quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Novidades 2011

A partir de 20 de dezembro de 2010, todo Associado da CDL Miracema, em dia com suas mensalidade, pode fazer 40 consultas de SPC grátis por mês.

Isso mesmo:

40 consultas de SPC GRÁTIS!

Aproveitem a oportunidade e já comecem a utilizar nesse fim de ano.

Isso significa que parte da Mensalidade devida à CDL será devolvida ao Lojista na forma de consultas de SPC.

Informamos também que por motivos operacionais, a consulta de LigCheque será substituída pela Mix que engloba SPC e Cheque na mesma resposta.

Aproveitamos a oportunidade para desejar a todos um Feliz Natal e um 2011 próspero e cheio de realizações.

Câmara de Dirigentes Lojistas de Miracema

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010


MENSAGEM

Amor – O Diferencial do Planeta Terra!

Nós não vemos como as coisas simplesmente são, mas como elas podem ser. Este é o princípio de quem trabalha e vive todas as possibilidades humanas.
As palavras de Madre Teresa de Calcutá nos fazem refletir: "Não podemos fazer grandes coisas, apenas pequenas coisas com grande amor".
Não à toa, tenho sempre colocado em minhas palestras que a palavra "atitude" é a mais importante do dicionário da língua portuguesa e a palavra "amor" é a mais importante do mundo.
O amor é a grande revolução do planeta terra, impulsiona mercados, vendas, pessoas, famílias, empresas, produtos, serviços, qualidade e faz o ser humano sentir-se vivo e como uma bússola que o dirige para o seu caminho, o topo.
O valor das pessoas é medido não apenas pela grandeza das coisas que fazem e empreendem mas pela consciência com que as fazem.
Isso nos leva a conclusão simples de que somos muito mais felizes quando damos do que quando recebemos.
O amor e a motivação pela vida andam de mãos dadas. Caminham na mesma direção. Constróem caminhos e pontes. Eliminam incertezas.
A viagem (isto é, o dia-a-dia) passa a ser tão ou mais importante que o destino (isto é, a chegada). Porque quando se chega ao destino, cria-se um novo caminho, quando se atinge a meta, outra tem que ser trabalhada.
Nasce então um novo caminho e o amor funcionará como uma bússola moral formando um círculo virtuoso que constrói o sucesso e a felicidade.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
Gilclér Regina

INDICADOR CNDL – SPC BRASIL DE VENDAS E INADIMPLÊNCIA

Novembro/2010

NÚMERO DE CONSULTAS REALIZADAS JUNTO AO SPC BRASIL


Na comparação Novembro/10 com Outubro/10, o número de consultas realizadas para compras a prazo e pagamentos em cheque, de acordo com os dados do SPC Brasil, maior entidade e banco de dados da América Latina em informações econômicas apresentou um crescimento de +2,87%. Em novembro observamos uma melhora no índice de confiança do consumidor (FGV), com um crescimento de +2,7% em relação a outubro alcançando 125,4 pontos novo recorde histórico o que pode ter estimulado as vendas devido à proximidade das comemorações natalinas. Além do fato, da taxa de desemprego ter recuado de - Set.10:6,2% para Out.10: 6,1% - e a evolução da renda real em Out.10: R$ 1.515,4.
No mês de Novembro de 2010, a maioria das consultas 55,21% foi realizada pelo sexo feminino e 44,79% pelo masculino.
A consulta para 1 (uma) parcela foi de 83,37% e o valor médio foi R$ 741,35; de 2 (duas) parcelas 6,73% (R$ 435,61); de 3 (três) 5,57% (R$ 334,92); de 4 (quatro) 2,29% (R$ 344,04); de até 5(cinco) 0,89% (R$ 334,81); de 6 (seis) 0,52% (R$ 341,35); de até 7 (sete) 0,08% (R$ 549,23); de 8 (oito) 0,07% (R$ 474,83); de 9 (nove) 0,07% (R$ 404,19); de até 10 (dez) 0,36% (R$ 156,57); de até 11 (onze) 0,01% (R$ 185,38); de até 12 (doze) 0,01% (R$ 533,48) e acima de 12 (doze) 0,02% (R$ 1.005,79).
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior (Novembro/09), o número de consultas apresentou crescimento de +4,92%. E no acumulado do ano +7,9%. O resultado positivo reitera o crescimento vigoroso das vendas no varejo neste ano que vem apresentando desempenho superior aos demais setores da economia. Essa evolução no consumo só foi possível graças aos sucessivos aumentos na massa salarial que segundo o IBGE acumula crescimento de 10,8% no ano. O aumento no nível de empregos formais também contribuiu para tal resultado registrando a criação de 2,4 milhões de postos de trabalho até outubro de 2010 e o crescimento do crédito para pessoa física com a concessão de R$537,4 bilhões em outubro, segundo o Banco Central.


Indicador - Consultas ao SPC BRASIL


Período....................Variação (%)
Nov.10/Out.10....................+2,87
Nov.10/Nov.09....................+4,92
Jan – Nov.10/Jan – Nov.09....................+7,90


Consultas (%)


MÊS..........Mês imediatamente anterior..........Mesmo mês ano anterior..........Acumulado do ano
Agosto..............................+5,50..............................+9,35..............................+8,17
Setembro..............................-4,45..............................+8,23..............................+8,18
Outubro..............................-0,11..............................+8,93..............................+8,27

REGISTROS JUNTO AO SPC BRASIL



O número de registros junto ao SPC BRASIL apresentou, na comparação com o mês imediatamente anterior, um aumento de +4,59% em Novembro/10.
A proximidade do natal e injeção recursos na economia via expansão de crédito, restituição do imposto de renda e pagamento de parte do décimo terceiro, fez com que grande parte dos empresários aproveitasse para registrar seus débitos junto ao SPC, com a expectativa que grande parte destas pessoas inscritas honre seus compromissos, para poder voltar a consumir.
No mês de Novembro de 2010 a maioria 54,98%, das pessoas registradas no SPC BRASIL foi do sexo feminino e a minoria 45,02% do sexo masculino. Por faixa etária, 26,55% dos registros ocorreram na faixa de idade entre 30 a 39 anos, e a minoria 6,93%, com idade acima de 65 anos. Já as pessoas entre 40 a 49 tiveram 21,35%, de 50 a 64 (17,3%), os de idade entre 18 a 24 (14,18%), a 29 (13,32%).
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior (Novembro/09) verificou-se uma queda de - 3,04%. E no acumulado do ano houve uma variação de -2,23%. A maior dinâmica da economia reflete-se no mercado de trabalho com menor rotatividade de mão de obra e maiores contratações formais (2,4 milhões de empregos formais no acumulado do ano - CAGED), aliado aos níveis de rendimento que obteve um crescimento 6,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior (Out.10: R$ 1.515/Set.09: R$ 1.422), e vêm seguindo trajetória crescente, o que permite aos consumidores ajustarem as despesas e receitas.

Indicador - Registros SPC BRASIL


Período....................Variação (%)
Nov.10/Out.10....................+4,59
Nov.10/Nov.09....................-3,04
Jan – Nov.10/Jan – Nov.09....................-2,23


Registros (%)


MÊS..........Mês imediatamente anterior..........Mesmo mês ano anterior..........Acumulado do ano
Agosto..............................-2,13..............................+3,73..............................-1,96
Setembro..............................-1,62..............................+1,17..............................-1,61
Outubro..............................+1,24..............................-7,54..............................-2,15

PERFIL DA INADIMPLÊNCIA


Em Novembro/10, registrou-se maior número de inadimplentes nas faixas abaixo de R$250,00 (78,06%). A concentração em valores baixos é explicada pela grande disponibilidade do crédito a juros baixos o que favorece os parcelamentos das compras. Quanto maior o número de parcelas, menor seu valor (apesar de maior ser o montante pago em juros). A inadimplência, por sua vez decorre do acúmulo de obrigações e do comprometimento da renda por períodos mais longos.

Faixa de Valor..........Percentual
De R$ 0,00 a R$ 50,00..........29,78
De R$ 50,01 a R$ 100,00..........22,77
De R$ 100,01 a R$ 250,00..........25,51
De R$ 250,01 a R$ 500,00..........10,85
Acima de R$ 500,00..........11,09


CANCELAMENTO DE REGISTROS NO SPC BRASIL



No que diz respeito ao volume de cancelamento de registros, ou seja, pessoas que regularizaram seus débitos junto ao SPC BRASIL, observamos em Novembro/10, um crescimento de +5,3%. À medida que os consumidores melhoram o orçamento via injeção de novos recursos na economia como restituição do imposto de renda, metade do 13º salário, dissídios salariais e queda na taxa de desemprego (Out.10: 6,1%/ Set.10: 6,2%), estes procuram regularizar seus débitos com o objetivo de voltar a consumir principalmente no Natal.
No mês de Novembro de 2010 o sexo feminino realizou 54,24%, dos cancelamentos, já o sexo masculino representou 45,76%. Por faixa etária, a maioria dos cancelamentos, 27,88%, ocorreu com idade entre 30 a 39 anos e a menor parte (7,55%) ocorreu com indivíduos de idade acima de 65 anos. Já os com idade entre 40 a 49 tiveram 22,18%, os de 50 a 64 (17,82%), de 25 a 29 (13,18%) e de 18 a 24 (10,58%).
No mês de Novembro/2010, 22,51% dos consumidores ficaram inadimplentes até 13 dias, 13,65% até 30 dias; 9,11% até 60 dias; 4,59% até 90; 8,01% até 180 e 11,71% dos consumidores ficaram até 360 dias. Já 9,82% dos consumidores ficaram até 2 anos; 5,87% 3 anos; 5,81% 4 anos; 6,52% 5 anos e 2,3% prescreveram.
Na comparação com Novembro/09, observou-se uma variação de +6,91% e no acumulado do ano um aumento de +5,95%. O desempenho favorável da economia neste ano levou indicadores de emprego e renda apresentarem evolução positiva. No intervalo entre Janeiro e outubro desse ano segundo dados do CAGED o emprego formal acumula 2,4 milhões de vagas aliado ao aumento da massa salarial e qualidade dos empréstimos com juros menores e prazos maiores o que facilitou as condições de pagamento permitindo aos consumidores manter o orçamento em dia.

Indicador - Cancelamentos SPC BRASIL


Período....................Variação (%)
Nov.10/Out.10....................+5,30
Nov.10/Nov.09....................+6,91
Jan – Nov.10/Jan – Nov.09....................+5,95

Cancelamentos (%)


MÊS..........Mês imediatamente anterior..........Mesmo mês ano anterior..........Acumulado do ano
Agosto..............................+9,13..............................+11,31..............................+6,33
Setembro..............................+2,11..............................+4,11..............................+6,08
Outubro..............................-3,72..............................+3,71..............................+5,84

CNDL/SPC BRASIL INDICADOR DE VENDAS E INADIMPLÊNCIA

A inadimplência do consumidor registrou baixa de 4,49% em dezembro, ante expansão em novembro de 4,59% nos registros de inscrição de devedores junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Essa baixa ocorre depois de dois meses consecutivos de altas, e é explicada em parte pela injeção de recursos provenientes do pagamento da segunda parcela do 13º salário, o que fez com que inadimplentes quitassem seus débitos junto ao SPC Brasil.
Na comparação com dezembro de 2009, houve alta de 2,73% na inadimplência ao consumidor, em consequência do aumento da confiança em função do bom cenário econômico do País, o que transmitiu otimismo e permitiu que o consumidor gastasse mais este fim de ano.
No ano, a inadimplência apresentou baixa de 1,85%, em função do maior rendimento da população e a escalada da massa salarial, aliados aos 2,5 milhões de empregos formais gerados em 2010. Esses fatores também contribuíram para o maior volume de consumo, o que explica o grande número de consultas realizadas para compras a prazo e pagamentos em cheque nos mais de 800 mil pontos credenciados pelo SPC Brasil.
Em dezembro, as consultas no SPC Brasil cresceram 34,17% ante novembro, após alta de 2,87% entre novembro e outubro. O bom resultado, verificado em todo o ano, reflete a melhor oferta de crédito e o aumento do poder de compra do trabalhador, além de fatores conjunturais como a queda do dólar, que impulsionou as vendas de importados de vários segmentos, entre os quais produtos alimentício, calçados, roupas e perfumaria, além de eletroeletrônicos de maior valor agregado.
Ante dezembro de 2009, as consultas apresentaram alta de 10,56%, e, durante todo o ano de 2010, as consultas foram 8,25% maiores.
A combinação de maior oferta de crédito e disponibilidade imediata de recursos também explica o baixo valor das parcelas devidas em atraso, conforme números do SPC. Em dezembro, 75,17% das parcelas em débito tiveram valor inferior a R$ 250. Desse montante, 27,58% são de débitos de até R$ 50.
O baixo valor das parcelas em atraso facilita a quitação dos débitos, o que permite que mais consumidores cancelem seu registro de devedor junto ao SPC Brasil. Em dezembro, os cancelamentos cresceram 23,81%, ante elevação de 5,3% nos cancelamentos entre os meses de novembro e outubro. A comparação com dezembro de 2009 também mostra alta dos cancelamentos, de 3,54%, em função da melhora de diversos fundamentos econômicos do País. Como de costume, as mulheres lideraram os cancelamentos junto ao SPC Brasil. Em dezembro, elas representaram 54,07% dos cancelamentos.

PESQUISA

O Indicador CNDL/SPC Brasil de Vendas e Inadimplência é apurado com base nas consultas feitas a 150 milhões de Cadastros de Pessoa Física (CPFs) de consumidores junto ao SPC Brasil, o maior banco de dados desse segmento da América Latina.
O Indicador CNDL/SPC Brasil de Vendas e Inadimplência tem objetivo medir a variação do volume de consultas, tanto de vendas, quanto de recuperação de crédito, em períodos pré-determinados, e abrange não apenas o comércio mas também empresários de diversos setores da economia, e conta com informações simultâneas de 800 mil lojistas em todo o País.
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE DIRIGENTES LOJISTAS – CNDL
SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO – SPC BRASIL
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

EDITORIAL


PRESERVAÇÃO, SUSTENTABILIDADE, LUCRO

Emerson L. Pereira
 Miracema esse mês de Dezembro/2010, passou a discutir mais a questão da preservação ambiental, graças ao projeto de criação de uma APA (Área de Preservação Ambiental) associada com um REVIS (Refúgio da Vida Silvestre) em um ponto estratégico do nosso município (Inhamal, Boa Vista, Ventania de Baixo e de Cima, Santa Cruz e Distrito de Venda das Flores)que já tinha uma "proteção" da UNESCO como remanescente de Mata Atlântica. Esse discussão é uma das missões desse projeto, estimular o debate, reconhecer boas práticas e difundir conhecimento.

 Além da preservação ambiental também ganharemos com a preservação de uma importante parte da memória política do nosso município principalmente na Fazenda Boa Vista.

 O potencial hídrico da região é magnífico e futuramente pode-se pensar em substituição de parte do abastecimento da nossa água, hoje, vivemos constantemente sobressaltados com as notícias de poluição das águas do Rio Pomba, fato também muito compensador para o município na questão da arrecadação do ICMS Verde quando o abastecimento é feito com águas produzidas pelo próprio município, e também através da cobrança pelo uso da água na ANA (Agência Nacional de Águas) onde os recursos arrecadados são destinados à Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia do Rio Paraíba do Sul - AGEVAP e devem ser aplicados na região onde foram arrecadados. E também através de outros programas e incentivos
dos governos estadual e federal e até mesmo de empresas privadas (compra de créditos de carbono, por exemplo).

 O interesse do poder público municipal é óbvio na questão do aumento de arrecadação do ICMS Ecológico ou Verde. Será o primeiro a ser beneficiado, e pela dimensão que chegou o projeto a parcela a sr abocanhada não é pequena: cerca de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) por ano - fonte: Secretaria estadual de Ambiente.

 Não podemos parar por aí. è preciso o engajamento de toda a sociedade para, à partir da 1ª fase de ganhos materiais com o projeto alavancarmos as questões no âmbito da preservação ambiental de fato.

 Para ser sustentável, qualquer projeto ou empreendimento deve ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito. Para agir de forma sustentável devemos ter visão de longo prazo, consciência que o estilo herdado na questão do uso da terra impactam diretamente a realidade a nossa volta.

 O projeto abre um leque de possibilidades de empreendimentos e ao contrário do que muitos dizem é exatamente a partir da criação e formalização dessa UNIÃO de produtores que aquela região deverá ser explorada agregando lucratividade a sua produção.

 Vale ressaltar que o governo incentiva a adoção de boas práticas socioambientais para pequenas e médias empresas, oferecendo maior disponibilidade de recursos, a taxa menores que as cobradas no mercado e acesso a linhas especiais do Banco Mundial e BNDES.

 Será essencial para o êxito do projeto o COMPROMETIMENTO dos poderes públicos municipal, estadual e federal em uma atuação conjunta com produtores e principalmente aos moradores do distrito de Venda das Flores.

Emerson Luiz Pereira
Presidente
Câmara de Dirigentes Lojistas de Miracema

sábado, 4 de dezembro de 2010

Mais 40 categorias econômicas poderão se registrar como Empreendedor Individual

Entre elas estão mestres de obras, carroceiros que transportam cargas e mudanças e reparadores de móveis e de toldos e persianas

A partir de 1º de dezembro de 2010, empreendedores por conta própria de 40 novas atividades econômicas poderão se formalizar como Empreendedor Individual. Hoje essas atividades já são mais de 400. Entre as novas categorias estão mestres de obras, carroceiros que transportam cargas e mudanças, comerciantes de cestas de café da manhã e de produtos naturais, instaladores de rede de computadores e de antenas de TV, locutores de mensagens fonadas e ao vivo e reparadores de móveis e de toldos e persianas.
O registro de empreendedores individuais é feito via internet, no Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br). Para serviços de manutenção e para a inclusão dessas novas categorias no sistema o serviço de registro de qualquer empreendedor no Portal está parado desde às 18 horas desta sexta-feira (26) até às 8 horas do dia 1º de dezembro (quarta-feira).
Nesse mesmo período também não será possível fazer a emissão de certificados da condição de Empreendedor Individual, conforme comunicado da Secretaria Executiva do Comitê Gestor da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim). Conforme o CGSIM, o sistema está funcionando normalmente para a emissão da segunda via do carnê de pagamento da taxa fixa mensal do EI.
A inclusão de novas categorias está na Resolução nº 78, aprovada no dia 13 de novembro pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) – sistema tributário simplificado que também inclui o Empreendedor Individual. Conforme o secretárioexecutivo do Comitê, Silas Santiago, a decisão atende a reivindicações de entidades representativas e de apoio aos micro e pequenos negócios, como o Sebrae.
A lista de novas atividades também inclui abatedor de aves; abatedor de aves com comercialização do produto; artesão em cimento; bike propagandista; coletor de resíduos não perigosos; comerciantes de artigos de bebê, de carvão e lenha, de inseticidas e raticidas e de produtos para piscinas; costureira de roupas sob medida; coveiro, customizador de roupas; disc jockey (DJ) ou vídeo jockey (VJ); dublador; e editor de vídeo.
Também são contemplados: estampador de peças de vestuário; esteticista; fabricante de velas, inclusive decorativas; guia de turismo; instalador de equipamentos de segurança domiciliar e empresarial, sem prestação de serviços de vigilância e segurança; locador de instrumentos musicais; produtor de pedras para construção, não associado à extração; e recarregador de cartuchos para equipamentos de informática; reparador de artigos e acessórios do vestuário; reparador de cordas, velames e lonas, reparador de equipamentos esportivos; reparador de equipamentos médico-hospitalares não eletrônicos; reparador de guarda-chuva e sombrinhas; vendedor de aves vivas, coelhos e outros pequenos animais para alimentação.
Revisão - O CGSN também retirou 12 atividades econômicas antes contempladas pelo Empreendedor Individual. São elas: boaiadeiro ou vaqueiro; caçador; colhedores de castanha-do-pará, de palmito e de produtos não madeireiros; lavrador agrícola, pescadores em água doce e salgada; podador agrícola, produtor de algas e demais plantas aquáticas, reflorestador e seringueiro. A Resolução nº 78 ainda estabelece que quem já se formalizou como EI nessas atividades não será retirado da formalidade por conta da nova regra, Ou seja, só sai se pedir.
De acordo com o secretário Silas Santiago, esta decisão também atende reivindicações de entidades representativas dessas categorias econômicas para evitar perda de benefícios a que já têm direito. Cita como exemplo o caso do pequeno agricultor, que recolhe 2,1% sobre a sua produção, o que representa valor menor do que o pago pelo Empreendedor Individual. A retirada dessas categorias visa evitar problemas de entendimento. “Esse é um público que precisa ser protegido”, diz Santiago.

Fonte: Agência Sebrae

Supermercados planejam redução de 40% no uso de sacolas plásticas

Os supermercados no Brasil devem reduzir em 40% o uso de sacolas plásticas até 2015. A meta foi anunciada hoje pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), e inclui um manual de condutas do setor e a redução do uso de gases que causam o efeito estufa.
'O problema das sacolas plásticas faz parte de uma discussão mais ampla a respeito da própria relação entre sociedade e meio ambiente. A Abras se propõe a ser parte da solução deste problema e também ser multiplicadora do consumo consciente', afirmou o presidente da associação, Sussumu Honda.
A ideia da entidade é criar um sistema de mensuração para acompanhar o cumprimento das metas de redução no uso de sacolas, além de elaborar um manual com a função de conscientizar funcionários e consumidores sobre os benefícios da ação. O objetivo da Abras é atingir 30% de redução no uso de sacolas já em 2013 e alcançar a totalidade das empresas do setor supermercadista.
'No entanto, para que isso aconteça, é preciso que o Poder Público também faça a sua parte', afirma Honda. O presidente da associação defende a criação de uma única lei federal para disciplinar a utilização das sacolinhas. 'Assim, impedindo a multiplicação de leis estaduais e municipais que vêm mais para confundir e impossibilitam qualquer aplicação prática', completou, enfatizando a necessidade também do aprimoramento da coleta seletiva no país.
A Abras destacou ainda que defende a eliminação da distribuição gratuita de sacolas plásticas ou de qualquer material nos supermercados, 'desde que não prejudique o consumidor e as relações de consumo'..
Fonte: Valor Online

Consulta Pública para criação de UC em Miracema

Público presente

Público presente

Composição da Mesa de Convidados
(Fábia Campany - INEA; Emerson Pereira - CDL; Carlos Armando - Vereador; Sérgio Rocha - Vereador; Janine - Relatora; Júnior Machado - SEMANDA; Ralph Azevedo - Procuradoria Municipal; Paulo Azevedo - Vereador; Maurício Santana - Vereador; Isabela Rodrigues - Ministério Público)


Juliana durante a apresentação

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Cadastro positivo facilitará acesso a crédito

Diretor-técnico do Sebrae prevê maior crescimento das carteiras para empresas de pequeno porte nos bancos de varejo

O Cadastro Positivo, aprovado pelo Senado, vai valorizar o bom pagador, que terá acesso ao crédito bancário com taxas reduzidas, facilitando as atividades e aumentando a competitividade das pequenas empresas. A avaliação foi feita pelo diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, para quem esse novo instrumento do Sistema Financeiro Nacional (SFN), ao lado dos atuais cadastros negativos, altamente eficientes no Brasil, vai reduzir a assimetria de informações que ainda persiste no segmento de empreendimentos de pequeno porte.
“O crescimento das carteiras de crédito de pessoas jurídicas de pequeno porte nos bancos de varejo, públicos e privados, será ampliado, estimulado e intensificado”, prevê Carlos Alberto, ao destacar a importância do crédito para os pequenos negócios, que necessitam de taxas compatíveis e custos mais adequados ao tomador final. “Maior facilidade de acesso e crédito mais barato viabilizam novos negócios e consolidam aqueles já existentes.”
Para o diretor técnico do Sebrae, o Cadastro Positivo que, conceitualmente, implica criar uma lista de bons pagadores no País, é um instrumento importante para o Brasil manter o atual processo de expansão da oferta de crédito e contribuir para a diminuição das taxas de juros e redução dos spreads bancários, com reflexos favoráveis ao tomador final. “O risco é um componente importante dos spreads praticados no Brasil”, assinalou.
Conforme Carlos Alberto, o Cadastro Positivo faz parte de uma série de avanços ocorridos no SFN nos últimos anos. Citou como exemplos o correspondente bancário, o crédito consignado em folha de pagamento, o aperfeiçoamento da legislação referente ao cooperativismo de crédito e os mecanismos do sistema de garantia de crédito.
“Toda operação de crédito se defronta com a assimetria de informações na relação entre as partes contratantes – financiador e tomador de crédito - que é central na avaliação do risco da operação. A diminuição dessa assimetria se reflete, consequentemente, na redução dos spreads bancários”, explica Carlos Alberto.
A implementação do Cadastro Positivo vai exigir que as empresas informem a serviços de proteção ao crédito sobre as contas pagas em dia pelos consumidores, facilitando a análise de risco e permitindo a redução de juros. Com a aprovação pelo Senado, o projeto de lei segue para sanção presidencial e posterior regulamentação.
Fonte: Agência Sebrae

Vendas no crediário crescem mais do que as à vista em novembro

As vendas parceladas, no crediário, cresceram mais do que as realizadas à vista em novembro, segundo dados da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).
As consultas ao SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) - que indicam comprar a prazo -, cresceram 14,2% em novembro, na comparação com o mesmo período de 2009.
As consultas ao SCPC/Cheque (vendas à vista) subiram 10,3%, na mesma base de comparação entre períodos.
"Os números confirmam nossas expectativas de boas vendas para este Natal acima dos 12%, o melhor resultado da década", afirmou Alencar Burti, presidente da ACSP (Associação Comercial de São Paulo). Até então o melhor desempenho foi registrado em 2007, antes da crise mundial de crédito, com 7,8% na média dos dois sistemas.
A associação ressaltou que o crescimento de novembro refletem a continuidade do avanço do crédito no país, que beneficia a venda de bens duráveis, em geral, e a grande oferta de produtos importados a preços atrativos.
No caso das compras à vista, estão entre dos fatores que as impulsionaram o aumento da massa salarial, a concorrência de produtos importados, que tornou o mercado favorável ao consumidor, e a antecipação de compras para o Natal, notadamente de enfeites, brinquedos e lembranças.
"Vale lembrar que esse resultado positivo das vendas vem depois de dois anos (2008, 0,3% e 2009, 2,4 %) relativamente fracos", destacou a associação.
Na comparação com outubro, as vendas de novembro cresceram 2,4% (a prazo) e 7,5% (à vista), refletindo já as compras para o Natal.

Inadimplência

Os registros recebidos (carnês em atraso) apresentaram alta de 9,3% em novembro, comparado com igual período em 2009, em um ritmo ainda inferior ao crescimento das vendas de 14,2%, "mas já é um reflexo do ingresso de novos consumidores no mercado". Enquanto isso os registros cancelados (carnês quitados e/ou renegociados) na mesma comparação entre períodos, apresentam crescimento de 9,2%, impulsionados pelo crédito, pela geração de novos empregos formais e pela campanha de renegociação de dívidas.
Segundo a ACSP, com esses números, a inadimplência permanece estável em patamar considerado baixo.
Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

MENSAGEM

Não Aperte o Botão da Desistência!

Todo ser humano tem uma parte pouco conhecida do cérebro em comum: O Botão da Desistência!

Todas as pessoas possuem este botão, porém, nem todos sabem.
O ser humano, como qualquer animal, tende a persistir até que um objetivo seja alcançado. Perceba como as crianças conseguem o que querem e verá uma persistência natural.
Se você não tivesse o hábito (mau hábito) de apertar o botão cedo demais, alcançaria muito mais fácil seus objetivos, bateria suas metas, não desistiria de sua equipe, ultrapassaria as metas de vendas todos os meses, perderia todos os quilos que sempre quis perder, simplesmente porque não apertaria o botão.
Faça este botão funcionar a seu favor e não contra.
E pense, quanto menos vezes você desistir, mais motivado se tornará. O medo é o maior ladrão de oportunidades. Os desmotivados são ladrões de energia. Estar alegre é viver e faz bem a saúde. Estar triste é morrer aos poucos.
Não desista! Deus te fez para voar alto!
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
Gilclér Regina

domingo, 28 de novembro de 2010

Novas regras padronizam tarifas de cartões de crédito

O Conselho Monetário Nacional (CMN) se reuniu nesta quinta-feira (25) e decidiu baixar normas para padronizar as cobranças das tarifas de cartões de crédito. O Banco Central informou que o objetivo da medida é facilitar a comparação das tarifas cobradas pelos clientes e, também, a escolha do tipo de cartão mais adequado. As regras para novos cartões só valem a partir de junho de 2011, e para os cartões já existentes, ou emitidos até lá, valem somente a partir de junho de 2012. Clientes serão obrigados a pagar pelo menos 15% de sua fatura mensalmente, podendo financiar o valor restante - sobre o qual incidirão os juros. Com as novas regras aprovadas pelo CMN, será possível cobrar somente cinco tipos de tarifa nas operações de cartões de crédito. São elas: anuidade; fornecimento da segunda via do cartão; utilização dos cartões para saques em dinheiro, utilizando a função crédito; pagamento de contas; e pedido de urgência na análise necessária para aumentar o limite de crédito do cliente. Essas tarifas, por sua vez, deverão estar nas páginas das instituições financeiras e, também, em suas agências, de forma que possam ser comparadas pelos clientes.
"Existia a cobrança de um número elevado de tarifas para cartões de crédito. Um diagnóstico mostrou que poderia haver cerca de 80 tarifas. E não havia uniformidade, o que não permitia qualquer tipo de comparação. Então, um dos principais objetivos é reduzir a um universo menor o número de tarifas e torná-las comparáveis. Essa comparação ficará viável a partir dessa normatização", explicou o diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes.

Cartões não solicitados, cancelamento e extratos

Segundo o diretor do Banco Central, as regras do CMN deixam claro que é proibido o envio, pelos bancos, de cartões que não sejam solicitados pelos clientes. Até o momento, essa proibição constava somente no Código de Defesa do Consumidor. A partir de agora, estará também na normatização do Conselho Monetário Nacional sobre os cartões de crédito. Além disso, afirmou Aldo Mendes, os bancos serão obrigados a cancelar o cartão de crédito de forma imediata quando solicitados, mas o consumidor deverá continuar pagando as prestações já contratadas.
Além disso, as instituições financeiras também serão obrigadas, segundo a nova regra, a explicitar nos demonstrativos e faturas mensais de cartão, no mínimo, as seguintes informações: limite de crédito total e limites individuais para cada tipo de operação de crédito passível de contratação; gastos realizados, por evento, inclusive quando parcelados; identificação das operações de crédito contratadas e respectivos valores; valores relativos aos encargos cobrados, informados de forma segregada de acordo com os tipos de operações realizadas; valor dos encargos a ser cobrado no mês seguinte, no caso do cliente optar pelo pagamento mínimo da fatura; e o Custo Efetivo Total (CET), que inclui juros e outras taxas.

Dois tipos de cartão de crédito

O BC informou ainda que, com as novas regras, haverá dois tipos de cartão: o básico e o diferenciado. O cartão básico poderá ser usado como meio de pagamento, com o cliente podendo optar pelos parcelamentos no ato da compra. A partir do início de dezembro do ano que vem, a cobrança mínima sobe para 20% do valor total da fatura. Até o momento, essa regra não existe.
Segundo a regra do CMN, é obrigatória a oferta desse tipo de cartão para as pessoas físicas, e não somente do segundo tipo de cartão, o diferenciado. Este último possui outros serviços acoplados, como programas de recompensas ou benefícios - viagens, passeios e outros tipos de prêmios.
A anualidade do cartão básico terá de ser, necessariamente, menor do que a do cartão diferenciado, informou o diretor do Banco Central. "Tanto o cartão básico quanto o diferenciado podem ser nacionais ou internacionais. A gente admite que os cartões internacionais possam ter uma anualidade maior", afirmou Aldo Mendes, do BC.

ALERTA DE E-MAIL FALSO

Está circulando um email pela Internet, com a linha de assunto como "SPC - Acordo Comercial", dando notícia aos seus destinatários acerca de cobranças, relatórios de débito e previsão de acordo financeiro, onde figuram alguns dados verdadeiros, provocando inúmeras ligações às centrais de atendimento da Base ACSP - Associação Comercial de São Paulo, haja vista que os telefones indicados pertencem a alguns setores desta entidade.
Assim, solicitamos a todos que, caso recebam ligações de consumidores ou interessados em geral, a respeito do referido email, que informem que a referida mensagem "trata-se de email disparado por virus. A Associação Comercial de São Paulo, assim com as demais entidades da rede, não envia qualquer email relativo a cobrança de consumidores ou propostas de acordos financeiros. É importante que aqueles que receberem emails desta natureza desconsiderem seu conteúdo e instruções, assim como não acessem nenhum dos links indicados, pois podem ser de instalação de virus no computador".
Contamos com a atenção e pronto atendimento de todos, pelo que agradecemos.
Atenciosamente,
Central RENIC
Rede Nacional de Informações Comerciais
A maior rede de informações de todo o país.

Maria Inês Dolci: Promessas para limpar o nome são falsas

Consumidores devem ter cuidado com as promessas milagrosas feitas por empresas, principalmente on-line, de limpar o nome de devedores para que tenham direito ao crédito. A recomendação é de Maria Inês Dolci.
Golpistas afirmam tirar nome do Serasa e ao SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e oferecem até condições para o pagamento. Sites propõem formas de resolver a situação sem pagar as dívidas. Na verdade, vendem manuais e serviços, que não são garantidos, diz Dolci.
"Minha sugestão: não caia nessa. Se tiver dívidas, o caminho mais correto é a negociação", aconselha a advogada. Segundo ela, o ideal é procurar o credor e propor uma forma de pagamento que caiba no orçamento.
"Não há fórmulas milagrosas para passar uma borracha nas contas não pagas. O ideal, mesmo, é calcular muito bem o peso de empréstimos e compras antes, para não comprometer mais do que possa pagar. Como diziam os antigos, quem não deve não teme. É verdade", comenta Dolci.
Maria Inês Dolci - coordenadora institucional da Pro Teste, colunista da Folha e blogueira da Folha.com.

O caminho para melhores resultados em vendas

Quantas vezes estamos diante de um profissional de vendas, que enaltece o serviço ou produto que vende, mas não é capaz de comprá-lo? Certa vez, entrei em uma loja de eletrodomésticos, para comprar uma máquina de lavar roupas. Sou abordado pelo vendedor, que diz que "as máquinas para serem impecáveis, só faltam estender e passar as roupas!" Depois de ouvir o vendedor, questiono qual dos modelos apresentados ele tem em casa? Para minha surpresa, ele responde que reside sozinho e não possui máquina de lavar. Observe nos dois fatores abaixo, como evitar dissabor ao apresentar uma proposta comercial ou oferecer um produto para um cliente.

Uma estrada de desmotivação e incertezas

Para fortalecer o profissionalismo na área comercial, além da conduta ética, há a necessidade de um perfil comunicativo, inovador e criativo para desenvolver as atividades, por meio da cordialidade e do uso da empatia. Existem vendedores que abandonam a seriedade desta importante profissão, para fazer piadas e acreditam que estão arrasando! Há vendedores que deixam de mostrar novidades para seus clientes e justificam que determinada marca possui preço elevado para o perfil do cliente. Há profissionais de vendas, que realizam abordagem comercial, frequentemente da mesma forma. Caminham em uma estrada de desmotivação e incertezas. Não são capazes de oferecer outro produto e deixam de explorar que a empresa conta com expressivo mix de venda. Ao utilizar de exemplos práticos e vivenciais, o profissional fortalece o compromisso de inovar suas argumentações para os produtos e serviços, tornando os apontamentos mais atrativos, de acordo com o perfil do público alvo.

Você contrataria um "especialista em jeitinho"?

O profissional que deseja argumentar com coerência sobre o produto ou o serviço com o cliente, deve conhecer o que está falando, por meio de treinamento prévio. Passa a ser inaceitável observar uma balconista, ociosa em uma loja, sabendo que neste momento, ela poderia estudar os produtos, as ofertas e realizar a análise comparativa dos diferenciais de uma marca. Penso que é um dissabor ao cliente quando, ao procurar por informações de um produto, se depara com um vendedor que precisar consultar um catálogo e demonstra espanto ao descobrir que o produto é capaz de fazer algo que ele próprio nem imaginava. O "especialista em jeitinho" passa ser aquele que ao contrário de estudar, apresenta justificativa pela ausência de conhecimento. Quando é convidado para participar de um treinamento de vendas, o "especialista em jeitinho" responde de imediato que é pura perda de tempo e que é sabedor de tudo que será apresentado. Gosta de improvisar com assuntos improdutivos ou demonstra ausência de argumentações sobre um determinado produto ou serviço. Um treinamento pode contribuir para eliminar o comportamento do "especialista em jeitinho" e permitir transformar o dissabor de um cliente em satisfação, aliado com atitudes profissionais e coesas com as realidades do mercado.

Houve um período da história comercial, onde o vendedor era uma pessoa que usava de pretextos, com o objetivo de "empurrar" algo para um cliente. Tempo passado, pois atualmente o papel do profissional de vendas é encarado como uma atividade essencial, para o crescimento de qualquer organização. Note que, quando ouvimos a sugestão de alguém, que usou determinado serviço e posteriormente aprovou, passamos a analisar com maior segurança a proposta. Você estaria confortável, em uma aeronave, onde o piloto não se preparou para pousar? Você realizaria a compra de um automóvel, com um vendedor, que não acredita no que está oferecendo? Qual caminho você está andando na trajetória do seu sucesso? Uma estrada de fracassos ou um caminho de conquistas com motivação?
Dalmir Sant’Anna

E se o cliente não tem razão?

Bette Romero Burlamaqui: Há cerca de dois meses decidi comprar uma bolsa no site Mercado Livre. Era uma bolsa linda e eu, que já tinha gostado quando a vi na web, me apaixonei quando a recebi, duas semanas após. Tanto que só a usava em ocasiões especiais, tal o ciúme que tinha do "brinquedo novo". Qual não foi minha surpresa quando uma noite, ao sair do teatro, notei um rasgão na costura lateral. Fiquei inconsolável.
No dia seguinte, escrevi à vendedora, A. G., identificada no Mercado Livre como ROMASALE. A resposta veio somente três mensagens e muitos dias depois, para me lembrar que a bolsa não tinha garantia e insinuar mau uso do produto. Diante disso, recorri ao Mercado Livre, para mudar a qualificação da vendedora, mas este "lavou as mãos", sob a alegação de que a compra já tinha sido feita há mais de um mês. Por situações similares que meu sobrinho, Eduardo, e diversos amigos meus, estão processando o Mercado Livre.
A negativa de responsabilidade de ROMASALE e omissão do Mercado Livre me fizeram pensar sobre quem estaria com a razão. O cliente (eu) que comprou um produto sem garantia mas, imaginava, sem defeito? ROMASALE, que se defende sob argumento comum aos vendedores, de mau uso do produto, ou o Mercado Livre que, simplesmente se isentou de qualquer problema?

Regras de atendimento da TAM:
1. O cliente tem sempre razão
2. Se o cliente estiver errado, releia a primeira regra.

O Marketing diz que o cliente tem sempre razão. Mas, e se ele estiver errado? Aí lembrei da episódio da moça que foi ao departamento de reclamações da Câmara de Dirigentes Lojistas, em Belo Horizonte, para reclamar que tinha tentado trocar uma blusa, mas a loja havia recusado. As razões para a troca, ela não negava: tinha ido a uma festa com a peça, mas não tinha recebido um elogio sequer. Daí a insatisfação.
Alguns clientes são mais difíceis de lidar, como a moça da blusa. Porém, consumidor não vem com manual de proprietário e a concorrência está aí, nos calcanhares de todos. Assim, o consumidor tem sempre razão pelo simples fato de que ele compra os produtos ou serviços da empresa. E, se ele não consumir, a empresa perde a razão de existir. Que o digam o portal iG, que surgiu como provedor de acesso gratuito mas, mesmo grátis, viu a clientela migrar para os outros sites por problemas com o atendimento; ou a IBM, que teve que reprojetar toda linha de produção por não ouvir os clientes, nem olhar para a concorrência; ou ainda a Telemar, que preferiu apostar em uma nova marca, Oi, do que carregar o passivo de um nome que era sinônimo de mau-atendimento e chateação.

A Razão do Cliente X a Boa Imagem da Empresa

A boa imagem é um dos principais ativos de uma empresa. Por causa disso, muitas companhias assumem os eventuais prejuízos para não correr o risco de manchas na imagem empresarial. Afinal, perder um cliente, hoje, é luxo para poucos. Além da perda do consumo, há o estrago que o consumidor insatisfeito pode provocar na reputação da empresa. Quem lida com vendas sabe que um cliente irritado pode colocar a perder muitos outros negócios em andamento na loja. O custo do consumidor insatisfeito é bem maior que o valor da peça.
Ao não dar atenção à reclamação, a empresa perde uma excelente oportunidade de transformar consumidores insatisfeitos em clientes fiéis. Isto porque, a maior parte dos clientes não reclama e muda para a concorrência. O consumidor que reclama sinaliza que ficou aborrecido naquele momento, mas quer continuar consumindo na empresa. Ouvir, além de demonstrar apreço pelo cliente, mostra o interesse em solucionar o problema e melhorar o serviço prestado. Assim, por que não transformar um pepino em uma grande oportunidade de fidelização? Como disse um funcionário da Ford Motors: "Se não formos dirigidos pelos clientes, os clientes não dirigirão nossos produtos".
Neste cenário, aproveite para conhecer Sistema de Análise de Mídia, que além de acompanhar, mensurar e avaliar a presença do cliente nas mídias, afere e analisa as reclamações dos clientes e a atuação da concorrência.
Link: Background

Sobre a autora: Bette Romero Burlamaqui é jornalista e trabalhou na Editora Bloch, Editora Abril e TV cultura (RTC), entre outras empresas. No jornalismo empresarial, foi assessora de imprensa da Burson-Marsteller, da Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo, da Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica - Abifarma, da Bolsa do Rio (BVRJ), onde coordenou os leilões de privatização, e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).
Diretora da Background Maxx Comunicação, empresa especializada no diagnóstico da imagem pública das empresas e instituições, desenvolve trabalho no planejamento de ações de comunicação (pelo qual recebeu o prêmio Mérito Cerimonialista, em 2000), avaliação de esforços com visibilidade da mídia e Análise da Concorrência.
Na área acadêmica, é mestre em Educação, professora de pós-graduação em Comunicação Corporativa, Diretora-Executiva do Clube de Comunicação e Diretora do Sindicato dos Jornalistas do Município Rio de Janeiro, pela Comissão de Ética.

sábado, 27 de novembro de 2010

Dez dicas para não errar ao comprar pela internet

Comprar pela rede é certamente muito cômodo, mas exige cuidados, pois toda a transação é virtual. Seguindo algumas dicas você evita dores de cabeça neste fim de ano. Confira e faça boas compras!

1) É Natal? Compre com antecedência e escolha bem para evitar trocas, pois o procedimento pode ser burocrático e demorado;

2) Desconfie de produtos com preços excessivamente abaixo da média;

3) Guarde e-mails emitidos pelas lojas, comprovantes de pagamento, notas fiscais ou qualquer outro documento ou comunicado referente às suas compras;

4) Confira opiniões de pessoas que já usaram o serviço da loja que você se interessou. Em sites como ‘Reclame Aqui’, ‘Buscapé’, ‘Bondfaro’ e ‘e-bit’ você encontra avaliações de clientes;

5) Verifique se a loja on-line informa CNPJ, telefone e endereço. É uma segurança caso você precise obter informações ou mesmo reclamar depois da compra;

6) Procure pelo cadeado de segurança na barra de endereços. Esse símbolo indica o uso de um importante recurso para transações mais seguras;

7) Pesquise sobre a qualidade e a idoneidade da loja. Em muitos casos, no próprio site da loja é possível consultar as queixas registradas e as respostas que as empresas dão a elas;

8) Tenha cuidado com e-mails e sites falsos que podem direcionar para arquivos com vírus;

9) Evite fazer compras a partir de computadores públicos -- de uma lan house, por exemplo;

10) Cuide da segurança do seu computador. Mantenha o sistema operacional e antivírus atualizados.

Fontes: Alexandre Umberti (diretor de marketing e produtos da e-bit); Fundação Procon (www.procon.sp.gov.br); Manuel Matos (presidente da camara-e.net).

Planeje bem suas compras de Natal pela internet

As vendas online devem crescer 40% este ano, com destaque para CDs e DVDs, além de cosméticos e produtos eletrônicos. Saiba o que fazer para aproveitar essa onda sem comprometer o bolso e o bom humor

Há vários motivos para fazer compras pela internet: não é preciso enfrentar o trânsito ou vendedores insistentes, nem mesmo filas no caixa. Além disso, a compra pode ser feita em qualquer horário e é possível pesquisar pelo melhor preço rapidamente. Não é à toa que o comércio eletrônico brasileiro deve viver seu melhor momento no Natal de 2010.
De acordo com dados levantados pela e-bit, empresa especializada em informações de e-commerce, a previsão é de faturamento de R$ 2,2 bilhões durante o período de 15 de novembro a 24 de dezembro. Isso corresponde a um aumento de 40% em relação ao ano anterior, quando o resultado chegou a R$ 1,6 bilhão no mesmo período.
O número de consumidores eletrônicos também deve crescer, passando de 17 milhões em 2009 para 23 milhões em 2010, segundo a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net).
No Natal de 2010, os produtos mais vendidos devem repetir 2009: livros, CDs e DVDs. Os especialistas apostam, no entanto, em produtos de beleza como a novidade da temporada em termos de crescimento de vendas virtuais. Mas a vedete deste Natal será, sem dúvida, dizem eles, o produto eletrônico. "O dólar barato vai determinar a escolha de um produto mais caro em vez de uma lembrancinha", diz Manuel Matos, presidente da camara-e.net.
Tem de tudo no espaço virtual. As opções de presentes de Natal passam de um milhão de itens. E o melhor: o preço chega a ser entre 15% e 25% mais barato do que nas lojas convencionais de uma mesma empresa. Além disso, há também a facilidade de buscadores que pesquisam e comparam os preços com rapidez e agilidade, uma forma de garantir ao consumidor a melhor opção.
Uma razão em especial atrai o varejista comum para o mundo virtual. O tíquete médio do setor deve girar em torno de R$ 370 este ano, contra R$ 50 do comércio tradicional. Dessa forma, os varejistas eletrônicos estão preparando seus estoques para atender o crescimento da demanda que ocorre nesta época do ano.
"Nas três semanas que antecedem o Natal, o e-varejo vende o volume equivalente a oito semanas comuns", explica Matos. Por isso antecipar as compras em um período aquecido do mercado é mais do que necessário. "Recomendamos que os e-consumidores planejem suas compras antecipadamente. Dessa forma, não correm o risco de enfrentar uma surpresa desagradável", afirma Alexandre Umberti, diretor de marketing e produtos da e-bit.
Dá para comprar quase tudo pela internet, garante Umberti. Mas quanto mais customizado o produto, maior a chance de erro. É o caso de roupas, por exemplo. "Não dá para experimentar fisicamente, mas os lojistas estão criando sistemas que se aproximam do real", explica.
Umberti afirma que os problemas com compras feitas pela internet são pequenos em termos percentuais na comparação com o volume negociado. O problema é que, se certos cuidados não forem tomados, a aquisição de produtos ou serviços pela internet pode resultar em enormes transtornos, sendo os principais deles atrasos na entrega, recebimento de mercadoria errada e falta de produtos para troca.
Como um alento, o consumidor deve saber que as relações de consumo no âmbito da internet também obedecem às normas do Código de Defesa do Consumidor. Entretanto, a aplicação da lei brasileira às contratações em sites estrangeiros é controvertida. Portanto, atenção redobrada quando a compra for feita em sites de empresas que estão baseadas em outros países.
"Um levantamento mostra que 85% dos consumidores já acreditam que comprar pela internet é seguro", conta Umberti. Então, cerque-se de cuidados e boas compras.

Mudanças para atrair novo dono do dinheiro

Em seus 44 anos de existência, o setor de shoppings passou por grandes transformações. "O que era eminentemente um centro de compras ganhou, ao longo dos anos, praças de alimentação, equipamentos de lazer e serviços", conta Augusto Ildefonso da Silva, diretor de relações institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). O Plano Real, em 1994, garantiu aos consumidores a possibilidade de comparar preços.
"As pessoas descobriram que algumas marcas é que eram caras e não os shoppings", comenta Guilherme Baldacci, sócio diretor da GS&MD Gouvêa de Souza.
O maior impacto, porém, ocorreu de 2003 a 2009. A expansão dos programas sociais do governo Lula, o aumento do emprego formal e da renda resultaram em uma mobilidade social sem precedentes: quase 30 milhões de brasileiros galgaram os degraus para a classe C, como mostra a Fundação Getúlio Vargas, totalizando 94,9 milhões de pessoas. Com renda de R$ 1.126 a R$ 4.854, a classe média emergente não só transformou-se na maior do país, com 50,5% de participação, como na que tem o maior poder de compra. Segundo o instituto de pesquisa Data Popular, nos bolsos desses cidadãos estão R$ 427,6 bilhões, 31% do total da massa de renda.
Esses consumidores ajudaram a engrossar o batalhão de frequentadores dos shoppings. Segundo estimativas da Abrasce, os 408 empreendimentos em funcionamento no final deste ano deverão receber 360 milhões de visitas por mês, o dobro do verificado em 2005. A classe B ainda é maioria, com 42% dos visitantes.
Mas os emergentes estão ganhando espaço e, dependendo da região, a presença deles fica entre 33% e 38% do total. "E mais 13 milhões de pessoas da classe C vão chegar a esses centros de compras nos próximos cinco anos", diz Renato Meirelles, sócio diretor do Data Popular.
"Os shoppings, criados para atender as classes A e B, demoraram a perceber que o dinheiro mudou de mãos", explica Meirelles.
Para Baldacci, da GS&MD Gouvêa de Souza, o grande desafio da indústria é conquistar essa classe média. O esforço já começou. Um exemplo é o Mais Shopping, inaugurado no fim de outubro no Largo 13, em Santo Amaro, porta de entrada para a populosa zona Sul de São Paulo. Com 16 mil m2 de área bruta locável (ABL), tem 400 lojas e exigiu um investimento de R$ 240 milhões.
O conceito do Mais Shopping, criado por Marcos Romiti, presidente da Natal Empreendimentos Imobiliários, e implantado pela REP Centros Comerciais, reúne grandes marcas com forte apelo popular e pequenos varejistas da periferia. "Desenvolvemos um mix dirigido para essa população e criamos um ambiente bonito, com todo o conforto oferecido por um shopping convencional", diz.
A ABL Empreendimentos e Participações Ltda juntou-se à Partage para construir o Boulevard Shopping São Gonçalo, no Rio - investimento de R$ 160 milhões a ser inaugurado em 2011. "A população de São Gonçalo vai se orgulhar desse centro de compras", afirma Vicente Pierotti, diretor da ABL. A Saphyr e o Prosperitas estão investindo R$ 300 milhões no Shopping Jardim Guadalupe, também no Rio, que entra em operação no dia 30. "Já fechamos com marcas importantes do varejo nacional", diz Paulo Stewart, presidente da Saphyr.

Atender nova classe média traz desafios

Centro varejista no Largo 13, São Paulo, testa preferências de público pouco conhecido

A nova classe média brasileira vai às compras. E gosta muito de consumir, conforme detectado por alguns institutos de pesquisa.
"Essa nova classe social traz grandes desafios em relação aos públicos das classes mais abastadas, A e B, para os quais eram e foram desenvolvidos produtos, serviços e estratégias de vendas nos últimos anos", analisa Marcos Romiti, diretor da Real Estate Partners (REP), idealizador do Mais Shopping Largo 13, localizado no Largo 13 de Maio, na zona sul de São Paulo.
No local escolhido pela REP, onde foram investidos R$ 240 milhões, circulam diariamente 1,3 milhão de pessoas, que cruzam a área para outras regiões, muitas abastadas, onde trabalham.
É ainda um centro comercial importante, com lojas de ruas e bancas de comércio variado, regular e irregular. Há ainda um terminal de ônibus urbano e interurbano, uma estação do metrô (Largo 13) e a estação ferroviária Santo Amaro, da Companhia de Transporte Urbano Paulista (CPTM).
Além disso, serviços públicos como Poupatempo, uma unidade da escola de ensino superior Uninove, uma unidade do Senai e uma do Sesc completam a atratividade do empreendimento, inaugurado em 29 de outubro com grande expectativa, não apenas dos proprietários, mas também de lojistas que estão fazendo do centro de varejo um laboratório para conhecer o perfil de consumo dessa população.
"Há cerca de cinco anos pensávamos em ampliar os negócios para outras classes socioeconômicas, e o Mais Shopping Largo 13 pareceu o lugar ideal para começarmos", conta Olivier Chemin, diretor da rede de Salões de Beleza Jacques Janine (JJ). A rede de beleza criou uma marca específica para a nova classe média, a Basic Beauty, inspirada em conceitos europeus de lojas do setor dirigidas para esse perfil.
A Basic Beauty terá um conceito de serviço diferente em relação aos salões JJ, dispensando manobristas, copeiras, recepcionistas e auxiliares.
A empresa também visa a comercialização de produtos, alguns deles dirigidos para profissionais.
Os serviços de beleza são mais baratos, numa proporção exemplificada no corte de cabelo e escova, que sai por R$ 180 na JJ, enquanto custa R$ 40 no Basic Beauty.
"Os cabeleireiros da Basic Beauty serão os profissionais da Jacques Janine de amanhã", diz Olivier.
A Basic Beauty do Mais Shopping Largo 13, que ainda não estreou devido a um atraso de cronograma de instalação, deverá inaugurar uma nova franquia da empresa a partir dessa experiência. A loja de estreia tem 100 metros quadrados, vem menor em relação às outras 60 da JJ, mas porte médio/grande para o padrão do Mais Shopping Largo 13, onde as os módulos estão entre 10 e 20 metros quadrados. A empresa gastará cerca de R$ 200 mil, e estima que no máximo em 24 meses tenha recuperado o investimento, frente aos 40 meses que uma JJ demandaria.
Organizadas numa área de 52 mil metros quadrados, as 400 lojas que o Mais Shopping Largo 13 oferece estão dispostas em um desenho planejado para atender ao desejo de variedade da nova classe média. "Nossos estudos e pesquisas indicam que esse público quer ver muito produto", diz Romiti. Segundo ele, para a nova classe média, vitrines com poucas peças é sinal de pobreza, não de sofisticação. Para as pessoas que chegam agora ao consumo, não há interesse por exclusividade, ao contrário. "Marcas conhecidas e usadas por muitos são apreciada por significar inclusão." Além das marcas menos conhecidas, as âncoras estão presentes: Boticário, TNG, Hering, L"acqua di Fiori, Água de Cheiro, Bauducco participam com lojas maiores, que podem ter, por exemplo, 300 metros quadrados e custar mais de R$ 1 milhão para equipar e decorar o espaço. Na área de alimentação, as marcas também predominam, e as ofertas passam por McDonald"s, Girafas, Subway, Burguer King, Bom Grillê, Roastec Potato, Spoleto, Bob"s.
Para os comerciantes de marcas sem fama, as famosas são muito úteis. Atraem o público que eles tentarão conquistar. "Estar ao lado de muitas lojas é fator positivo, porque tenho a oportunidade de mostrar meu produto e tentar ganhá-lo", diz Felipe Schwartsman, proprietário da Pretíssima, marca de roupas e acessórios femininos que está em um shopping center pela primeira vez.
Schwartsman conta que tem mais duas lojas, uma de rua, na Teodoro Sampaio, zona oeste, e outra num outlet na Vila Mariana, sudoeste. No Mais Shopping Largo 13, ele gastou cerca de R$ 25 mil em seus 17 metros quadrados, em mobiliário, vitrine e pontos de eletricidade, pois aproveitou piso, ar condicionado e eletricidade do espaço comum. "Minha expectativa é positiva, porque trabalho com o mesmo público esperado para o Mais Shopping, com a diferença de que aqui há mais fatores de atratividade como segurança e conforto em relação ao que existe no entorno de minhas lojas na rua e no outlet", diz.
O público da nova classe média pagará 28% a menos para ir ao cinema no Largo 13 em relação ao preço dos ingressos praticados em outros shoppings da cidade. A rede mexicana Cinépolis, das nas oito salas inauguradas, três delas em 3D, é especializada no setor popular e em preços baixos.
Com mais de 2.200 salas de exibição em países como Colômbia, Guatemala, Costa Rica, Panamá, Honduras, Peru, El Salvador e Índia, a Cinépolis começou a atuar em junho deste ano no Brasil, e está em Ribeirão Preto (SP) e em Belém (PA). A exibidora pretende investir R$ 500 milhões para exibir filmes em mais 290 cinemas em todo o país. Para Eduardo Acuña, presidente da empresa no Brasil, a motivação para os investimentos vem do potencial a ser explorado. Em países como México, Alemanha e Argentina, há 24 mil habitantes por sala de cinema. No Brasil, são 80 mil.

Governo anunciará novas regras para cartões, que terão no máximo 5 tarifas

Conselho Monetário Nacional divulga hoje regulamentação para o setor

O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve aprovar hoje as novas regras tarifárias para o setor de cartões de crédito. Entre elas, segundo fontes envolvidas no assunto, está a que limita em até cinco as tarifas que as operadoras e bancos poderão cobrar dos clientes. Hoje, o setor cobra até mais de 50 taxas dos usuários, algumas com nomenclaturas diferentes para o mesmo serviço.
A partir de agora, será possível cobrar por emissão de cartão; saques no exterior; segunda via do cartão - quando não for culpa do banco -; revisão do limite de crédito - quando solicitado pelo usuário -; e pagamentos efetuados por meio de crédito. As tarifas deverão ter a mesma nomenclatura, facilitando a comparação e aumentando a competitividade.
Hoje, o setor de cartões movimenta cerca de R$ 550 bilhões ao ano e já havia sinalizado que poderia reduzir as taxas cobradas para entre 20 e 30. Também deverão ser criados pacotes de tarifas para o setor, como existe hoje no mercado bancário. Esses, inclusive, poderão fazer parte dos já conhecidos pacotes de tarifas bancárias. O grupo de trabalho no governo que pensou a nova regulação - formado por Banco Central (BC) e ministérios da Fazenda e da Justiça - baseou-se na resolução 3.518, do CMN, que trouxe as regras de padronização das tarifas bancárias. Neste caso, existem hoje apenas 31 taxas, mas o setor bancário oferece muitos mais serviços do que o de cartões.
As regras que devem ser anunciadas hoje também incluirão a criação da figura do cartão básico e do cartão diferenciado. Este, por exemplo, pode ter mais alternativas, como servir para compras internacionais.
O grupo também estudou a elaboração de medida para elevar o pagamento mínimo da fatura do cartão de crédito. Hoje, o piso é de 10% e seria ampliado para até 20% ao longo de um determinado período. Mas acabou não entrando nas mudanças que serão anunciadas hoje porque pode ser aplicada por meio de uma circular do BC, não necessitando de uma resolução do CMN. Ainda não há previsão para tirar essa medida do papel.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Estruturar o ambiente da loja faz toda a diferença

Ainda há tempo para deixar seu negócio pronto para aproveitar as vendas de Natal e torná-lo mais atraente o ano inteiro

Com o aumento do poder de compra das classes C e D, o número de empreendimentos na região vem crescendo. Para não ficar de fora é preciso ter um bom planejamento estratégico e aproveitar as melhores oportunidades. Ainda há tempo para investir seja na criação ou na adequação do ambiente de lojas e aproveitar as vendas do Natal, a melhor data comemorativa do setor do varejo.
Considerando que a loja já está localizada em um ponto de boa circulação para garantir que seja vista pelos clientes, o próximo passo é contratar um arquiteto experiente em Varejo para planejar e executar os projetos para colocação de piso, iluminação, passando também pela definição de revestimentos, cores, texturas, acabamento.
Em seguida, vem uma etapa que pode determinar o sucesso do negócio: a arrumação da vitrine, o uso de técnicas de visual merchandising, a instalação de equipamentos e mobiliário funcionais, além do paisagismo. Todos esses elementos são usados para atrair o consumidor para o interior da loja.
Segundo Marcelo Miyazawa, diretor da Legas Group, 80% das decisões de compra são realizadas no ponto de venda, portanto, fica evidente a importância da boa apresentação do produto na vitrine. A variedade de produtos e marcas transforma o ambiente de loja numa “guerra” de atenções pelo interesse do consumidor. “O valor percebido por parte do consumidor é muito maior quando o contexto da apresentação do produto tem sinergia com o conceito da marca em questão”, completa Miyazawa.

Flexibilidade para mudar

Como a moda muda rapidamente, o lojista deve apresentar as novidades ao mesmo tempo em que o consumidor recebe os estímulos para consumo, que vêm de todos os lados: dos meios de comunicação de massa – e aí se incluem até as novelas e filmes que ditam algumas tendências da estação -, do clima – se faz calor ou frio repentinamente –, de datas comemorativas, entre outros.
A simples troca dos produtos expostos no interior da loja pode não ser suficiente para que o consumidor os identifique como novos. Quem está acostumado a passar por ali pode nem notar que algo mudou. A Legas oferece uma solução ideal para garantir que o consumidor enxergue as novidades no interior da loja. Trata-se do sistema coordenado de instalação, que permite alterar a qualquer tempo a posição de araras, cabideiros, prateleiras, de forma simples, prática e rápida. “Planejar o espaço físico da loja com flexibilidade para mudar rapidamente a disposição de produtos é uma forma de ampliar o giro do estoque, conquistar maior performance em vendas e, ainda, ter seu negócio reconhecido pelo cliente como um espaço que oferece o que ele precisa”, explica Marcelo Miyazawa.

Fonte: Da Redação

Equipes capacitadas tendem a manter boas vendas

Equipes capacitadas tendem a manter boas vendas ao longo de todo o ano, mas para isso acontecer é necessário investir

Os meses de novembro e dezembro representam grande parte do faturamento do setor varejista. Para enfrentar os meses seguintes colhendo bons frutos, varejistas precisam investir nas equipes de vendas para fidelizar clientes.
Com a economia aquecida, as previsões de aumento nas vendas são muito otimistas. Segundo o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), em setembro, o aumento do faturamento do segmento foi de 7,4% em relação à 2009.
Para muitos empresários do setor, depois da bonança vem a tempestade. Isso acontece porque nos meses de janeiro e fevereiro as vendas tendem a cair ou simplesmente a voltar ao seu patamar real. “Esse é um ciclo que se repete há anos”, afirma Carolina Manciola, gerente de consultoria e treinamento da Triunfo e especialista em vendas.
“O aumento das vendas impulsionado pelas festas de final do ano e recebimento do 13º salário deveria ser encarado como uma grande oportunidade para fidelizar consumidores e manter o patamar de crescimento para os lojistas que investem na capacitação de sua equipe”, afirma Carolina. Segundo ela, as compras realizadas poderiam ser aproveitadas para alavancar as vendas. Parece sutil a diferença, mas nos meses de novembro e outubro o cenário é de compra, enquanto nos meses de janeiro e fevereiro é de venda. “O dinheiro continua no bolso do consumidor, mas volta a ser pulverizado para diversos outros investimentos. Para manter um share of wallet elevado é preciso fidelizar”, completa.
Um atendimento diferenciado ou no mínimo justo ajuda nesse processo. Para isso investir na profissionalização da equipe de vendas é fundamental, afinal “a experiência que o consumidor tiver ao fazer sua primeira compra em determinada loja é que vai determinar se ele voltará ou não”, explica Manciola.
Segundo a especialista, uma das principais falhas cometidas pelos varejistas refere-se ao seu CRM (customer relationship management). “Nem sempre são necessário softwares de última geração, apesar deles serem bastante úteis. Anotar nome, telefone e e-mail do consumidor já ajuda muito. Na maré baixa é mais fácil atrair para loja quem já teve uma experiência positiva de compra do que iniciar todo o ciclo. Nessas horas, uma caderneta recheada de contatos pode ser a salvação da lavoura”.

Fonte: Da Redação

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Servir bem para vender mais

Não basta preços justos e produtos de qualidade. O que interessa é como os serviços podem facilitar a vida do consumidor

Com preços e características cada vez mais semelhantes, os produtos em si já não garantem a vantagem competitiva no varejo. Mais do que distribuir e vender mercadorias, hoje em dia é preciso transformar a loja num “centro de soluções”, com foco na conveniência e nas necessidades do público-alvo. Nesse contexto, os serviços firmam-­se como principal alternativa de diferenciação, seja para aumentar a lucratividade, ampliar a oferta das lojas, fidelizar ou conquistar novos clientes. De serviços financeiros – como empréstimo e financiamento – a serviços pessoais, como cabeleireiro e agência de viagens, não há limites para a oferta de serviços no comércio, como indicam as estratégias adotadas por algumas das maiores redes varejistas ao redor do mundo.
Fenômenos como a ascensão da classe C e o aumento do poder aquisitivo da população ajudam a explicar o crescimento do mercado de serviços no País. Na opinião de Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral da GS&MD – Gouvêa de Souza, “quanto maior o poder aquisitivo da população de determinado país, cidade ou bairro, maiores os dispêndios em serviços, sejam eles pessoais, financeiros, empresariais ou domiciliares”.
Se no início os serviços foram desenvolvidos apenas como tentativa de atrair e reter clientes no ponto de venda, com o tempo eles se tornaram ponto fundamental para o sucesso do varejo, como explica o consultor. “Antes os serviços exerciam um papel acessório, tanto que ficavam escondidos nos andares e espaços menos nobres da loja, enquanto hoje em dia eles ganham cada vez mais destaque nas ações de marketing e no ponto de venda, muitas vezes gerando operações independentes”, analisa Gouvêa de Souza.
Na opinião de Frederico Alecrim, consultor da Ponto de Referência e autor do blog UauGoMais, especializado em varejo, cada vez mais as empresas varejistas são também prestadoras de serviços. “Os serviços tornaram-se parte estratégica das marcas, portanto é preciso avaliar e reavaliar constantemente o que está sendo oferecido, mantendo sempre o foco no cliente.”
Mas quais são os segredos para criar um mix de serviços? E como é possível oferecer soluções ao invés de simplesmente vender produtos? Para responder a estas questões, veja a seguir algumas dicas e exemplos que ouvimos de especialistas no assunto e saiba como sua loja pode criar uma estratégia de serviços capaz de garantir vantagens competitivas e diferenciação a longo prazo.

1) Faça primeiro a "lição de casa"
Antes de iniciar a prestação de um serviço é preciso garantir a excelência no core business. “Antes de inventar novidades, garanta que você faz o básico com qualidade e competência”, recomenda Marcos Dutra. Isso envolve assegurar desde a oferta de produtos no ponto de venda até atendimento, condições de pagamento, distribuição e entrega. “De nada adianta oferecer um serviço superelaborado se a loja nem sequer consegue dar conta da demanda no balcão da loja”, exemplifica o consultor.
Além disso, há alguns serviços que se tornaram parte integrante do varejo. “É o caso da segurança, um item que ganhou relevância devido aos altos índices de criminalidade em todo o País”, diz Dutra. Outro serviço considerado fundamental pelos consumidores é a garantia da compra e troca de mercadorias. “É preciso ter atenção e o respeito ao cliente, o que inclui a troca ou a devolução de produtos sem burocracia.” Estacionamento e manobrista também são serviços essenciais, principalmente nos grandes centros.

2) Mantenha o cliente no foco
Para estruturar o mix de serviços no varejo, o primeiro passo é conhecer o perfil do público-alvo com o objetivo de identificar possíveis desejos e necessidades. “Não pense em criar serviços somente a partir do produto que você oferece, mas sim a partir do conhecimento e do comportamento dos clientes”, recomenda Marcos Gouvêa de Souza. Para ajudar nesse processo, o consultor sugere adotar uma “visão holística”, analisando, em primeiro lugar, quem é, onde vive, qual a faixa de renda, o grau de escolaridade e quais serviços já são consumidos pela clientela.
Na opinião de Marcos Dutra, especialista em marketing e sócio-diretor da Slidea Comunicação de Ideias, a melhor estratégia para conhecer o cliente ainda é ouvir e observar as pessoas na loja. “Coloque-se na pele do cliente e faça uma simulação de todos os momentos em que ele tem contato com a loja, incluindo o processo de escolha, atuação dos vendedores, formas de pagamento, entrega na residência e atendimento pós-venda.” Procure, então, desenvolver serviços que venham de encontro às possíveis lacunas e falhas observadas.

3) Invista na especialização
O segredo para transformar a loja em um centro de soluções está na especialização. “A questão não deve ser apenas ‘onde se vende isso’, mas sim ‘quem mais entende disso’”, afirma Marcos Dutra. Um exemplo que inspira varejistas de todo o mundo é o da Home Depot, uma das principais redes do segmento de pequenas reformas nos Estados Unidos. Aliado ao mix de produtos, as lojas oferecem apostilas, cursos e orientações sobre decoração, construção e bricolagem. Outro exemplo é a Apple, que em algumas de suas lojas disponibiliza auditórios ou mesas de apoio para minissessões de treinamento, em que os clientes recebem dicas sobre a utilização dos produtos.
No Brasil, redes como O Boticário e Contém 1G – ambas do segmento de cosméticos – também oferecem cursos de automaquiagem como forma de atrair clientes, reforçar a marca e, de quebra, alavancar as vendas, já que em alguns casos os cursos são cobrados e o valor pago é convertido em produtos. “Ensine o cliente que ele não te esquece e ainda vai contar a novidade para os amigos, melhorando ainda mais a reputação da loja”, assegura Frederico Alecrim.

4) Seja coerente em seu mix de serviços
Antes de sair por aí divulgando o lançamento de um novo serviço, verifique se o negócio está apto a atender às expectativas do cliente. “Ajuste seu nível de serviços à sua promessa e cumpra-a, custe o que custar. O cliente perdoa tudo, menos enrolação”, alerta Marcos Dutra, especialista em marketing e sócio-diretor da Slidea Comunicação de Ideias.
De acordo com o consultor, a oferta de serviços – embora não precise estar agregada aos produtos – deve ser coerente com a proposta da loja. “Se um atacarejo, por exemplo, cumpre a promessa de bons preços mas não oferece empacotamento e cafezinho, ainda assim terá um bom nível de satisfação, pois os clientes receberam o que esperavam. O oposto também é verdadeiro: uma loja de luxo, muito bem decorada, implicitamente promete atenção diferenciada. Se isto não acontecer, é insatisfação na certa”, completa Dutra.

5) Quanto mais pessoal melhor
Com a oferta cada vez maior de produtos e serviços, a personalização parece ser uma das principais – senão a única – saídas para se diferenciar no mercado. “Para fazer o cliente ir até a loja, o lojista deverá fazer com que ele se sinta em casa, seguindo uma receita semelhante àquela dos hotéis que guardam a preferência de tamanho dos travesseiros dos hóspedes”, indica Marcos Dutra.
Mais uma vez, vale a pena lançar mão da observação no ponto de venda, procurando identificar como, quando e quais produtos os clientes compram – e também os que desistem de comprar. “O posto de gasolina deveria ter uma lista da pressão dos pneus dos carros, a loja de roupas deveria guardar o tamanho das peças dos clientes, e a papelaria deveria saber quem tem filhos e propor um desconto especial na volta às aulas”, ilustra o especialista.

6) Facilite a vida de seus clientes
Conveniência, praticidade e comodidade são as palavras de ordem dos serviços no varejo. “Facilite a vida dos consumidores – ou pelo menos não atrapalhe”, alerta Frederico Alecrim, citando como exemplo a rede Pão de Açúcar, que recentemente passou a disponibilizar em algumas lojas um sistema inovador de compras, que alia mobilidade e interatividade. “Através de um leitor de código de barras, o cliente vai bipando tudo o que ele quer e tem a opção de receber as compras em casa ou se deseja levá-las na hora, com a diferença de que basta ir ao caixa para pagar e empacotar os produtos”, completa.
Outro exemplo é o serviço de personal shopper, ideal para o segmento de moda. “Na Topshop, varejista inglesa de moda feminina, os clientes podem agendar um horário e terão a ajuda de um personal shopper, com direito a um espaço exclusivo para ver, experimentar e comprar”, exemplifica Alecrim. No Brasil, alguns shoppings e lojas também oferecem o serviço, geralmente em ações pontuais ligadas a eventos de moda ou promoções.

7) Inove
Não há limites quando se fala na diversidade da oferta de serviços no varejo. De serviços pessoais – como os planos odontológicos oferecidos pela Riachuelo – a serviços financeiros, há mercado para todos os gostos e bolsos. No Rio de Janeiro, por exemplo, a rede de supermercados Zona Sul transformou-se em uma pizzaria realizando, inclusive, entregas em domicílio.
“Eles começaram a fazer pizza por acaso, mas hoje em dia isso passou a ser uma importante fonte de receita para a rede”, conta Gouvêa de Souza. “Entre uma pizzaria desconhecida e um dos principais supermercados da cidade, qual você acha que o cliente prefere?”, questiona o consultor, mencionando a importância da marca no processo de escolha do consumidor.
Outro exemplo recente que ilustra essa premissa é o das Casas Bahia, que firmaram parceria com a Tam Linhas Aéreas para vender passagens aéreas nos pontos de venda da rede. Inicialmente em fase de teste nas unidades de São Paulo, em breve o serviço deve ser oferecido nas demais lojas das Casas Bahia em todo o País.
Transformar a loja em agência de turismo também foi a estratégia adotada por algumas das principais redes internacionais do segmento de artigos esportivos, caso da Decathlon e REI. “Estas redes se tornaram verdadeiras operadoras especializadas em viagens esportivas, integrando os produtos com as viagens”, comenta Gouvêa de Souza.

O modelo disney

O consultor Jim Cunningham conta como a política de excelência em serviços da Disney World pode servir de inspiração ao varejo

Referência mundial em qualidade de serviços, a Disney World é um exemplo a ser seguido por lojistas de todos os portes e segmentos. O segredo do sucesso da companhia não está apenas na simpatia de Mickey Mouse e sua turma ou na infraestrutura suntuosa dos parques. O que elevou a Disney ao posto de principal complexo de entretenimento do mundo foi, na verdade, uma receita muito simples e passível de ser seguida por qualquer empresa: atenção aos detalhes e excelência no atendimento.

Um dos nomes responsáveis por esse modelo de gestão é Jim Cunningham, outro destaque da 51ª Convenção Nacional do Comércio Lojista. A seguir, o executivo fala sobre a importância dos serviços para o varejo e dá dicas para os varejistas brasileiros encontrarem detalhes capazes de fazer toda a diferença na hora de construir uma marca e conquistar clientes.

Dirigente Lojista – Qual é a importância dos serviços para o varejo hoje?

Jim Cunningham – Qualidade de serviço é vital para a maioria dos negócios hoje em dia, sobretudo para o varejo. Para ser bem-sucedido não basta apenas oferecer um produto de qualidade: a experiência de compra também deve ser memorável. E tenha em mente que os clientes vão avaliar o serviço cada vez que o utilizarem, não importando quantas vezes já o tenham utilizando antes. E essa impressão será fundamental para que eles decidam voltar na próxima vez.

DL – Qual é o segredo da excelência de serviços?

Jim – O segredo é: não há segredo. Há, no entanto, trabalho duro, foco, compromisso e determinação. As empresas que verdadeiramente se comprometem com estes princípios são aquelas que lemos a respeito, as que lideram a indústria e o varejo.

DL – Qual é o papel do treinamento na gestão dos serviços?

Jim – Quando uma empresa, não importa o seu tamanho, decide que vai se concentrar em fornecer um serviço, isso significa uma mudança cultural. E sempre que houver uma mudança cultural dentro da companhia, a responsabilidade de fazer com que isso aconteça é da liderança. O compromisso foi estabelecido primeiro no topo; portanto, a visão deve ser comunicada de forma clara para o sucesso acontecer.

DL – Que lições a Disney pode ensinar ao varejo brasileiro?

Jim – Tenha certeza que você tem as pessoas certas no lugar certo. É importante que um colaborador realmente queira trabalhar na sua empresa, e não que esteja ali apenas porque precisa de um trabalho. O sucesso da empresa é tarefa de todos, e não de um departamento específico.

DL – Se os detalhes fazem a diferença, como os varejistas podem identificar diferenciais para melhorar seus serviços?

Jim – A atenção aos detalhes é que vai determinar o sucesso da companhia. Para detectar esses detalhes, faça perguntas. Pesquisas de opinião realizadas na saída do ponto de venda, por exemplo, são um bom caminho a se tomar para entender o que os clientes pensam a respeito dos serviços oferecidos pela loja.

Fonte: Mônica Pupo