sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Licitação da Prefeitura Municipal de Miracema

Edital 094/2010
Restauração do telhado e piso superior, assim como instalação elétrica e pintura do prédio da Sociedade Musical Sete de Setembro.
Data 08/10/2010 às 11:30 hs.
VALOR ESTIMADO R$ 63.534,07 (sessenta e três mil quinhentos e trinta e quatro reais e sete centavos).

Edital 095/2010
Contratação de empresa da construção civil, para execução de construção de quadra poliesportiva na Escola Municipalizada Capitão João Bueno, com recursos do MINISTÉRIO DOS ESPORTES no programa Esporte e Lazer na cidade, através do contrato 0303282-18/2009 C.E. Nº 1295/2010/REDUR CAMPOS, representado pela Caixa Econômica Federal, e o Município de Miracema-RJ.
Data 25/10/2010 às 13:00 hs, no Departamento de licitações compras e contratos da Prefeitura Municipal de Miracema-RJ.
VALOR R$ 200.000,00 (Duzentos mil reais).

Pregões da Prefeitura Municipal de Miracema

PP080/2010 - Medicamentos - Registros de Preços - Data: 13/10/2010

Nova regulamentação para cartões: pagto mínimo será de 20%

O governo está terminando de elaborar a nova regulamentação do setor de cartões e, entre as medidas uma que elevará

O governo está terminando de elaborar a nova regulamentação do setor de cartões e, entre as medidas, está uma que elevará o pagamento mínimo exigido na fatura do cartão de crédito. Hoje, o piso mínimo é de 10% e deverá ser ampliado para até 20%. O objetivo é criar uma regra prudencial para evitar que haja estouro no endividamento dos usuários, já que tem crescido muito rapidamente o número de consumidores que usam o dinheiro de plástico. Só neste ano, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o país terá quase 630 milhões de unidades emitidas, 11% a mais do que em 2009.
- Não queremos, no limite, criar um subprime neste mercado - afirmou ao GLOBO uma fonte próxima ao assunto, referindo-se às hipotecas de alto risco americanas (créditos concedidos a quem não tinha bom histórico de crédito) que acabaram gerando a crise financeira internacional de 2008.
Os números exatos dessa nova regra ainda não foram sacramentados, mas a ideia na mesa hoje é instituir uma escala que passaria o percentual de 10% para 15% e, finalmente, para 20%. Os intervalos para cada degrau seriam grandes, de um ano por exemplo, para que os consumidores se acostumem aos poucos com os novos pisos de pagamento.

CMN pode fazer reunião extra para tratar do assunto Já os limites de crédito de cada usuário continuarão sendo definidos livremente por cada banco e/ou operadora

Por enquanto, o governo não percebeu aumento no endividamento ou na inadimplência dos usuários de cartões, mas quer adotar a nova regra para evitar que isso aconteça. O alerta se baseia no forte movimento de bancarização da população nos últimos anos. Em 2002, por exemplo, existiam 55 milhões de contas bancárias no país e, hoje, já se aproximam de 100 milhões.
- Existe a preocupação para que o crescimento (da indústria de cartões) se dê de forma ordenada. As regras têm caráter prudencial - acrescentou a fonte.
As novas regras estão sendo finalizadas pelo Banco Central (BC) em conjunto com os ministérios da Justiça e da Fazenda. Elas terão de passar ainda pelo crivo do Conselho Monetário Nacional (CMN), que se reúne nesta quinta-feira, mas não deve incluir o assunto na pauta. Não está descartada, no entanto, a realização de uma reunião extraordinária em poucas semanas para bater o martelo sobre a questão.

Fonte: O Globo

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Maior competição nos cartões começa a derrubar taxas para os lojistas

Taxa média cobrada das credenciadoras ao varejo caiu 0,7 ponto porcentual, de 3,2% para 2,5%, segundo dados da CNDL; redução é o primeiro efeito do fim da exclusividade que existia entre bandeiras e credenciadoras e que terminou em julho

O mercado de cartões de crédito começa a sentir os efeitos das medidas para ampliar a competição, implementadas há dois meses. As taxas cobradas dos lojistas pelas credenciadoras já caíram cerca de 0,7 ponto porcentual e novos competidores, como o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), resolveram entrar nesse mercado, o que deve acirrar a concorrência -o Santander já está atuando no setor, com a GetNet.
Dados preliminares da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) indicam que a taxa média cobrada dos lojistas por transação com cartões de crédito caiu da casa dos 3,2% para 2,5%. A queda ocorre por conta das negociações entre as credenciadoras e os comerciantes, sobretudo os de médio e menor porte, segundo o diretor da CNDL, Roberto Alfeo.
Desde o dia 1º de julho, os terminais da Cielo, que antes eram exclusivos da Visa, leem cartões da Mastercard e American Express. Os da Redecard passaram a capturar transações para a Visa. Mas, até agora, os comerciantes têm preferido ficar com os dois terminais, das duas principais credenciadoras (leia texto ao lado). Não há dados oficiais sobre essa movimentação.
Segundo o diretor da CNDL, muitos comerciantes, especialmente os de pequeno porte, não sabem que podem ficar só com um terminal. Os especialistas das empresas de cartões dizem que boa parte dos comerciantes vai ficar com os terminais das duas credenciadoras por conta de eventuais problemas tecnológicos. Assim, se a rede de uma cair, como ocorreu no Dia das Mães, por exemplo, as transações migram para a outra rede.
Outros comerciantes preferem manter as duas máquinas por conta da aceitação dos cartões. A Cielo ainda não aceita todos os vales-refeição e alimentação. Só começou a aceitar os cartões da Ticket, por exemplo, no mês passado - e ainda não aceita outros vales de benefícios, como o VR. A Redecard não aceita o Visa Vale ainda.
Mas os comerciantes estão sentido maior competição entre as duas credenciadoras. Tanto a Cielo como a Redecard, que dominam 90% do mercado, têm feito ações com lojistas para tentar mantê-los em sua rede de clientes. A Redecard, por exemplo, dá cupons que sorteiam prêmios ao proprietário do estabelecimento toda vez que um determinado volume de transações passar por seus terminais. Além disso, o preço do aluguel do POS (como chama o terminal que faz a leitura dos cartões) tende a cair. O Santander não tem cobrado esse valor, que varia de R$ 80 a 200.

Disputa

O próprio contrato da Caixa Econômica Federal anunciado no começo do mês mostra que as duas credenciadoras estão disputando transação por transação. O banco vinha desde o começo do ano com um processo para selecionar um credenciador e surpreendeu o mercado ao manter a Cielo e a Redecard.
No modelo anunciado, a Cielo tem 30% dos clientes da Caixa e a Redecard, o restante. "A parceria é uma chance de aumentarmos esse porcentual", considera o presidente da Cielo, Rômulo Mello Dias. Segundo ele, o fato de a empresa ter credenciado lojistas em praticamente todos os municípios brasileiros é um dos pontos que podem contribuir para aumentar as operações com a Caixa, banco também presente em regiões remotas do País e com muitos clientes da baixa renda.
A expectativa dos analistas para os próximos anos é que a Cielo e a Redecard tenham queda nas receitas com transações, por causa da redução da taxa cobrada dos lojistas. Os analistas Rafael Ferraz e Sergio Goldman, do Safra Banco de Investimento, preveem queda de 20% nas taxas cobradas dos lojistas até 2012 e queda de 35% nas receitas com o POS, por conta da redução do aluguel. "O efeito real da concorrência só será visto em 2011", destaca relatório do banco distribuído a clientes.

Para Lembrar

O setor de cartões passou a ser alvo do governo em 2008, após liderar o ranking de reclamações do Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) em 2007. A divulgação de um relatório sobre o setor elaborado pelo Banco Central, no ano passado, foi o estopim para o início das discussões sobre o tema.
O documento mostrou que duas empresas (Redecard e Visanet, atual Cielo) concentravam a maior parte das operações no País, concluindo que essa falta de concorrência resultava em taxas altas para o consumidor final.
Uma das propostas estudadas para acabar com esse duopólio foi justamente o fim da exclusividade no credenciamento das bandeiras, que aconteceu efetivamente em julho.
Atualmente, uma das discussões é o tabelamento e a diminuição do número de tarifas cobradas pelos cartões.

Altamiro Silva Júnior

Portadores de deficiência lutam por inclusão no mercado de trabalho

Mais de 24,6 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência, segundo dados do Censo 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isto representa 14,5% da população total do País. Hoje, 21 de setembro, Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, esta parcela da população brasileira vem à tona para revelar que houve avanços, mas que o discurso ainda precisa ser levado à prática.
Um exemplo disto é a quantidade de pessoas com deficiência que está fora do mercado de trabalho, apesar da lei das cotas implementada efetivamente a partir do ano 2000. Metade das vagas que poderiam ser ocupadas por esta parcela da população está ociosa. E a taxa de desemprego entre as pessoas com deficiência é muito mais alta do que entre a população em geral. A lei das cotas estabelece que empresas com mais de cem funcionários devem contratar pessoas com deficiência. O índice de vagas a serem disponibilizadas varia entre 2% e 5%, conforme o número de empregados.
A legislação obriga ainda a reserva de vagas nos concursos públicos para pessoas com deficiência. "Muita coisa melhorou. As empresas têm noção de que precisam cumprir as cotas. A primeira finalidade desta lei era quebrar o preconceito e nisto ela tem cumprido seu papel. Não que não existam dificuldades, mas elas podem ser superadas e os primeiros resultados são muito positivos", comenta a procuradora do Ministério Público do Trabalho no Paraná, Thereza Cristina Gosdal.
Ela explica que algumas empresas realmente não encontram pessoas com deficiência capacitadas para realizar certas funções, como no setor hospitalar, no qual a maioria dos cargos exige um curso técnico. Mas também há um discurso "preparado" por parte de algumas empresas de que falta mão de obra capacitada e por isto não é possível cumprir a lei das cotas. "Só que estas empresas nem tentam procurar e não querem contratar", afirma Gosdal.
A secretária nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Izabel Maria Madeira de Loureiro Maior, revela que somente 50% das cotas estão ocupadas atualmente. A cada ano, mais pessoas com deficiência (cerca de 20 mil por ano) entram no mercado de trabalho graças à fiscalização. "O emprego traz independência e a percepção da cidadania com dignidade. Além disto, a pessoa com deficiência participa do mercado, é um consumidor e gera divisas", avalia.
Para Izabel, uma maneira de incrementar a quantidade de pessoas com deficiência dentro das empresas seria contratá-las (conforme cada caso) como aprendizes. Esta é uma categoria disponível no mercado de trabalho formal para maiores de 16 anos. "Existe limite de idade para as pessoas sem deficiência. Entretanto, não existe limite quando se trata de aprendiz com deficiência", explica a secretária.

Deficiência visual

A deficiência visual é a mais recorrente no Brasil. De acordo com dados do IBGE (Censo 2000), são 16.644.842 de brasileiros com este tipo de deficiência (incapaz de enxergar permanentemente ou alguma ou grande dificuldade). Assim como em outros casos, as pessoas com deficiência visual enfrentam os mesmos problemas. "Enquanto a taxa de desemprego na população em geral é de 10%, em média, nas pessoas com deficiência o índice chega a 90%", afirma administrador provisório do Instituto Paranaense de Cegos e vice-presidente do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência, Enio Rodrigues da Rosa.
"Tivemos avanços, sem dúvida nenhuma. Mas, às vezes, muita coisa fica só no discurso. Existe uma grande distância entre o que se diz e o que se faz", opina. Além do mercado de trabalho, preocupam as condições de acesso e solidificação das pessoas com deficiência dentro do ensino regular. De acordo com Enio, ainda há muitas dificuldades, como a falta de material adaptado em braile, professores capacitados e acessibilidade. A secretária nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Izabel Maior, afirma que houve investimentos na capacitação de professores do ensino regular, a ponto de garantir que existem condições de fazer a educação inclusiva hoje no País. A partir daí, a atenção ficou voltada para outros itens, como salas de apoio e de recurso multifuncional.

Fonte: Paraná Online

Consulta a Serasa e SPC

Antes de contratar ou dispensar empregados é ato discriminatório

Muitas ações têm chegado à Justiça do Trabalho de Minas versando sobre um fenômeno cada vez mais comum no mercado de trabalho: empresas estão estabelecendo como requisito para a contratação de novos empregados, ou para a manutenção de trabalhadores já contratados, a realização de consulta prévia aos cadastros do SPC e SERASA, para verificar se o candidato ou empregado possui algum tipo de restrição cadastral. Mas a maioria dos juízes tem entendido que condutas desse tipo são caracterizadas como ilícitas, pois essa prática patronal viola princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, do direito ao trabalho e à igualdade, sendo considerada ato discriminatório, que gera o direito a indenização por danos morais. Além disso, esse novo critério rigoroso utilizado pelas empresas dificulta em muito a vida do trabalhador inadimplente, pois, fora do mercado de trabalho, ele nunca conseguirá recursos financeiros para pagar suas dívidas e tirar seu nome do cadastro de maus pagadores. Dessa forma, cria-se um círculo vicioso: o trabalhador não consegue arranjar emprego porque não tem condições de pagar suas dívidas e não tem condições de pagar suas dívidas porque não consegue arranjar emprego.
Na época em que atuava como titular da Vara do Trabalho de Itajubá, o juiz Gigli Cattabriga Júnior julgou uma ação civil pública, na qual o Ministério Público do Trabalho denunciou a situação de 59 trabalhadores vítimas de ato discriminatório da empregadora. Conforme apurou o MPT, a empresa pressionava os empregados que tinham os nomes incluídos no cadastro de inadimplentes a pagarem seus débitos, de natureza estranha ao contrato de trabalho, como condição para a permanência no emprego. O MPT relatou que chegou a intimar a empresa para esclarecer os fatos e firmar possível Termo de Ajustamento de Conduta, mas não obteve resposta.
Para o juiz, o conjunto de provas analisado demonstrou que há muito tempo a empresa vem se valendo desse "artifício". Uma das provas analisadas pelo magistrado foi um trecho de cópia do livro de propriedade da empresa, no qual há menção expressa de que três empregados estavam com o nome no SERASA. No texto transcrito, a empregadora exigia providências imediatas por parte dos empregados devedores, mediante ameaças de perda do emprego. No entender do julgador, o documento é um claro registro da coação aos trabalhadores, praticada pela empresa de forma reiterada, o que caracteriza conduta patronal discriminatória.
Diante desses elementos, o juiz sentenciante acolheu os pedidos formulados na ação civil pública, para condenar a empresa ao pagamento da multa de R$ 50.000,00, a título de indenização por danos morais coletivos, revertidos ao FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador. A condenação inclui ainda obrigações de fazer e de não fazer, como a determinação de que a empresa se abstenha, por completo, de realizar quaisquer pesquisas em cadastros de proteção ao crédito para subsidiar contratação de empregados ou mantê-los, sob pena de multa de R$ 100.000,00, por empregado escolhido ou contratado sob esse critério. Foi fixada a multa de R$ 1.000,00 diários por cada infração (coação), por trabalhador.
Fonte: Fiscosoft com informações do TRT3

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Posicionamento de vendedores

Em uma das palestras que realizei, um dos presentes na sala me fez uma excelente pergunta:

- Onde é melhor colocar os vendedores de uma loja? Logo à frente, ou no fundo da loja?

Bom, o que vale nesse momento é o bom senso e o posicionamento da loja.
Quanto mais popular o perfil da loja, mais deve-se ter cuidado ao "abordar" o cliente.
Imagine a seguinte situação: Em uma loja de perfil popular, você coloca todos seus vendedores na entrada da loja, parados, estáticos.
O consumidor mais popular, muitas vezes humilde, vê aquilo como uma barreira, pois ele obrigatoriamente deverá passar pela abordagem do vendedor antes de entrar na loja.
O certo é deixar o consumidor "respirar" um pouco ao entrar na loja. Deixe que ele busque um pouco o produto ou que olhe um pouco as ofertas. Deixe que ele respire e crie interesse.
O contrário também não deve ser utilizado, ou seja, ao mesmo tempo que não se deve atender "logo de cara" o cliente, não se deve deixar o cliente muito tempo sem atendimento, pois isso significa para o cliente, em muitos casos, como completo descaso.
De certa forma, você pode até abordar com alguns vendedores os clientes na rua, chamando-os para conhecer a loja, mas dentro da loja, o correto é deixar os vendedores, um pouco mais ao centro da loja, para que o cliente se sinta completamente livre e à vontade para passear pela loja.
Vou aproveitar e deixar um link interessante para o blog do Marinho, que possui um tópico muito parecido e interessante sobre atendimento. Acessem aqui.
Um grande abraço à todos e boas vendas.
Caio Camargo - Falando de Varejo

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Como cativar seu cliente : Reconhecendo seus clientes fiéis e seus clientes leais.

Você sabe a diferença entre um cliente fiel e um cliente leal à sua loja?
Você tem um cliente que entra uma primeira vez em sua loja, e sai de lá com uma experiência de compra satisfatória: comprou bem, pagou um preço que achou correto e foi bem atendido.
A boa experiência de compra leva seu cliente a retornar à loja: começa aí o processo de fidelização de seu cliente. De alguma maneira, ele começa a confiar em sua loja.
Entretanto, se estamos falando de um processo inicial de fidelização, nesse estágio, a experiência de compra deve ser igual ou superior à primeira experiência.
Uma alta nos preços, um atendimento mal resolvido, uma troca de produto que não foi aceita pela loja, ou até mesmo o atraso na entrega de mercadorias, pode por todo o processo de fidelização a perder.
Somente quando atingimos o estado de lealdade do cliente, é que seria em tese, aceito pelo cliente, alguma falha em qualquer um dos processos das etapas de venda e pós venda do produto.
Quando falamos de clientes leais, estamos falando dos clientes mais preciosos que sua loja pode ter, estamos falando daqueles clientes que de uma maneira ou de outra, tornam-se verdadeiros defensores de sua marca.
Se existe a oportunidade de criarmos clientes leais, entretanto, não há como mensurarmos quando e como os clientes passam de clientes fiéis para clientes leais. Clientes possuem valores e níveis de satisfação totalmente distintos. Alguns clientes irão se tornar leais à sua loja antes do que outros, mais exigentes, e por vezes, mais rigorosos em suas tolerâncias.
A grande sacada é buscar surpreender (positivamente, sempre) e emocionar ao máximo seu cliente em seus processos de compra.
Quanto melhor for a experiência de compra, mais fácil se dará o retorno do cliente à sua loja. Alguns processos de surpreendem:

- Comprar em sua loja mais barato do que na concorrência

- Comprar produtos que só encontram em sua loja
- Pagamentos e análises de crédito com o mínimo de burocracia e o máximo de ganho de tempo
- Receber as mercadorias no prazo combinado, quando não antes mesmo do combinado
- Agilidade e CORDIALIDADE nos processos de troca de mercadorias

Principalmente quando falamos de lojas pequenas, não estamos falando em investimentos altos, e sim, em negócios justos e promessas que possam ser cumpridas.
Se seu processo de entrega é complicado, prometa um prazo que possa entregar com segurança ao cliente. Não adianta prometer entregar em dois dias, se você sabe que há um problema com o fornecedor que pode comprometer a entrega. Seja honesto e sua marca será reconhecida pela confiança.
Se estivermos falando de trocas de mercadorias, já repararam que na maioria dos casos, clientes são bem-vindos no momento da compra, tendo até tapetes vermelhos na entrada, mas na hora de precisar trocar um produto, são convidados a irem em algum “canto” escondido?
Trate seu cliente de troca da mesma maneira que trata seu cliente de compra. Talvez esse seja o melhor momento de fidelizá-lo.
É fato que alguns clientes já entram em sua loja com dentes rangendo e cara de mal-humorado. Muitas vezes o faz por já imaginar que terá de “matar um leão” para conseguir o que precisa.
Um sorriso sincero no rosto e um atendimento ágil e eficiente podem combater qualquer tipo de cliente mal-humorado.
Pense nisso:
Todo cliente que estiver entrando em sua loja neste momento, pode ser um cliente leal. Só depende de você.
Se em sua loja eu compro bem, me atendem bem, me entregam no prazo combinado, e são ágeis quando eu preciso, porque eu preciso de outra loja?
Um grande abraço e boas vendas
Caio Camargo - Falando de Varejo

Brasil: 50º em tratamento ao consumidor

São 139 países na lista da pesquisa, realizada pelo Fórum Econômico Mundial

O Brasil ocupa o 50º lugar no ranking do tratamento que as empresas dão aos seus consumidores. São 139 países na lista da pesquisa, realizada pelo Fórum Econômico Mundial.
Conforme matéria publicada no portal Consumidor RS, de acordo com o advogado especialista em Direito do Consumidor, Arthur Rollo, a avaliação é positiva, mas não representa a realidade de todos os segmentos.
“Isso varia muito de empresa para empresa. Basta ir ao ranking de reclamações do Procon que verá que telefonia, bancos, cartão de crédito são segmentos que costumam trazer problemas de informações na venda de produtos”, afirmou, completando que sempre as mesmas empresas estão no topo do ranking, o que denota uma falta de vontade de mudar a situação.
O ranking questionava “Quão bem as empresas do seu país tratam os consumidores?”. As respostas variavam de um (geralmente tratam mal) a sete (são altamente responsáveis e prezam a retenção dos consumidores).
A nota média no Brasil foi de 4,9, a mesma dada a países como Eslovênia, Peru, Quênia, Porto Rico, Chile e Senegal.

Fonte: Portal Baguete

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Serviços de pós venda

E vamos falar de pós-vendas.
Os comerciantes em sua grande maioria ainda não perceberam que o serviço de pós-venda que você oferece ao seu cliente é tão, ou até mais importante do que o serviço de venda propriamente dito.
Acho interessante como na hora de comprar, algumas lojas lhe oferecem um tapete vermelho na entrada, flores, música, etc. Mas na hora que o cliente mais precisa da loja, principalmente na hora da troca, ou de outro problema, a loja lhe oferece um espaço nos fundos da loja (para ninguém ver), espera e burocracia (ou então uma irritante musiquinha de espera, quando tenta se resolver via telefone).
É lógico que o lojista teme a todo tempo que seja enganado, que o cliente esteja usando de má fé quando chega no balcão dizendo que o produto "veio" com defeito. Infelizmente, isso acontece, mas é tão raro, que todo problema deveria ser levado mais à sério.
Tenho visto algumas boas tentativas de amenizar os problemas. Nos supermercados da rede Carrefour, por exemplo, antes de levar qualquer produto que utilize garantia, você é obrigado a passar por um balcão, onde o aparelho é previamente testado. Demora um pouco, uma vez que o que você quer é logo levar o aparelho e ligar em casa de uma vez, mas é válido e ameniza não só as dores de cabeça do lojista, como também os eventuais problemas que o consumidor pode ter ao chegar em casa com o aparelho.
Nas demais lojas, existem duas alternativas que venho observando:

A.) Lojas que possuem balcões de SAC logo na entrada da loja, muitas vezes junto ao caixa

B.) Lojas que possuem apenas um balcão de informações na frente, mas o SAC fica ao fundo da loja

Na situação A, o lojista mostra que está apto à resolver qualquer problema do cliente, entretanto, é uma situação que faz com que crie algumas situações embaraçosas, com clientes impacientes ou irritados que podem constrangir quem está no momento passando pelo caixa. Eu diria que é comum ver clientes berrando para clientes que estão no caixa coisas como: "Não comprem aqui, pois eles não entregam, não compre aqui porque eles são desonestos", e por aí vai.
Na situação B, você se livra da possibilidade de um escândalo junto aos seus clientes, como na situação A, entretanto, você também mostra que atende bem no momento da compra, mas deseja esconder qualquer tipo de problemas que possa ter com um cliente.
São duas situações distintas e deve-se ponderar muito bem na hora de decidir qual situação se encaixa melhor para sua loja.
Outro item que acredito ser importante é que vejo quase que sempre lojistas investindo em belíssimos e enormes balcões de SAC, com pedras de granito, repleto de atendentes maravilhosas, cheio de pessoas, computadores e impressoras cuspindo papel a todo momento.
Lembre-se: Quanto maior o seu balcão de SAC, maior (na cabeça do cliente) a quantidade de problemas que você tem!
Um balcão muito grande passa ao cliente a idéia que a todo momento você tem esse tipo de problema!
Pondere!
O que o cliente quer é atendimento rápido e eficaz, não um balcão bonito. No momento da compra, o que ele realmente quer é EFICIÊNCIA.
Um grande abraço e boas vendas
Caio Camargo - Falando de Varejo

Coca-Cola é a marca mais valiosa do mundo; veja ranking

Marca é avaliada em US$ 70,4 bilhões

A Coca-Cola continua sendo a marca mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 70,4 bilhões, de acordo com ranking elaborado pela consultoria Interbrand com as 100 melhores marcas globais. Em segundo lugar, aparece a empresa de informática IBM, com valor de US$ 64,7 bilhões. Veja a lista completa das marcas aqui (os valores estão em bilhões de dólares).
As empresas de tecnologia foram o grande destaque da lista 2010, divulgada nesta quinta-feira. Entre as dez primeiras colocadas, seis pertencem ao setor (incluindo a IBM): Microsoft, em terceiro lugar, com marca avaliada em US$ 60,8 bilhões, Google (4º), Intel (7º), Nokia (8º) e HP (10º).

Valor da marca Apple cresceu 37%, para US$ 21,1 bilhões; BlackBerry e Google aparecem em seguida

Além disso, a Apple foi a marca que mais ganhou valor em um ano: crescimento de 37%, para US$ 21,1 bilhões. Em seguida, aparecem Google, com alta de 36%, e BlackBerry, com elevação de 32%.
Entre os destaques negativos, a Toyota caiu da 8ª para 11ª posição após a onda de recalls que afetou a empresa nos últimos meses, que atingiu cerca de 8 milhões de carros.
O número alto de reparos ou substituições levou o presidente da companhia, Akio Toyoda, a pedir desculpas públicas no mês de março pelos problemas técnicos e pelas falhas no controle de qualidade de seus veículos na China. O valor de marca da empresa caiu 16%, para US$ 26,2 bilhões.
Além disso, a BP (British Petroleum) deixou a lista - em que ocupava a 83ª posição em 2009 - após o enorme vazamento de óleo causado pela explosão de uma plataforma da companhia, em abril.
A Harley Davidson foi a marca que perdeu mais valor entre o ano passado e esse ano (-24%). "Em tempos de crise, a legendária motocicleta se tornou uma compra irrelevante", afirma a Interbrand.
Além disso, a Nokia, que mesmo assim está entre as dez marcas mais valiosas, registrou queda de 15% no valor neste ano, segundo a consultoria porque "reagiu muito lentamente à invasão dos smartphones".
"A grande mudança que percebemos neste ano é que a relação entre marcas e clientes têm mudado irrevogavelmente. E o motor da mudança é o comportamento do consumidor; menos fiel e mais cético em relação às marcas", afirmou Alejandro Pinedo, diretor geral da Interbrand no Brasil.

As dez marcas mais valiosas

Coca-Cola .......... US$ 70,4 bilhões
IBM ................ US$ 64,7 bilhões
Microsoft .......... US$ 60,8 bilhões
Google ............. US$ 43,5 bilhões
GE ................. US$ 42,8 bilhões
McDonald's ......... US$ 33,5 bilhões
Intel ................ US$ 32 bilhões
Nokia .............. US$ 29,4 bilhões
Disney ............. US$ 28,7 bilhões
HP ................. US$ 26,8 bilhões

As que mais ganharam As que mais perderam

* Apple: +37% * Harley Davidson: -24%
* Google: +36% * Toyota: -16%
* BlackBerry: +32% * Nokia: -15%
* J.P. Morgan: + 29% * Dell: -14%
* Allianz: +28% * Citi: -13%
Fonte: Interbrand - Best Global Brands 2010
Fonte: Folha Online

domingo, 26 de setembro de 2010

Uniformes no ponto de venda

E vamos falar de uniformes.
Pequenos varejistas acreditam que uniformes nao passam de pequenos caprichos. Um capricho que deve ser utilizado somente quando não há mais local onde se investir na loja. Por ultimo, investem nos uniformes.
Uniformes são uma das ferramentas mais importantes quando falamos de equipes de vendas. Imagine voce entrando em uma loja onde ninguem usa qualquer tipo de identificação. Como voce conhece seus vendedores?
Principalmente quando falamos de uma loja que está deixando de trabalhar no balcão para começar a trabalhar com auto-serviço, o uniforme se torna indispensável aos seus funcionários.
Uma loja com funcionários uniformizados denota maior confiança e respeito por parte do consumidor.
E quando falamos de uniformes não estou falando de vestir seus funcionários da cabeça aos pés. Estou falando de utilizar algum elemento que represente sua loja.
Pode ser uma camiseta, um lenço no pescoço das caixas, um boné em alguns casos. Qualquer identificação vale. Mas tem que usar alguma coisa.
Evite que seus funcionários venham trabalhar fantasiados com camisetas de futebol ou roupas de dançarina de funk.
O bom senso deve ser utilizado sempre. Camisa aberta, Suor, Roupas demasiadamente curtas, tudo isso pode contribuir negativamente para seu atendimento, e por consequência, para sua marca.
Em outro artigo falei sobre começar um negócio pensando grande, pensando desde o começo em sua marca. Trabalhe sua marca, sua imagem, desde os uniformes e verá a diferença.
Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo - Falando de Varejo