sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços - SCS

Curtas

Imóveis
O investidor espanhol Enrique Bañuelos, que desde o fim do ano passado se associou à incorporadora Agra e comprou a Abyara e a Klabin Segall, negocia a aquisição de mais uma incorporadora: a InPar, fundada por Alcides Parizotto. No fim do ano passado, a InPar enfrentou problemas de caixa por causa da crise financeira e despertou o interesse de diversos investidores, inclusive o de Bañuelos. No início deste ano, o fundo de investimentos americano Paladin investiu 180 milhões de reais na empresa e passou a dividir o controle com Parizotto. Nas últimas semanas, depois de ter anunciado os planos de consolidação de suas incorporadoras no país sob a marca Agre, Bañuelos teria voltado a negociar a aquisição do controle da InPar. De acordo com um executivo próximo à Agre, as conversas estão em estágio avançado. A Agre confirma que Bañuelos já teve interesse pela InPar no ano passado, mas afirma que não há nenhuma negociação em andamento. A InPar não comenta.

Dia das Crianças será de presentes baratos

Uma pesquisa realizada pela Dotz, empresa de programas de fidelização, mostra que as crianças vão ganhar presentes mais baratos neste 12 de Outubro. O levantamento, com cerca de 6.500 participantes do programa, aponta que somente 20% dos entrevistados afirmaram que gastarão mais de R$ 150 em presentes, enquanto 34% comprarão presentes de até R$ 50; 30% pretendem gastar entre R$ 51 e R$ 100; e 16% vão desembolsar entre R$ 100 e R$ 150. Entre os participantes que responderam à pesquisa, 48% afirmaram que vão presentear apenas uma criança, enquanto 32% vão presentear duas, 11% três e 9% quatro ou mais. O levantamento também aponta que 48% dos entrevistados presenteiam a criança até os dez anos de idade, mas 18% das pessoas presenteiam seus filhos e sobrinhos até os 15 anos de idade ou mais.

Inadimplência tem queda forte em setembro

Dados da Equifax mostram que no mês de setembro foram registrados 1,95 milhão de cheques devolvidos, 2,13% menos que no mês anterior e 9,04% menos que em setembro do ano passado. Na avaliação por dias úteis, os resultados ficaram em 2,13% abaixo do mês anterior e 4,71% inferior a setembro de 2008. A redução do volume de cheques devolvidos, na opinião da Equifax, confirma a tendência declinante registrada nos meses anteriores, motivada por fatores como a recuperação da atividade econômica; o aumento real da renda familiar; a redução dos níveis de inflação; a queda das taxas de juros praticadas nas operações de crédito; e a extensão do volume de crédito e prazos de financiamento.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Dívidas registradas no SPC de Miracema somam mais de R$ 1 milhão

Valor Total R$ 1.104.185,41
Total de Registros 3.162
Total de Clientes Inadimplentes 2.424
Total de Empresas Usuárias 37

Dados compilados pela CDL Miracema.
Dados individualizados por empresa e outros dados podem ser obtidos, sob consulta, na CDL Miracema.
Nos reservamos o direito de negar a informação para quem não tenha ligação com a CDL.
Dados de 05/10/2004 a 05/10/2009.
Pode haver uma pequena variação nos dados, devido a erros humanos.
Proibida a divulgação, cópia, utilização, etc. dos dados sem autorização da CDL.

Mais de 20% das dívidas vencem em Janeiro e Fevereiro


Por Anos
2004 121
2005 646
2006 626
2007 721
2008 837
2009 211

Maioria dos devedores é do sexo feminino

1/4 dos Inadimplentes tem entre 31 e 40 anos


Devedor mais novo tem 20 anos.
O mais velho, 98.

Maioria da dívidas registras no SPC de Miracema é de até R$ 300



Menor dívida é de R$ 4,17.
Maio é de R$ 31.142,71.

Direitos Autorais

Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços - SCS

Curtas

Obras do rodoanel da Régis Bittencourt são canceladas
As obras do viaduto do Rodoanel Mário Covas na rodovia Régis Bittencourt foram canceladas por tempo indeterminado por falta de guindaste para realizar o trabalho, segundo informações da concessionária Autopista, empresa que administra a rodovia. As obras de lançamento das vigas do viaduto do Rodoanel Sul, no quilômetro 279 da BR-116, no município de Embu, na Grande São Paulo, estavam programadas para o período de 3 a 6 de outubro. Segundo a concessionária Autopista Régis Bittencourt, o serviço é de responsabilidade da Dersa Desenvolvimento Rodoviário, que informou na manhã de hoje que o cancelamento das obras ocorreu devido à indisponibilidade do guindaste que faria o lançamento das vigas. Ainda não há uma nova data para a realização dos trabalhos.

Shoppings de São Paulo abrem 6.700 vagas

Lojistas de 11 estabelecimentos esperam contratar 6.700 funcionários temporários para atender ao aumento da demanda causado pelas festas de fim de ano. A previsão para o restante do país também é positiva, segundo levantamento feito pela Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings), que prevê a geração de 130 mil postos temporários. Na capital, as maiores oferta de vagas são no Centro Comercial Aricanduva (zona leste), que pretende contratar 1.600 novos funcionários, e no Shopping Interlagos (zona sul), que prevê 1.000 contratações. Segundo os lojistas, há chance de efetivação.

Aeroportos

O CND (Conselho Nacional de Desestatização) homologou ontem a entrada dos aeroportos Tom Jobim, Galeão (RJ) e Viracopos (Campinas-SP) no programa de privatização, além, de passar ao controle privado a “instalação e exploração econômica” da infraestrutura do terceiro aeroporto de São Paulo. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que o CND apenas homologou a decisão de desestatizar os aeroportos, e instalação e exploração econômica de serviços, sem estabelecer, entretanto, um modelo para dar prosseguimento ao processo de privatização.

Pão de Açúcar lança projeto de logística reversa

Em mais uma ação voltada à sustentabilidade, o Grupo Pão de Açúcar, maior varejista nacional, lançou o projeto Logística Reversa Taeq, que gerencia o ciclo de vida das embalagens entregues nas Estações de Reciclagem e nos Caixas Verdes localizados nas lojas do grupo. A ação fará com que as embalagens descartadas nos postos de coleta da rede sejam recicladas e retornem aos super e hipermercados da empresa em cartuchos que embalam os produtos de sua marca exclusiva Taeq. A primeira etapa do projeto contempla as embalagens cartonadas, em que os produtos Taeq já utilizam parte do insumo proveniente de aparas de papel - 50% de material de embalagens recicláveis e 50% de resíduo industrial - nas linhas de chás orgânicos, cama, mesa e banho, sabonete em barra, barrinhas de cereal orgânicas e uva-passa. Para 2010, a ação deve se estender a outros materiais como plástico, aço, alumínio e vidro e outras linhas de produtos.

NorteShopping inaugura sua terceira expansão

O NorteShopping, localizado na zona norte do Rio de Janeiro, inaugurou a terceira fase de sua expansão, adicionando 1.146 metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL) ao centro de compras. A BR Malls, que administra o shopping, foi a responsável pelo desenvolvimento do projeto, gerenciamento da obra e comercialização das lojas. Após sua inauguração, em 1986, o NorteShopping passou por duas grandes expansões. A primeira foi em 1996 e adicionou 31 mil m² de ABL, com a chegada de 31 lojas (uma âncora) e duas salas de cinema. A segunda foi inaugurada em 2007, criando uma área de lazer de 33 mil m². A nova área de expansão tem um total de 14 lojas satélites, dois restaurantes e uma megaloja.

Nova lei de franquias pode restringir entrada de marcas novas

A Câmara dos Deputados está analisando o Projeto de Lei 4319/98, que alterará a Lei 8955/94, que rege o sistema de franquias no Brasil. De autoria do deputado Carlos Bezerra (PMDB – MT), a principal mudança é o estabelecimento de um prazo mínimo de 12 meses de operação para que uma empresa adquira o direito de vender a franquia de sua marca. A atual lei não estabelece qualquer prazo. Como a lei atual, de número 8955/94, não determina prazo de operação, muitas vezes o negócio já nasce com a venda de franquias, sem que o conceito tenha sido testado previamente. Na avaliação da advogada Melitha Novoa Prado, a mudança na lei protegerá os franqueados.


BNDES: desempenho histórico
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 84,2 bilhões de janeiro a agosto deste ano. É o maior volume de recursos para o período na história da instituição. Infraestrutura e indústria foram os setores responsáveis pelo recorde histórico, respondendo por 84% das liberações (R$ 70 bilhões). Em relação aos oito primeiros meses de 2008, houve crescimento de 59%.

Catho é condenada por furtar currículos

Uma das maiores empresas de recrutamento profissional do País sofreu um duro golpe. Na semana passada, a Catho foi condenada a pagar R$ 13,6 milhões à concorrente Gelre. O crime: furto de currículos. Segundo a decisão judicial, funcionários da Catho desenvolveram programas de computador para surrupiar currículos de sites rivais. O esquema foi denunciado com exclusividade pela DINHEIRO em dezembro de 2002.

45 mil

Postos de trabalho com carteira assinada foram abertos pela construção civil no mês de agosto. O resultado é o maior desde dezembro de 2000 e representa um aumento de 23% em relação a julho de 2009, segundo a Fundação Getulio Vargas.

600 milhões

De reais é quanto o empresário Eike Batista vai investir na compra e reforma da Marina da Glória, um dos cartões-postais do Rio de Janeiro. Até 1995 a Marina era administrada pela Prefeitura do Rio, mas depois passou para a Empresa Brasileira de Terraplanagem e Engenharia.

Empresas investem na área de emergência

Um acidente de trabalho não atendido de forma imediata e adequada, um vazamento de produto químico detectado com atraso ou mesmo um princípio de incêndio não controlado. Esse tipo de situação pode tomar proporções muito maiores do que o imaginado, trazendo sérios problemas a uma empresa e podendo até comprometer a continuidade dos seus negócios.

Cada vez mais, as indústrias enxergam a necessidade de investir em equipamentos, capacitação e serviços de emergência, embora essa precaução ainda não seja uma cultura definitiva. Há empresas que descobrem a validade do investimento na prática, após conviverem com alguma tragédia em suas instalações. Outras, preferencialmente aquelas que disputam o mercado internacional, se antecipam ao sinistro e equipam-se e qualificam-se para enfrentá-lo.

Seja reativo ou proativo, o investimento na área de emergência se revela fundamental para qualquer empresa, independente do seu tamanho. É isso que aponta a reportagem especial da edição de outubro da Revista Emergência, que traz a opinião de especialistas e casos de empresas que atendem a normas ou certificações, nacionais e internacionais, protegendo as suas instalações e minimizando danos de possíveis acidentes.

92,37% das empresas terão bonificação na aplicação do FAP

Nos portais do Ministério da Previdência Social e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, estão disponíveis, desde o dia 30 de setembro, os valores do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) de 952.561 empresas - integrantes de 1.301 subclasses ou atividades econômicas. O fator acidentário será utilizado a partir de janeiro de 2010 para calcular as alíquotas da tarifação individual por empresa ao Seguro Acidente.

Do total de empresas, 92,37% (879.933) serão bonificadas na aplicação do FAP no ano que vem. Somente 72.628 empresas, ou 7,62% terão aumento na alíquota de contribuição ao Seguro acidente em 2010. O que significa que precisam ampliar os investimentos em saúde e segurança no ambiente de trabalho.

Para o ministro da Previdência Social, José Pimentel, a nova metodologia do FAP tem o mérito de fazer uma radiografia detalhada do ambiente de trabalho de cada empresa, fazendo com que elas passem a investir cada vez mais em mecanismos e políticas de saúde e segurança no trabalho.

“Ganha toda a sociedade, pois com menos acidentes reduziremos o custo Brasil e daremos mais qualidade de vida não somente aos trabalhadores mas à população em geral”, destaca Pimentel.

O fator acidentário não vai trazer qualquer alteração na contribuição de 3,328 milhões de pequenas e microempresas, que recolhem os tributos pelo sistema simplificado, o Simples Nacional, e estão isentas da taxação do Seguro Acidente.

Além dos índices de frequência, gravidade e custo de toda a acidentalidade registrada das 952.561 empresas nos anos de 2007 (a partir de abril) e 2008, também poderão ser consultados os números de registros de acidentes e doenças do trabalho, de auxílios-doença acidentários, de aposentadorias por invalidez e de pensão por morte e o valor total de benefícios pagos.

Cada empresa terá uma senha de acesso para poder verificar o valor do seu FAP e a sua situação em relação à atividade econômica a que pertence. A senha é a mesma já utilizada pelas empresas para o recolhimento de tributos à Receita Federal pela internet.

O que é?

A nova metodologia do FAP – resoluções 1.308 e 1.309/2009 - foi aprovada em maio deste ano pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) e ratificada pelo Decreto nº 6.957/2009. O fator é um multiplicador a ser aplicado às alíquotas de 1%, 2% ou 3% da tarifação coletiva por subclasse econômica, incidentes sobre a folha de salários das empresas para custear aposentadorias especiais e benefícios decorrentes de acidentes de trabalho.

A nova metodologia irá conceder redução da taxa para as empresas que registrarem queda no índice de acidentalidade e doenças ocupacionais. Por sua vez, as que apresentarem maior número de acidentes e ocorrências mais graves terão aumento no valor da contribuição.

O FAP varia de 0,5 a 2 pontos, o que significa que a alíquota de contribuição da empresa pode ser reduzida à metade ou dobrar. O aumento ou a redução do valor da alíquota passará a depender do cálculo da frequência, gravidade e do custo dos acidentes em cada empresa.

Novos critérios

O índice de frequência é baseado em toda a acidentalidade registrada pela empresa, com a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e todos os nexos técnicos sem CAT, incluído o Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP) a partir de abril de 2007.

O fator acidentário atribui pesos diferentes para as acidentalidades. A pensão por morte e a aposentadoria por invalidez, por exemplo, têm peso maior – cada uma com pesos diferenciados – que os registros de auxílio-doença e auxílio-acidente.

A atribuição de pesos diferenciados para morte e invalidez segue indicações de Normas Técnicas Brasileiras. Além disso, a experiência internacional mostra que os procedimentos adotados visam prevenir ou reduzir, prioritariamente, acidentes com morte e invalidez.

Outra mudança é a criação da trava de mortalidade e de invalidez. As empresas com óbitos ou invalidez permanente não receberão os bônus do FAP. Mas se houver investimento comprovado em melhoria na segurança do trabalho, com acompanhamento do sindicato dos trabalhadores e dos empregadores, a bonificação poderá ser mantida.

Para a comprovação de melhorias ambientais no caso das empresas que tiverem FAP igual a 1, o MPS e a Receita Federal vão disponibilizar em seus portais na internet, até 31 de outubro, o formulário eletrônico “Demonstrativo de Investimentos em Recursos Materiais, Humanos e Tecnológicos em Melhoria na Segurança do Trabalho”. Após ser assinado pela empresa e homologado pelo sindicato da categoria, o formulário deve ser encaminhado até 31 de dezembro, via internet, para processamento pelo MPS.

O cálculo também considera a taxa de rotatividade de empregados. O índice médio de cada empresa será calculado tendo como parâmetro a média dos dois últimos anos, sempre utilizando o mínimo do número de demissões ou admissões. Quando a taxa ultrapassar 75%, as empresas não serão beneficiadas com a redução do FAP, salvo se ocorrer demissões voluntárias e o término de obra, desde que as empresas tenham observado as normas de Saúde e Segurança do Trabalho. Também nesse caso, as empresas com fator acidentário igual a 1, devem utilizar o formulário eletrônico para recorrer.

Bônus

Em 2010, primeiro ano de implantação das novas regras, as empresas que investiram em medidas de segurança e saúde – redução do número de acidentes ou doenças do trabalho - terão bonificação integral no cálculo da contribuição, na variação entre 0,5 a 1ponto do FAP.

Já as empresas que não investiram em saúde e segurança terão um desconto de 25% do valor total devido (malus). Os índices máximos de pagamento para o grau leve de 1% será de 1,75%; para o grau médio de 2%, será de 3,5% e, para o risco grave de 3%, será de 5,25%. A partir de 2011, com o fim da redução de 25%, os tetos vão para 2%, 4% e 6%.

O FAP vai variar anualmente. Será calculado sempre sobre os dois últimos anos de todo o histórico de acidentalidade e de registros acidentários da Previdência Social, por empresa.

Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços – SCS

Curtas

Armínio e Esteves, rivais na farmácia
Dois grandes rivais do mercado financeiro vão passar a disputar negócios na área de saúde. Na semana passada, o BTG Pactual, de André Esteves, fechou a compra da Farmais, a maior rede de drogarias do Brasil, com cerca de 450 pontos de venda espalhados em sete Estados. O valor da fatura não foi revelado. No ano passado, a Gávea Investimentos, de Armínio Fraga, comprou 30% da Droga Raia, que também está entre as primeiras no ranking nacional do setor.

351,41
dólares é quanto custa o aluguel do metro comprado no Shopping Iguatemi, segundo levantamento da consultoria Cushman. Trata-se do ponto comercial mais caro do Brasil e o sétimo das Américas.

O próximo alvo de Ometto
Estão avançadas as negociações para que a Cosan, dona da Esso, incorpore a Ale Combustíveis. Juntas, as duas empresas teriam 3,5 mil postos, 11% do mercado nacional de distribuição e um faturamento de R$ 18 bilhões. O comando ficaria com Rubens Ometto, dono da Cosan, e os sócios da Ale seriam minoritários. A nova empresa já encostaria na Shell, passando a brigar pelo terceiro lugar do mercado, atrás apenas da BR e da Ipiranga.

Supermercados são alvos de operação fiscal
A Secretaria da Fazenda de São Paulo e o Ministério Público do Estado fizeram operação contra esquema de sonegação de ICMS em supermercados de pequeno e médio portes. Três pessoas de uma assistência técnica para equipamentos de automação comercial, em São Joaquim da Barra (SP), foram presas por suspeita de fraudar equipamentos usados por supermercados para evitar o registro de todas as vendas e burlar o fisco.

Brasil tenta atrair investimentos
Em visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Bélgica, está prevista hoje a assinatura de um memorando de cooperação técnica para atrair investimentos em logística de portos. É um setor em que o Brasil precisa fazer pelo menos 265 obras ao custo projetado de R$ 43 bilhões. O memorando prevê troca de tecnologia de equipamentos, infraestrutura, planejamento e gestão para o setor de portos. A Bélgica é dona do segundo maior porto da Europa e o quinto do mundo, em Antuérpia.

BB na dianteira

A Brasilprev, braço de previdência privada do Banco do Brasil, comandado por Tarcísio Godoy, consolidou sua liderança na captação de recursos. Embora ainda esteja atrás do Bradesco e do Itaú-Unibanco, a empresa vem tendo depósitos mensais acima de R$ 500 milhões, à frente dos dois principais concorrentes.

Oi para todos

Os planos da Oi de conquistar o mercado das telecomunicações no País toma forma cada vez mais concreta. No Rio de Janeiro, a Oi TV já é uma realidade e foi lançada para concorrer com a NET. Um pacote com 26 canais pode ser adquirido por R$ 29,90 durante o período promocional. O objetivo da companhia é entrar na pesada briga com a NET pela distribuição de canais por assinatura. E, como ainda não pode fornecer todos os canais (Globosat é exclusividade da NET), a estratégia de preços mais enxutos foi a escolhida. Mas, ao que parece, os planos da companhia vão muito além da tevê a cabo. No mercado, especula-se que a Oi terá uma plataforma convergente de vídeo e internet pilotada pelo IG. Mantido em sigilo, o novo projeto deverá aliar tevê digital à tecnologia de internet IPTV, e está sendo estruturado por Caio Túlio Costa, ex-presidente do portal IG. Ainda não há previsão do lançamento da Oi TV em São Paulo. Mas, no caso do IG, diversos nomes do mercado de comunicação já foram contratados pelo portal. A Oi não quis comentar o assunto.

Tevê no ônibus

Pioneiros em mídia para transporte público no País, a Bus TV, de Fábio Simões, já veicula conteúdo em mais de mil ônibus e acaba de fechar uma parceria com o Grupo LANCE! para exibir conteúdo esportivo em 180 ônibus que circulam na Baixada Fluminense. Serão programas de 2'30'' exibidos diariamente, a cada hora.

Cheques devolvidos são usados em golpe em Belo Horizonte

Juizado Especial recebe cerca de cem denúncias por mês.

Criminosos usam dívidas que não podem mais ser cobradas.

Os criminosos usam as folhas que não podem mais ser cobradas para tirar dinheiro dos consumidores.

Uma dona de casa recebeu uma carta e ficou surpresa ao encontrar a cópia de um cheque antigo, emitido há dez anos, sem fundos, no valor de R$ 150,78. A cobrança ainda trazia uma ameaça: se o débito não fosse pago, o nome da dona de casa seria incluído no SPC. Assustada, ela ligou de Belo Horizonte para o telefone da empresa em São Paulo.

"A senhora está com o nome protestado no cartório de Barra Mansa, no Rio de Janeiro", disse a atendente. A dona de casa ainda foi informada que, para voltar a ter o nome limpo, deveria pagar o valor do cheque corrigido com 1% de juros, ao mês, a partir da data da devolução. "Se não pagar, a senhora continua com o nome com restrição durante cinco anos e depois vai ser feita uma ação extrajudicial", completou a atendente.

"É uma espécie de extorsão indireta. Estão usando de uma dívida prescrita para exigir algo que não era mais exigível. Isso é tentativa de estelionato, crime com pena de um a cinco anos der reclusão", disse o delegado Marco Antônio de Paula.

O Juizado Especial das Relações de Consumo de Belo Horizonte recebe por mês cerca de cem casos de vítimas do chamado golpe do cheque prescrito. "Se houver a comprovação de que o cheque está prescrito, é mandado retirar esse nome do Serviço de Proteção ao Crédito e, na maioria das vezes, fixada uma indenização para fins de reparação moral", diz o juiz Gilson Soares Lemes.

O empresário Ricardo de Azevedo conseguiu limpar o nome e ainda recebeu da empresa de cobrança R$ 2 mil de indenização. "Eu acho que é um direito do consumidor, tem que prevalecer a lei, para todos, o direito."

Greve dos bancários gera prejuízos para a economia

A greve dos bancários completa 14 dias nesta quarta-feira (07) e já acumula prejuízos imensuráveis para o comércio, para a população e para os próprios bancos. E o pior, não há previsão para o seu fim.

Mais de oito mil agências bancárias no país estão fechadas. Em Alagoas, são mais de 100 agências, o que representa 77% dos bancários do estado.. No último dia 28, os bancos particulares voltaram a funcionar por determinação judicial. Permanecem fechados o Banco do Brasil, Nordeste, Caixa Econômica Federal e o Real, que foi fechado novamente ontem.

Presidente do CDL fala dos prejuízos da greve para os lojistas.

De acordo com Wilson Barreto, presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Maceió (CDL), o prejuízo para o comércio atinge as cifras dos milhões. "Não dá para contabilizar a real perda para o comércio de Maceió, mas atinge a casa dos milhões. Há uma quantidade muito grande de cheques devolvidos e os clientes não têm como depositá-los. É uma irresponsabilidade muito grande da Fenaban [Federação Nacional dos Bancos] de não já ter chegado a um acordo. Por que só os bancos particulares voltaram a funcionar?", questiona Barreto.

A população também reclama dos prejuízos. A vendedora Joelma Vasconcelos está com o cartão vencido e não tem como trocar por outro. Devido a isso, ficou impossibilitada de sacar seu dinheiro. "Estou com o colégio e o plano de saúde atrasados. Já estou ficando sem dinheiro para o transporte e a alimentação já está acabando", reclama. "Sou contra a greve, deveriam tentar resolver sem ter que paralisar", conclui a vendedora. A situação de Joelma reflete a de vários alagoanos que já começam a amontoar contas atrasadas. Uma diretora financeira, que preferiu não ser identificada, conta que sua empresa está com todos os pagamentos atrasados. "Essa greve tem gerado muito prejuízo. Todos os recebimentos de notas fiscais são creditadas em conta corrente da Caixa Econômica e do Banco do Brasil. Ficamos impossibilitados de efetuar pagamento dos fornecedores e também da folha de funcionários", lamenta.

Mesmo com tantas desvantagens, há quem ainda seja a favor do movimento grevista. A enfermeira Ane Laura, que utiliza os terminais eletrônicos para pagar as contas, considera justo o movimento. "A greve é justa. Alguém tem que sofrer. Na Saúde, não podemos parar 100%, pois pessoas podem morrer, mas nesse caso que que não há risco de mortes, é importante que a adesão seja de 100%", defende Ane Laura.

Para a economista Ana Célia de Oliveira Prado, a greve não é o melhor caminho para se reivindicar um aumento salarial, pois acarreta em muitos prejuízos para toda a sociedade. "Nossa civilização já evoluiu tanto que não precisa paralisar as atividades, fazer piquetes, soltar rojões, fazer confusão para reivindicar um aumento. O melhor caminho é a negociação, a conversa. Greve só traz benefício para os funcionários", finaliza.

Edmundo Saldanha, presidente do Sindicato de Alagoas e membro do Comando Nacional dos Bancários, disse que a greve só chegará ao fim quando os bancos apresentarem uma contraproposta que contemple as principais reivindicações da categoria. De acordo com ele, a paralisação dá um prejuízo de cerda de R$ 10 milhões por dia aos bancos.

Para o também sindicalista Joselito Gomes a solução é a greve. "Desde julho estamos tentando negociar e até agora nada. Mesmo com 14 dias de greve nenhum acordo foi feito, eu quero ver o que o Governo vai fazer quando os terminais eletrônicos pararem também", disse.

A categoria reivindica um reajuste salarial de 10%, mas os bancos apresentaram uma proposta de 4,5%. Também querem, entre outras coisas, um aumento na Participação dos Lucros e Resultados (PRL) e a fixação de pisos de R$ 1.432 para portaria, R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese) para escriturário, R$ 2.763,45 para caixa, R$ 3.477,00 para primeiro comissionado e R$ 4.605,73 para primeiro gerente. Ontem, foi realizada mais uma rodada de negociação, que terminou sem acordo algum.

O comando nacional de greve enviou ao Congresso Nacional um ofício solicitando apoio dos líderes partidários para que as negociações sejam retomadas. Ainda não há data agendada para mais uma rodada de negociação entre os grevistas e a Fenaban.

Cartão de crédito longe de solução

A queda de braço entre a indústria de cartões de crédito e os comerciantes ainda está longe de chegar ao fim. Isso, apesar das recomendações que as equipes técnicas do Banco Central (BC), da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça (SDE) e da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae) divulgaram ontem, depois de análise sobre essa forma de pagamento que não para de crescer no país. Os técnicos recomendaram que o credenciamento no país seja aberto, isto é, que possa ser feito por outras empresas, além da Mastercard e da Visanet; que o uso das máquinas e das redes que processam as operações seja compartilhado por todas as bandeiras; que os esquemas nacionais de cartões de débito se fortaleça; e que haja transparência na definição das taxas cobradas.

Há até a intenção para motivar o aumento da concorrência e da transparência. No entanto, na prática, as sugestões não contemplam boa parte das solicitações que os lojistas tinham feito com o objetivo de regulamentar o setor e diminuir custos, o que implica diretamente a redução dos preços dos produtos para os consumidores. "As propostas foram limitadas", observa o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Roberto Alfeu. Além do mais, não foi fixada nenhuma data para que as alterações entrem em vigor.

Alfeu lembra que os lojistas queriam que o BC fosse o agente regulador dessa indústria de cartões. "Mas, por enquanto, não vai mudar quase nada", afirma. A única medida que já deve entrar em vigor é a do uso compartilhado das máquinas que fazem as transações. Isso pode diminuir custos. Vale lembrar que os lojistas pagam um aluguel mensal entre R$ 80 e R$ 120 por terminal. Se têm quatro máquinas, como as operadas pela funcionária da Alessa Gelato e Caffè Eliane Soares dos Santos, pode haver uma economia para o comerciante. A sócia da sorveteria, Vanessa Drumond, afirma que, se houver apenas um terminal capaz de registrar todas as vendas no cartão de crédito, vai ser muito melhor. "Vai facilitar para nós e para os clientes por diminuir os problemas que enfrentamos com a manutenção dessas máquinas, além de eliminar as taxas", afirma. Ela lembra que não dá para deixar de aceitar os cartões, forma de pagamento preferida por sua clientela. "É a vida moderna, os consumidores fazem questão", pondera.

Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Júnior, as recomendações divulgadas pelas equipes do governo representam um começo. No entanto, ele afirma que ainda resta muito para regularizar o setor. A expectativa é de que um relatório mais completo seja encaminhado ao presidente do BC, Henrique Meirelles; ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, e ao ministro da Justiça, Tarso Genro, nos próximos dias.

A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) entende que as equipes técnicas do governo "analisaram com extremo rigor e cuidado as proposições do setor". Segundo a Abecs, as medidas são mais abrangentes do que as propostas iniciais apresentadas pela indústria, por isso, "ocorrerão alterações significativas nos atuais padrões de funcionamento e concorrência do setor." "O cronograma de implementação das medidas será definido pelas autoridades. Em paralelo, os reguladores estão discutindo outras medidas, que, depois de submetidas aos Ministros, terão encaminhamentos institucionais distintos, dependendo do escopo. O compromisso dos órgãos reguladores é com a adoção de medidas que aumentem a concorrência e a transparência, melhorem a governança e a segregação de informações e tornem a indústria de cartões de pagamento no Brasil mais eficiente sem afetar as condições de bom funcionamento do setor", informa a nota do BC.

SÓ BOA INTENÇÃO
O que os comerciantes queriam . Regulamentação da indústria de cartões de crédito no país; . Diminuição do valor pago pelo aluguel das máquinas, que hoje varia de R$ 80 a R$ 120; . Redução nas taxas cobradas por transação, que chegam a 5% do valor da compra; . Prazo menor para pagamento ao lojista do valor gasto pelo cliente com cartão. No Brasil, o dinheiro é repassado ao comerciante em 30 dias e na Argentina, por exemplo, o crédito é feito em sete dias; . Queda da porcentagem do valor da compra cobrado para antecipação do dinheiro, que varia de 3% a 5%; . Mais transparência; . Aumento da concorrência no setor; . Possibilidade de dar desconto aos clientes que pagam com dinheiro; . Diminuição nos juros cobrados dos consumidores no crédito rotativo (quando há atraso ou pagamento mínimo nas faturas), que chegam, em média, a 10,68% ao mês ou 237,93% ao ano.

O que o Banco Central recomenda:
- Abertura da atividade de credenciamento de comerciantes, que hoje é monopólio de empresas ligadas às bandeiras de cartão de crédito;
- Interação na operação de redes e de máquinas, ou seja, um terminal faria a operação de todos os cartões, independentemente das bandeiras;
- Maior transparência nas tarifas pagas pelos lojistas, que acabam sendo repassadas aos clientes;
- Fortalecimento de esquemas nacionais de cartões de débito;

CAUTELA NAS COMPRAS
O último trimestre de 2009 já começou, mas o consumidor parece ainda cauteloso em suas projeções para compras de fim de ano de bens duráveis, como automóveis e eletrodomésticos. Levantamento especial da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revela que, em setembro, apenas 12,9% dos entrevistados em mais de 2 mil domicílios se mostravam dispostos a comprar mais produtos duráveis nos próximos meses. Embora seja uma participação relevante, foi o menor percentual para setembro nos últimos dois anos. Relatório trimestral de inflação do BC referente ao segundo trimestre deste ano mostrou que, até março, o nível de endividamento das famílias chegou a 34,8% da renda anual dos últimos 12 meses. O aumento foi de 2,4 pontos percentuais em relação a igual período de 2008, o que pode desestimular compras mais caras.

Ministro quer prorrogar IPI menor para eletrodomésticos e construção

O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, quer estender até, pelo menos, o fim do ano, a redução do IPI aplicada sobre os eletrodomésticos e produtos de construção civil, que seria extinta em 1º de novembro. Segundo informou o próprio ministro ao Valor, esse assunto será levado nos próximos dias ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao Ministério da Fazenda, para impedir o restabelecimento do IPI mais alto para mercadorias como geladeiras, lavadoras de roupa e fogões interrompendo o crescimento das vendas dos últimos meses.

"Temos de rever também os critérios de essencialidade, que provocam uma tributação alta demais sobre lavadoras de roupa, por exemplo", comentou Miguel Jorge. Na terça-feira, ele recebeu representantes dos fabricantes de eletrodomésticos, em São Paulo, e pediu que lhe entregassem dados sobre o setor, até hoje, para que possa apresentá-los ao presidente. "O 'tanquinho', máquina semiautomática, tem tributação menor e a lavadora tem imposto de produto supérfluo, isso é injusto com as mulheres que trabalham", diz o ministro.

Em junho, o governo reduziu o IPI para os chamados eletrodomésticos da linha branca. Os refrigeradores e geladeiras tiveram o imposto reduzido de 15% para 5%, as máquinas de lavar, de 20% para 10%, o "tanquinho", de 10% para zero, e o fogão, de 4% para zero. Em novembro, as alíquotas deverão voltar aos níveis anteriores, a menos que o governo acompanhe a sugestão do ministro, estendendo a redução até depois do Natal.

Os fabricantes pedem uma redução definitiva, e Miguel Jorge é simpático à ideia, que terá de receber aprovação da Receita Federal. "Os hábitos da população mudaram, a essencialidade dos eletrodomésticos também", argumenta. "Até o papa disse que a lavadora de roupas foi mais importante que a pílula na liberação da mulher", lembra, repetindo argumento usado pelas indústrias do setor, reunidas na Eletros.

"Nosso medo é que, com a proximidade do Natal e do fim da redução do IPI, o varejo faça encomendas acima da capacidade da indústria, só para formar estoque", comenta o presidente da Eletros, Lourival Kiçula. "E, em novembro e dezembro, será necessário aumentar o preço, para incorporar o imposto."

Segundo cálculo da Eletros, tem aumentado em ritmo constante o uso das lavadoras de roupa nas residências brasileiras: eram 42% em 2007, hoje já são 45% os lares com esse eletrodoméstico, que, com a queda de preço, tende a se incorporar entre os itens básicos da linha branca. "O próprio presidente Lula disse que as casas populares tinham de ter fogão, refrigerador e lavadora", argumenta.

O setor previa que as vendas, em 2008 ficariam em torno de 6,7 milhões de unidades entre abril e agosto. As vendas chegaram a 8,2 milhões, que os fabricantes atribuem à redução de preços com a queda dos impostos. Com essa diferença de 22% entre o previsto e as vendas realizadas e o desconto nos tributos concedido à indústria, o próprio Kiçula calcula que a renúncia fiscal tenha ficado em torno de R$ 300 milhões. "Isso equivale a cerca de R$ 25 por consumidor, gerando empregos na indústria e no varejo", compara. "É um dos programas sociais mais baratos que existem."

Miguel Jorge ficou sensibilizado com os argumentos dos empresários e pediu a eles informações sobre a geração de empregos nesse período, em que se interrompeu a tendência anterior, de demissões no setor. Ele reconhece que terá de reunir bons argumentos para a defesa da tese de mudança definitiva nas alíquotas dos eletrodomésticos, com queda especialmente para as lavadoras de roupa. "A Receita Federal é avessa a qualquer revisão", diz. "Até aceitamos que se aplique IPI de 4% sobre os fogões, que já são encontrados em quase 99% dos lares", negocia Kiçula.

O ministro do Desenvolvimento diz que tentará também convencer a equipe econômica a prorrogar a redução do IPI sobre material de construção, que, em junho, teve a aplicação de impostos mais baixos estendida até o fim deste ano.

Inadimplentes esbarram no juro alto

Os juros altos dificultam a renegociação das dívidas e o retorno dos consumidores ao mercado. É o que aponta a pesquisa mensal da CDL Porto Alegre, com 400 consumidores inadimplentes que estiveram na primeira quinzena de setembro no Departamento de Atendimento ao Consumidor do SPC (Deacon). O estudo revela que 47,17% não negociaram as dívidas devido às altas taxas impostas.

Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços – SCS

Curtas

Máquina lenta
"Há um descompasso entre a realidade e o que vem sendo veiculado sobre a Lei do Empreendedor Individual. Enquanto o Portal do Empreendedor informa que são necessários apenas 30 minutos para a formalização, no Rio estou aguardando há mais de um mês. Ninguém tem informações: nem o Sebrae, nem o Ministério do Desenvolvimento, nem a Junta Comercial do Estado do Rio. A iniciativa do governo é ótima, mas quem tenta se registrar passa por um calvário".

Porto de Santos tem movimento recorde

Em nota, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) informou que as cargas de Exportação, cuja alta foi de 25,3%, para 6,058 milhões de toneladas, foram determinantes para o resultado e representaram 72,9% do movimento. As importações vêm apresentando melhora ao atingir 2,251 milhões de toneladas, "o melhor volume mensal movimentado no ano e o mais significativo resultado desde novembro."

Vendas dos supermercados crescem 4%
As vendas dos supermercados cresceram 4,12% em agosto em relação ao mesmo mês de 2008, de acordo com a Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Na comparação com julho de 2009, houve alta de 0,80%. No acumulado dos oito primeiros meses de 2009, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o resultado chega a 5,30%. Os índices já foram deflacionados pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Em agosto, o AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, caiu 2,90%, em relação ao mês anterior. Já na comparação com agosto de 2008, o índice subiu 2,25%.

Na mira do BC
Um relatório do Banco Central sobre a liquidez dos bancos brasileiros causou mal-estar no mercado. Ele mostra que três instituições estão com índice de Basiléia abaixo do patamar mínimo de 11%. Terão, agora, de apresentar um plano de capitalização, com recursos próprios ou de terceiros.

Negócio bilionário
A HP do Brasil acaba de assinar um mega contrato de outsourcing com a Vale. O valor é mantido a sete chaves, mas é bilionário. Este é o maior contrato de toda a história da HP mundial em 2009 e um dos dez maiores da história da Hewlett-Packard. Para a Vale, o contrato é estratégico para fortalecer a empresa como player global.

Hora do chá
O Rei do Mate está celebrando. Por mês, são vendidos 1,4 milhão de copos de mate, 400 mil xícaras de café espresso e 100 toneladas de pão de queijo, em suas 266 unidades, que recebem anualmente cerca de 20 milhões de consumidores. A rede vai terminar o ano com um total de 290 pontos de venda em 17 Estados e quer atender 24 milhões de pessoas.

Em alta
A operação brasileira da UPS está em alta. O Brasil figura em uma seleta lista de países que receberão polpudos aportes financeiros do grupo de entregas expressas. Os olhos da UPS estão focados no Brasil, na Índia, China e África do Sul, países com capacidade de compensar a baixa sofrida na Europa e nos Estados Unidos. Fontes estimam que o investimento atinja a casa dos R$ 400 milhões, sendo que a maior parte tem o Brasil como destino. A presidente da UPS, Nadir Moreno, está com a faca e o queijo na mão. FedEx e DHL que se cuidem.

Crescimento Profissional - Parte IV

Venda Emoção...

Segue algumas emoções de venda, efetivas e poderosas:

Estilo: todos nós temos que usar roupas? Esta é a razão lógica para gastar dinheiro em roupas. Mas algum de nós compra o material mais barato que nos mantém quentes, abrigados, cobertos? Claro que não! Compramos o estilo que nossa auto-imagem nos diz para comprar.

Orgulho de propriedade: Seres humanos adoram possuir coisas. Orgulho de propriedade é, na realidade, orgulho de si mesmo. É não só uma emoção potente de compra, mas fácil também de despertar. É isso o que o vendedor faz quando diz: "Seus amigos vão saber realmente que o senhor venceu na vida quando o virem dirigindo este carro, não?"

Cor: Cores fazem declarações a respeito das pessoas. Estude Em roupas e artigos para o lar, é comum que pessoas se preocupem mais com a escolha de cores do que com um produto particular e esta atitude contagia em certo grau a maioria de compras de coisas que são vistas.

Pressão de iguais: procurar ter um padrão de vida igual ao dos vizinhos, amigos e parentes.

Nenhuma habilidade que você possa adquirir em vendas aumentará mais seu poder aquisitivo do que aprender a despertar em seus compra­dores essas emoções. Estude cada uma das emoções de venda dadas acima e faça uma lista de perguntas provo­cadoras de emoção que possa fazer aos compradores.

Professor Menegatti

MENSAGEM

Recuperando a Motivação

Um dia me fizeram esta pergunta: Depois de passar por um momento difícil, o que é preciso fazer para recuperar a motivação e continuar a busca pelo sucesso? Quais são as atitudes e as habilidades necessárias para superar fases ruins?
Respondi que a palavra chave é esta, atitude. Esta sim faz a diferença se
somada com inteligência,
determinação, educação, criatividade e muita motivação.
Motivação não é cesta básica, é coisa séria e deveria ser matéria nas universidades.
Aprendi que conhecimento destrói incertezas. É preciso ter foco. Aliás, o que é foco? Um ponto para o qual converge alguma coisa. Então é preciso ser seta, olhar para frente apesar das dificuldades passadas. Ajustar o foco é um grande segredo de sucesso.
O passado é um cheque que já foi descontado, o presente é uma dádiva dos céus e o futuro é onde vou querer viver os meus dias. Atitude é quem escolhe o caminho e a motivação é quem mistura toda essa energia da inteligência, da educação, da criatividade... E o foco é determinante, faz você ver o que todo mundo vê, mas enxergar diferente.
Gosto da citação de Charles Revlon, fundador da marca de cosméticos conhecida mundialmente. Ele disse: “Nas fábricas produzimos cosméticos, nas lojas nós vendemos esperança”.
É incrível como os problemas diminuem de tamanho quando você se determina a enfrentá-los de frente. A maior parte dos obstáculos está em nosso imaginário.
Lembra-me a Águia que enfrenta a tormenta de frente e encontra após ela a bonança. Se fugisse, seria atropelada pela tempestade e morreria.
São tantos os exemplos que conheço que daria um novo livro. O básico de tudo isso: Não se deixar abater por momentos difíceis. Quem foge da dor ou da verdade, encontra uma dor maior e uma verdade mais dura ainda.
Quem viveu momentos de superação na vida entendeu que o sucesso não admite atalhos. Chega uma hora que tem que estancar o negativo. Para ganhar é preciso parar de perder.
Não tem segredo mais simples, é ir em frente.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
Gilclér Regina