A nova briga dos comerciantes com a indústria de cartões de crédito e débito é a cobrança da taxa de 2% sobre o valor do bem adquirido pelo consumidor com o cartão nos pagamentos à vista. O que os varejistas desejam é que o pagamento pelo uso do cartão de débito seja fixo - uma tarifa, e não uma taxa. O pleito foi feito à associação do setor, que imediatamente negou a possibilidade, segundo o presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes e Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Júnior. Os comerciantes também acionaram o Banco Central (BC), que teria prometido uma avaliação sobre o tema.
"Muitos países já operam dessa forma", comparou Pellizzaro Júnior. A alegação do setor é a de que o custo da transação para a operadora é o mesmo, independentemente do valor do bem adquirido. O presidente da CNDL observou ainda que, no uso do cartão de débito, o dinheiro sai da conta do consumidor na hora, mas o pagamento só é feito ao lojista dois dias depois, com uma taxa de 2%.
Pellizzaro Júnior disse ainda considerar uma "aberração" o governo permitir que o juro do crédito rotativo dos cartões chegue a 600% ao ano. "Por isso, estamos pedindo a inclusão de divulgação de taxas de juros dos cartões também, e não só das tarifas", disse, referindo-se ao estudo do BC para tornar mais transparente a indústria de cartões.
Para ele, dificilmente a regulamentação dos cartões sairá este ano. O BC havia mencionado a possibilidade de já tratar do tema na reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) de setembro, mas isso não ocorreu. "Deve ficar para 2011, pois o processo eleitoral se estenderá até novembro e dezembro é um mês que não existe", brincou.
"Muitos países já operam dessa forma", comparou Pellizzaro Júnior. A alegação do setor é a de que o custo da transação para a operadora é o mesmo, independentemente do valor do bem adquirido. O presidente da CNDL observou ainda que, no uso do cartão de débito, o dinheiro sai da conta do consumidor na hora, mas o pagamento só é feito ao lojista dois dias depois, com uma taxa de 2%.
Pellizzaro Júnior disse ainda considerar uma "aberração" o governo permitir que o juro do crédito rotativo dos cartões chegue a 600% ao ano. "Por isso, estamos pedindo a inclusão de divulgação de taxas de juros dos cartões também, e não só das tarifas", disse, referindo-se ao estudo do BC para tornar mais transparente a indústria de cartões.
Para ele, dificilmente a regulamentação dos cartões sairá este ano. O BC havia mencionado a possibilidade de já tratar do tema na reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) de setembro, mas isso não ocorreu. "Deve ficar para 2011, pois o processo eleitoral se estenderá até novembro e dezembro é um mês que não existe", brincou.
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