que o praticado no cheque: o uso do limite da conta cobra 161,3% ao ano; o rotativo do cartão cobra 238,3%. Em outras palavras, os brasileiros trocam um juro caro por outro mais caro ainda.

A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) diz que a mudança do perfil de endividamento não traz preocupação por enquanto, mas admite que "pode haver problema" se o atual ritmo continuar por muito tempo.

"Estamos em um período de aprendizado de bancos e clientes. Na medida em que o mercado cresce, o instrumento de crédito é ajustado à sua finalidade. Imagino que existem clientes que usam as operações de forma incorreta. As instituições sabem que, se isso continuar por muito tempo, podemos ter problemas lá na frente", afirma o economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg. "Mas acho que isso não vai acontecer", minimiza.

Na carteira. Mais seguro que o cheque e mais prático que carregar cédulas e moedas, o cartão nadou de braçada nos últimos anos. Hoje, brasileiros carregam 586,6 milhões de plásticos que têm as funções crédito, débito e de loja. É só olhar na carteira: já são três para cada habitante. Separados, os que funcionam apenas no crédito somam 142,2 milhões, quase um por brasileiro.

Em tempos de otimismo e crescimento da economia, esses cartões passaram a ser utilizados como nunca: em abril, R$ 17,1 bilhões foram usados no crédito rotativo, financiamento parcelado e em saques em caixa eletrônico. Segundo a Associação Brasileira de Cartões de Crédito (Abecs), abril teve 224,4 milhões de operações ou 87 transações no cartão a cada segundo.

Enquanto isso, a vantagem do cheque cai mês a mês. Em abril, brasileiros usaram R$ 21,9 bilhões do limite da conta corrente. Apesar de ainda ser a principal operação de crédito de pessoa física no Brasil com 34,4% das concessões, a trajetória é decadente e o patamar, o menor da série iniciada em 2000.

Fernando Nakagawa

Direitos do consumidor

COBRANÇA ABUSIVA
Acredito que este assunto já foi abordado nessa coluna, mas gostaria de saber se O Código de Defesa do Consumidor permite a cobrança de dívidas no local de trabalho?

Como já esclarecido em outra oportunidade, o credor pode, naturalmente, cobrar suas dívidas. Vedam-se, todavia, os abusos. Os parâmetros para definição dos abusos nas cobranças de dívidas estão indicados pela análise conjunta dos arts. 42 e 71 do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90). Esse último dispositivo caracteriza como crime a seguinte conduta: utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral, afirmações falsas, incorretas, enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer.

Assim, se houver interferência no trabalho do devedor, a cobrança é abusiva, sujeitando o credor a responder a processo criminal, bem como indenizar o devedor por perdas e danos. Ressalte-se que não há vedação absoluta de cobrança de dívidas no local de trabalho. Entende-se que o credor pode, de forma absolutamente discreta, realizar ligação para o local de trabalho. A lei veda os abusos, as condutas que exponham o consumidor. Assim, é sempre importante, para definir a legalidade da conduta do credor, analisar todas as circunstâncias específicas do caso concreto.

ACEITAÇÃO DE CHEQUE
Algumas lojas e cinemas não aceitam pagamento em cheques, ainda que seja apresentada a carteira de identidade e cartão do banco. O cheque não é ordem de pagamento à vista. O que significa isso? não há obrigatoriedade de aceitação do cheque? Gostaria de saber, também, se determinado estabelecimento pode recusar cheques de outros estados.

De fato, o cheque é ordem de pagamento à vista. Isso significa que, diante da apresentação do título ao banco, a instituição financeira deve efetuar imediatamente o pagamento ao credor, ainda que o cheque tenha outra data para compensação (cheque pré-datado).
Quanto à obrigatoriedade de aceitação do cheque como pagamento para aquisição de produtos e serviços, a legislação brasileira é clara no sentido de que apenas a moeda nacional o real não pode ser recusada pelos fornecedores como meio de pagamento.
Pelo mesmo motivo, nenhuma loja está obrigada, também, a aceitar pagamento em cartão de crédito ou moeda estrangeira.

Na verdade, a ampla aceitação de cheques e outras formas de pagamento não representadas pela moeda nacional justifica-se não como decorrência de imposição legal e, sim, como estratégia mercadológica que objetiva aumentar o número de vendas e ganhos do lojista.
A respeito do assunto, cite-se a seguinte decisão proferida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal, em 4 de novembro de 1996, (APC 3904796): Indenização por danos morais Recusa de cheque em bilheteria de teatro Improcedência da ação Recurso.
Dispõe o art. 43 da Lei de Contravenções Penais que constitui contravenção penal recusar-se a receber, pelo seu valor, moeda de curso legal no país. Nenhuma alusão faz a mencionada lei à recusa de recebimento de cheque .
Registre-se, por fim, que é possível a imposição de certos requisitos para aceitação do cheque, como a apresentação de identidade ou que a agência seja da mesma praça. As exigências, entretanto, devem ser objetivas, fundamentadas e indicadas de modo ostensivo, valendo, indiscriminadamente, para todos consumidores.


QUITAÇÃO DE CHEQUE
Passei um cheque em janeiro de 2010. O cheque voltou duas vezes por insuficiência de fundos. Paguei o valor do cheque e rasgatei. No entanto, o cheque foi furtado ou extraviado antes que eu desse baixa junto ao banco. Agora a empresa que deu entrada no cheque quer me cobrar um valor maior que o valor do próprio para me fornecer a quitação. Meu nome consta na Serasa. Assim, tem alguma forma de retirar meu nome da Serasa sem ter que pagar novamente para a empresa desonesta?: Preciso com urgência retirar meu nome do mencionado cadastro, uma vez que passei em um concurso enão quero ter que impetrar mandado de segurança futuramente.

Quando o cheque é depositado pela segunda vez e se constata a ausência de fundos, o nome do emitente é encaminhado para o CCF (Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos), que, em síntese, é um serviço de proteção ao crédito mantido pelo Banco Central. As informações constantes no CCF são encaminhadas, posteriormente, à Serasa e ao SPC. O cheque representa uma única dívida. Não há porque pagá-lo duas vezes. No máximo, cabe correção monetária e multa por atraso, mas não o pagamento duplicado.
Você precisa de um documento de quitação do credor ou o próprio cheque. Se você já possui o título, a cobrança dessa empresa é absolutamente indevida. Se houver insistência, faça uma reclamação no Procon.

LEONARDO ROSCOE BESSA - Promotor de Justiça, titular da Segunda Promotoria de Defesa do Consumidor (Ministério Público do Distrito Federal), Mestre em Direito Público pela UNB, Doutor em Direito Civil pela UERJ, Presidente do Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor (BRASILCON), autor do livro Manual de Direito do Consumidor, Editora Revista dos Tribunais.

O papel do líder lojista para o País

Durante anos o Brasil amargou a condição de país subdesenvolvido, o "país do futuro" - mas de um futuro que parecia predestinado a nunca ser vivido no presente. Na última década, essa realidade mudou. Enquanto vários países enfrentam a estagnação de seu desenvolvimento, o Brasil destaca-se, ao lado de outros poucos emergentes - entre eles Índia e China - pela competência com que passou praticamente à margem das crises.

Todos os indicadores sociais brasileiros comprovam nosso crescimento econômico. Crescimento que se revela pelo consumo de bens diversos, sobretudo nas classes de menor renda, e que destaca a importância do varejo para o aquecimento da economia.

No auge da crise econômica, quando o governo federal direcionou suas ações para a superação dos possíveis danos que esta causaria, os incentivos à produção e ao consumo, por meio de redução e isenção de impostos em alguns setores que são referência para a sustentabilidade da economia, impediram que fôssemos atingidos.

Embora reconhecendo a relevância das ações governamentais na superação da crise, estas certamente não se teriam configurado plenamente não fossem as parcerias com os mais variados segmentos da sociedade dentre os quais destaco o varejo, responsável por todas as atividades relativas à venda de produtos ou serviços diretamente ao consumidor final. Seja no setor de bens, seja no de serviços, o varejo tem sido um parceiro com o qual o poder público e a sociedade organizada têm contado para desenvolver projetos que cada vez mais expandem as habilidades do nosso povo, qualificando-o para um futuro que agora urge por se tornar presente em uma velocidade que mal conseguimos acompanhar.

Tal velocidade exige reformas estruturais no nosso sistema de escoamento da produção, o que significa a urgência de obras em portos, aeroportos, ferrovias e rodovias. Mudanças na infraestrutura exigirão, por sua vez, a desburocratização dos processos e o investimento em tecnologia. Como se vê, crescimento puxa crescimento, uma vez que se torna necessário dar conta da demanda gerada pelo desenvolvimento.

É neste cenário que o papel de entidades como a Confederação e a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas, por exemplo, perpassa o de mero representante da classe lojista empresarial para tornar-se liderança cujo papel de interlocução junto a outros organismos da sociedade possibilita o diálogo por meio do qual se desenrolam ações capazes de unir empresas e sociedade a fim de beneficiar o país. E beneficia-se o país quando se beneficia o lojista porque, este último, tem todo o interesse de estender à população - que é consumidora dos seus bens e serviços - os benefícios que recebe.

Somente neste ano, os lojistas, por meio das parcerias estabelecidas por suas 941 federações, conquistaram a diminuição dos custos dos cartões de crédito, o aumento da capacitação dos colaboradores, a criação de uma lei que estabelece um fundo de desenvolvimento do comércio varejista além de câmara setorial do comércio e serviços - tendo sido, estas duas últimas, avanços conquistados apenas pelo Ceará.

Essas conquistas revelam o interesse do varejo em contribuir com a trajetória de crescente desenvolvimento do País. Revelam, ainda, a capacidade de estar sempre na vanguarda dos empreendimentos de sucesso. Prova disso é que a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará - FCDL/CE e a Câmara de Dirigentes Lojistas - CDL/Fortaleza juntaram-se, com o apoio da Confederação, para organizar e hospedar, no dia 22 de julho de 2010, um Mega-Evento de Tecnologia, Infraestrutura, Segurança Pública e Informação, dentre outros temas referentes à Copa de 2014, trazendo grandes especialistas e autoridades no assunto para compartilhar seus conhecimentos e experiências com os gestores públicos e privados do Estado do Ceará, alertando os cearenses para a necessidade de estes se prepararem adequadamente para uma copa do mundo que ocorrerá no auge da revolução tecnológica e digital.

Por ações como esta, apresentam-se os líderes do comércio como gestores sociais que para si chamam a responsabilidade de construir estratégias e estabelecer alianças que cada vez mais reforcem o Brasil como o país do presente, um presente histórico, construído pela força do trabalho e pela fé dos homens que nele creem.

Honório Pinheiro - Presidente da Federação das Câmaras de Lojistas do Estado do Ceará.

Lojistas reclamam de fidelização

O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, afirmou na sexta-feira, em evento sobre o setor de cartões de crédito, que a entidade tem recebido relatos de lojistas sobre a tentativa defidelização das credenciadoras e avaliou a prática como negativa.
"Você tira do comerciante o poder de barganhar durante um determinado prazo. Em minha opinião, o Estado deve intervir, porque isso lesa, em última instância, o consumidor", afirmou.
Pellizzaro Junior afirmou também que a entidade incentivará os lojistas do Brasil a barganharem por redução de preço nos primeiros meses após a nova regra que acaba com a exclusividade das credenciadoras em relação às bandeiras de cartão de crédito. "Acredito que o valor do aluguel tende a chegar a zero, porque a função da credenciadora não é ganhar com isso. A locação é uma atividade-meio e não a atividade-fim." Segundo o presidente da CNDL, a entrada de novos players reduzirá preços.

Cartões não devem incentivar pagamento mínimo da fatura

Representantes do setor de cartões de crédito assumiram compromisso antes das mudanças que ocorrem a partir de quinta

Com o fim da exclusividade entre credenciadoras e bandeiras, a partir da próxima quinta-feira, os representantes do setor de cartões de crédito assumiram junto ao governo três compromissos:
- não enviar cartões sem autorização explícita do cliente;
- remeter ao consumidor um contrato de adesão ao serviço, destacando em negrito as principais cláusulas do documento;
- não incentivar o pagamento da fatura com base no valor mínimo.

Esses compromissos estão previstos no estatuto da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), mas ainda não contam com 100% de adesão das empresas do setor. A Abecs terá até o final do mês uma reunião com o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça, Ricardo Morishita, quando vai reafirmar esses compromissos.
"O que a Abecs solicita a seus associados é que sempre seja lembrado de forma explícita ao consumidor que a opção pelo valor mínimo embute o pagamento de juros na próxima fatura", alerta o conselheiro de ética e autorregulação da Abecs, Denilson Molina.
Morishita não quis comentar os compromissos, mas a Agência Estado apurou que, na avaliação do diretor do DPDC, precisa haver um ajuste entre a conduta prometida e a prática revelada por ações que prejudicam o consumidor - apesar do estatuto do setor. Molina admite saber que o próprio governo avalia os três compromissos como sendo os "pontos críticos" do segmento de cartões de crédito. "Por isso vale a pena destacá-los, independente do estatuto e da autorregulação", argumentou.

Cobranças indevidas

De acordo com dados do DPDC, há mais de 500 milhões de cartões de crédito e débito no País. Pelo menos 77% das reclamações contra o setor, que é o maior alvo individual de críticas nos órgãos de defesa do consumidor do País, dizem respeito a cobranças indevidas. O grande problema dos cartões, apontado por especialistas, é de que não há um órgão regulador para monitorar o setor, a exemplo do que ocorre nas áreas de telefonia ou energia.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve estipular ainda este ano que o Banco Central fique a cargo da regulamentação das tarifas cobradas para o uso do dinheiro de plástico. Deve ficar só para o próximo governo, no entanto, a aprovação de um dos projetos de lei que tramitam no Congresso sobre a regulamentação do setor.
A Abecs pretende divulgar o seu código de autorregulamentação até o fim deste mês. Muitos são céticos, no entanto, em relação a mudanças efetivas. Mas admitem que, a vida dos empresários e clientes pode melhorar alguma coisa porque a partir do próximo dia 1º os estabelecimentos comerciais poderão usar apenas uma máquina (POS, sigla em inglês para point of sale) para várias bandeiras (Visa, Mastercard, American Express, por exemplo). A competição mais acirrada por clientes já começou, bem como o surgimento de propaganda em várias mídias sobre as credenciadoras (como Redecard e Cielo, que é a ex-VisaNet).

Lojistas

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) está orientando lojistas de todo o País a não assinar contratos de fidelização com credenciadoras de cartões de crédito.
O presidente da entidade, Roque Pellizzaro Júnior, afirma que a expectativa é de forte queda no valor dos aluguéis das máquinas utilizadas para o pagamento a partir de julho, quando acaba o fim da exclusividade das credenciadoras sobre as bandeiras de cartão de crédito. "Acredito que o valor do aluguel tende a chegar a zero, porque a função da credenciadora não é ganhar com isso. A locação é uma atividade-meio e não a atividade-fim", disse em um seminário sobre cartões de pagamento no Rio na semana passada.

Preste atenção

1. Autorização.
As operadoras assumiram o compromisso de não enviar cartões sem autorização dos clientes
2. Contratos.
As empresas também se comprometeram a remeter ao consumidor um contrato de adesão ao serviço destacando em negrito as principais cláusulas
3. Fatura.
O cliente também não deve ser incentivado, pelas operadoras de cartões, a pagar apenas o valor mínimo da fatura.

CNDL organiza seminário sobre segurança da informação para a Copa de 2014

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) realizará a partir do dia 15 de julho, nas 12 sedes da Copa do Mundo 2014, o Seminário Sociedade Digital 2014. O objetivo é preparar as cidades sobre os ambientes de segurança da informação por parte do comércio, rede hoteleira e outras instituições.

Preços menores no cartão

O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Roque Pillizzaro Júnior, disse que o setor está em campanha para reduzir os preços cobrados pelas credenciadoras de cartões de crédito.
Com o fim do contrato de exclusividade da Visa com a Cielo, a expectativa é que os lojistas escolham apenas uma única empresa para efetuar transações com diferentes bandeiras. Isso pode afetar a base de clientes e incentivar a queda de preços.
Segundo Pillizzaro Júnior, há espaço para que as empresas deixem de cobrar o aluguel das máquinas. "O aluguel tende a cair para zero, esse não é o negócio principal da credenciadora", disse.
O presidente da Visa do Brasil, Rubén Osta, afirma que o preço realmente vai cair, mas que essa não deve ser a única preocupação. "O lojista tem hoje um poder de barganha maior, mas a disputa e a concorrência não vão ser as únicas coisas a considerar. Tem ainda a questão da segurança, os produtos, serviços e interligação das redes", disse.
Pillizzaro Júnior diz que a confederação está fazendo campanha de conscientização dos lojistas nas 1.680 entidades. "Estamos fazendo contatos diários via internet e seminários em todo o país".

Desemprego e falta de controle pesam no bolso

A boa recuperação dos índices de emprego formal, apontada por diversas entidades de pesquisa e anunciada pelo governo, ainda não se refletiu no déficit financeiro acumulado dos consumidores. O desemprego (33,6%) ao lado do descontrole de gastos (17,6%) são as principais causas da inadimplência no comércio, seguidas por fiança e aval (13,6%) e doença em família (13,6%), entre outras.

Dos 500 consumidores ouvidos na pesquisa Perfil do Inadimplente, do Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio), 43,2% disseram que a sua situação financeira melhorou em relação ao ano passado, 40% qu 558 e está igual, 16% responderam que piorou e 0,8% não responderam. Após quitar dívidas, 46,4% dos entrevistados pretendem voltar a fazer compras nos próximos meses.

Os 500 consumidores entrevistados procuraram os postos de atendimento do Serviço de Proteção ao Crédito do CDL-Rio para regularizar o nome.

Entre eles, 42,4% são homens e 57,6% são mulheres. Dos homens, 32,1% têm entre 21 e 30 anos, 39,6% têm renda familiar entre um e três salários mínimos, 34% têm o segundo grau completo e 18,9% têm curso superior completo.

Das mulheres, 30,6% têm entre 21 e 30 anos, 55,6% têm renda familiar entre um e três salários mínimos, 40,3% têm o segundo grau completo e 19,4% têm o curso superior completo.

Eles foram incluídos no cadastro por dívidas contraídas junto ao comércio, a empresas de cartão de crédito, a bancos e a financeiras, especificamente por débitos com o cartão de crédito, compra de roupas e calçados, empréstimo pessoal, compra de eletroeletrônicos e móveis, entre outros.

A pesquisa do CDL-Rio mostra que, ao adquirirem o crédito, os consumidores informaram que o fizeram através de cartão de crédito, carnê, cartão de loja e cheque. Dos entrevistado 9ca s, 20,8% estão no cadastro há até um ano, 14,4% há dois anos, 16,8% há três anos, 14,4% há quatro anos, 16,8% há mais de quatro anos e 11,2% não informaram o tempo.

ATRASOS

A pesquisa mostrou ainda que 8% têm prestações atrasadas no valor de até R$ 100, 11,2% de até R$ 200, 8% de até R$ 350, 3% de até R$ 600, 2,4% de até R$ 1.500, 4,8% de até R$ 2.300, 2,4% de até R$ 3.000, 1,6% acima de R$ 5.000 e 58,4% não sabem.

Em 20% dos casos, mais de uma prestação está atrasada; em 4,8%, mais de duas; em 5,6%, três; em 5,6%, quatro; em 4,8%, cinco; em 3,2%, seis; em 1,6% oito; em outros 1,6%, nove; em 3,2%, 10, em 1,6%, 12; em 0,8%. todas as prestações e, em 47,2% dos casos, os consumidores não informaram a quantidade de parcelas em atraso. Os atrasos foram por causa de cartão de crédito, cartão de loja, carnê e cheque. Dos entrevistados 43,2% pretendem quitar o débito usando recursos do próprio salário, 38,4% com acordo, 8% com recursos das férias e outros.

Segundo o Presidente do CDL-Rio, Aldo Gonçalves, o comércio é o setor que mais sofre com a inadimplência, principalmente as lojas de roupas, calçados e de eletrodomésticos, que vendem com prazos mais longos. "A boa notícia é que, além da retomada do crescimento das vendas no comércio, o nível de inadimplência vem caindo", afirmou Gonçalves.

No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, a inadimplência foi de menos 0,4% em relação a igual período de 2009, enquanto as dívidas quitadas cresceram 5,6%. "Isso prova que os lojistas têm sempre uma boa proposta de renegociação dos débitos", observou o presidente do CDL-Rio.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

O valor da uniăo

A associaçăo de pequenas lojas em rede dá poder de barganha aos integrantes, facilita a concorręncia e melhora os resultado

Quando grandes redes de materiais de construção começaram a se instalar no Rio Grande do Sul, os empresários locais do setor perceberam que era o momento de se unir para não perder espaço no mercado. Onze deles começaram a fazer compras em conjunto e viram que era preciso estreitar as relações com outros pequenos e médios varejistas. Em 2001, eles lançaram a rede associativa de materiais de construção Redemac e passaram a trabalhar em conjunto. Associados e unidos por uma rede de valor empresarial, esses varejistas conseguiram negociar melhor os preços e os prazos de pagamento com os fornecedores, ampliar seu mix e padronizar os serviços oferecidos. Em oito anos de trabalho, montaram uma rede de materiais de construção que é líder no mercado gaúcho e que tem mais de 70 lojas.
A estratégia adotada pelos empresários do Rio Grande do Sul em reunir pequenos e médios varejistas em torno de um trabalho cooperativo é uma tendência de mercado. Unidos através de redes de valor empresarial, esses pequenos varejistas ganham espaço no mercado e se tornam mais competitivos. Daniela Teixeira, especialista em estratégia, desenvolvimento e inteligência empresarial da consultoria Meta-Análise, explica que pela rede de valor os empresários podem compartilhar sistemas, processos, tecnologia da informação ou algumas ações de marketing e vendas. “As redes apostam na relação win-win (em que todos que participam dela saem ganhando) e que a melhora no desempenho do setor e dos parceiros comerciais traz ganhos para todos”, afirma.
No sistema da Redemac, todos os varejistas são associados à rede e donos da marca. A administração de cada unidade fica a cargo do empresário proprietário e as decisões estratégicas da Redemac são feitas em conjunto. Para estruturar o negócio e melhorar os serviços oferecidos, os empresários tiveram o apoio do programa Redes de Cooperação, da Secretaria do Desenvolvimento dos Assuntos Internacionais do Rio Grande do Sul (Sedai). “A Redemac é um misto de cooperativa, central de compras e franquia.
Compramos em conjunto, trabalhamos por meio do associativismo e usamos a padronização que a franquia costuma praticar para que todas as lojas tenham o mesmo layout”, explica Luiz Henrique M. de Paula, diretor de relações com o mercado da Redemac. Uma vez por mês, todos os associados se reúnem e discutem as diretrizes da marca em assembleia. “Nessas reuniões, o varejista fala de suas dificuldades e, em alguns casos, outros associados apresentam soluções para o problema que ele tinha. Isso só é possível porque esse sistema faz com que pequenos varejistas não enxerguem no outro pequeno um concorrente e sim um parceiro”, afirma Luiz Henrique. O diretor conta que já aconteceu de um grupo de associados, que não vendia aquecedores porque achava que não saía, mudar de opinião durante as reuniões, passar a oferecer o produto e, com isso, faturar mais.
Em rede, os varejistas conseguem trabalhar como grandes. Fazem compras em conjunto, conseguem dos fornecedores condições de pagamento e entrega mais facilitadas, ampliam o mix de produtos, padronizam os serviços e têm um layout único. “Hoje em rede conseguimos exigir mais dos fornecedores, e para escolher os produtos que serão vendidos na rede, analisamos o preço, a qualidade do produto, a entrega e também as condições de pagamento”, comenta o diretor.
Com operações em todas as regiões do Rio Grande do Sul e mais de 1,8 mil colaboradores, a Redemac é uma das principais redes de materiais de construção do estado. Todos os associados registram crescimento no faturamento e há casos de lojas que aumentaram em 300% as vendas ao longo destes oito anos de trabalho em rede. Com a melhora na estrutura do negócio e com a conquista de espaço no mercado, o receio que antes os varejistas tinham de concorrer com os grandes diminuiu. “A grande empresa chega numa região e não gera o mesmo número de vagas que um conjunto de pequenas lojas gera. No nosso caso, como as empresas da rede estão crescendo, elas estão investindo no local, não levam o lucro para fora e, com isso, utilizam mais a mão de obra local”, afirma Luiz Henrique.
Para Jorge Verschoore, pesquisador da Universidade do Rio dos Sinos (Unisinos) e especialista em redes de valor, o caso da Redemac é uma tendência de mercado. Ele explica que a concorrência não se faz mais em nível local e é preciso que as empresas estejam preparadas para competir com os grandes. “Uma das características da nova economia é o fim da ação isolada das empresas, o êxito empresarial depende da complementaridade de recursos e esforços.”
Verschoore estudou diversas formas de associativismo empresarial no Brasil e no exterior e escreveu o livro Redes de cooperação empresarial (Bookman, 2008) em coautoria com Alsones Ballestrin. O modelo de redes é, segundo o pesquisador, diferente da franquia porque não há uma relação de um empresário que tenha conhecimento na área e outro que não tenha know-how. “Na relação associativa, todos são donos da marca e ajudam a construir o modelo, a metodologia e o dia a dia do negócio.”
O pesquisador explica que há diferentes formas de se trabalhar em rede. No caso da Redemac, são empresas que vivem sob a lógica da cooperação, mas podem existir casos de empresas que podem trabalhar em rede só em uma atividade econômica como, por exemplo, para fazer compras em conjunto, e aquelas que trabalham a partir de uma marca líder. “Na pesquisa que fiz sobre redes observei que as que têm mais vantagens no mercado são as do varejo e aquelas que têm maior número de associados porque proporcionam maiores ganhos para toda a cadeia”, explica.
Mas não é fácil trabalhar em rede porque a gestão é bastante complexa. “Uma coisa é você gerenciar sua empresa sozinho, a outra é com mais 100, é bem mais difícil”, afirma Verschoore. Para auxiliar no dia a dia dos negócios, ele orienta que os empresários busquem o auxílio de uma consultoria especializada ou de uma entidade do setor. “Se não tiver alguém que tenha conhecimento de como mostrar para o grupo essas vantagens de trabalhar em rede, dificilmente o varejista sozinho conseguirá reunir outros em um mesmo projeto.”
Para Adriana, da Meta-Análise, os varejistas que quiserem montar redes de valor devem estar atentos aos contratos de cooperação que estabelecem as parcerias. “O contrato precisa estar muito bem amarrado e mostrar até que ponto essa empresa vai colaborar e qual será o nível de cooperação entre elas.”

Valor na moda

A Marisol, uma das maiores fabricantes de roupas do Brasil, levou a sua experiência de mais de 45 anos de mercado para o sistema de redes de valor. A empresa criou em 2006 a One Store, primeira rede de valor do segmento de moda do País. Pelo sistema, varejistas multimarcas podem ter uma identidade padrão e ainda contar com consultoria financeira, de comunicação e de marketing nas vendas de roupas das marcas Marisol, Lilica Ripilica, Tigor T. Tigre, Mineral, Pakalolo e Criativa. “A One Store tem como missão aportar vários serviços para auxiliar na profissionalização do varejo multimarcas”, explica Roberto Keiber, diretor-executivo da Marisol.
Diferente do sistema de franquia, na One Store não é exigido exclusividade e o varejista precisa fazer apenas pequenas alterações na loja para integrar a rede. Ele segue um modelo de padronização da fachada central, das vitrines, da disposição interna e do padrão de balcão-caixa. “Essas modificações são importantes para garantir identidade às lojas que pertencem à rede One Store”, afirma Keiber.
Os varejistas da rede têm consultoria na implantação e gestão da unidade. Uma equipe de consultores da One Store faz visitas técnicas a cada unidade para acompanhar mensalmente a operação dos lojistas. “Nessas visitas é avaliado o desempenho de cada vendedor, acompanhando o tíquete médio e o fluxo de caixa”, diz Keiber.
A rede tem 120 operações no País e a previsão é que chegue a 600 até 2014. Para integrar a rede e ter a licença de uso da marca One Store, o lojista paga uma taxa única de adesão e outra mensal pelo uso dos serviços oferecidos.
Milene Mattos é proprietária de duas lojas One Store em Florianópolis – uma no Bairro Campinas e outra no Floripa Shopping. “Meu faturamento cresceu cerca de 40% com a One Store.” A empresária conta que devido ao aumento na demanda dos serviços ela precisou ampliar uma das lojas. “A do Floripa Shopping eu abri inicialmente com 80 metros quadrados mas precisei aumentá-la, e hoje ela tem 280 metros quadrados.”
Milene conta que o cliente que hoje entra na loja se sente mais à vontade e consegue ter uma visão melhor dos produtos vendidos. “Na minha loja, que antes era multimarca, todas as peças eram dobradas em prateleiras e os clientes não conseguiam ter acesso a elas. Hoje, com a One Store, todas as peças estão em cabides e isso ajudou bastante a ter uma exposição melhor dos produtos”, afirma.

Contatos:

- Meta-Análise - www.metaanalise.com.br

- One Store - www.onestore.com.br
- One Store Floripa Shopping - (48) 3389-3482
- Unisinos - www.unisinos.br
- Redemac - www.redemac.com.br
Fonte: Beatrice Gonçalves

terça-feira, 29 de junho de 2010

Planejamento e estratégia fidelizam consumidores

Criar um marketing de sucesso é um grande desafio, mas com planejamento e estratégia é possível fidelizar consumidores

O mercado tem oferecido grandes inovações em produtos e serviços e criativas propagandas publicitárias, mas apenas pequena porcentagem das marcas lançadas diariamente consegue atingir o sucesso e o reconhecimento do público. Um bom design do produto, posicionamento no mercado e uma comunicação coerente são fundamentais neste processo de conquista da preferência do consumidor.
José Carlos Pereira, consultor da Kriando Branding Design, explica que o valor de uma marca está vinculado aos benefícios tangíveis e intangíveis que o produto traz para o consumidor. O benefício tangível se refere à performance funcional do produto e o intangível é a percepção que os consumidores têm sobre a marca. De acordo com o consultor, para atingir o benefício intangível é necessário que o produto tenha design e posicionamento no mercado. A combinação do funcional com o intangível somado à construção de uma mensagem que atinja o público e caracterize uma sintonia recíproca da comunicação são fatores decisivos para a construção de uma marca de sucesso.
Pereira enfatiza que é necessário definir um posicionamento, um discurso e uma imagem para o consumidor que desejamos atingir. “O ser humano se identifica com aquilo que permeia seus valores, desejos e sonhos. E se você cria uma mensagem na qual o consumidor vai se reconhecer há grandes chances de atingir o sucesso”, afirma.
Entre as ferramentas de marketing disponíveis, Pereira cita o papel fundamental do design. “É extremamente crucial para o desenvolvimento da marca. As pessoas que valorizam esta ferramenta são aquelas que já compraram um bom design e conhecem o antes e depois”. Segundo o consultor, o design transmite questões subjetivas de uma imagem e quando coincide com a mensagem ou discurso da marca, as pessoas compram a idéia, pois comunica confiança.
Além disso, o produto deve ser atrativo, assim como uma pessoa se veste e se comporta demonstra o que ela é. “O parecer e o ser estão ligados e se a marca parece ruim, o consumidor não vai pagar para descobrir”. Pereira também alerta para a atitude equivocada das empresas de se copiarem ou imitarem as grandes marcas. “Para investir em um bom design do produto é preciso pensar e desenvolver de forma criativa coisas diferentes para traçar um caminho de sucesso”, orienta.
Os primeiros momentos da marca no mercado são decisivos, por isso é primordial que o produto seja construído de forma racional com os recursos que se tem. “Há vários trabalhos, grandes projetos que não deram retorno, isso porque não houve um bom investimento em marketing”, observa. Para Pereira, uma boa relação custo/benefício, o cumprimento de promessas e um bom atendimento no pós-venda, teoricamente, garantem o bom desempenho da marca.
Fonte: Raquel Rezende

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Mini-lojas conquistam novos empreendedores

As mini-lojas estăo conquistando novos empreendedores, sobretudo, quando carregam os nomes de marcas conceituados no mercado

As mini-lojas estão conquistando novos empreendedores, sobretudo, quando carregam os nomes de marcas conceituados no mercado. Instaladas dentro de condomínios fechados residenciais, aeroportos, academias, hipermercados e até hotéis, elas trazem em seus layouts padrões definidos como nas demais lojas. Marcas como LupaLupa - especializada em óculos escuros, a lanchonete MegaMatte, a rede de depilação D'pil e a loja Barra Mix, são exemplo deste conceito.
O tamanho reduzido tem despertado também o despertar o interesse do setor imobiliário no Brasil, figurando como alternativa de incentivo a compra e venda de imóveis. Com baixo investimento e bom faturamento, as mini-lojas são boas opções para quem quer ter o próprio negócio em locais com pouco espaço, mas com grande movimento de pessoas ou carência de oferta de serviços ou produtos.
A mini-MegaMatte funciona no Rio de Janeiro no Centro Comercial é Millenium, criado no condomínio residencial Novo Leblon, na Barra da Tijuca. Além de atender moradores, lanchonete recebe clientes que passam pelo local e querem fazer um lanche rápido.
A empresária Carmelita Santana se afastou do centro e apostou na proximidade de seu ponto comercial no condomínio da Barra da Tijuca. "Minha ideia era ter um negócio aonde as pessoas pudessem ir a pé ou de bicicleta. Aproveitei minha experiência como moradora da região para escolher o ponto. É comum as pessoas quererem comer algo gostoso perto de casa”, explica.
Quem também investiu em uma mini-loja foi a marca Barra Mix, especializada em acessórios de prata e objetos de decoração. Com estilo e seguindo tendências internacionais do mundo da moda e objetos para adornar a casa, a unidade também funciona no condomínio residencial Novo Leblon. Seus objetos importados da Índia, Bali, Tailândia, Nepal, Turquia e África fazem sucesso no local.
Já a LupaLupa instalou sua mini-loja em na cidade de Santos, em São Paulo. Funcionando no shopping Pátio Iporanga, a unidade tem 16 m² e possui investimento inicial que gira em torno de R$ 100 mil, considerado um baixo valor, para as possibilidades de lucro que a franquia costuma ter.
Com o Brasil sendo um dos países mais promissores no setor de beleza e estética, movimentando cerca de US$ 4 bilhões por ano e ocupando o 8º lugar no ranking mundial do segmento de depilação, a D’pil, rede especializada em tratamentos estéticos exclusivos de fotodepilação, fototerapia, entre outros, conta com 70 franquias e expande cada vez mais. Dez novos contratos de franquia já foram fechados em seis estados brasileiros para abertura de lojinhas em locais estratégico.

MENSAGEM

Vendas & Atendimento!

Você já ouviu alguém chegar numa loja e dizer: “Estive semana passada aqui e fui atendido muito mal, seu vendedor estava de mau humor, olhando feio e gostaria de saber se ele está aí para me atender novamente?”
Isso não existe. O que existe é bom atendimento, respeito às pessoas, que mantém nossos empregos, nossas vidas e de nossas famílias. Infelizmente, tem gente que não entendeu isso ainda.
Dê aos seus vendedores um bom caminho, incentive-os cada vez mais a gostar e querer bem as pessoas. Isso pode ser melhorado com treinamentos e palestras. Invista na sua equipe e os resultados saltarão aos olhos.
Tem que pensar ativamente o seguinte: Qual é o melhor fogão? E a melhor geladeira?
Os preços e os produtos estão cada vez mais parecidos e como milagre ninguém faz, a venda está intimamente ligada ao vendedor e o atendimento feito.
Outro dia assisti na TV alguém que foi atropelado e o policial lhe perguntou que carro que era e ele respondeu: “Não sei...é um destes novos, tudo arredondado, tudo igual.” Se fosse num passado recente, não haveria dúvida, kombi era kombi, opala era opala.
O mundo mudou. O consumidor hoje é cada vez mais exigente. Sabe o que quer. São pessoas bem informadas.
Para melhor atender é preciso conhecer muito bem o produto, na palma da mão, como funciona, os benefícios que trás, para que serve e esse atendimento encanta e fideliza.
E um atendimento, por incrível que pareça, em pleno século 21, não deveria, mas, ainda é um grande diferencial.
A verdadeira venda é quando o cliente volta. Um cliente encantado pode ser um cliente para mais 30 anos, garantia de lucro por muitos e muitos anos.
Mudar é resolver pendências e aplicar tendências. Se você mudar, o mundo muda com você.
A palavra em gestão de vendas que define o sucesso continua pequena, apenas sete letras: atitude. Junte a ela o conhecimento e você será imbatível.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
Gilclér Regina